INTERVENÇÃO DO PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE CONTAS NA COMISSÃO DE ORÇAMENTO, FINANÇAS E MODERNIZAÇÃO ADMINISTRATIVA

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1 INTERVENÇÃO DO PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE CONTAS NA COMISSÃO DE ORÇAMENTO, FINANÇAS E MODERNIZAÇÃO ADMINISTRATIVA 07/02/2017 Senhora Presidente, Senhoras e Senhores Deputados, É para mim uma grande honra poder apresentar este ano o parecer do Tribunal de Contas sobre a Conta Geral do Estado de 2015, pois é o primeiro ano que o faço como Presidente do Tribunal. E é igualmente um privilégio poder fazê-lo conjuntamente com os Senhores Conselheiros Pinto Almeida (coordenador), Mira Mendes, Fonseca da Silva e Santos Carvalho. Uma leitura atenta deste parecer permite concluir que o juízo sobre a conta consolidada repete muitas das reservas e ênfases formuladas no Parecer sobre a Conta de 2014 e que boa parte das recomendações nele formuladas são recomendações que se reiteram. Daí que não surpreenda que o Tribunal conclua que a conta de 2015 (com receitas consolidadas de milhões de euros, despesas consolidadas de milhões de euros e um défice de milhões de euros) está afetada por erros materialmente relevantes, razão pela qual formula um juízo com reservas quanto à legalidade, 1

2 contabilização, correção financeira e controlo interno, enfatizando ainda um conjunto de deficiências que persistem. O meu sucessor na presidência do Tribunal de Contas Europeu reiterou recentemente, no Parlamento Europeu, a propósito da necessidade de reforma na União Europeia, que a mesma deve ter bases financeiras sólidas e uma boa governação financeira. Para tanto concorrem, segundo o Tribunal de Contas Europeu, quatro elementos particularmente importantes: rigor contabilístico; correta aplicação das regras financeiras; ênfase nos resultados e, por último, transparência e garantia ( transparency and assurance ). Do meu ponto de vista, estes são atributos comuns aos Estados membros que devem ser, eles próprios, exemplos de boa governação financeira ( sound financial governance ). Proponho, assim, utilizar o parecer do Tribunal de Contas para ver em que medida o mesmo confirma (ou não) a existência daqueles atributos. Vejamos: Em 1º lugar, uma boa governação financeira supõe a existência de uma contabilidade rigorosa. Que concluiu o Tribunal? Que a Conta Geral do Estado relativa a 2015 não apresenta uma imagem fiel e verdadeira porque: não integra a receita e a despesa de todos os serviços e entidades públicas; quer a receita quer a despesa fiscal estão subavaliadas; não releva operações extraorçamentais com destaque para as receitas a entregar às Regiões Autónomas e às Autarquias Locais; contém vários erros de classificação económica com impacto contabilístico; não é possível validar os montantes dos imóveis e das dívidas dos contribuintes à Segurança Social relevados nas correspondentes demonstrações financeiras (balanço e demonstração de resultados). 2

3 Em 2º lugar, uma boa governação financeira requer a correta aplicação das regras financeiras. Que constatou o Tribunal? a persistência de casos relevantes de desrespeito dos princípios orçamentais, como por exemplo os princípios da plenitude e da especificação; a não existência de balanço e demonstração de resultados consolidados; enfim, que a plena aplicação da contabilidade patrimonial na administração pública ainda não se verifica. A este respeito, o Tribunal manifesta preocupação pelo adiamento por um ano (janeiro 2018) da aplicação do novo sistema de contabilidade da administração pública, chamando a atenção para os riscos de incumprimento deste novo prazo. Estes riscos são agravados pelo facto de passados 19 anos da entrada em vigor do POCP continuar a não existir balanço e demonstração de resultados da administração central. Idêntica preocupação deve ser referida quanto à implementação da Entidade Contabilística Estado (ECE). O Tribunal manifesta igualmente preocupação pelo facto de programas orçamentais não revelarem o grau de utilização dos recursos face aos respetivos objetivos. E esta questão conduz-nos ao 3º atributo da boa governação financeira que mencionei: colocar o acento tónico nos resultados. O Tribunal de Contas concluiu que, em regra, os programas orçamentais continuam a não indicar em que medida os resultados esperados foram atingidos, tendo em conta os objetivos e indicadores respetivos. Também o Quadro Plurianual de Programação Orçamental tem sido desvirtuado da sua função disciplinadora das finanças públicas. É preciso que os programas orçamentais tenham objetivos claros e metas realistas, com indicadores de medida dos resultados que se pretendem obter mediante a utilização dos recursos públicos que lhes são afetos. 3

4 O circulo virtuoso da boa gestão exige a correta contabilização, o cumprimento da regulamentação relevante e a obtenção de resultados com os programas públicos. Na verdade, os cidadãos tenderão a confiar mais nas instituições que os governam na medida em que vejam os resultados que se obtém com esses programas orçamentais financiados pelos seus impostos e possam ter uma ideia clara do valor obtido com a utilização dos recursos públicos. Mas não existe circulo virtuoso sem transparência na prestação de contas e uma garantia independente. E este é o quarto elemento de um bom governo financeiro. A transparência exige que não existam áreas, programas ou entidades não submetidos à disciplina orçamental e financeira e que toda a prestação de contas seja objeto de uma auditoria independente. Ainda que se constatem melhorias quanto à transparência, pela inclusão no orçamento e na CGE de entidades que anteriormente estavam excluídas (v.g., o Fundo de Resolução), o certo é que a mesma ainda não integra todas as entidades do perímetro de consolidação. Persistem, por outro lado, lacunas relevantes de que são exemplo a falta de informação sobre o stock da dívida dos SFA; ou a exclusão (na consolidação da conta e no apuramento do saldo efetivo) de receitas e despesas classificadas como sendo ativos financeiros. No que respeita à garantia, a mesma é assegurada pelas diferentes atividades do Tribunal de Contas, nomeadamente as auditorias que realiza e que fornecem uma garantia independente, mas sobretudo porque formulam recomendações com vista a melhorar o conjunto da governação financeira. E este é um aspeto que gostaria de sublinhar de forma particular. 4

5 O nível de aceitação e efetiva implementação das recomendações do Tribunal situa-se aquém do que seria desejável e necessário. Daí que me permita insistir na necessidade de enfrentar as causas dos problemas que são (reiteradamente) identificados neste parecer, sobretudo dos que se revestem de natureza estrutural e necessitam de ser vistos como prioritários, aproveitando o momentum de reforma da administração financeira do Estado iniciado com a aprovação pela Assembleia da República, em 2015, da nova Lei de Enquadramento Orçamental. E aqui o Parlamento, e em especial esta Comissão, tem um papel relevantíssimo a desempenhar. E esta é a razão pela qual o Tribunal chama a atenção para os riscos que decorrem da não aceitação / implementação destas recomendações, nomeadamente as relativas à aplicação efetiva do novo sistema contabilístico e à plena execução da nova LEO, base fundamental para a existência de um bom governo das finanças públicas com: - contas rigorosas - respeito das regras orçamentais - utilização ótima dos recursos públicos - transparência na prestação de contas Reunidos estes atributos, o Tribunal de Contas estará seguramente também em melhor posição para dar a sua garantia a esta Assembleia da República, mas igualmente aos nossos concidadãos, de que temos boas contas em Portugal. Os Senhores Conselheiros, farão, de seguida, uma apresentação mais pormenorizada das várias partes do Parecer (designadamente ilustrando alguns dos aspetos que 5

6 referi), começando pelo Senhor Conselheiro Pinto Almeida, a quem peço à Senhora Presidente para dar a palavra. Muito obrigado! 6

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