Pegada de Carbono e acção das empresas Multinacionais

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Pegada de Carbono e acção das empresas Multinacionais"

Transcrição

1 Pegada de Carbono e acção das empresas Multinacionais 1

2 Pegada de Carbono e o GLP O Comercio Mundial, especialmente na produção de produtos alimentícios, tem que responder a interesses sociais, no domínio do ambiente, direitos humanos e em assuntos tão específicos e complexos como a Mudança do Clima e a obtenção e consumo de agua potável. A primeira resposta foram as Certificações e as etiquetas, consequentemente com um alto custo financeiro. No sector energético, as discussões sobre a Mudança do Clima, a Qualidade do Ar, as Directivas Europeias no respeitante a Eficiência Energética, Impostos / Taxas dos produtos Energéticos e o Eco-Dedign, estão a regulamentar todo o sector energético de Downstream com a imposição de importantes valores financeiros para Taxas de Carbono. O GLP é uma solução. Cada vez mais os clientes, os consumidores e os Organismos Reguladores vão exigir mais informação sobre os produtos, a toda a cadeia de distribuição. A Repsol esta iniciando os estudos relativos ás suas Pegadas de Carbono, desenvolvendo estudos internos com vista a melhorar o ambiente e a sustentabilidade da sua actividade como empresa responsável do sector Energético Mundial. 2

3 Pegada de Carbono e o GLP Criar um protocolo para a contabilização da Pegada de Carbono, com a ajuda da UNFCC United Nations Framework Climate Change e da WLPGA. Este protocolo será um importante argumento de venda para o negocio de GLP o que nos permitirá diferenciarmo-nos da concorrência. Estas acções permitiram dar mais visibilidade ao excepcional produto que é o GLP e ajudar / apoiar as nossas relações junto dos agentes reguladores. 3

4 Repsol Peru - Projeto MDL Politica Repsol e acções na Mudança do Clima Repsol Gas & Oil é uma Companhia Integrada, Espanhola e com um papel muito importante no mercado Energético da América Latina Repsol tem uma politica própria no respeitante á Mudança do Clima e em 2003, criou uma unidade exclusivamente para tratar do MDL (Mecanismo de Desenvolvimento Limpo / Clean Development Mechanism - CDM). Repsol desenvolve trabalhos e actividades no domínio das Pegadas de Carbono O objectivo da Repsol é atingir em 2012 uma redução de 1.5 MM t CO2 O projeto do MDL foi feito com base na produção de Electricidade e na substituição de produtos químicos. Cerca de 2% desta redução é obtida através da substituição de combustíveis em industrias. O GLP contribuiu muito pouco para a Mudança dos Climas, todavia outros combustíveis tem beneficiado de subsídios, aumentando assim a sua competitividade Neste ano de 2011 Repsol Peru, ainda está aguardando pelo registo oficial deste projeto para obter os subsídios requeridos e desenvolver alguns dos casos que vos vamos apresentar em seguida. 4

5 Projeto Base Pequena Escala A base deste projeto está centrada num produto pesado, de baixo custo, chamado Residual 500 e utilizado no mercado residencial / doméstico do Peru. Este produto é armazenado num tanque principal, que por sua vez é reaquecido com vapor ou electricamente num tanque de uso diário, o que torna a operação pouco eficiente energeticamente. Por outro lado este produto é relativamente corrosivo, contém agua e não pode ser utilizado directamente para cozinhar ou mesmo para a secagem de produtos têxteis. Qualquer operação com este produto provoca contaminação ambiental. Este projeto pretende substituir 50,000 tons de R500 Tipical Uncontrolled Combustion Emission Factors (lb/10⁶ Btu) by Fuel Type Fuel Type SOx NOx CO Particulates VOCs Distillate fuel Residual fuel Other oils Natural gas Refinery gas LPG Propane Steam coal Petroleum coke Electricity Source: From Table 1-11 on p.16 of U.S Dept. of Energy, Energy & Enviromental Profile of the U.S. Petroleum Refining Industry,

6 Como funciona o MDL Actual processo Sistema almacenamiento Equipos R-500/R-6 Sistema alimentación Quemador Caldera Calor Substituição do equipamento Equipamento GLP Sistema almacenamiento Sistema alimentación Quemador Caldera Calor Tanques de granel GLP com a instalação de contadores 6

7 Gj/CO2e Estrutura do Projeto MDL Projeto 1 Projeto 2 Projeto 4 Projeto 3 Projeto 5 Projeto 7 Projeto 8..Projeto N Projeto 6 Σ Projetos Redução de CO2 Actividades após implementação do projeto Tempo (28 anos) Com o somatório destes projetos prevê-se a captura de 30-40,000 t CO2/ ano 7

8 Projeto MDL aib A empresa aib é uma das mais importantes empresas agro-industriais do sul do Peru, mantendo cerca de empregos em Chincha. A energia para alimentar a caldeira é o principal ponto de consumo desta operação A redução de CO2 significa produtos com uma menor pegada de carbono, assim como uma resposta global aos consumidores de este tipo de produtos. 8

9 Projeto MDL Transferência Tecnológica 9

10 Projeto MDL UNFCCC pipeline 10

11 Projeto MDL Percurso formal Planeamento y arranque do piloto na aib Proyecto Proyecto Proyecto Proyecto Projeto Relatório y Monitorização / controlo das reduções Inscrição Desenvolvimento do negocio Monitoramento Tempo 11

12 Projeto MDL - Molinos La Perla S.A.C Localização: Trujillo Processo: Possuem uma caldeira de 200 BHP. O vapor gerado pela caldeira é utilizado para mover o moinho que elabora ração para avicultura. Em seguida é necessária mais energia para a compressão do alimento já seco. Consumo estimado de GLP: 252 TM/Ano Redução de Emissões : 180 TM CO 2 /ano Ponto de situação : Apresentação de proposta MDL ao cliente. 12

13 Projeto MDL : Avícola Yugoslavia-YUGOAVE Localização : Trujillo Processo: Possuem uma caldeira de 200 BHP. O vapor gerado pela caldeira é utilizado para mover o moinho que elabora ração para avicultura. Em seguida é necessária mais energia para a compressão do alimento já seco. Consumo estimado de GLP: 180 TM/ ano Redução de Emissões : 129 TM CO 2 / ano Ponto de situação : Apresentação de proposta MDL ao cliente. 13

14 Projeto MDL Outros exemplos Razzeto & Nestorovic S.A.C Chimu Agropecuaria V&F S.A.C Chorrillos Color S.A 14

15 Projeto MDL Passos Seguintes O futuro dos projetos MDL está nas mãos das NAMAS (Nacionally Appropriate Mitigation Measures) ou em Planos de Acção que atinjam as grandes sociedades das economias emergentes. Este Caso do Peru é pioneiro e demonstra o potencial que o GLP tem nas acções para a Mudança do Clima e para uma desenvolvimento mais sustentável em todo o mundo. O passo seguinte será a estandardização dos parâmetros para facilitar a aprovação, o desenvolvimento e o respectivo controlo de cada projeto, reduzindo custos e utilizando a WLPGA como veiculo de promoção destes processos, tornando-os realidade a curto prazo. 15

PLANO NOVAS ENERGIAS (ENE 2020)

PLANO NOVAS ENERGIAS (ENE 2020) PLANO NOVAS ENERGIAS (ENE 2020) 0 Metas da União Europeia para 2020 20% 20% 20% Peso das Renováveis no consumo de energia final Redução do consumo de energia final Redução de gases de efeito de estufa

Leia mais

Refinação e Ambiente. Refinaria de Sines 8 de Novembro de 2016

Refinação e Ambiente. Refinaria de Sines 8 de Novembro de 2016 Refinação e Ambiente Refinaria de Sines 8 de Novembro de 2016 Refinaria de Sines REFINAÇÃO 3 Processo Industrial Tratamento e Monitorização contínua Emissões Gasosas Matérias Primas Produtos Comercialização

Leia mais

As Energias Renováveis nas Orientações de Médio Prazo

As Energias Renováveis nas Orientações de Médio Prazo As Energias Renováveis nas Orientações de Médio Prazo 2009-2012 Senhor Presidente da Assembleia Legislativa Senhoras e Senhores Deputados Senhor Presidente do Governo Senhoras e Senhores Membros do Governo

Leia mais

Alterações Climáticas Pós Copenhaga

Alterações Climáticas Pós Copenhaga Alterações Climáticas Pós Copenhaga Júlia Seixas mjs@fct.unl.pt Seminário Nacional Eco-Escolas 1 Sumário 1. Um passado pesado 2. Mitigação: do Business as Usual à super redução 3. Expectativas no Pós-Copenhaga

Leia mais

REDUZIR O PROBLEMA - UMA MELHOR EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

REDUZIR O PROBLEMA - UMA MELHOR EFICIÊNCIA ENERGÉTICA CONFERÊNCIA O FUTURO ENERGÉTICO EM PORTUGAL REDUZIR O PROBLEMA - UMA MELHOR EFICIÊNCIA ENERGÉTICA NOS EDIFÍCIOS Joaquim Borges Gouveia bgouveia@ua.pt DEGEI UAVEIRO 21 de Abril de 2009 Consumo de Energia

Leia mais

IV Simpósio Internacional de Tecnologias e Tratamento de Resíduos- Ecos de Veneza

IV Simpósio Internacional de Tecnologias e Tratamento de Resíduos- Ecos de Veneza IV Simpósio Internacional de Tecnologias e Tratamento de Resíduos- Ecos de Veneza Aterros Sanitários e Créditos de Carbono Solução ou Problema? Eng. Luiz Edmundo Costa Leite - UFRJ Pequeno histórico Em

Leia mais

Desenvolvimento Sustentável

Desenvolvimento Sustentável Política Energética Desenvolvimento Sustentável...development that meets the needs of the present generation without compromising the ability of future generations to meet their own needs. Brundtland Commission,

Leia mais

Mitigação Laboratório Nacional de Energia e Geologia, I.P. Ricardo Aguiar Unidade de Análise Energética e Alterações Climáticas http://siam.fc.ul.pt/siam-cascais lobal G Sociedade Economia Tecnologia Local

Leia mais

Workshops Sectoriais Introdução às novas regras no regime CELE Principais conceitos da Decisão sobre regras harmonizadas para a alocação de

Workshops Sectoriais Introdução às novas regras no regime CELE Principais conceitos da Decisão sobre regras harmonizadas para a alocação de Workshops Sectoriais Introdução às novas regras no regime CELE 2013-2020 Principais conceitos da Decisão sobre regras harmonizadas para a alocação de LE gratuitas DACAR, Maio de 2011, Alfragide Enquadramento

Leia mais

Por uma Energia Inteligente. Piedade Roberto, DGEG

Por uma Energia Inteligente. Piedade Roberto, DGEG Por uma Energia Inteligente Piedade Roberto, DGEG 3º Seminário RENAE O cidadão no centro da política energética Santa Maria da Feira, 15 de Maio de 2007 consumo de energia na UE 10% nos próximos 15 anos

Leia mais

ESPOSENDE PACTO DE AUTARCAS

ESPOSENDE PACTO DE AUTARCAS ESPOSENDE PACTO DE AUTARCAS PACTO DOS AUTARCAS É uma iniciativa da Comissão Europeia que desafia as autarquias europeias, até 2020, a: Aumentarem em 20% a eficiência energética; Assegurarem 20%das necessidades

Leia mais

PROJECTO DE LEI N.º 593/XI/2.ª

PROJECTO DE LEI N.º 593/XI/2.ª Grupo Parlamentar PROJECTO DE LEI N.º 593/XI/2.ª PROMOVE A EFICIÊNCIA ENERGÉTICA NO SECTOR DOS EDIFÍCIOS ATRAVÉS DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE ENERGIA PARA BENEFÍCIO DOS CONSUMIDORES Exposição de Motivos

Leia mais

1) Sensibilização e formação das Pessoas nas áreas de Gestão de Energia

1) Sensibilização e formação das Pessoas nas áreas de Gestão de Energia No momento, em que atravessamos uma das piores crises dos últimos anos a nível nacional e internacional, numa conjuntura em que os custos energéticos apresentam uma tendência crescente, com um impacto

Leia mais

Comparação do Desempenho Ambiental. Ambiental

Comparação do Desempenho Ambiental. Ambiental Comparação do Desempenho Ambiental da Produção de Negro de Fumo com a Implementação de Ações de Controle Ambiental Charles Prado Monteiro Axia Value Chain charles.monteiro@axiavaluechain.com O que é negro

Leia mais

Análise do impacto do

Análise do impacto do Análise do impacto do Mecanismo Desenvolvimento Limpo no Setor Químico Brasileiro Claudia Freitas*, Maria Lúcia P Silva Programa de Pós-graduação, Centro Paula Souza, São Paulo, SP, Brasil Escola Politécnica,

Leia mais

Econergy Brasil Carlos Francisco Grieco

Econergy Brasil Carlos Francisco Grieco Econergy Brasil Carlos Francisco Grieco 15 de Setembro de 2004 Econergy O Mecanismo de Desenvolvimento Limpo Desenvolvendo o Projeto O Mercado de Carbono Washington D.C. Boulder (CO) Monterrey Mexico D.F.

Leia mais

ENERGIA NO SECTOR AGRO-ALIMENTAR

ENERGIA NO SECTOR AGRO-ALIMENTAR ENERGIA NO SECTOR AGRO-ALIMENTAR Lusiaves, um exemplo de sustentabilidade t d energética na indústria i agro- alimentar Miguel Loureiro Jorge Borges de Araújo 1 Agenda 1. Enquadramento: Eficiência energética

Leia mais

Gestão para criação de um Destino Sustentável

Gestão para criação de um Destino Sustentável Gestão para criação de um Destino Sustentável Sistema LiderA - Turismo Construção Sistemas - Uso Manuel Duarte Pinheiro Engenheiro do Ambiente (1985), Ph.D., Profº do Departamento de Engenharia Civil,

Leia mais

DESENVOLVIMENTOS TECNOLÓGICOS E REGULATÓRIOS NO SECTOR DE ELECTRICIDADE

DESENVOLVIMENTOS TECNOLÓGICOS E REGULATÓRIOS NO SECTOR DE ELECTRICIDADE DESENVOLVIMENTOS TECNOLÓGICOS E REGULATÓRIOS NO SECTOR DE ELECTRICIDADE APRESENTAÇÃO DA ARENE MAIO, 21, 2018 CONTEÚDO 1. Contextualização 2. Caracterização do Sector Eléctrico & Perspectivas 3. Quadro

Leia mais

Energia e Alterações Climáticas

Energia e Alterações Climáticas Energia e Alterações Climáticas «Nós por cá no Entre Douro e Vouga» Marta Lopes Marta.lopes@edvenergia.pt GEE- Gases com Efeito de Estufa: CO 2 Dióxido de carbono CH 4 Metano N 2 O Óxido nitroso HFCs

Leia mais

Acordo mundial de luta contra as alterações climáticas: de Paris a Marrakech

Acordo mundial de luta contra as alterações climáticas: de Paris a Marrakech INFORMAÇÃO NOVEMBRO 2016 Acordo mundial de luta contra as alterações climáticas: de Paris a Marrakech ACORDO DE PARIS Na 21.ª Conferência das Partes na Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Alterações

Leia mais

Papel dos Sumidouros na Economia do Carbono

Papel dos Sumidouros na Economia do Carbono Papel dos Sumidouros na Economia do Carbono Paulo Canaveira Ciclo de Conferências Direito ao Assunto As Alterações Climáticas e a Economia do Carbono CCB, 16 de Fevereiro de 2006 CELPA, Associação da Indústria

Leia mais

Desafios, Estratégias e. Instrumentos de Sustentabilidade. para o Ambiente Urbano. Carla Silva. Serpa, 20/11/2010

Desafios, Estratégias e. Instrumentos de Sustentabilidade. para o Ambiente Urbano. Carla Silva. Serpa, 20/11/2010 Desafios, Estratégias e Instrumentos de Sustentabilidade para o Ambiente Urbano Carla Silva Serpa, 20/11/2010 SUMÁRIO: APRESENTAÇÃO INSTITUCIONAL O DESAFIO DA SUSTENTABILIDADE URBANA O PAPEL DO AMBIENTE

Leia mais

Na reunião de 18 de Maio de 2009, o Conselho (Assuntos Gerais e Relações Externas) aprovou as Conclusões apresentadas em Anexo à presente nota.

Na reunião de 18 de Maio de 2009, o Conselho (Assuntos Gerais e Relações Externas) aprovou as Conclusões apresentadas em Anexo à presente nota. CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA Bruxelas, 18 de Maio de 2009 9909/09 DEVGEN 147 ENER 187 ENV 371 COAFR 172 NOTA de: Secretariado-Geral data: 18 de Maio de 2009 n.º doc. ant.: 9100/09 Assunto: Conclusões do

Leia mais

geosol plataforma modular de geo-gestão solar

geosol plataforma modular de geo-gestão solar Potencial Fotovoltaico em Portugal Centro de Reuniões da FIL - Parque das Nações geosol plataforma modular de geo-gestão solar Maria João Rodrigues 09 de Maio de 2013 ENQUADRAMENTO - Directiva 2009/28/EU

Leia mais

Biocombustível Marinho

Biocombustível Marinho Biocombustível Marinho 3ªas Jornadas Técnicas do Projeto TRES 11 de Novembro de 2011 Eng.º Aires Henriques Direcção de Estudos e Planeamento PLANO DE ACÇÃO REGIONAL Maximizar o aproveitamento dos recursos

Leia mais

\ A NECESSIDADEDE MINIMIZAR OS CUSTOS DE ENERGIA NAS EMPRESAS

\ A NECESSIDADEDE MINIMIZAR OS CUSTOS DE ENERGIA NAS EMPRESAS \ A NECESSIDADEDE MINIMIZAR OS CUSTOS DE ENERGIA NAS EMPRESAS Como Atingir a Eficiência Energética nas Empresas NPF 27 e 28 de Junho de 2006 \Sumário Introdução Política Energética para Portugal Energia

Leia mais

NOSSA MISSÃO: Desenvolver e executar soluções integradas de iluminação sob medida para cada cliente. NOSSA VISÃO:

NOSSA MISSÃO: Desenvolver e executar soluções integradas de iluminação sob medida para cada cliente. NOSSA VISÃO: NOSSA PROPOSTA Somos uma equipe de empreendedores, com experiência em diversas áreas complementares. A nossa paixão pela sustentabilidade e pela tecnologia, nos levou a criar uma empresa que oferece soluções

Leia mais

Livro Verde sobre a eficiência energética

Livro Verde sobre a eficiência energética Livro Verde sobre a eficiência energética Fazer mais com menos Integrado na estratégia de Lisboa Paula Abreu Marques Comissão Europeia Direcção Geral da Energia e dos Transportes 1 Antecedentes: O Livro

Leia mais

O projecto Biorrefina-Ter: território, floresta e desenvolvimento regional sustentável

O projecto Biorrefina-Ter: território, floresta e desenvolvimento regional sustentável O projecto Biorrefina-Ter: território, floresta e desenvolvimento regional sustentável João Nunes1,2; Paulo Serra e Silva2; Helena Freitas1,2 1 2 Universidade de Coimbra Associação Blc.Ceres.2G Plataforma

Leia mais

Seminário Biodiesel e Bioquerosene: Sustentabilidade econômica e ambiental

Seminário Biodiesel e Bioquerosene: Sustentabilidade econômica e ambiental Seminário Biodiesel e Bioquerosene: Sustentabilidade econômica e ambiental Painel Biodiesel: A visão do mercado e novas oportunidades A Visão do Setor sobre Regulação e o Mercado de Biocombustíveis Milas

Leia mais

COGERAÇÃO A PARTIR DE BIOMASSA SÓLIDA

COGERAÇÃO A PARTIR DE BIOMASSA SÓLIDA COGERAÇÃO A PARTIR DE BIOMASSA SÓLIDA PRODUÇÃO COMBINADA DE CALOR, ELECTRICIDADE E CARVÃO VEGETAL Biomassa sólida proveniente da Agro-industria - casca de arroz - casca de girassol - casca de amêndoa -

Leia mais

Mecanismo de Desenvolvimento Limpo ( MDL ): o que é e como as cidades podem se beneficiar

Mecanismo de Desenvolvimento Limpo ( MDL ): o que é e como as cidades podem se beneficiar Mecanismo de Desenvolvimento Limpo ( MDL ): o que é e como as cidades podem se beneficiar Financial and Technical Solutions for Sustainable Cities 8 Junho 2010 Conjunto Caixa Cultural Brasília, Brasil

Leia mais

Design para a sustentabilidade: Novos desafios

Design para a sustentabilidade: Novos desafios Design para a sustentabilidade: Novos desafios Rui Frazão INETI/CENDES Workshop ECO-DESIGN Lisboa, Março 2009 Lisboa E-Nova/AMB3E Desenvolvimento sustentável não é um estado fixo de harmonia, mas antes

Leia mais

Novo Regime Jurídico aplicável à energia produzida em Cogeração Decreto Lei nº 23/2010

Novo Regime Jurídico aplicável à energia produzida em Cogeração Decreto Lei nº 23/2010 Novo Regime Jurídico aplicável à energia produzida em Cogeração Decreto Lei nº 23/2010 José Perdigoto Director Geral de Energia e Geologia Lisboa, 09 de Junho 2010 0 Cogeração de Elevada Eficiência (EE)

Leia mais

Ordem dos Engenheiros Encontro Nacional de Engenharia Civil

Ordem dos Engenheiros Encontro Nacional de Engenharia Civil 1 Ordem dos Engenheiros Encontro Nacional de Engenharia Civil Estratégia Nacional de Energia Barragens e Mini-Hídricas Luís Braga da Cruz (FEUP) PORTO 21 de Maio de 2011 2 Índice 1. Estratégia Nacional

Leia mais

CLEAN ENERGY Energia Limpa para todos os Europeus

CLEAN ENERGY Energia Limpa para todos os Europeus CLEAN ENERGY Energia Limpa para todos os Europeus Conferência Descarbonização da Economia Centro de Congressos de Lisboa, 17 Março 2017 Directivas Regulações O pacote Energia Limpa para todos os Europeus

Leia mais

Tendo em conta a Comunicação da Comissão (COM(2002) 431 C5-0573/2002),

Tendo em conta a Comunicação da Comissão (COM(2002) 431 C5-0573/2002), P5_TA-PROV(2003)0486 Tributação dos veículos de passageiros Resolução do Parlamento Europeu sobre a Comunicação da Comissão relativa à tributação dos veículos de passageiros na União Europeia (COM(2002)

Leia mais

Início e Estruturação

Início e Estruturação CRÉDITOS DE CARBONO Início e Estruturação Convenção - Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança Climática (UNFCCC, em inglês), durante a ECO-92, no Rio de Janeiro; 1997 Protocolo de Quioto no Japão, critérios

Leia mais

Projetos de MDL. Porto Seguro, 15 de Agosto de Sustentabilidade a chave para o futuro

Projetos de MDL. Porto Seguro, 15 de Agosto de Sustentabilidade a chave para o futuro Projetos de MDL Porto Seguro, 15 de Agosto de 2008 Sustentabilidade a chave para o futuro Banco Sumitomo Mitsui Brasileiro - BSMB Banco Sumitomo Mitsui Brasileiro - BSMB Em 2005, BSMB iniciou suas atividades

Leia mais

Biocombustíveis: Políticas, legislação e Incentivos

Biocombustíveis: Políticas, legislação e Incentivos Almada, 16 de Novembro 2007 Biocombustíveis: Políticas, legislação e Incentivos João Bernardo, DGEG Workshop Utilização de Veículos e Combustíveis Alternativos em Frotas de Transporte: Situação actual

Leia mais

A Aviação no Comércio Europeu de Licenças de Emissão Procedimentos e regras gerais do CELE

A Aviação no Comércio Europeu de Licenças de Emissão Procedimentos e regras gerais do CELE A Aviação no Comércio Europeu de Licenças de Emissão Procedimentos e regras gerais do CELE Departamento de Alterações Climáticas, Ar e Ruído (DACAR) Divisão de Poluição Atmosférica e Alterações Climáticas

Leia mais

Eficiência Energética nos Edifícios

Eficiência Energética nos Edifícios Eficiência Energética nos Edifícios e o papel do Sistema de Certificação Energética 15º Congresso da APCMC Hotel Altis Lisboa, 25 de Maio de 2012 ADENE Agência para a Energia Rui Fragoso sce@adene.pt Contexto

Leia mais

AUDITORIAS ENERGÉTICAS BENEFÍCIOS PARA A COMPETIVIDADE. CLÁUDIO CASIMIRO

AUDITORIAS ENERGÉTICAS BENEFÍCIOS PARA A COMPETIVIDADE. CLÁUDIO CASIMIRO AUDITORIAS ENERGÉTICAS BENEFÍCIOS PARA A COMPETIVIDADE CLÁUDIO CASIMIRO claudio.casimiro@ceeeta.pt A única coisa que sabemos sobre o futuro é que será diferente Peter Drucker Paradigma Actual - UE Nos

Leia mais

PACOTE UNIÃO DA ENERGIA ANEXO ROTEIRO PARA A UNIÃO DA ENERGIA

PACOTE UNIÃO DA ENERGIA ANEXO ROTEIRO PARA A UNIÃO DA ENERGIA COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, 25.2.2015 COM(2015) 80 final ANNEX 1 PACOTE UNIÃO DA ENERGIA ANEXO ROTEIRO PARA A UNIÃO DA ENERGIA da COMUNICAÇÃO DA COMISSÃO AO PARLAMENTO EUROPEU, AO CONSELHO, AO COMITÉ ECONÓMICO

Leia mais

Work plan for Energy Efficiency Action Plan C. M. Cascais

Work plan for Energy Efficiency Action Plan C. M. Cascais The sole responsibility for the content of this publication lies with the authors. It does not necessarily reflect the opinion of the European Communities. The European Commission is not responsible for

Leia mais

Sistemas de gestão energética ISO 50001

Sistemas de gestão energética ISO 50001 Sistemas de gestão energética ISO 50001 Marisa Almeida Ambiente e sustentabilidade 6 Maio 2015 1 CTCV Centro Tecnológico da Cerâmica e do Vidro Centro para a promoção da inovação e do desenvolvimento das

Leia mais

Pacote da Eficiência Energética

Pacote da Eficiência Energética Pacote da Eficiência Energética As alterações climáticas e a segurança energética têm sido temas centrais da agenda europeia ao longo dos últimos meses. A flutuação dos preços do petróleo, a incerteza

Leia mais

Workshop Internacional de Créditos de Carbono para o Sistema Cooperativista

Workshop Internacional de Créditos de Carbono para o Sistema Cooperativista Workshop Internacional de Créditos de Carbono para o Sistema Cooperativista Financiadores e Investidores de Projetos de MDL Novembro/2009 Índice da apresentação Competitividade na economia de Baixo Carbono

Leia mais

Relatório de Compensação 2012 RELATÓRIO DE COMPENSAÇÃO ATIVIDADE 2012 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS.

Relatório de Compensação 2012 RELATÓRIO DE COMPENSAÇÃO ATIVIDADE 2012 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS. RELATÓRIO DE COMPENSAÇÃO ATIVIDADE 2012 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS www.cgd.pt 1 RELATÓRIO DE COMPENSAÇÃO DE EMISSÕES DE GEE CGD 2012 Enquadrado no Programa de Baixo Carbono, a CGD realiza a compensação das

Leia mais

Política de Sustentabilidade Ambiental do GrupoTeleperformance. Versão 1.2

Política de Sustentabilidade Ambiental do GrupoTeleperformance. Versão 1.2 Ambiental do Grupo Versão 1.2 Controlo do documento Autor do Documento Nome Assinatura Função Data Gabriel Toscana Vice Presidente dos Assuntos Corporativos, Consultor Sénior da Global 14/11/2013 Aprovação

Leia mais

Título de Emissão de Gases com Efeito de Estufa

Título de Emissão de Gases com Efeito de Estufa Título de Emissão de Gases com Efeito de Estufa TE GEE.171.02 II Nos termos do Decreto-Lei n.º 233/2004, de 14 de Dezembro, com as alterações introduzidas pelos Decretos-Lei n.º 243-A/2004, de 31 de Dezembro,

Leia mais

- um ponto de situação -

- um ponto de situação - Mercado Ibérico da Electricidade - um ponto de situação - Jorge Borrego Síntese Porquê o Mercado Ibérico da Electricidade? Protocolo: como concretizar? Revisão da Directiva 96/92/CE - Mercado Interno da

Leia mais

AS ENERGIAS RENOVÁVEIS E A EFICIÊNCIA ENERGÉTICA MITIGAÇÃO DAS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS

AS ENERGIAS RENOVÁVEIS E A EFICIÊNCIA ENERGÉTICA MITIGAÇÃO DAS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS VIII Congresso da Geografia Portuguesa AS ENERGIAS RENOVÁVEIS E A EFICIÊNCIA ENERGÉTICA MITIGAÇÃO DAS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS Instituto Nacional de Administração,IP Unidade de Investigação e Consultoria

Leia mais

11º Congresso Nacional de Contratação Pública Eletrónica

11º Congresso Nacional de Contratação Pública Eletrónica 11º Congresso Nacional de Contratação Pública Eletrónica EDP e a Economia Digital E D P V a l o r U n i d a d e d e P r o c u r e m e n t G l o b a l Lisboa, 26 de Setembro de 2017 0 Os processos de compra

Leia mais

Apresentação do SGCIE Sistema de Gestão dos Consumos Intensivos de Energia

Apresentação do SGCIE Sistema de Gestão dos Consumos Intensivos de Energia Apresentação do SGCIE Sistema de Gestão dos Consumos Intensivos de Energia Sector Industrial Carlos Pimparel, DGEG Índice Enquadramento do SGCIE Objectivos e âmbito de aplicação do Sistema de Gestão Organização

Leia mais

Seminário APCER A Importância da Certificação no Sector Gráfico

Seminário APCER A Importância da Certificação no Sector Gráfico Seminário APCER A Importância da Certificação no Sector Gráfico Porto, 2 de Junho de 2009 Lidergraf/Andrea Carneiro Fonte: EIA elaborado por SIA Agenda 1. Apresentação da Lidergraf 2. Certificação do Sistema

Leia mais

PRÊMIO GLP DE INOVAÇÃO E TECNOLOGIA PROJETO: Maior Capacidade de GLP a Granel no Brasil. CATEGORIA: Logística

PRÊMIO GLP DE INOVAÇÃO E TECNOLOGIA PROJETO: Maior Capacidade de GLP a Granel no Brasil. CATEGORIA: Logística PRÊMIO GLP DE INOVAÇÃO E TECNOLOGIA 2015 PROJETO: Maior Capacidade de GLP a Granel no Brasil CATEGORIA: Logística AUTOR (ES): Comitê de Inovação da Fogás 1. Breve Histórico História A família Benchimol

Leia mais

INSTITUTO REGULADOR DOS DERIVADOS DO PETRÓLEO (IRDP) PERSPECTIVA DA REGULAÇÃO DOS DERIVADOS DOS PETRÓLEOS EM MATÉRIA DE LEGISLAÇÃO

INSTITUTO REGULADOR DOS DERIVADOS DO PETRÓLEO (IRDP) PERSPECTIVA DA REGULAÇÃO DOS DERIVADOS DOS PETRÓLEOS EM MATÉRIA DE LEGISLAÇÃO INSTITUTO REGULADOR DOS DERIVADOS DO PETRÓLEO (IRDP) PERSPECTIVA DA REGULAÇÃO DOS DERIVADOS DOS PETRÓLEOS EM MATÉRIA DE LEGISLAÇÃO 1 CONTEÚDO I-INTRODUÇÃO 1.1- RECTROSPECTIVA DA ACTIVIDADE 1.1.1-ANTES

Leia mais

Num mercado altamente competitivo, o factor de produção energia pode ser decisivo para subsistência das empresas

Num mercado altamente competitivo, o factor de produção energia pode ser decisivo para subsistência das empresas Impactos internos da aplicação do SGCIE Num mercado altamente competitivo, o factor de produção energia pode ser decisivo para subsistência das empresas Tipicamente o potencial de poupança energética nas

Leia mais

Eng. Luís Fernandes Administrador Delegado da AMES Boas Práticas na Gestão de Resíduos 18 de Outubro de 2007

Eng. Luís Fernandes Administrador Delegado da AMES Boas Práticas na Gestão de Resíduos 18 de Outubro de 2007 Eng. Luís Fernandes Administrador Delegado da AMES Boas Práticas na Gestão de Resíduos 18 de Outubro de 2007 Caracterização Nacional do Fluxo de Óleos Alimentares Usados (OAU) Sem modelo de gestão obrigatório,

Leia mais

Eficiência energética com sustentabilidade: o etanol e os combustíveis de alta octanagem

Eficiência energética com sustentabilidade: o etanol e os combustíveis de alta octanagem Eficiência energética com sustentabilidade: o etanol e os combustíveis de alta octanagem Marcos Clemente Centro Tecnológico de Jundiaí 25 de outubro de 2017 1 ROTA 2030 O que é? Nova trajetória para a

Leia mais

Política de Desenvolvimento de Energias Novas e Renováveis em Moçambique- Biomassa

Política de Desenvolvimento de Energias Novas e Renováveis em Moçambique- Biomassa MINISTÉRIO DA ENERGIA Política de Desenvolvimento de Energias Novas e Renováveis em Moçambique- Biomassa Marcelina Mataveia Direcção Nacional de Energias Novas e Renováveis Maputo - Moçambique 7 de Fevereiro

Leia mais

PROPOSTA DE RESOLUÇÃO

PROPOSTA DE RESOLUÇÃO PARLAMENTO EUROPEU 2009-2014 Documento de sessão 27.7.2011 B7-0000/2011 PROPOSTA DE RESOLUÇÃO apresentada na sequência da pergunta com pedido de resposta oral B7-0000/2011 apresentada nos termos do n.º

Leia mais

Melhorar a Competitividade do Aparelho Refinador. Janeiro 2007

Melhorar a Competitividade do Aparelho Refinador. Janeiro 2007 Melhorar a Competitividade do Aparelho Refinador Janeiro 2007 Disclaimer Esta apresentação contém declarações prospectivas ( forward looking statements ), no que diz respeito aos resultados das operações

Leia mais

Mudanças Climáticas e o Papel das Cidades O que podemos fazer

Mudanças Climáticas e o Papel das Cidades O que podemos fazer Mudanças Climáticas e o Papel das Cidades O que podemos fazer Campanha Internacional Cidades Pela Proteção do Clima do ICLEI CCP TM 13ª SEMANA DE TECNOLOGIA FERROVIÁRIA São Paulo, 29 de agosto de 2007

Leia mais

1 2 SGCIE Sistema de Gestão de Consumos de

1 2 SGCIE Sistema de Gestão de Consumos de A energia é um elemento indispensável para o funcionamento das empresas, sendo a sua boa utilização fundamental para garantir a competitividade destas. Para tal, foram lançados programas pelas entidades

Leia mais

Mitigação de alterações climáticas: como desenvolver uma estratégia

Mitigação de alterações climáticas: como desenvolver uma estratégia Mitigação de alterações climáticas: como desenvolver uma estratégia Júlia Seixas FCT-UNL, E.Value S.A. Mitigação de alterações climáticas? Fonte: IPCC, 2007 Agenda: 1. Mitigação de alterações climáticas

Leia mais

A Mudança de Paradigma da Eficiência no Setor das Águas

A Mudança de Paradigma da Eficiência no Setor das Águas Conferência A Mudança de Paradigma Energético Lisboa, 5 de junho de 2018 A Mudança de Paradigma da Eficiência no Setor das Águas ÍNDICE 1 2 3 4 5 6 7 A AQUASIS O Paradigma da Eficiência no Setor das Águas

Leia mais

O petróleo dá trabalho? MOB, Lisboa, 29 Outubro 2016

O petróleo dá trabalho? MOB, Lisboa, 29 Outubro 2016 O petróleo dá trabalho? MOB, Lisboa, 29 Outubro 2016 GHG emission sources (%) in CO2eq. IPCC 5th report, 2014; values for year 2010; https://www.ipcc.ch/report/ar5/wg3/ http://appinsys.com/globalwarming/gw_5gh_co2sources.htm

Leia mais

Ações de Mitigação Nacionalmente Apropriadas

Ações de Mitigação Nacionalmente Apropriadas Ações de Mitigação Nacionalmente Apropriadas NAMAs (Nationally Appropriate Mitigation Actions) Um novo mecanismo para acessar o financiamento do clima no futuro Antoine Belon - Gestor de projectos AMOR/Carbon

Leia mais

10 anos de permanência no EMAS

10 anos de permanência no EMAS Central Termoeléctrica do Pego 10 anos de permanência no EMAS Experiência de implementação e consolidação do Sistema de Gestão Ambiental 2.º Encontro das Organizações Registadas no EMAS Agência Portuguesa

Leia mais

CONTEÚDO PREVENÇÃO DA PRODUÇÃO DE RESÍDUOS NO CONTEXTO DE

CONTEÚDO PREVENÇÃO DA PRODUÇÃO DE RESÍDUOS NO CONTEXTO DE PREVENÇÃO DA PRODUÇÃO DE RESÍDUOS CONTEÚDO PREVENÇÃO DA PRODUÇÃO DE RESÍDUOS NO CONTEXTO DE INDÚSTRIA DE ÓLEOS LUBRIFICANTES SISTEMA INTEGRADO DE GESTÃO DE ÓLEOS LUBRIFICANTES USADOS (SIGOU) PREVENÇÃO

Leia mais

PROTOCOLO DE QUIOTO, UM DESAFIO NA UTILIZAÇÃO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS

PROTOCOLO DE QUIOTO, UM DESAFIO NA UTILIZAÇÃO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS PROTOCOLO DE QUIOTO, UM DESAFIO NA UTILIZAÇÃO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS Índice Compromissos ambientais Compromissos ambientais Protocolo de Quioto Objectivos da Directiva FER 2001/77 CE Metas Indicativas

Leia mais

Novas abordagens. O sector dos transportes

Novas abordagens. O sector dos transportes Novas abordagens Neste capítulo discutem-se as novas tendências na abordagem ao tema da energia, como a inclusão do transportes, a economia do hidrogénio e os instrumentos económicos para alterar comportamentos

Leia mais

Apoiando a competitividade da indústria alimentar e das bebidas europeia

Apoiando a competitividade da indústria alimentar e das bebidas europeia Apoiando a competitividade da indústria alimentar e das bebidas europeia A conjuntura europeia e a indústria agroalimentar IV Congresso da Indústria Portuguesa Agro-Alimentar Jesús Serafín Pérez Presidente

Leia mais

Lipor II- Valorização Energética de 1200 toneladas de Resíduos Sólidos Urbanos por dia, ao serviço do Desenvolvimento Sustentável

Lipor II- Valorização Energética de 1200 toneladas de Resíduos Sólidos Urbanos por dia, ao serviço do Desenvolvimento Sustentável Lipor II- Valorização Energética de 1200 toneladas de Resíduos Sólidos Urbanos por dia, ao serviço do Desenvolvimento Sustentável Proprietário da Instalação: LIPOR (Serviço Intermunicipalizado de Gestão

Leia mais

NOVOS REGULAMENTOS 1

NOVOS REGULAMENTOS 1 1 NOVOS REGULAMENTOS NOVOS REGULAMENTOS UE-Plano de redução de carbono até 2050 A UE tenciona reduzir as emissões de gás doméstico green house gas emissions(ghg) de forma a prevenir o aquecimento global,

Leia mais

Plano Integrado de Energia Doméstica. Por Fátima Arthur Ordem dos Engenheiros de Moçambique

Plano Integrado de Energia Doméstica. Por Fátima Arthur Ordem dos Engenheiros de Moçambique Plano Integrado de Energia Doméstica Por Fátima Arthur Ordem dos Engenheiros de Moçambique Resumo Energia doméstica está intrinsecamente ligada ao desenvolvimento humano. O acesso universal a fontes modernas

Leia mais

DTEA Transportes, Energia e Ambiente 1

DTEA Transportes, Energia e Ambiente  1 DTEA - Transportes, Energia e Ambiente Grupo de Investigação em Energia e Desenvolvimento Sustentável Instituto Superior Técnico DTEA Transportes, Energia e Ambiente http://dtea.ist.utl.pt 1 Veículos e

Leia mais

Valorização do papel da ENERGIA na gestão municipal

Valorização do papel da ENERGIA na gestão municipal Valorização do papel da ENERGIA na gestão municipal Os Municípios Enquanto Gestores/Consumidores/Promotores de Boas Práticas APA Agência Portuguesa do Ambiente Lisboa, 14 de Fevereiro de 2012 JORGE CORDEIRO

Leia mais

Daniela Bacchi Bartholomeu CEPEA/ESALQ/USP. Estrutura da apresentação

Daniela Bacchi Bartholomeu CEPEA/ESALQ/USP. Estrutura da apresentação Emissão de CO 2 e créditos de carbono Daniela Bacchi Bartholomeu CEPEA/ESALQ/USP 6 o Seminário Internacional em Logística Agroindustrial Piracicaba, 08 de abril de 2009 1 Estrutura da apresentação 1. Participação

Leia mais

- Estratégia LIPOR - 2M menos Resíduos, menos Carbono. Pelo Grupo Carbono Zero

- Estratégia LIPOR - 2M menos Resíduos, menos Carbono. Pelo Grupo Carbono Zero - Estratégia LIPOR - 2M menos Resíduos, menos Carbono Pelo Grupo Carbono Zero LIPOR 8 municípios Área de abrangência 648 km 2 População 1 milhão de habitantes Produção de RSU (2008) 500.000 ton Per capita

Leia mais

ENERGIA LIMPA PARA TODOS OS EUROPEUS

ENERGIA LIMPA PARA TODOS OS EUROPEUS ENERGIA LIMPA PARA TODOS OS EUROPEUS Green Business Week Lisboa, 15-17 março 2017 Paula Pinho Head of Unit Energy Policy Coordination European Commission DG ENERGY OPORTUNIDADE O SISTEMA ENERGÉTICO DO

Leia mais

CIDADES, ENERGIA E CRESCIMENTO SUSTENTÁVEL

CIDADES, ENERGIA E CRESCIMENTO SUSTENTÁVEL FORUM 2012 Governação e Gestão das Cidades à luz da Estratégia EU 2020 EIXO ATLÂNTICO VIANA DO CASTELO CIDADES, ENERGIA E CRESCIMENTO SUSTENTÁVEL Joaquim Borges Gouveia, DEGEI U. AVEIRO Luís Castanheira.

Leia mais

As barragens e a gestão de recursos hídricos

As barragens e a gestão de recursos hídricos As barragens e a gestão de recursos hídricos João Joanaz de Melo João Joanaz de Melo FCT-UNL / GEOTA Contexto: alterações climáticas e indicadores energéticos Impactes das barragens: sociais, ecológicos,

Leia mais

Seminário As TIC na Gestão de Energia em Edifícios 28 fevereiro 2012

Seminário As TIC na Gestão de Energia em Edifícios 28 fevereiro 2012 Seminário As TIC na Gestão de Energia em Edifícios 28 fevereiro 2012 Alterações Climáticas Arctic sea ice, Jun 1979 Arctic sea ice, Jun 2003 Fonte : Nasa Problemática da sociedade contemporânea Excessivo

Leia mais

SGCIE - Sistema de Gestão dos Consumos Intensivos de Energia

SGCIE - Sistema de Gestão dos Consumos Intensivos de Energia SGCIE - Sistema de Gestão dos Consumos Intensivos de Energia Relatório Síntese Dezembro de 2010 Índice Caracterização dos registos efectuados Impacto Energético Impacto expectável com a Isenção de ISP

Leia mais

Acção de Sensibilização sobre Higiene e Segurança Alimentar. 15 de Março de 2007

Acção de Sensibilização sobre Higiene e Segurança Alimentar. 15 de Março de 2007 Acção de Sensibilização sobre Higiene e Segurança Alimentar 15 de Março de 2007 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 29 de Abril de 2004 Higiene dos géneros alimentícios (aplicável a partir de 1 de

Leia mais

Os pequenos produtores de biocombustíveis em Portugal

Os pequenos produtores de biocombustíveis em Portugal Recomendações europeias Caracterização do mercado europeu Legislação e noções básicas sobre o exercício da actividade Perspectivas de futuro 1 Objectivos da directiva europeia sobre energias renováveis

Leia mais

Introdução. Ciência Encontro com a Ciência e a Tecnologia em Portugal

Introdução. Ciência Encontro com a Ciência e a Tecnologia em Portugal Introdução Programa Galp 20-20-20 / Objectivos Energéticos Europeus Redução de emissão de gases de efeitos de estufa Aumentar a eficiência energética (manter o mesmo resultado final empregando menos energia)

Leia mais

O Impacte Económico da Construção Sustentável

O Impacte Económico da Construção Sustentável CONGRESSO LiderA Criar valor com a sustentabilidade O Impacte Económico da Construção Sustentável 1 Os Factores Dinamizadores da Construção Sustentável Maior performance ambiental; Interesse do lado da

Leia mais

DIRETIVA DA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

DIRETIVA DA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DIRETIVA DA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA PRIORIDADES PARA PORTUGAL João Bernardo, DGEG Workshop QUERCUS: Eficiência Energética Desafios e Oportunidades para Portugal 6/março/2015 Principais normativos de orientação

Leia mais

Eficiência Energética e Redes Inteligentes

Eficiência Energética e Redes Inteligentes Eficiência Energética e Redes Inteligentes Guimarães, 17 de Fevereiro de 2012 Paulo Santos, ContaWatt, Lda Conteúdo Introdução Redes Inteligentes Casos de estudo Contributo para a eficiência energética

Leia mais

Comunicado PPEC

Comunicado PPEC Comunicado PPEC 2011-2012 Anuncia-se que estão abertas até 30 de Abril de as ao Plano de Promoção da Eficiência no Consumo (PPEC) 2011-2012. 1. O que é o PPEC A promoção da utilização racional de energia

Leia mais

Fórum Permanente do Gás LP 6º Encontro. Introdução ao Gás LP Eng. Fernando Cörner, D.Sc. Consultor de Desenvolvimento CIA. ULTRAGAZ S.A.

Fórum Permanente do Gás LP 6º Encontro. Introdução ao Gás LP Eng. Fernando Cörner, D.Sc. Consultor de Desenvolvimento CIA. ULTRAGAZ S.A. Fórum Permanente do Gás LP 6º Encontro Introdução ao Gás LP Eng. Fernando Cörner, D.Sc. Consultor de Desenvolvimento CIA. ULTRAGAZ S.A. Centro de Convenções Brasil 21 Brasília - DF, 24/03/2014 Gás Liquefeito

Leia mais

A certificação SGCIE é obrigatória para a generalidade das instalações industriais com consumos igual ou superior a 500 tep (1) /ano.

A certificação SGCIE é obrigatória para a generalidade das instalações industriais com consumos igual ou superior a 500 tep (1) /ano. A energia é um elemento indispensável para o funcionamento das empresas, sendo a sua boa utilização fundamental para garantir a competitividade destas. Assim, o Sistema de Gestão dos Consumos de Energia

Leia mais

Preparação e avaliação de medidas de promoção de eficiência energética

Preparação e avaliação de medidas de promoção de eficiência energética Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores de Coimbra (INESCC) Preparação e avaliação de medidas de promoção de eficiência energética Orientador: Prof. Doutor Luís Miguel Pires Neves Bolseiro:

Leia mais

O futuro do transporte rodoviário de passageiros: A visão da ANTROP

O futuro do transporte rodoviário de passageiros: A visão da ANTROP O futuro do transporte rodoviário de passageiros: A visão da ANTROP Transportes & Negócios 9.º ciclo de Seminários Alargar os horizontes Transporte de passageiros 31 de Maio de 2007 Luís Cabaço Martins

Leia mais

Resultados Preliminares do Inquérito ao Consumo de Energia no Sector Doméstico 2010

Resultados Preliminares do Inquérito ao Consumo de Energia no Sector Doméstico 2010 Consumo de Energia no Sector Doméstico 20 Julho de 2011 2010 (1) Resultados Preliminares do Inquérito ao Consumo de Energia no Sector Doméstico 2010 Em Portugal assistiu-se a uma alteração dos hábitos

Leia mais