ESCRITURAÇÃO É uma técnica que se utiliza dos lançamentos para controlar os elementos patrimoniais.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ESCRITURAÇÃO É uma técnica que se utiliza dos lançamentos para controlar os elementos patrimoniais."

Transcrição

1 MÓDULO IV CONTABILIDADE GERENCIAL ESCRITURAÇÃO As variações no patrimônio, sejam no aspecto qualitativo ou quantitativo, devem ser registradas formalmente através de um modelo racional e sistematizado. ESCRITURAÇÃO é uma técnica que se utiliza das PARTIDAS ou LANÇAMENTOS, que são os registros escritos, para controlar os elementos patrimoniais. ESCRITURAÇÃO É uma técnica que se utiliza dos lançamentos para controlar os elementos patrimoniais. LANÇAMENTOS OU PARTIDAS São os registros escritos dos fatos contábeis. ELEMENTOS ESSENCIAIS DOS LANÇAMENTOS: Local e data da ocorrência do fato; Contas a serem debitadas e creditadas; Histórico, com objetividade e clareza em sua narração; Valor do fato contábil. FÓRMULAS DE LANÇAMENTO: As fórmulas de lançamentos podem ser usadas quando os fatos contábeis envolverem três ou mais elementos patrimoniais. Existem quatro tipos de fórmulas, a saber: 1ª fórmula uma conta no débito e uma no crédito. 2ª fórmula uma só conta no débito e mais de uma no crédito. 3ª fórmula existem mais de uma conta no débito e uma só no crédito. 4ª fórmula mais de uma conta no débito e no crédito. ERROS NA ESCRITURAÇÃO DOS LANÇAMENTOS: Atualmente, com a automação da informação contábil devido ao avanço da informática, os erros como borrões, rasuras, escritos nas entrelinhas, saltos de linhas ou de páginas foram extintos. Os erros que tanto no passado, como atualmente merecem cuidados e as devidas retificações são: Erros de redação no histórico do lançamento; Erros de valores lançados a maior ou a menor; Troca de uma conta por outra; Inversão de contas;

2 Omissão de lançamentos; Lançamentos em duplicidade. RETIFICAÇÕES DE LANÇAMENTO: Novamente, devemos ressaltar a importância da informatização como elemento facilitador das atividades contábeis. Antes existiam as seguintes formas de retificações: Retificação no próprio histórico, se referindo ao de erro de redação, quando este for identificado antes mesmo da finalização do lançamento; Estorno; Lançamento de retificação; Lançamento complementar; Ressalva por contabilista habilitado. Todas as formas citadas anteriormente são válidas, mas quando se usa uma versão de escrituração eletrônica encontramos os seguintes processos para retificação: Estorno, através de um lançamento inverso ao errado, identificando o número do lançamento no diário que se está retificando (pouco prático); Alteração do lançamento, fazendo as retificações necessárias e salvando no sistema a versão retificada; Exclusão do lançamento errado e a nova classificação contábil do lançamento. CONTA Devido a grande diversidade de naturezas que caracterizam os elementos que compõem e que alteram positivo ou negativamente o patrimônio, surgiu a necessidade de uma representação gráfica. A esta representação chamamos de CONTA. Cada elemento patrimonial ou de mutação é representado por uma conta que irá consolidar em seus saldos o somatório dos valores dos elementos de mesma natureza, facilitando ao usuário das informações contábeis uma melhor visão qualitativa e quantitativa do patrimônio da entidade. CONTA REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DOS ELEMENTOS PATRIMONIAIS (BENS, DIREITOS E OBRIGAÇÕES) E OS DE MUTAÇÃO DO PATRIMÔNIO (RECEITAS, CUSTOS E DESPESAS) DE UMA ENTIDADE. Nos quadros abaixo apresentamos algumas contas e os elementos a que essas representam:

3 CAIXA CONTA BANCO CONTA MOVIMENTO APLICAÇÕES DE LIQUIDEZ IMEDIATA DUPLICATAS A RECEBER IMPOSTOS A RECUPERAR ESTOQUE DESPESAS ANTECIPADAS INVESTIMENTOS IMOBILIZADO DIFERIDO REPRESENTAÇÃO DO ELEMENTO PATRIMONIAL ATIVO Todo dinheiro que se encontra em poder da empresa. Disponibilidade existente nas contas bancárias. Recursos disponíveis em conta de aplicação financeira. Representação dos créditos decorrentes das vendas a prazo. Valores referentes aos créditos tributários Representa todos os bens adquiridos ou produzidos com o intuito de venda ou uso próprio. Todos os pagtos. antecipados cujo usufruto do benefício ocorrerá ao longo de um exercício. Todas as participações em outras empresas e direitos que não estão classificados como circulante. Representa todos os bens destinados à manutenção das atividades da empresa. São despesas ativadas por participarem da formação de um resultado de mais de um exercício. CONTA FORNECEDORES OBRIGAÇÕES FISCAIS OBRIGAÇÕES SOCIAIS E TRABALHISTAS EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS REPRESENTAÇÃO DO ELEMENTO PATRIMONIAL PASSIVO Todas as obrigações provenientes de aquisições de bens e serviços c/ liquidação a prazo. Representa todos os valores a serem pagos de tributos s/ as receitas da empresa. Todas as obrigações trabalhistas a pagar. Ex: Folha de pagamento, Férias, 13o. Salário etc. Representa os empréstimos e financiamentos a pagar a terceiros. CONTA CAPITAL SOCIAL REPRESENTAÇÃO DO ELEMENTO PATRIMONIAL PATRIMÔNIO LÍQUIDO É o valor entregue pelos sócios para a criação da empresa.

4 LUCROS OU PREJUIZOS ACUMULADOS Representa o saldo remanescente dos lucros ou prejuízos da empresa. TEORIA DAS CONTAS O estudo da contabilidade gerou diversas escolas de pensamento e de teorias desta ciência. Uma das teorias de maior ênfase foi a TEORIA DAS CONTAS. Sobre este tópico destacam se três teorias: TEORIA PERSONALISTA; TEORIA MATERIALÍSTA; TEORIA PATRIMONIALISTA. Na Teoria Personalista os elementos patrimoniais são representados por pessoas que interagem entre si através de relações jurídicas. Esta teoria tem, através de sua simbologia, a forma mais didática de explicar a um leigo no assunto a relação débito x crédito, quer dizer, o porquê se debita uma conta do Ativo quando esta recebe recursos. Por exemplo: Recebimento de dinheiro no Caixa referente venda à vista no valor de R$ 150,00. D Caixa C Receita de Venda...R$ 150,00 Ora, se o caixa está recebendo dinheiro como a entrada desta informação pode ser feita através de um registro de um débito na conta caixa? Tudo bem no caso da receita, mas o caixa? Tem algo errado neste registro. Não, não há nada de errado neste registro e através da Teoria Personalista será possível explicar este registro com uma didática de fácil entendimento. De acordo com essa teoria, todos os débitos nas contas representam a obrigação para com os titulares do Patrimônio, enquanto os créditos representam os direitos. Por exemplo: Integralização de Capital referente à participação do Sócio Omar Mota na sociedade Encrek Ltda., através do valor de R$ ,00, em dinheiro.

5 BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO PASSIVO CAIXA...R$ ,00 PATRIMÔNIO LÍQUIDO CAPITAL SOCIAL OMAR MOTA...R$ ,00 TOTAL R$ ,00 TOTAL R$ ,00 Quando o Sr. Omar Mota integraliza o valor de R$ ,00 no capital da empresa Encrek Ltda, este valor passa a compor o patrimônio desta entidade. O referido valor foi destinado ao caixa. Então, vamos supor que a conta chamada OMAR MOTA, que é um detalhamento da conta Capital Social realmente fosse uma pessoa e que ela pegou os recursos e entregou ao CAIXA, este senhor acima de terno azul escuro e gravata vermelha. A primeira observação que devemos fazer é que, de acordo com a Teoria Personalista, o recurso não é da conta CAIXA, ele é de propriedade da conta OMAR MOTA o qual destinou o recurso ao primeiro que passou a ser o responsável pela guarda deste. Registrando da seguinte forma: D Caixa C Capital Social Omar Mota...R$ ,00 Ou em outras palavras, CAIXA DEVE A OMAR MOTA A QUANTIA DE R$ ,00. Desta forma, todas as vezes que o caixa receber recursos de outra conta ele irá aumentar sua responsabilidade perante o real titular do patrimônio. E quando o recurso for destinado a outra conta através do caixa? Como por exemplo: O depósito bancário de R$ ,00 em dinheiro através dos recursos do caixa? Como fica a relação jurídica dessas contas? Vamos ver no quadro a seguir:

6 BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO CAIXA...R$ ,00 PASSIVO BANCOS...R$ ,00 PATRIMÔNIO LÍQUIDO CAPITAL SOCIAL OMAR MOTA...R$ ,00 TOTAL R$ ,00 TOTAL R$ ,00 Observe que agora o caixa não deve mais a Omar Mota a quantia de R$ ,00, e sim o valor de R$ ,00. Já a conta Bancos assumiu uma responsabilidade no valor de R$ ,00. A Teoria Personalista divide as contas em três grupos: CONTAS DOS PROPRIETÁRIOS São as contas que demonstram a relação jurídica entre a entidade (azienda) e os sócios ou acionistas. São consideradas contas dos proprietários todas as contas que compõem o Patrimônio Líquido. AGENTES CONSIGNATÁRIOS São as contas que representam as pessoas que têm a responsabilidade da guarda ou da transação dos bens da entidade. Exemplo: Caixa, Bancos, Estoque, Móveis, Veículos, etc. AGENTES CORRESPONDENTES São as contas que representam as pessoas que mantêm relação jurídica com a entidade. Exemplo: Os Clientes (Duplicatas a Receber) e os Fornecedores (Duplicatas a Pagar). TEORIA MATERIALÍSTA A Teoria Materialista vai de encontro a Teoria Personalista quando declara que as contas não são apenas relações jurídicas de pessoas, com exceção das relações com terceiros, e sim representam valores materiais. A Teoria Materialista divide as contas em dois tipos: CONTAS INTEGRAIS São as contas do Ativo e do Passivo. CONTAS DIFERENCIAIS São as contas que compõem a Situação Patrimonial Líquida e as que causam sua variação. Exemplo: Receitas, Custos e Despesas. TEORIA PATRIMONIALISTA

7 Pela Teoria Patrimonialista, as contas se dividem em dois tipos: as que compõem o Patrimônio, representando a estática patrimonial e as que o modificam, representando a dinâmica patrimonial. As contas que representam a estática patrimonial são chamadas de CONTAS PATRIMONIAIS. As contas que representam a dinâmica patrimonial são chamadas de CONTAS DE RESULTADO. Esta teoria foi criada por Vicenzo Mazi, o primeiro que definiu que o objeto da Contabilidade era o patrimônio. O atual pensamento contábil quanto à classificação das contas tem seus pilares na teoria patrimonialista. PLANO DE CONTAS De acordo com Marion 1 : Plano de Conta é o agrupamento ordenado de todas as contas que são utilizadas pela contabilidade dentro de determinada empresa. A partir desse conceito, podemos dizer que o Plano de Contas deve ter um caráter de especificidade quanto às características de cada empresa. Isto não significa dizer que não seja possível o uso de um modelo de plano de contas de uma empresa para outra do mesmo segmento, mas com certeza nenhuma empresa é igual a outra e consequentemente possuem algumas operações diferentes que irão requerer registros específicos para cada uma dessa. É importante que o Plano de Contas seja desenvolvido com o intuito de atender a todas as contas que representem os elementos patrimoniais atualmente movimentados e os que serão movimentados no futuro. Devido à sistematização da informação contábil graças ao alto desenvolvimento tecnológico, os planos de contas atualmente são codificados através de uma estrutura alfanumérica. Essa estrutura deve respeitar a mesma do Balanço Patrimonial (Contas Patrimoniais) e da Demonstração de Resultado do Exercício D.R.E. (Contas de Resultado), ambas normatizadas pela Lei 6.404/76, e têm seu grau de detalhamento de acordo com a necessidade dos gestores. No exemplo abaixo, iremos descrever as características de parte de um plano de contas com grau de detalhamento de 6º. nível: 1.MARION, José Carlos. Contabilidade Básica. 8ª. Edição. São Paulo SP. Atlas, 2006.

8 Plano de Contas da Empresa Encrek Ltda. 1. Ativo...(Conta Sintética) 1.1.Ativo Circulante... (Conta Sintética) Disponibilidades... (Conta Sintética) Caixa... (Conta Sintética) Caixa Geral... (Conta Sintética) Caixa Matriz...(Conta Analítica) Caixa Filial 1... (Conta Analítica) Caixa Filial 2... (Conta Analítica) Fundo Fixo... (Conta Sintética) Fundo Fixo Matriz... (Conta Analítica) Fundo Fixo Filial 1... (Conta Analítica) Fundo Fixo Filial 2... (Conta Analítica) Bancos Conta Movimento... (Conta Sintética) Banco Itaú... (Conta Analítica) Banco do Brasil... (Conta Analítica) Bradesco... (Conta Analítica) Santander... (Conta Analítica) Aplicações Financeiras... (Conta Sintética) Banco Itaú... (Conta Analítica) Banco do Brasil... (Conta Analítica) Bradesco... (Conta Analítica) Santander... (Conta Analítica) No primeiro nível temos a conta Ativo. Nesta conta teremos o total de todos os bens e direitos do patrimônio da entidade. Todas as contas de nível inferior a este nível correspondem a um subnível desta ou a um detalhamento desta conta que é chamada de sintética por consolidar todos os saldos existentes nas contas de nível inferior. Vamos trabalhar com a seguinte hipótese: um determinado diretor precisa saber qual o valor do Capital Circulante da empresa, neste caso não há necessidade de detalhamento bastando apenas verificar no 2º.nível de informação. Mas supondo agora que o gerente financeiro necessita saber quanto tem em todos os caixas da empresa para fazer um remanejamento para a conta corrente de um determinado banco, qual o grau de detalhamento necessário? Neste caso o mais alto grau de detalhamento possível. No nosso caso, o 6º. nível de informação. DÉBITO, CRÉDITO E SALDO Antes de irmos direto ao conceito de débito, crédito e saldo temos a necessidade de relembrar o conceito de Conta de Aplicação e de Origem abordado no Módulo I.

9 Todas as contas do ATIVO são de aplicação e têm natureza DEVEDORA (com poucas exceções) pela sua representação de responsabilidade para com a origem dos recursos. Todas as contas do PASSIVO são de origem e têm natureza CREDORA por representarem os titulares dos recursos aplicados. A partir dessa premissa, vamos observar que o ato de debitar e creditar em contas contábeis tem conceitos diferentes da visão financeira. VISÃO FINANCEIRA: CAIXA SALDO SALDO DATA HISTÓRICO ANTERIOR DÉBITO CRÉDITO D/C R$ 31/08/ ,00 C 3.000,00 04/09/06 Venda à vista 300,00 C 3.300,00 05/09/06 Venda à vista 400,00 C 3.700,00 06/09/06 Pgto.Mat.consumo 100,00 C 3.600,00 Conforme podemos observar todos os recursos provenientes das vendas à vista foram lançados na coluna do crédito e a despesa referente à compra de material de consumo foi lançada no débito. Esta é a visão financeira (todo valor que entra é crédito e todo valor que sai é débito) que nos acompanha desde muito cedo e, neste caso, passa a ser um forte paradigma que nos atrapalha quando tentamos entender a visão contábil. VISÃO CONTÁBIL: EMPRESA ENCREK LTDA. CONTA: ATIVO CIRCULANTE SUBCONTA: CAIXA MATRIZ CÓDIGO: MÊS/ANO: 09/2006 SALDO SALDO DATA HISTÓRICO ANTERIOR DÉBITO CRÉDITO D/C R$ 31/08/ ,00 D 3.000,00 04/09/06 Venda à vista 300,00 D 3.300,00 05/09/06 Venda à vista 400,00 D 3.700,00 06/09/06 Pgto.Mat.consumo 100,00 D 3.600,00

10 Como podemos observar a movimentação da conta CAIXA na contabilidade é inversa ao Livro Caixa da empresa. O CAIXA é uma conta do ATIVO que representa uma aplicação de recurso e, conseqüentemente, tem natureza devedora. O ATIVO é DEVEDOR, então todas as vezes que houver aumento do ativo o registro deste deve ser a DÉBITO. Em caso de redução deste o registro deve ser a CRÉDITO. As contas do PASSIVO EXIGÍVEL e do PATRIMÔNIO LÍQUIDO, como representam a ORIGEM DOS RECURSOS são de natureza credora. O PASSIVO EXIGÍVEL e o PATRIMÔNIO LÍQUIDO são CREDORES, então todas as vezes que houver aumento do Passivo ou do Patrimônio Líquido, o registro desses deve ser a CRÉDITO. Em caso de redução desses o registro deve ser a CRÉDITO. As Contas dos CUSTOS e DESPESAS sempre serão DEBITADAS por causarem a redução do PATRIMÔNIO LÍQUIDO e as contas de RECEITAS sempre serão CREDITADAS porque elas causam o aumento do PATRIMÔNIO LÍQUIDO. Podemos concluir então que: CONTAS NATUREZA ACRÉSCIMO REDUÇÃO ATIVO DEVEDORA DEBITA CREDITA REDUTORAS DO ATIVO CREDORA CREDITA DEBITA PASSIVO CREDORA CREDITA DEBITA REDUTORAS DO PASSIVO DEVEDORA DEBITA CREDITA PATR.LÍQUIDO CREDORA CREDITA DEBITA RECEITA CREDORA CREDITA DEBITA* CUSTO DEVEDORA DEBITA CREDITA* DESPESA DEVEDORA DEBITA CREDITA* *Obs.: Nas contas de resultado a redução pode ocorrer através do estorno que é uma retificação de um lançamento incorreto através da inversão deste. MÉTODO DAS PARTIDAS DOBRADAS

11 Este método foi desenvolvido pelo Frei Luca Pacioli que publicou em 1494 o Tractatus de Computis et scripturis, obra que causou uma revolução na contabilidade na época, sendo esse utilizado até os dias de hoje. Em que consiste o método das partidas dobradas? valor. De acordo com este método, para cada débito existe um crédito de igual EMPRESA ENCREK LTDA. CONTA: ATIVO CIRCULANTE SUBCONTA: CAIXA MATRIZ CÓDIGO: MÊS/ANO: 09/2006 SALDO SALDO DATA HISTÓRICO ANTERIOR DÉBITO CRÉDITO D/C R$ 31/08/ ,00 D 3.000,00 04/09/06 Venda à vista 300,00 D 3.300,00 05/09/06 Venda à vista 400,00 D 3.700,00 06/09/06 Pgto.Mat.consumo 100,00 D 3.600,00 Através do Razão acima, que é o livro que registra as movimentações, em ordem cronológica, individualizadas por conta, temos três lançamentos que iremos apresentar através das partidas dobradas. 1) Venda à vista no valor de R$ 300,00 em 04/09/06: 04/09/06 D Caixa C Receita de Vendas Vr. Referente venda à vista conf. NF R$ 300,00 Usando um Razonete, que é uma versão simplificada de um Razão para fins didáticos, iremos demonstrar o funcionamento desta partida dobrada. D Caixa C Sd. Inicial 3.000,00 (1) 300, ,00 D Receita C 300,00 (1) 2) Venda à vista no valor de R$ 400,00 em 05/09/06: 05/09/06 D Caixa

12 C Receita de Vendas Vr. Referente venda à vista conf. NF R$ 400,00 D Caixa C Sd. Inicial 3.000,00 (1) 300,00 (2) 400, ,00 D Receita C 300,00 (1) 400,00 (2) 3) Pagto. de Desp. c/ Mat. de consumo, valor: R$ 100,00 em 06/09/06: 06/09/06 D Despesa C Caixa Vr. Despesa c/ Material de Consumo conf. NF série D R$ 100,00 D Caixa C D Receita C Sd. Inicial 3.000,00 300,00 (1) (1) 300,00 100,00 (3) 400,00 (2) (2) 400,00 700,00 Sd.Final 3.600,00 Continua... Continuação D Despesa C (3) 100,00 100,00 MÉTODO DOS BALANÇOS SUCESSIVOS O método que foi utilizado no exemplo da Teoria Personalista quanto à Empresa Encrek Ltda. Chama se Método dos Balanços Sucessivos que se caracteriza pelo fato de que a cada variação qualitativa ou quantitativa faz se um novo balanço para demonstrar a nova situação patrimonial. Embora este método esteja correto e facilite a visualização do processo contábil, ele passa a ser inviável no caso das empresas de grande movimentação contábil, por exemplo: uma empresa com quinhentas operações diárias teria de fazer quinhentos balanços sucessivos por dia. LIVROS DE ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL São muitos os livros utilizados pelas entidades; a quantidade e a espécie variam em função do porte, da forma jurídica e do ramo de atividade que essas entidades exercem. A classificação dos livros de escrituração é a seguinte:

13 Tipo Utilidade Descrição Principais: Utilizados para o registro de todos os eventos do diaa dia da entidade, como ocorrem com o livro Diário e Razão. Auxiliares: Utilizados para o registro de eventos específicos, como os livros Caixa, Contas correntes, Registro de Duplicatas e Razão Auxiliar em UFIR, além dos livros fiscais que podem auxiliar na escrituração do Diário. Natureza Cronológicos aqueles em que os registros são efetuados obedecendo à rigorosa ordem cronológica de dia, mês e ano. Há livros cuja escrituração obedece a uma ordem cronológica rigorosa, como livro Diário; outros obedecem a uma ordem cronológica secundária, como todos os demais livros que, embora sistemáticos, têm seus eventos registrados por ordem de data. Sistemáticos livros destinados ao registro de eventos da mesma natureza, como todos os livros de escrituração, com exceção do livro Diário. Finalidade Obrigatórios exigidos pela legislação comercial, tributária e societária. Exemplos de livros exigidos: por leis comerciais (Livro Diário e Livro de Registro de Duplicatas); por leis tributárias (Livro de Apuração do Lucro Real LALUR, Livro Razão, Livro Caixa, Livro Registro de Entradas, Livro Registro de Saídas, Livro Registro de Inventário e o Livro Registro de Apuração do ICMS, entre outros). Facultativos livros que as entidades utilizam sem que haja exigência legal. Exemplos: Livro Caixa (exceto para as entidades que optarem pela tributação com base no lucro presumido), Contas Correntes, Controle de Contas a Receber, Controle de Contas a Pagar etc. O quadro abaixo apresenta a classificação dos principais livros de escrituração quanto a sua utilidade, natureza e finalidade.

14 Livros Utilidade Natureza Finalidade Diário Principal Cronológico Obrigatório Razão Principal Sistemático Obrigatório LALUR Auxiliar Sistemático Obrigatório Registro de Duplicatas Auxiliar Sistemático Obrigatório Caixa Auxiliar Sistemático Facultativo Contas Correntes Auxiliar Sistemático Facultativo FORMALIDADE DO LIVRO DIÁRIO As formalidades do Livro Diário têm a seguinte classificação: Formalidades extrínsecas: deve ser encadernado com folhas numeradas em seqüência, tipograficamente. Deve conter os termos de abertura e encerramento e ser submetido à autenticação do órgão competente do Registro do Comércio (ex.: Junta Comercial). Formalidades intrínsecas: deve ser completa, em idioma e moeda nacionais, com individuação e clareza, por ordem cronológica de dia, mês e ano, sem intervalos em branco nem entrelinhas, rasuras, emendas e transportes para as margens.

FAPAN Faculdade de Agronegócio de Paraíso do Norte

FAPAN Faculdade de Agronegócio de Paraíso do Norte TEORIA DA CONTABILIDADE 1. CONTA: Conta é o nome técnico que identifica cada componente patrimonial (bem, direito ou obrigação), bem como identifica um componente de resultado (receita ou despesas). As

Leia mais

Conceito de Contabilidade

Conceito de Contabilidade !" $%&!" #$ "!%!!&$$!!' %$ $(%& )* &%""$!+,%!%!& $+,&$ $(%'!%!-'"&!%%.+,&(+&$ /&$/+0!!$ & "!%!!&$$!!' % $ $(% &!)#$ %1$%, $! "# # #$ &&$ &$ 0&$ 01% & $ #$ % & #$&&$&$&* % %"!+,$%2 %"!31$%"%1%%+3!' #$ "

Leia mais

Centro de Ciências Empresariais e Sociais Aplicadas CCESA. Bacharelado em Ciências Contábeis CONTABILIDADE GERAL. Profª. Cristiane Yoshimura

Centro de Ciências Empresariais e Sociais Aplicadas CCESA. Bacharelado em Ciências Contábeis CONTABILIDADE GERAL. Profª. Cristiane Yoshimura Centro de Ciências Empresariais e Sociais Aplicadas CCESA Bacharelado em Ciências Contábeis CONTABILIDADE GERAL Profª. Cristiane Yoshimura 2013 CONTABILIZAÇÃO DAS CONTAS PATRIMONIAIS DÉBITO E CRÉDITO RAZONETE

Leia mais

LEITURA COMPLEMENTAR UNIDADE II

LEITURA COMPLEMENTAR UNIDADE II LEITURA COMPLEMENTAR UNIDADE II A leitura complementar tem como objetivo reforçar os conteúdos estudados e esclarecer alguns assuntos que facilitem a compreensão e auxiliem na elaboração da atividade.

Leia mais

Módulo Contábil e Fiscal

Módulo Contábil e Fiscal Módulo Contábil e Fiscal Contabilidade Objetivo O objetivo deste artigo é dar uma visão geral sobre o Módulo Contábil e Fiscal Contabilidade. Todas informações aqui disponibilizadas foram retiradas no

Leia mais

Contabilidade Básica

Contabilidade Básica Contabilidade Básica 2. Por Humberto Lucena 2.1 Conceito O Patrimônio, sendo o objeto da Contabilidade, define-se como o conjunto formado pelos bens, pelos direitos e pelas obrigações pertencentes a uma

Leia mais

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE RESOLUÇÃO CFC N.º 1.330/11 Aprova a ITG 2000 Escrituração Contábil. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais, e com fundamento no disposto na alínea f

Leia mais

Professor conteudista: Hildebrando Oliveira

Professor conteudista: Hildebrando Oliveira Contabilidade Professor conteudista: Hildebrando Oliveira Sumário CONTABILIDADE Unidade I 1 CONCEITO DE CONTABILIDADE...1 2 OBJETO DA CONTABILIDADE...2 3 O BALANÇO PATRIMONIAL...3 4 A CONTA...4 O RESULTADO...6

Leia mais

Resumo Aula-tema 04: Dinâmica Funcional

Resumo Aula-tema 04: Dinâmica Funcional Resumo Aula-tema 04: Dinâmica Funcional O tamanho que a micro ou pequena empresa assumirá, dentro, é claro, dos limites legais de faturamento estipulados pela legislação para um ME ou EPP, dependerá do

Leia mais

Graficamente, o Balanço Patrimonial se apresenta assim: ATIVO. - Realizável a Longo prazo - Investimento - Imobilizado - Intangível

Graficamente, o Balanço Patrimonial se apresenta assim: ATIVO. - Realizável a Longo prazo - Investimento - Imobilizado - Intangível CONTABILIDADE GERAL E GERENCIAL AULA 03: ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS TÓPICO 02: BALANÇO PATRIMONIAL. É a apresentação padronizada dos saldos de todas as contas patrimoniais, ou seja, as que representam

Leia mais

Logística Prof. Kleber dos Santos Ribeiro. Contabilidade. História. Contabilidade e Balanço Patrimonial

Logística Prof. Kleber dos Santos Ribeiro. Contabilidade. História. Contabilidade e Balanço Patrimonial Logística Prof. Kleber dos Santos Ribeiro Contabilidade e Balanço Patrimonial Contabilidade É a ciência teórica e prática que estuda os métodos de cálculo e registro da movimentação financeira e patrimônio

Leia mais

Matéria elaborada com base na legislação vigente em: 11/07/2011.

Matéria elaborada com base na legislação vigente em: 11/07/2011. ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL - Regras Gerais Aplicáveis Matéria elaborada com base na legislação vigente em: 11/07/2011. Sumário: 1 - Introdução 2 - Objetivo da Norma 3 - Alcance da Norma 4 - Formalidades da

Leia mais

Contabilidade Empresarial Demonstrações Financeiras: O Balanço Patrimonial. Prof. Dr. Dirceu Raiser

Contabilidade Empresarial Demonstrações Financeiras: O Balanço Patrimonial. Prof. Dr. Dirceu Raiser Contabilidade Empresarial Demonstrações Financeiras: O Balanço Patrimonial Prof. Dr. Dirceu Raiser O Balanço Patrimonial consiste em um conjunto de informações sistematizadas. Tais informações demonstram

Leia mais

1-DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS BÁSICOS 1.1 OBJETIVO E CONTEÚDO

1-DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS BÁSICOS 1.1 OBJETIVO E CONTEÚDO 2 -DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS BÁSICOS. OBJETIVO E CONTEÚDO Os objetivos da Análise das Demonstrações Contábeis podem ser variados. Cada grupo de usuários pode ter objetivos específicos para analisar as Demonstrações

Leia mais

DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE SERGIPE - CIÊNCIAS CONTÁBEIS QUESTÕES

DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE SERGIPE - CIÊNCIAS CONTÁBEIS QUESTÕES QUESTÕES 01) Fazem parte do grupo de contas do : A) Duplicatas a Receber Caixa Duplicatas a Pagar. B) Terrenos Banco Conta Movimento Credores Diversos. C) Duplicatas a Pagar Caixa Adiantamentos de Clientes.

Leia mais

4 Fatos Contábeis que Afetam a Situação Líquida: Receitas, Custos, Despesas, Encargos, Perdas e Provisões, 66

4 Fatos Contábeis que Afetam a Situação Líquida: Receitas, Custos, Despesas, Encargos, Perdas e Provisões, 66 Apresentação Parte I - CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE CONTABILIDADE, 1 1 Introdução ao Estudo da Ciência Contábil, 3 1 Conceito, 3 2 Objeto, 3 3 Finalidade, 4 4 Técnicas contábeis, 4 5 Campo de aplicação, 5

Leia mais

Bloco Contábil e Fiscal

Bloco Contábil e Fiscal Bloco Contábil e Fiscal Contabilidade e Conciliação Contábil Objetivo O objetivo deste artigo é dar uma visão geral sobre os Módulos Contabilidade e Conciliação Contábil, que fazem parte do Bloco Contábil

Leia mais

. Natureza de saldo das contas

. Natureza de saldo das contas . Natureza de saldo das contas Introdução Prezado candidato/aluno é de extrema importância entendermos a natureza de saldo das contas em contabilidade, em razão disse devemos separar as contas patrimoniais

Leia mais

APURAÇÃO DO RESULTADO (1)

APURAÇÃO DO RESULTADO (1) APURAÇÃO DO RESULTADO (1) Isnard Martins - UNESA Rodrigo de Souza Freitas http://www.juliobattisti.com.br/tutoriais/rodrigosfreitas/conhecendocontabilidade012.asp 1 Apuração do Resultado A maioria das

Leia mais

ANÁLISE DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

ANÁLISE DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Unidade II ANÁLISE DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Prof. Jean Cavaleiro Introdução Essa unidade tem como objetivo conhecer a padronização das demonstrações contábeis. Conhecer os Índices Padrões para análise;

Leia mais

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira Aula 3 Gestão de capital de giro Introdução Entre as aplicações de fundos por uma empresa, uma parcela ponderável destina-se ao que, alternativamente, podemos chamar de ativos correntes, ativos circulantes,

Leia mais

NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE NBC T XX ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL

NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE NBC T XX ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE NBC T XX ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL Índice Item OBJETIVO 1 ALCANCE 2 FORMALIDADE DA ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL 3 19 FORMALIDADE DA ESCRITURAÇÃO EM FORMA ELETRÔNICA 20 29 ESCRITURAÇÃO

Leia mais

Sistema de contas. Capítulo 2 Sistema de contas

Sistema de contas. Capítulo 2 Sistema de contas Sistema de contas Capítulo 2 Sistema de contas SUMÁRIO: 1. Conceito 2. Teoria das contas 2.1. Teoria personalística (ou personalista) 2.2. Teoria materialística (ou materialista) 2.3. Teoria patrimonialista

Leia mais

WWW.aplicms.com.br Aula de Apuração do Resultado (ARE) Prof. Pedro A. Silva (67) 3382-9772

WWW.aplicms.com.br Aula de Apuração do Resultado (ARE) Prof. Pedro A. Silva (67) 3382-9772 WWW.aplicms.com.br Aula de Apuração do Resultado (ARE) Prof. Pedro A. Silva (67) 3382-9772 Receitas x Despesas Podemos conceituar receitas como todos os recursos, em princípio, provenientes da venda de

Leia mais

BALANÇO PATRIMONIAL / composição 1

BALANÇO PATRIMONIAL / composição 1 BALANÇO PATRIMONIAL / composição 1 ATIVO CIRCULANTE Compreende contas que estão constantemente em giro, sua conversão em moeda corrente ocorrerá, no máximo, até o próximo exercício social. As contas devem

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS»CONTABILIDADE «

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS»CONTABILIDADE « CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS»CONTABILIDADE «21. A respeito das funções da Contabilidade, tem-se a administrativa e a econômica. Qual das alternativas abaixo apresenta uma função econômica? a) Evitar erros

Leia mais

No concurso de São Paulo, o assunto aparece no item 27 do programa de Contabilidade:

No concurso de São Paulo, o assunto aparece no item 27 do programa de Contabilidade: Olá, pessoal! Como já devem ter visto, dois bons concursos estão na praça: Fiscal do ISS de São Paulo e Auditor Fiscal do Ceará. As bancas são, respectivamente, a Fundação Carlos Chagas (FCC) e a Escola

Leia mais

Apostila 2 de Contabilidade Geral I. Prof. Ivã C Araújo

Apostila 2 de Contabilidade Geral I. Prof. Ivã C Araújo Apostila 2 de Contabilidade Geral I Prof. Ivã C Araújo 2013 Sumário 1 Procedimentos Contábeis... 3 1.1 Escrituração contábil... 3 1.1.1 Lançamentos Contábeis... 3 1.1.1.1 Fórmulas de Lançamentos... 3 1.2

Leia mais

Introdução l Resumo Exercícios 15 Demonstrações Contábeis

Introdução l Resumo Exercícios 15 Demonstrações Contábeis Introdução l 1. l Um breve histórico l l.2 Definição do termo Contabilidade 2 1.3 O processo contábil 3 1.3.1 Posicionamento do contador em relação à empresa 4 l.4 Ramos de atuação da Contabilidade 5 l.4.

Leia mais

ESTRUTURA DO BALANÇO PATRIMONIAL

ESTRUTURA DO BALANÇO PATRIMONIAL ESTRUTURA DO BALANÇO PATRIMONIAL Introdução Já sabemos que o Patrimônio é objeto da contabilidade, na qual representa o conjunto de bens, diretos e obrigações. Esta definição é muito importante estar claro

Leia mais

EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL

EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL A equivalência patrimonial é o método que consiste em atualizar o valor contábil do investimento ao valor equivalente à participação societária da sociedade investidora no patrimônio

Leia mais

UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA REGIONAL DE CHAPECÓ - UNOCHAPECÓ CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS CONTABILIDADE SOCIETÁRIA II

UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA REGIONAL DE CHAPECÓ - UNOCHAPECÓ CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS CONTABILIDADE SOCIETÁRIA II UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA REGIONAL DE CHAPECÓ - UNOCHAPECÓ CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS CONTABILIDADE SOCIETÁRIA II EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO MATRIZ E FILIAL A empresa Comércio Vai Bem Ltda, optante

Leia mais

Marketing Prof. Sidney Leone. Hoje Você Aprenderá: Ferramentas. Gestão Financeira: Planejamento Financeiro

Marketing Prof. Sidney Leone. Hoje Você Aprenderá: Ferramentas. Gestão Financeira: Planejamento Financeiro Marketing Prof. Sidney Leone Gestão Financeira: Planejamento Financeiro Hoje Você Aprenderá: Demonstrativos financeiros da empresa (Balanço Patrimonial, DRE, DMPL etc...) Análise econômicofinanceira.(fluxo

Leia mais

5 Análise do Balanço Patrimonial

5 Análise do Balanço Patrimonial 5 Análise do Balanço Patrimonial Essa análise tem por finalidade confrontar os dados e valores que constituem o Balanço Patrimonial correspondente ao exercício de 2002, com os do mesmo período de 2001,

Leia mais

Fornecedores. Fornecedores de Serviços (passivo. circulante) Salários e ordenados a pagar. Pró-labore (resultado) Caixa

Fornecedores. Fornecedores de Serviços (passivo. circulante) Salários e ordenados a pagar. Pró-labore (resultado) Caixa V Pagamento de fornecedores Retenção de IRF sobre serviços Retenção de IRF sobre salários Pró-labore Integralização de capital em dinheiro Integralização de capital em bens Depreciação ICMS sobre vendas

Leia mais

O que é Patrimônio? O PATRIMÔNIO: CONCEITOS E INTERPRETAÇÕES 14/08/2015 O PATRIMÔNIO

O que é Patrimônio? O PATRIMÔNIO: CONCEITOS E INTERPRETAÇÕES 14/08/2015 O PATRIMÔNIO O PATRIMÔNIO: CONCEITOS E INTERPRETAÇÕES Danillo Tourinho Sancho da Silva, MSc O que é Patrimônio? O PATRIMÔNIO Patrimônio é o conjunto de posses, a riqueza de uma pessoa, quer seja ela física ou jurídica,

Leia mais

CONTABILIDADE E CUSTOS Atualizado em 14 de abril de 2009

CONTABILIDADE E CUSTOS Atualizado em 14 de abril de 2009 Conceito de Contabilidade CONTABILIDADE E CUSTOS Atualizado em 14 de abril de 2009 Processo de identificar, mensurar e comunicar informações econômicas para permitir julgamentos e decisões fundamentais

Leia mais

PROVA ESPECÍFICA Cargo 15

PROVA ESPECÍFICA Cargo 15 14 PROVA ESPECÍFICA Cargo 15 QUESTÃO 31 O Ativo representa um conjunto de: a) bens intangíveis. b) dinheiro na empresa. c) bens para investimento. d) bens e direitos da empresa. QUESTÃO 32 Um pagamento

Leia mais

PÓS GRADUAÇÃO DIRETO EMPRESARIAL FUNDAMENTOS DE CONTABILIDADE E LIVROS EMPRESARIAS PROF. SIMONE TAFFAREL FERREIRA

PÓS GRADUAÇÃO DIRETO EMPRESARIAL FUNDAMENTOS DE CONTABILIDADE E LIVROS EMPRESARIAS PROF. SIMONE TAFFAREL FERREIRA PÓS GRADUAÇÃO DIRETO EMPRESARIAL FUNDAMENTOS DE CONTABILIDADE E LIVROS EMPRESARIAS PROF. SIMONE TAFFAREL FERREIRA DISTRIBUIÇÃO DA APRESENTAÇÃO - Aspectos Conceituais - Definições Teóricas e Acadêmicas

Leia mais

Contabilidade Básica. Prof. Jackson Luis Oshiro joshiro@ibest.com.br. Escrituração. Conceito. Capítulo 5 Escrituração.

Contabilidade Básica. Prof. Jackson Luis Oshiro joshiro@ibest.com.br. Escrituração. Conceito. Capítulo 5 Escrituração. Contabilidade Básica Prof. Jackson Luis Oshiro joshiro@ibest.com.br Conceito É uma técnica contábil que consiste em registrar nos livros próprios todos os acontecimentos que ocorrem na empresa e que modifiquem

Leia mais

NOÇÕES BÁSICAS DE CONTABILIDADE

NOÇÕES BÁSICAS DE CONTABILIDADE NOÇÕES BÁSICAS DE CONTABILIDADE AUTOR: PROF. FRANCISCO GLAUBER LIMA MOTA E-MAIL: motaglauber@gmail.com CONCEITO: CONTABILIDADE CIÊNCIA QUE ESTUDA E PRATICA AS FUNÇÕES DE REGISTRO, CONTROLE E ORIENTAÇÃO

Leia mais

Empreendimentos Florestais Santa Cruz Ltda. Demonstrações financeiras em 30 de setembro de 2009 e relatório dos auditores independentes

Empreendimentos Florestais Santa Cruz Ltda. Demonstrações financeiras em 30 de setembro de 2009 e relatório dos auditores independentes Empreendimentos Florestais Santa Cruz Ltda. Demonstrações financeiras em 30 de setembro de 2009 e relatório dos auditores independentes Relatório dos auditores independentes Aos Administradores e Quotistas

Leia mais

Questões de Concursos Tudo para você conquistar o seu cargo público www.qconcursos.com ]

Questões de Concursos Tudo para você conquistar o seu cargo público www.qconcursos.com ] 01 - Q223454A contabilidade foi definida no I Congresso Brasileiro de Contabilidade como: a ciência que estuda e pratica as funções de orientação, controle e registro relativo aos atos e fatos da administração

Leia mais

2ª edição Ampliada e Revisada. Capítulo 10 Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos

2ª edição Ampliada e Revisada. Capítulo 10 Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos 2ª edição Ampliada e Revisada Capítulo Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos Tópicos do Estudo Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos (Doar). Uma primeira tentativa de estruturar

Leia mais

Profa. Ma. Divane A. Silva. Unidade II CONTABILIDADE

Profa. Ma. Divane A. Silva. Unidade II CONTABILIDADE Profa. Ma. Divane A. Silva Unidade II CONTABILIDADE Contabilidade A disciplina está dividida em quatro unidades. Unidade I 1. Contabilidade Unidade II 2. Balanços sucessivos com operações que envolvem

Leia mais

1 Apresentação do Problema

1 Apresentação do Problema 1 Apresentação do Problema... 1 2 Proposta de Solução Regra Didática... 2 3 Adaptação da Solução Proposta à Critérios Internacionais de Elaboração de Demonstrações Contábeis.... 4 1 Apresentação do Problema

Leia mais

CURSO de CIÊNCIAS CONTÁBEIS - Gabarito

CURSO de CIÊNCIAS CONTÁBEIS - Gabarito UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE TRANSFERÊNCIA 2 o semestre letivo de 2006 e 1 o semestre letivo de 2007 CURSO de CIÊNCIAS CONTÁBEIS - Gabarito INSTRUÇÕES AO CANDIDATO Verifique se este caderno contém:

Leia mais

Os valores totais do Ativo e do Patrimônio Líquido são, respectivamente,

Os valores totais do Ativo e do Patrimônio Líquido são, respectivamente, Faculdade de Tecnologia SENAC Goiás Exercícios de Contabilidade Professora Niuza Adriane da Silva 1º A empresa XYZ adquire mercadorias para revenda, com promessa de pagamento em 3 parcelas iguais, sendo

Leia mais

Para poder concluir que chegamos a: a) registrar os eventos; b) controlar o patrimônio; e c) gerar demonstrações

Para poder concluir que chegamos a: a) registrar os eventos; b) controlar o patrimônio; e c) gerar demonstrações Contabilidade: é objetivamente um sistema de informação e avaliação, destinado a prover seus usuários com demonstrações e análise de natureza econômica financeira. tratar as informações de natureza repetitiva

Leia mais

INSTRUMENTO DE APOIO GERENCIAL

INSTRUMENTO DE APOIO GERENCIAL INSTRUMENTO DE APOIO GERENCIAL 0401 01 IDENTIFICAÇÃO Título: CONTABILIDADE E EFICIÊNCIA NA ADMINISTRAÇÃO DO NEGÓCIO Atributo: ADMINISTRAÇÃO EFICIENTE Processo: ACOMPANHAMENTO CONTÁBIL O QUE É : Este é

Leia mais

Demonstrações Contábeis

Demonstrações Contábeis Demonstrações Contábeis 12.1. Introdução O artigo 176 da Lei nº 6.404/1976 estabelece que, ao fim de cada exercício social, a diretoria da empresa deve elaborar, com base na escrituração mercantil, as

Leia mais

Lista de Exercícios ENADE

Lista de Exercícios ENADE Curso: ADMINISTRAÇÃO Data: Goiânia 15/09/2012 Disciplina: Contabilidade Geral Turma: ADM 03 Turno: Noturno Carga Horária: 72 Professor: Esp. Erik Silva. Lista de Exercícios ENADE Exercício n.01 (IRB-2004-ESAF)

Leia mais

Vamos, então, à nossa aula de hoje! Demonstração de Fluxo de Caixa (2.ª parte) Método Indireto

Vamos, então, à nossa aula de hoje! Demonstração de Fluxo de Caixa (2.ª parte) Método Indireto Olá, pessoal! Aqui estou eu de novo, para continuar o assunto da aula passada: Fluxo de Caixa e Demonstração do Fluxo de Caixa. Assunto da maior importância, que está sendo cobrado nos atuais concursos

Leia mais

TCE-TCE Auditoria Governamental

TCE-TCE Auditoria Governamental TCE-TCE Auditoria Governamental Pessoal, vou comentar as questões da prova. 61. Considere as informações extraídas do Balanço Orçamentário, referentes ao exercício financeiro de 2014, de uma entidade pública:

Leia mais

FAPAS Contabilidade Geral Tema I - Patrimônio Candidato: Prof. Alexandre Silva de Oliveira, Dr.

FAPAS Contabilidade Geral Tema I - Patrimônio Candidato: Prof. Alexandre Silva de Oliveira, Dr. Candidato: Plano de Aula FAPAS Prof. OLIVEIRA, A. S., Dr. 1) 2) Justificativa da Aula Passiv o O estudo do patrimônio é a espinha dorsal da Teoria da Contabilidade. (Iudícibus e Marion, 2002, p. 141).

Leia mais

Demonstrações Contábeis

Demonstrações Contábeis Demonstrações Contábeis Resumo Demonstrações contábeis são informações e dados que as empresas oferecem ao fim de cada exercício, com a finalidade de mostrar aos acionistas, ao governo e todos os interessados,

Leia mais

Profa. Divane Silva. Unidade II CONTABILIDADE SOCIETÁRIA

Profa. Divane Silva. Unidade II CONTABILIDADE SOCIETÁRIA Profa. Divane Silva Unidade II CONTABILIDADE SOCIETÁRIA A disciplina está dividida em 04 Unidades: Unidade I 1. Avaliação de Investimentos Permanentes Unidade II 2. A Técnica da Equivalência Patrimonial

Leia mais

Contabilidade Básica Prof. Jackson Luis Oshiro joshiro@ibest.com.br Conceito Conta Nome dado aos componentes patrimoniais (bens, direitos, obrigações e Patrimônio Líquido) e aos elementos de resultado

Leia mais

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA (DFC)

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA (DFC) 1 de 5 31/01/2015 14:52 DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA (DFC) A Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC) passou a ser um relatório obrigatório pela contabilidade para todas as sociedades de capital aberto

Leia mais

CONTABILIDADE SOCIETÁRIA AVANÇADA Revisão Geral BR-GAAP. PROF. Ms. EDUARDO RAMOS. Mestre em Ciências Contábeis FAF/UERJ SUMÁRIO

CONTABILIDADE SOCIETÁRIA AVANÇADA Revisão Geral BR-GAAP. PROF. Ms. EDUARDO RAMOS. Mestre em Ciências Contábeis FAF/UERJ SUMÁRIO CONTABILIDADE SOCIETÁRIA AVANÇADA Revisão Geral BR-GAAP PROF. Ms. EDUARDO RAMOS Mestre em Ciências Contábeis FAF/UERJ SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 2. PRINCÍPIOS CONTÁBEIS E ESTRUTURA CONCEITUAL 3. O CICLO CONTÁBIL

Leia mais

UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO. Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014.

UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO. Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014. UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014. Tanto as pessoas físicas quanto as jurídicas têm patrimônio, que nada mais é do que o conjunto

Leia mais

ABDE Associação Brasileira de Desenvolvimento

ABDE Associação Brasileira de Desenvolvimento TAX ABDE Associação Brasileira de Desenvolvimento Ativo diferido de imposto de renda da pessoa jurídica e de contribuição social sobre o lucro líquido aspectos fiscais e contábeis Outubro de 2014 1. Noções

Leia mais

www.editoraatlas.com.br

www.editoraatlas.com.br www.editoraatlas.com.br 6278curva.indd 1 04/04/2011 11:11:12 Equipe de Professores da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP Contabilidade Introdutória Manual do Professor Coordenação

Leia mais

Programas de Auditoria para Contas do Ativo

Programas de Auditoria para Contas do Ativo Programas de Auditoria para Contas do Ativo ATIVO CIRCULANTE Auditoria Contábil PASSIVO E PATRIMÔMIO LÍQUIDO CIRCULANTE Caixa, Bancos e Aplicações Financeiras Contas a Receber Estoques Impostos a Recuperar

Leia mais

Tutorial contas a pagar

Tutorial contas a pagar Tutorial contas a pagar Conteúdo 1. Cadastro de contas contábeis... 2 2. Cadastro de conta corrente... 4 3. Cadastro de fornecedores... 5 4. Efetuar lançamento de Contas à pagar... 6 5. Pesquisar Lançamento...

Leia mais

TRABALHOS TÉCNICOS Divisão Jurídica ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL SIMPLIFICADA PARA MICROEMPRESA E EMPRESA DE PEQUENO PORTE

TRABALHOS TÉCNICOS Divisão Jurídica ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL SIMPLIFICADA PARA MICROEMPRESA E EMPRESA DE PEQUENO PORTE TRABALHOS TÉCNICOS Divisão Jurídica ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL SIMPLIFICADA PARA MICROEMPRESA E EMPRESA DE PEQUENO PORTE ORIENTAÇÕES RECEBIDAS DO FÓRUM PERMANENTE DAS MICROEMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE,

Leia mais

CURSO DE CONTABILIDADE INTRODUTÓRIA

CURSO DE CONTABILIDADE INTRODUTÓRIA www.editoraferreira.com.br CURSO DE CONTABILIDADE INTRODUTÓRIA Professor Humberto Fernandes de Lucena 6.1. Balanço Patrimonial Desde o início de nosso curso, vimos tratando sobre Balanço Patrimonial apenas

Leia mais

TODOS OS NOMES QUE REPRESENTAM ELEMENTOS PATRIMONIAIS (BENS, DIREITOS OU OBRIGAÇÕES) SÃO CHAMADAS DE CONTAS

TODOS OS NOMES QUE REPRESENTAM ELEMENTOS PATRIMONIAIS (BENS, DIREITOS OU OBRIGAÇÕES) SÃO CHAMADAS DE CONTAS BENS São as coisas capazes de satisfazer as necessidades humanas e suscetíveis de avaliação econômica. Sob o ponto de vista contábil, pode-se entender como BENS todos os objetos que uma empresa possui,

Leia mais

Contabilidade Financeira

Contabilidade Financeira Contabilidade Prof. Dr. Alvaro Ricardino Módulo: Contabilidade Básica aula 04 Balanço Patrimonial: Grupo de Contas II Aula 4 Ao final desta aula você : - Conhecerá os grupos de contas do Ativo e Passivo.

Leia mais

http://www.itcnet.com.br/materias/printable.php

http://www.itcnet.com.br/materias/printable.php Página 1 de 5 1 de Setembro, 2011 Impresso por ANDERSON JACKSON TOASSI DEVOLUÇÃO DE MERCADORIAS COMPRADAS NAS OPERAÇÕES COMERCIAIS 1 - Introdução Nas relações comerciais as operações de devolução e retorno

Leia mais

6/8/2012. Contabilidade Intermediária. Aula 1 Apuração do Resultado do Exercício. Objetivos. Objetivos. Profa. Ma. Simone Maria Menezes Dias

6/8/2012. Contabilidade Intermediária. Aula 1 Apuração do Resultado do Exercício. Objetivos. Objetivos. Profa. Ma. Simone Maria Menezes Dias Contabilidade Intermediária Aula 1 Apuração do Resultado do Exercício Profa. Ma. Simone Maria Menezes Dias Objetivos Entender a sistemática do Balancete de Verificação. Utilizar o Balancete de Verificação

Leia mais

CONTABILIDADE. Conceito. Campo de Aplicação. Instrumento informações úteis tomada de decisões

CONTABILIDADE. Conceito. Campo de Aplicação. Instrumento informações úteis tomada de decisões Conceito Instrumento informações úteis tomada de decisões Campo de Aplicação Comércio - Indústria - Entidades Públicas - Hospitais Agropecuárias - Seguradoras - etc. Finalidade da Contabilidade Controle

Leia mais

DOAR DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS UMA REVISÃO DOS CONCEITOS MAIO / 2007. Autor - Manoel Moraes Jr

DOAR DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS UMA REVISÃO DOS CONCEITOS MAIO / 2007. Autor - Manoel Moraes Jr DOAR DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS UMA REVISÃO DOS CONCEITOS MAIO / 2007 Autor - Manoel Moraes Jr OBJETIVOS DA DOAR Apresentar de forma ordenada e sumariada as informações relativas

Leia mais

1-Outras Informações, 2-Balanço (Ativo e Passivo), 3-DRE (Custos, Despesas e Resultado), 4- DLPA, 5-REFIS e 6-PAES.

1-Outras Informações, 2-Balanço (Ativo e Passivo), 3-DRE (Custos, Despesas e Resultado), 4- DLPA, 5-REFIS e 6-PAES. Prezado Cliente, Para exportar os dados do programa JBCepil- Windows para a -2012 (Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica), segue configurações abaixo a serem realizadas. Configurações

Leia mais

ETEP TÉCNICO EM CONTABILIDADE MÓDULO 3 INFORMÁTICA 3 2012 PÓS MÉDIO

ETEP TÉCNICO EM CONTABILIDADE MÓDULO 3 INFORMÁTICA 3 2012 PÓS MÉDIO 2012 TÉCNICO EM CONTABILIDADE MÓDULO 3 INFORMÁTICA 3 PÓS MÉDIO 1 AULA 1 Verificação de Erros cometidos no Domínio Escrita Fiscal Para verificar o que já foi realizado no domínio escrita fiscal (e também

Leia mais

10. AQUISIÇÃO DE INVESTIMENTOS COM GOODWILL, QUANDO O VALOR JUSTO É IGUAL AO VALOR PATRIMONIAL

10. AQUISIÇÃO DE INVESTIMENTOS COM GOODWILL, QUANDO O VALOR JUSTO É IGUAL AO VALOR PATRIMONIAL 790 E S A F 9. GANHOS POR COMPRA VANTAJOSA - JUSTO PAGO GANHO POR COMPRA VANTAJOSA CUSTO DE JUSTO 10. AQUISIÇÃO DE INVESTIMENTOS COM GOODWILL, QUANDO O JUSTO É IGUAL AO PATRIMONIAL goodwillvalor justoigual

Leia mais

MATERIAL PARA CAPACITAÇÃO INTERNA DO FIPLAN

MATERIAL PARA CAPACITAÇÃO INTERNA DO FIPLAN MATERIAL PARA CAPACITAÇÃO INTERNA DO FIPLAN MÓDULO: RECONHECIMENTO DO PASSIVO POR COMPETÊNCIA - RPC COLABORADORES DO MATERIAL: STELA ALVES ASSIS Página 1 de 24 Página 2 de 24 RECONHECIMENTO DO PASSIVO

Leia mais

Unidade II CONTABILIDADE. Prof. Jean Cavaleiro

Unidade II CONTABILIDADE. Prof. Jean Cavaleiro Unidade II CONTABILIDADE Prof. Jean Cavaleiro Objetivo Conhecer a estrutura do balanço patrimonial: ativo; passivo. Conhecer a estrutura do DRE. Conhecer a estrutura do DFC: direto; indireto. Balanço patrimonial

Leia mais

1. Noções Introdutórias. Contabilidade é a ciência que estuda e controla o patrimônio em suas variações quantitativas e qualitativas.

1. Noções Introdutórias. Contabilidade é a ciência que estuda e controla o patrimônio em suas variações quantitativas e qualitativas. 1. Noções Introdutórias 1.1 Definições de Contabilidade Contabilidade é a ciência que estuda e controla o patrimônio em suas variações quantitativas e qualitativas. 1.2 Objeto da Contabilidade O Patrimônio

Leia mais

2ª edição Ampliada e Revisada. Capítulo 5 Balanço Patrimonial

2ª edição Ampliada e Revisada. Capítulo 5 Balanço Patrimonial 2ª edição Ampliada e Revisada Capítulo Balanço Patrimonial Tópicos do Estudo Introdução Representação gráfica. Ativo. Passivo. Patrimônio Líquido. Outros acréscimos ao Patrimônio Líquido (PL) As obrigações

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Com relação a conceitos, objetivos e finalidades da contabilidade, julgue os itens que se seguem. 51 Auxiliar um governo no processo de fiscalização tributária é uma das finalidades

Leia mais

Devolução de mercadoria vendida - Contabilização - Roteiro de Procedimentos

Devolução de mercadoria vendida - Contabilização - Roteiro de Procedimentos Devolução de mercadoria vendida - Contabilização - Roteiro de Procedimentos Neste Roteiro trataremos sobre a contabilização das mercadorias recebidas em devolução. O texto encontra-se atualizado à Resolução

Leia mais

CONTABILIDADE GERAL. Adquira esta e outras aulas em www.acheiconcursos.com.br CONCURSO PÚBLICO PARA TÉCNICO DA RECEITA FEDERAL

CONTABILIDADE GERAL. Adquira esta e outras aulas em www.acheiconcursos.com.br CONCURSO PÚBLICO PARA TÉCNICO DA RECEITA FEDERAL CONTABILIDADE GERAL Adquira esta e outras aulas em www.acheiconcursos.com.br AULA Nº 1: Resolução da prova de Contabilidade Geral do TRF-2000 CONTABILIDADE GERAL CONCURSO PÚBLICO PARA TÉCNICO DA RECEITA

Leia mais

ATIVO Explicativa 2012 2011 PASSIVO Explicativa 2012 2011

ATIVO Explicativa 2012 2011 PASSIVO Explicativa 2012 2011 ASSOCIAÇÃO DIREITOS HUMANOS EM REDE QUADRO I - BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO (Em reais) Nota Nota ATIVO Explicativa PASSIVO Explicativa CIRCULANTE CIRCULANTE Caixa e equivalentes de caixa 4 3.363.799

Leia mais

1. Controle de exercício

1. Controle de exercício 1 1. Controle de exercício Para realizar lançamentos e emitir relatório o módulo Contabil obriga a criação de exercícios, que na verdade representam os anos de atividade da empresa. Confira algumas dicas

Leia mais

Treinamento Sistema Condominium Módulo III

Treinamento Sistema Condominium Módulo III Financeiro (Lançamentos Despesas e Saldos) Nesse módulo iremos apresentar os principais recursos da área contábil do sistema. Contábil> Lançamentos Nessa tela é possível lançar as despesas dos condomínios,

Leia mais

Plano de Contas Aplicado ao Setor Público

Plano de Contas Aplicado ao Setor Público Plano de Contas Aplicado ao Setor Público Fonte: Apresentação da Coordenação Geral de Contabilidade STN/CCONT do Tesouro Nacional Última Atualização: 14/09/2009 1 Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor

Leia mais

CONTABILIDADE GERAL PROFESSOR: OTÁVIO SOUZA

CONTABILIDADE GERAL PROFESSOR: OTÁVIO SOUZA Olá concurseiros(as)! Neste artigo trarei um pouco de teoria e comentarei algumas questões de provas sobre o tema DAS CONTAS, assunto que costuma ser bastante cobrado pela ESAF. Existem três teorias usuais,

Leia mais

LIVRO REGISTRO DE ENTRADAS - Regras para Escrituração dos Modelos 1 e 1-A

LIVRO REGISTRO DE ENTRADAS - Regras para Escrituração dos Modelos 1 e 1-A LIVRO - Regras para Escrituração dos Modelos 1 e 1-A Matéria elaborada com base na legislação vigente em: 19.09.2013. Sumário: 1 - INTRODUÇÃO 2 - LIVRO, MODELO 1 OU 1-A 2.1 - Documentos Fiscais Registrados

Leia mais

RESOLUÇÃO CFC Nº 1.418/12 -MODELO CONTÁBIL SIMPLIFICADO PARA MICROEMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE ITG 1000

RESOLUÇÃO CFC Nº 1.418/12 -MODELO CONTÁBIL SIMPLIFICADO PARA MICROEMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE ITG 1000 RESOLUÇÃO CFC Nº 1.418/12 -MODELO CONTÁBIL SIMPLIFICADO PARA MICROEMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE ALCANCE 1.... estabelece critérios e procedimentos específicos a serem observados pelas entidades

Leia mais

O Plano Financeiro no Plano de Negócios Fabiano Marques

O Plano Financeiro no Plano de Negócios Fabiano Marques O Plano Financeiro no Plano de Negócios Fabiano Marques Seguindo a estrutura proposta em Dornelas (2005), apresentada a seguir, podemos montar um plano de negócios de forma eficaz. É importante frisar

Leia mais

BREVE INTRODUÇÃO AOS CONCEITOS CONTÁBEIS E DE ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES

BREVE INTRODUÇÃO AOS CONCEITOS CONTÁBEIS E DE ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES BREVE INTRODUÇÃO AOS CONCEITOS CONTÁBEIS E DE ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES BALANÇO PATRIMONIAL: é a representação quantitativa do patrimônio de uma entidade. REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DO BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Diferencial de alíquota para produtos com destino industrialização

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Diferencial de alíquota para produtos com destino industrialização Segmentos industrialização 09/01/2014 Título do documento Sumário Sumário... 2 1. Questão... 3 2. Normas apresentadas pelo cliente... 3 3. Análise da Legislação... 3 4. Conclusão... 7 5. Informações Complementares...

Leia mais

Contabilidade bem básica

Contabilidade bem básica Contabilidade bem básica Instruções simples para que você possa compreender todo o conteúdo do site. A contabilidade é uma base para os demais. Conceitos de contabilidade básica O que é contabilidade?

Leia mais

Unidade: Aspectos contábeis na determinação dos fluxos de caixa. Unidade I:

Unidade: Aspectos contábeis na determinação dos fluxos de caixa. Unidade I: Unidade: Aspectos contábeis na determinação dos fluxos de caixa Unidade I: 0 Unidade: Aspectos contábeis na determinação dos fluxos de caixa 2. Aspectos contábeis e tributários 2. 1. Fundamentos de depreciação

Leia mais

INDICE 1. CADASTRO DE CATEGORIAS...5 2. CADASTRO DE BANCO... 3. CONTAS A RECEBER... 3.1. LANÇAMENTO AUTOMÁTICO DE CONTAS A RECEBER...

INDICE 1. CADASTRO DE CATEGORIAS...5 2. CADASTRO DE BANCO... 3. CONTAS A RECEBER... 3.1. LANÇAMENTO AUTOMÁTICO DE CONTAS A RECEBER... 1 2 INDICE 1. CADASTRO DE CATEGORIAS...5 2. CADASTRO DE BANCO......6 3. CONTAS A RECEBER......6 3.1. LANÇAMENTO AUTOMÁTICO DE CONTAS A RECEBER...6 3.2. LANÇAMENTO MANUAL DE CONTAS A RECEBER...7 3.3. GERAÇÃO

Leia mais

CURSO DE ATUALIZAÇÃO PARA A NOVA CONTABILIDADE PÚBLICA

CURSO DE ATUALIZAÇÃO PARA A NOVA CONTABILIDADE PÚBLICA CURSO DE ATUALIZAÇÃO PARA A NOVA CONTABILIDADE PÚBLICA Demonstrações Contábeis José Rafael Corrêa Quanto mais eu sei, mais eu descubro que nada eu sei Sócrates 1 Conceitos CONTABILIDADE INFORMAÇÃO Informação

Leia mais

RESULTADO COM MERCADORIAS!!!

RESULTADO COM MERCADORIAS!!! RESULTADO COM MERCADORIAS!!! Aula 26/10/2009 RCM Já aprendemos como é contabilizada a venda de uma mercadoria! Os valores das vendas e dos custos foram informados, mas no dia a dia, na maioria das vezes

Leia mais

CONTABILIDADE AVANÇADA CAPÍTULO 1: DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS

CONTABILIDADE AVANÇADA CAPÍTULO 1: DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS CONTABILIDADE AVANÇADA CAPÍTULO 1: DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS 1.1 - CONCEITO A Demonstração das Origens e Aplicações de recursos (DOAR) deixou de ser obrigatória por força da lei

Leia mais

Maratona Fiscal ISS Contabilidade geral

Maratona Fiscal ISS Contabilidade geral Maratona Fiscal ISS Contabilidade geral 1. Em relação ao princípio contábil da Competência, é correto afirmar que (A) o reconhecimento de despesas deve ser efetuado quando houver o efetivo desembolso financeiro

Leia mais