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1 Senhor Ministro de Estado e das Finanças, Senhora Secretária de Estado do Tesouro e das Finanças, Senhor Vice Governador do Banco de Portugal, em representação do Senhor Governador, e demais membros do Conselho de Administração Senhor Presidente do Instituto de Seguros de Portugal, Senhores Bastonários e Presidentes de outras Ordens profissionais Senhor Presidente do Conselho Nacional de Supervisão de Auditoria e demais membros do CNSA, Senhor Reitor do ISCTE_IUL e Sr. Presidente da Escola de Gestão Distintos Convidados, Caros Colegas, Minhas Senhoras e Meus Senhores, 1

2 Consolidadas que foram as estruturas organizacionais da Ordem e ultrapassadas as dificuldades por que a profissão passou nos últimos anos, surgem novos desafios que exigirão uma actuação proactiva de todos os membros, que se traduzirá num maior reconhecimento do exercício de uma atividade indispensável num mundo cada vez mais complexo e exigente, e que deverá contribuir para um desenvolvimento mais sustentável. Recebemos como legado uma atuação e gestão irrepreensíveis sob a égide do colega bastonário António Monteiro que hoje cessa funções. Envidaremos todos os esforços para manter tudo o que de positivo foi realizado, comprometendo-nos a não reduzir a excelência conseguida. Estou confiante que assim sucederá, não apenas pela minha atuação, mas também da equipa que comigo assumiu, desde o primeiro momento e ora empossada, a responsabilidade pela condução dos destinos da Ordem no triénio que se inicia. Também estou certo de que poderemos contar com o apoio incondicional, responsável e profissional de todos os colaboradores da Ordem, tendo confiança em que, tal como até hoje, farão o seu melhor para dignificar a atuação da Ordem em todos os domínios, quer interno, quer externo. 2

3 Iremos pautar o nosso relacionamento institucional, com todas as entidades e organizações, com absoluta lealdade e transparência, atuando com elevados padrões de comportamento ético e deontológico, tal como o exigiremos a todos os nossos membros. Em particular, no seio do CNSA, entidade que supervisiona da forma mais elevada o exercício da atividade profissional, iremos manter uma atitude fortemente colaborante em defesa do interesse público e da dignificação da Ordem e de todos os seus membros, contando mesmo com o seu prestigiado e independente posicionamento para a necessária renovação cultural e comportamental subjacente ao ambiente de mudança global em que nos encontramos. A Ordem tem demonstrado e continuará a demonstrar quão decisivos são os revisores oficiais de contas nos multifacetados trabalhos que realizam, com especial acuidade no que respeita às suas funções de interesse público. Não podemos deixar de realçar o seu relevante contributo para o progresso das pequenas e médias empresas, que constituem a maior parte das entidades do 3

4 nosso tecido empresarial, estando certo de que a esmagadora maioria daquelas onde existe intervenção do Revisor, melhora as suas competências de gestão, disfruta de práticas mais transparentes, divulga informação mais credível, em suma, é mais geradora de valor económico, socialmente relevante. São estes os elementos fundamentais que nos motivam na condução dos destinos da Ordem no futuro próximo, constituindo grandes orientações estratégicas: a) Criação de valor para a sociedade: Os Revisores Oficiais de Contas, pelas suas competências, pelas suas atribuições, pelas suas atitudes e comportamentos devem constituir um baluarte na defesa da transparência, da verdade e da lealdade para todos os stakeholders assegurando uma opinião isenta, independente, responsável e verdadeira, fatores indispensáveis à confiança nela depositada. Todos reconhecemos que atravessamos um período particularmente difícil, com fortes tensões sociais, com elevado peso da tributação, com um mercado financeiro em dificuldades, com uma economia em estagnação, com empresas em dificuldade, com desemprego crescente, tudo, afinal, afetando substancialmente o exercício da atividade 4

5 profissional, sobretudo em matéria de risco: estes ambientes são propícios ao crescimento da contabilidade criativa, entendida esta não como um esforço de criatividade para superar problemas emergentes de um modelo económico cada vez mais complexo, mas sobretudo como um meio de transfiguração da realidade patrimonial de uma entidade, através da manipulação dos dados contabilísticos de forma intencional, para se apresentar não a imagem verdadeira e apropriada da situação económica e financeira dessa entidade, mas a desejada por um número limitado de stakeholders com vista a uma minoria daí retirar vantagens especiais e injustas em detrimento do prejuízo da maioria e da sociedade em geral. Este ambiente hostil é muito mais exigente no exercício da atividade de auditoria e revisão de contas, esperando-se dos profissionais uma maior valorização das suas práticas deontológicas, face aos meros procedimentos técnico-formais e normativos. b) Reconhecimento profissional: através da manutenção de elevados padrões de qualidade nos serviços prestados por todos os membros. Será mantido o nível de exigência em termos de formação profissional; o acesso à profissão constitui um dos elementos determinantes do futuro profissional, tendo a Ordem instituído um regime equilibrado, 5

6 transparente, equitativo para todos os candidatos sem qualquer exceção, não com qualquer intuito de limitar a sua entrada, mas como garante da validação dos requisitos mínimos de conhecimento, saber e postura para quem se propõe vir a exercê-la. A Ordem tem consciência dos seus grandes avanços na área de Controlo de Qualidade mas o modelo, como todos, nunca será produto acabado (seria uma negação de nós próprios ao admitir que não podemos fazer melhor), pelo que continuaremos a apostar na sua melhoria, centrando as ações futuras não só em aspetos que, em resultado das ações de controlo, historicamente têm sido relatados como práticas menos conseguidas no exercício profissional, mas também integrando todas as vertentes relacionadas com a nossa qualidade de membros de uma Ordem Profissional; A credibilidade de uma profissão só será atingida quando os seus membros assumirem uma cultura de responsabilidade. Estar de forma responsável contribui para a sustentabilidade, para o crescimento e para a confiança dos diversos agentes, elemento fundamental da nossa vocação profissional. 6

7 c) Modernização e globalização: Os negócios globalizaram. As empresas, mesmo PME, vão para mercados externos. Os governos, para salvação da economia nacional, clamam pela internacionalização. A nossa atuação futura tem de estar muito atenta a estes sinais, pelo que será nossa obrigação, não apenas acompanhá-los, como agir de forma proactiva no sentido de eliminar ameaças e nos apresentar como agentes de mudança económica e socialmente úteis e reconhecidos. Assim: Do ponto de vista interno, motivaremos um clima de modernização de processos e de estruturas, divulgaremos junto dos membros iniciativas tendentes à revisão das suas estruturas profissionais e dos seus modelos de governance. Estão em curso alterações sensíveis que decorrerão da iniciativa comunitária LIVRO VERDE - Política de auditoria: as lições da crise, que exigirão uma análise e avaliação prévias dos impactos das mesmas na forma de exercício profissional, cabendo-nos antecipar soluções em vez de vir a nos confrontar com problemas. 7

8 Do ponto de vista externo, a Ordem está disponível para, com os Agentes e Entidades que detêm responsabilidades em vários domínios, em particular no económico, realizar parcerias e lançar mão de iniciativas que promovam um desenvolvimento económico e social sustentável. A profissão tem constituído nos últimos anos um dos principais, senão o principal, canal de integração dos jovens licenciados nas matérias de economia e gestão (agora já alargadas a outras áreas como o direito, a informática de gestão e até a própria engenharia) na vida ativa, propiciando-lhes experiência e conhecimentos alargados que em muito têm contribuído para o seu sucesso profissional. Neste sentido, a Ordem através dos seus membros e suas estruturas, assume-se como um parceiro privilegiado na procura, divulgação e implantação de iniciativas tendentes à valorização dos agentes económicos e ao desenvolvimento da economia, assentes nos seus pilares da sustentabilidade. 8

9 Senhor Ministro, é neste contexto que poderá contar com a nossa Ordem Profissional. Estamos disponíveis para colaborar, com independência, sempre que entenda que a nossa ação possa ser útil para o país e sem que tal se traduza num encargo para a sua débil situação financeira (seguramente até contribuindo para a sua melhoria). No domínio das finanças públicas, os revisores ao defenderem a imagem verdadeira e apropriada das contas apresentadas pelas entidades, irão ter sempre presente a sua responsabilidade de garantes da fiabilidade contribuindo para a verdade fiscal das entidades. Constituem, assim, um elo de justiça fiscal e social, quer pela defesa da transparência, quer pela confiança na informação divulgada, elementos determinantes para que o interesse coletivo não seja atropelado por fins pessoais, onde e a título de exemplo, a evasão fiscal se apresenta como uma das principais causas da elevada tributação e de injustiça social. Ao bastonário cessante, colega António Monteiro, o nosso muito obrigado pelo seu contributo para a profissão, na expectativa de que poderemos continuar a contar com a sua experiência e saber. A todos os presentes o muito obrigado. 9

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