ELABORAÇÃO DE UM PEI
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- Eliza de Carvalho Canela
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1 Centro de Formação Contínua de Professores de Ourique, Castro Verde, Aljustrel e Almodôvar (Registo de Acreditação: CCPFC/ENT-AE-0722/04) ACÇÃO DE FORMAÇÃO Nº 07/2006: NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS DE CARÁCTER PERMANENTE/ PROLONGADO NO CONTEXTO DA ESCOLA INCLUSIVA (Modalidade: OFICINA DE FORMAÇÃO) ELABORAÇÃO DE UM PEI Formadores: Maria Fernanda Guerreiro Maria Helena Rocha Formandos: Antónia Espírito Santo Luci Rocha Madalena Coelho Margarida Lança Susana Micael Castro Verde, Novembro /2006
2 Trabalho de Grupo "Elaboração de um PEI" (no âmbito da Acção de Formação n.º 07/2006, do CENFOCAL, "Necessidades Educativas Especiais de Carácter Permanente/Prolongado no Contexto da Escola Inclusiva") Formandos: Antónia Espírito Santo Luci Rocha Madalena Coelho Margarida Lança Susana Micael Castro Verde, Novembro/2006 2
3 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO Direcção Regional de Educação do Alentejo Escola Básica do 1º Ciclo de Escolaridade de Castro Verde Homologado pelo Órgão de Gestão em / / PLANO EDUCATIVO INDIVIDUAL 1. IDENTIFICAÇÃO DO ALUNO Nome: Roberto José Alves Data de Nascimento: 03 / 05 / 1998 Idade: 8 Anos Ano de Escolaridade: 2º Ano Morada: Rua do Bom Jesus, n.º 2 Código Postal: 7780 Castro Verde Telefone: Encarregado de Educação: Maria Delfina Alves 2. INFORMAÇÃO FAMILIAR Pai Nome: Manuel José Alves Profissão: Agricultor Idade: 50 Anos Mãe Nome: Maria Delfina Alves 3
4 Profissão: Doméstica Idade: 40 Anos Irmãos/Outros Nome Idade Parentesco Profissão Filho único Outras informações relevantes: O ambiente familiar do aluno parece estável. Os seus pais têm demonstrado preocupação relativamente às dificuldades por ele evidenciadas e à forma possível de as ultrapassar. 3. CARACTERIZAÇÃO DO ALUNO 3.1 Informação de Saúde a) Visão Tem problemas visuais? Não Sim X Usa óculos? Não Sim X Outros? Não X Sim Quais? Ambliopia no olho esquerdo com acuidade visual baixa. Estrabismo no mesmo olho. Começou a usar óculos em Dezembro de
5 b) Audição Tem surdez? Sim Não XX X Que tipo? Que grau? Utiliza auxiliares acústicos (prótese)? Sim Não X Outro? c) Outros problemas de saúde Sim X Não Quais? Hiperactividade e Défice de Atenção. d) Hospitalizações Sim X Não Datas: 02 de Fevereiro de 1989 Motivos: Operação ao lábio leporino. e) Informação Psicológica e recomendações Não existe no processo do aluno referência a quaisquer relatórios ou informação de âmbito psicológico. f) Informação médica e recomendações De acordo com o relatório médico, assinado pela Dra. Isaura de Jesus, em 12 de Novembro de 2005, o aluno apresenta um quadro de Hiperactividade com 5
6 Défice de Atenção. g) Outras informações relevantes O aluno encontra-se medicado com "RITALINA". 3.2 Características do Percurso Escolar O aluno frequentou o Jardim de Infância em Castro Verde, durante 3 anos lectivos. Ao longo desse período, a Educadora de Infância, mencionou em relatório de avaliação, datado de 03 de Julho de 2004, que o aluno evidenciava alguns problemas comportamentais, nomeadamente excessiva actividade motora, alguma agressividade com os seus pares e baixo nível de tolerância à frustração, bem como curtos períodos de concentração na realização das actividades. O aluno ingressou na Escola do Ensino Básico do 1º Ciclo de Castro Verde, com 6 anos de idade, de matrícula obrigatória. Devido às dificuldades na aprendizagem, que revelou nos dois primeiros anos, o aluno ficou retido no 2º ano de escolaridade e integrado no Regime Educativo Especial. 3.3 Informação do Professor a) Comportamento Adaptativo O aluno revela dificuldade em relação ao comportamento adaptativo, pois evidencia resistência à mudança e pouca tolerância à quebra de rotinas. b) Organização Grafo - Perceptiva O aluno tem graves dificuldades ao nível perceptivo visual. Não organiza adequadamente os trabalhos que realiza no espaço reservado para o efeito. A sua caligrafia é quase imperceptível e não respeita as linhas da folha. c) Coordenação Motora 6
7 O aluno apresenta um bom desenvolvimento motor, no entanto tem algumas dificuldades de coordenação. 7
8 d) Ajustamento Sócio-emocional O Roberto demonstra alguns desajustes ao nível sócio - emocional quer com os adultos quer com os seus pares. Quando as situações não são do seu agrado, o Roberto estraga o material escolar dos colegas, desafia os adultos verbalmente e, por vezes, tenta fugir da escola. O Roberto é um aluno que demonstra, pelas suas atitudes e comportamentos, uma baixa auto-estima. e) Autonomia Pessoal O aluno é autónomo em termos de alimentação, cuidados pessoais, mobilidade e comunicação. f) Autonomia Social O aluno revela autonomia social pois sabe solicitar ajuda ao adulto em diversas situações. g) Linguagem Oral O aluno revela capacidade em exprimir-se oralmente. h) Linguagem Escrita O aluno revela dificuldades acentuadas na expressão escrita, apenas escreve palavras simples e pequenas frases. Dá muitos erros ortográficos. i) Cálculo O aluno realiza apenas pequenas somas com concretização e conhece os números até 10. Tem grandes dificuldades no cálculo mental. 8
9 j) Outros aspectos relevantes 4. MEDIDAS JÁ TOMADAS PARA RESOLVER A SITUAÇÃO DO ALUNO. RESULTADOS OBTIDOS. No presente ano lectivo, o aluno foi encaminhado para uma consulta de Pedopsiquiatria e integrado no Regime Educativo Especial. 5. ENUNCIADO DO PROBLEMA (SÍNTESE) O Roberto é um aluno retido no 2º ano de escolaridade que apresenta um quadro de hiperactividade com défice de atenção. Associado a esta problemática, o aluno evidencia dificuldades de aprendizagem e de integração com os seus pares, resultante da sua falta de controle emocional. 6. MEDIDAS DO REGIME EDUCATIVO A APLICAR O Roberto é um aluno com necessidades educativas especiais, de carácter permanente. Assim, este documento terá vigência durante a sua permanência no 1º Ciclo do Ensino Básico. O aluno será abrangido pelo Decreto lei n.º 6/2001, de 18 de Janeiro, no artigo 10º, Educação Especial, remetendo para o Decreto-lei n.º 319/91, de 23 de Agosto, artigo 2º, nas seguintes alíneas: f) Condições Especiais de Avaliação, g) Adequação na Organização de Classes ou Turmas, alínea i) Ensino Especial (Currículo Escolar Próprio) 9
10 7. MODALIDADES DE AVALIAÇÃO DAS MEDIDAS APLICADAS A avaliação do processo de ensino - aprendizagem deverá ser feita: Sistematicamente; Trimestralmente; Sempre que haja necessidade, tendo presente o progresso ou o retrocesso efectuado pelo aluno. No final do ano lectivo deverá proceder-se à avaliação do seu Plano Educativo Individual. 8. ÁREAS E CONTEÚDOS CURRICULARES ESPECIAIS (DECRETO LEÍ Nº 319/91, artigo 15) O seu Programa Educativo deverá contemplar prioritariamente a área comportamental. Serão definidas estratégias de modificação de controlo de comportamento, nomeadamente ao nível da concentração/atenção, da impulsividade, da organização e da auto-estima. 9. MODALIDADES DE APOIO E CALENDARIZAÇÃO (SERVIÇOS DE QUE A CRIANÇA DEVE BENEFICIAR) Na escola: O aluno deverá beneficiar de uma adequação na organização da turma, de um currículo escolar próprio e de apoio educativo individual e continuado, para que possa de forma adequada adquirir as competências necessárias à sua autonomia. Irá beneficiar de apoio individualizado, dentro da sala de aula. Noutros Serviços: Deverá continuar a ser acompanhado pelos serviços do Departamento de Saúde Mental do Hospital Distrital de Beja 10
11 10. INTERVENIENTES NA AVALIAÇÃO DO ALUNO Professor(a) do Aluno/Director de Turma: Professor de Ensino Especial: Coordenador do NAE (Núcleo de Apoios Educativos): Órgão de Gestão: Psicólogo: Representante da Saúde Escolar: Encarregado de Educação: Outros: Data da reunião: / / 11
12 DECLARAÇÃO DE ANUÊNCIA DO ENCARREGADO DE EDUCAÇÃO Para os devidos efeitos,, Encarregado(a) de Educação do(a) Aluno(a), declara que concorda com a aplicação das medidas do Regime Educativo Especial, estabelecidas no presente Plano Educativo Individual (PEI). Observações: Data: / / Assinatura: 12
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