Exm.ª Senhora Secretária de Estado do Tesouro e das Finanças

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1 Exm.ª Senhora Secretária de Estado do Tesouro e das Finanças Exm.º Senhor Presidente do Tribunal de Contas Exm.º Senhor Governador do Banco de Portugal Exm.º Senhor Presidente do ISP Exm.ª Senhora Representante da CMVM Exm.ª Senhora Representante do CNSA Exm.º Senhor Presidente do CNOP Exm.º Sr. Prof. Doutor Mário Júlio de Almeida Costa Exmos. Senhores Bastonários Exmos. Representante de Ordens, Câmaras e Organismos Profissionais Exm.º Senhor Presidente da Academia de Ciências Restantes membros da Academia Ilustres convidados Colegas Senhoras e Senhores Este ano comemoramos 40 anos de existência, pois com a publicação do Decreto-Lei 1/72 de 3 de Janeiro foi aprovado o primeiro regime jurídico dos revisores oficiais de contas. Procurando evitar um resenha histórica desde esse momento, a qual está bem sistematizada nos slides que tiveram oportunidade de observar, não podemos deixar de realçar duas datas marcantes que foram a criação da Câmara do Revisores Oficiais de Contas pela Portaria nº 83/74 de 6 de Fevereiro e a sua passagem para a atual

2 Ordem dos Revisores Oficiais de Contas pelo Decreto-Lei n.º 487/99 de 16 de Novembro. Várias foram as alterações estatutárias e normativas introduzidas ao longo destes 40 anos, tendo sempre como objetivo a adaptação e renovação da profissão por forma a permitir que esta acompanhe a evolução natural dos negócios, da economia e das culturas, mas também para garantir o seu alinhamento com as orientações internacionais e recomendações comunitárias, em particular a 8.ª diretiva. A criação em 2008 do Conselho Nacional de Supervisão de Auditoria é um marco relevante na supervisão da atividade profissional. A aprovação do Código de Ética e a sua entrada em vigor no ano em que completamos 40 anos, constitui mais um passo marcante na credibilidade da profissão e no alinhamento comportamental pretendido pela Ordem para todos os seus membros. Muito foi feito mas, como em tudo e em todas as profissões, muito mais se poderia fazer. No entanto, estamos conscientes da significativa evolução da forma de exercício da atividade profissional, sob o lema e com preocupação da sua consolidação, através de medidas tendentes à garantia de qualidade, de independência, de competência, de integridade e de idoneidade, fatores indissociáveis de todos os que exercem funções de interesse público. Vivemos num período particularmente difícil, em que aos atributos anteriormente referidos teremos necessidade de acrescentar a esperança e a solidariedade profissional. No futuro próximo, quatro aspetos irão afetar o exercício profissional dos

3 revisores e para os quais nos devemos preparar e responder de forma positiva, repito, responder positivamente, de forma construtiva e pro ativa: 1 Um primeiro, prende-se com a nova lei das Associações Públicas Profissionais que, face ao atual estatuto da Ordem, embora não provoque alterações de fundo no seu enquadramento normativo, irá harmonizar o funcionamento das Ordens num contexto mais alargado. Brevemente todos nós seremos chamados a pronunciarmo-nos sobre as necessárias alterações estatutárias ; 2 Um segundo, tem a ver com a expectável aprovação pela Comissão Europeia da nova redação da 8.ª diretiva e a criação de um Regulamento de Auditoria de âmbito comunitário, com impactos não apenas na nossa regulamentação, mas sobretudo nas nossas práticas de auditoria e revisão de contas. A proposta da Comissão já sofreu no passado dia 18 de setembro as sugestões e recomendações aprovadas pelo JURI, do Parlamento Europeu, donde resulta ainda alguma matéria a ser discutida. 3 Um terceiro facto decorre do movimento internacional gerado em torno da necessidade de se caminhar de um modelo de relato até agora assente fundamentalmente em demonstrações financeiras, para um modelo de relato integrado, estruturando informação financeira e não financeira, para que esta se apresente de maior utilidade para os múltiplos stakeholders. Todos sabemos que a informação eletrónica e digital é mais acessível, flexível, transferível, armazenável, sumarizável e organizável do que a informação em papel, facilitando a introdução de novos modelos de relato integrado, mas exige dos auditores competências acrescidas, procedimentos mais abrangentes e relatos mais responsabilizantes. Novos desafios irão certamente surgir! 4 Por último e um quarto aspeto, resultará da necessidade de revisão dos modelos de governance a vários níveis, quer público quer privado, sob pena dum modelo

4 de sociedade global não sustentável. A sua inevitável ocorrência conduzirá a que o exercício profissional de atividades de interesse público venha a constituir uma parceria fundamental para as entidades privadas e públicas como garantia do crescimento económico e do desenvolvimento social mais justo e equilibrado. Penso mesmo que não será difícil compreender que no futuro não será sustentável continuar a concentrar um largo espetro de ações ou iniciativas em entidades públicas, obrigando à manutenção ou contratação de recursos que são financiados por receitas que tendem a diminuir e que exigem um sacrifício insuportável para os cidadãos. Existe um conjunto de atividades que, de forma competente e responsável, poderão ser asseguradas pela sociedade civil, desonerando-se o Estado, nas quais as profissões que exercem funções de interesse público podem assumir um papel relevante. Mas este novo modelo de governação exige dos profissionais uma postura em que a transparência, lealdade, competência, são fatores determinantes para a garantia de confiança, ao serviço de uma sociedade mais justa. Os nossos 40 anos, ao ocorrerem num momento em que urge inverter um período de frequentes demonstrações de crise de valores, deve constituir um marco em defesa dos princípios enunciados e de práticas onde a ética constitua um dos principais baluartes das nossas atitudes e dos nossos comportamentos. No que concerne às matérias de auditoria, o ambiente económico que nos rodeia leva-nos a refletir que o status desta função não pode manter-se restrito apenas à fidedignidade das demonstrações financeiras ou à implementação de controles e normas internas mas focalizar-se em princípios que primem pela verdade e pela continuidade operacional, quiçá, pelo seu crescimento.

5 Em prol deste crescimento, temos obrigação de aproveitar os membros da Ordem que constituem um corpo de profissionais bastante competente que poderão apoiar diversas áreas de intervenção no âmbito das suas qualificações, designadamente na diversificação da oferta de serviços não conflituantes, com verdadeiro valor acrescentado para as Administrações, Direções e Equipa de gestão das entidades públicas e privadas, tão necessitadas de apoio qualificado para melhorar a sua tomada de decisão. A Ordem tem manifestado a sua disponibilidade e tem em curso iniciativas que promovam a utilidade e os benefícios do trabalho dos revisores, as quais exigem a consciência externa de que o trabalho do revisor é fundamental para um maior equilíbrio social e uma repartição mais justa da riqueza, mas também a consciência interna dos seus membros de que o seu papel não se pode apenas confinar à simples prestação de serviços de auditoria/revisão de contas, mas sim constituir um baluarte na confiança dos entes com quem se relacionam. Para terminar não posso deixar de agradecer a todos os que, revisores e não revisores, com a sua dedicação, esforço e mesmo sacrifício, em muito contribuíram para qua a nossa profissão tenha trilhado um caminho de afirmação e de crescimento sustentado, conduzindo-a para a posição de prestígio que hoje disfruta, da qual nos devemos orgulhar e nos obrigamos a preservar. Aos colaboradores da Ordem que no seu dia a dia se empenham em prol de um melhor servir a profissão, aos órgãos sociais presentes e passados, a todos os colegas presentes, aos nossos convidados que nos honram com a sua presença e aos nossos oradores que nos responderam sem hesitar ao convite que lhes formulámos para nos abrilhantar o evento com as suas mensagens. Em nome da Ordem e de todos os seus membros um profundo muito obrigado. Por fim, não poderia deixar de referir que esta cerimónia de comemoração dos 40 anos já fica marcada na história pelo simples facto de ter ocorrido neste fantástico

6 local de história, de ciência e de cultura, presidido por uma das nossas figuras ímpares em múltiplas vertentes do saber da nossa civilização, Prof. Doutor Adriano Moreira e que também muito nos honrou com a sua presença. O nosso muito obrigado

Senhora Secretária de Estado do Tesouro e das Finanças,

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