Aumentando o número de aminoácidos na seqüência formam-se estruturas complexas.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Aumentando o número de aminoácidos na seqüência formam-se estruturas complexas."

Transcrição

1 DETERGENTES ENZIMÁTICS PARA PRCESSAMENT DE ARTIGS HSPITALARES Bruno Rafael A. da Silva Especialista em Soluções Enzimáticas

2 Tópicos 1. ENZIMAS QUE SÃ? CM AGEM? 2. LIMPEZA QUE É?; ÁGUA; DETERGENTES; 3. DETERGENTES ENZIMÁTICS AÇÃ; QUALIDADE U QUANTIDADE? 4. CNSIDERAÇÕES FINAIS 5. DÚVIDAS

3 Enzimas são... Substâncias naturais envolvidas em todos os processos bioquímicos que ocorrem nas células vivas convertendo nutrientes em energia, criando novas estruturas celulares. NÃ SÃ VIVAS!!!

4 GENERICAMENTE... São proteínas. btidas por processos biológicos São catalisadores São específicas... São TTALMENTE BIDEGRADÁVEIS Normalmente fermentação de microorganismos. Principal capacidade que lhe confere aplicação comercial!!! Biodegradável Substância que se decompõe pela ação de microorganismos. Enzimas são EXTREMAMENTE EFICIENTES... se tratadas corretamente! Possuem condições brandas para aplicação Mais detalhes a seguir...

5 PRTEÍNAS Polímeros de aminoácidos ligados entre si por ligações peptídicas Aumentando o número de aminoácidos na seqüência formam-se estruturas complexas. Aminoácidos Compostos químicos que apresentam em sua formula um grupo amino e um carboxilíco.

6 PRTEÍNAS Estrutura primária: Seqüência dos aminoácidos; Estrutura secundária: rganização espacial dos aminoácidos (Interações de curta distância); Estrutura terciária: Enrolamento das cadeias, devido interações internas como pontes de H ou de S.(Interações de longa distância). Esta estrutura traz propriedades biológicas. Estrutura quaternária: A junção de 2 ou mais cadeias polipeptídicas traz um desenho tridimensional específico para cada enzima. Esta estrutura é guiada e estabilizada pela estrutura terciária.

7 DESNATURAÇÃ DE PRTEÍNAS Interações estruturais espaciais das proteínas são muito sensíveis. Alterações bruscas do meio como temperatura, força iônica e ph podem proporcionar alteração deste equilíbrio, ocasionando rompimento das estruturas tridimensionais da Proteína, precipitando-a. A precipitação forma um composto de característica sólida. Exemplo: vo Frito.

8 CATALISADR Diminui a energia de ativação para ocorrência de uma reação química, aumentando assim a velocidade desta reação, sem ser consumido durante oprocesso. ENZIMAS têm a capacidade de catalisar a reação de degradação de matéria orgânica....ilustração da diminuição de energia de ativação para ocorrência de uma reação, a qual é conseguida pela inclusão de um catalisador

9 CLASSIFICAÇÃ DAS ENZIMAS De acordo com o tipo de reação em que catalisam: xidorredutases; Transferases, Hidrolases*; Liases; Isomerases e Ligases *Hidrolase é a classe das enzimas utilizadas em detergentes. Refere a toda enzima que catalisa uma ligação de hidrólise. Hidrólise Quebra de uma ligação química com a inclusão de uma molécula de água. Nomenclatura: substrato preferente + o tipo de reação catalizada + terminação ase Ex: Proteína Hidrolase = Protease...Exemplo de uma reação de hidrólise.

10 ESPECIFICIDADE Capacidade catalisar somente um tipo de reação. Deve-se a uma região em sua superfície conhecida como sítio de ligação ao substrato, ou Sítio Ativo. Sítio ativo: Região na enzima que age através de interações iônicas/ eletrostáticas com o substrato promovendo a ação catalítica. A indicação mais simples parao sítio ativoéado sistema chave fechadura. Assim como a fechadura reconhece achave correta, a enzima tambémofaz com seu substrato. A integridade da molécula enzimática é essencial à atividade catalítica. S Substrato

11 Como é a ação específica das Enzimas? CLASSE ENZIMÁTICA ENZIMAS REMÇÃ DE N DIA-A-DIA: DIA: PEPTIDASES PRTEASES (Savinase e Liquanase) Proteína Sangue (Hemoglobina e Fibrina), pele GLICSIDASES (CARBHIDRASES) AMILASES (Termamyl e Duramyl) Amido Muco, Secreções CELULASES (Endolase) Celulose Fezes / bolo fecal, bolo alimentar ESTEARASES LIPASE Lipídeos Gorduras

12 Enzimas Carbohidrases (Slide especial) AMILASES / CELULASES CARBHIDRASES Hidrolisede Carbohidratos Amilase Amido Monossacarídeos solúveis em água Celulose(insolúvel em água) Celulase Celulose(solúvel em água)

13 APLICAÇÃ As enzimas trabalham em condições brandas e bastante abrangente de ph etemperatura: Temperatura ~ 10à60ºC ph~5à11 Variação da atividade enzimática x temperatura Variação da atividade enzimática x ph

14 CUIDADS s aminoácidos em azulestão localizados perto uns dos outros na forma ativa, porém não estão assim na forma desnaturada S Substrato Alta temperatura Ataque químico (PH, (PH, oxidação, ) Se alterar a estrutura, perde sua função... (ovo frito)

15 AÇÃ P = Componentes de uma cadeia protéica. E = Enzimas (Proteases) agindo 15

16 Limpeza Primeira e mais importante etapa para a eficácia dos procedimentos de desinfecção e esterilização. btida através da lavação* dos artigos/ instrumentais. *Lavação: Limpar banhando, tirar com água as impurezas de... *Fonte:(

17 Limpeza PR QUÊ NÃ LAVAR INSTRUMENTAL USANDSMENTEÁGUA? Porcausadatensãosuperficial!

18 Tensão Superficial Ar Gota de água (líquido de alta tensão superficial) Moléculas da superfície são atraídas para dentro da solução Superfície do líquido Água Força resultante para o interior do líquido. Moléculas do interior sofrem atração de todos os lados Aumentar a superfície do líquido vai contra esta força. Tensão superficial.

19 Tensão Superficial Alta tensão superficial Baixa umectação Média tensão superficial Média umectação Baixa tensão superficial Alta umectação 19

20 Água+ Sujeira

21 Detergente Tensoativo Apolar Polar H2 Micela

22 Matérias Primas de um Detergente 1. Tensoativas: Tensoativos Aniônicos Tensoativos Não Iônicos Tensoativos Catiônicos 2. Coadjuvantes: Espessantes Sequestrantes Estabilizantes Conservantes Aditivos Solventes Enzimas Corantes, Essência

23 Detergentes...

24 Detergentecomum Ação 24

25 Detergentecomum Ação sangue é composto por proteínas de alto peso molecular, garantindo forte atração ao instrumental, dificultando a formação de uma micela completa pelos tensoativos e, conseqüentemente, comprometendo asua remoção doinstrumental

26 Detergentes Enzimáticos 26

27 Detergentes Enzimáticos -Ação! U SEJA, INSTRUMENTAL TTALMENTE LIMP! E AS ENZIMAS CNTINUAM ATIVAS 27

28 Detergentes Enzimáticos 2 Enzimas 20% de Enzimas 50% de Enzimas QUANTIDADE 5 Enzimas U QUALIDADE 60% de Enzimas 4 Enzimas 1 Enzimas 10% de Enzimas 3 Enzimas

29 Qualidade Boa procedência das matérias-primas; Produção de acordo com legislações Pertinentes; Quanto maior o desenvolvimento tecnológico, melhor o resultado prático; Quantidade Atividade da enzima pura conhecida e documentada. Testes de comprovação de estabilidade e manutenção de atividade enzimática. A quantidade usada na formulação vai depender da qualidade da enzima utilizada. Do respeito aos procedimentos indicados. maior teor adicionado não garante maior qualidade.

30 Quantas enzimas usar? MATÉRIA RGÂNICA PRESENTE EM INSTRUMENTAIS PRTEÍNA SANGUE / PELE / TECIDS A MAIR QUANTIDADE DE MATÉRIA RGÂNICA É RIUNDA DE SANGUE PRTEÍNA. AMID SECREÇÕES / MUC CELULSE BL ALIMENTAR / BL FECAL SANGUE É CMPST PR DIFERENTES TIPS DE PRTEÍNAS FIBRINA E HEMGLBINA LIPÍDES GRDURAS

31 Diferentes proteases... PRTEASE 1 PRTEASE 2 PRTEASE 3 PRTEASE 4 CADA PRTEASE TEM AÇÃ MELHR SBRE UMA PRTEÍNA. DESTE MD INDICA-SE A CNJUGAÇÃ DAS PRTEASES VISAND REMÇÃ MAIS EFICAZ DE TD SANGUE. Different Novozymes proteases were tested at room temperature (22C) C)for blood removal efficiency using the TSI test. The test was carried out in buffered water at ph8 and detergent ph8. After 30 minutes the test was stopped as the time for removal of blood was considered too long. The test was carried out under accelerated conditions withainuse concentration of proteasesof10 10% Fibrin and hemoglobin removal was assessed by Hemochecktest.

32 Recordar é viver... É necessária utilização de detergente profissional, desenvolvido especificamente para o propósito; Limpeza ineficaz acarreta em contaminação do instrumental. (Não há desinfecção de instrumental sujo) Tensoativos não conseguem emulsionar (solubilizar) eficazmente matéria orgânica como proteína, gordura e polissacarídeos. ENZIMAS DEGRADADAS = ENZIMAS INATIVAS = DETERGENTE CMUM. (Lembrar do vofrito!); Enzimas são facilitadores do processo de limpeza, degradam a matéria orgânica que é mais facilmente removida pelo detergente. A quantidade de enzima expressa (%), não corresponde a atividade da enzima na solução(atividade Enzimática); A conjugação de duas proteases pode trazer incremento na remoção de sangue (fibrina ehemoglobina); número de diferentes enzimas e a quantidade de cada enzima depende da finalidade e da formulação de cada detergente. Mito: Mais do que três enzimas é apenas apelo de marketing ;

33 PERGUNTAS??? MUIT BRIGAD!!! Bruno Rafael A. da Silva Especialista em Soluções Enzimáticas Contato: Fone:

CONTATO: Engº Bruno Rafael A. Silva Especialista em soluções enzimáticas; (11)

CONTATO: Engº Bruno Rafael A. Silva Especialista em soluções enzimáticas; (11) ENZIMAS IMPORTÂNCIA NO REPROCESSAMENTO DE INSTRUMENTAIS CIRÚRGICOS CONTATO: Engº Bruno Rafael A. Silva Especialista em soluções enzimáticas; (11) 9643-8217 1 bruno.silva@quimisa.com.br ENZIMAS IMPORTÂNCIA

Leia mais

Professor Fernando Stuchi M ETABOLISMO DE C ONSTRUÇÃO

Professor Fernando Stuchi M ETABOLISMO DE C ONSTRUÇÃO M ETABOLISMO DE C ONSTRUÇÃO P ROTEÍNAS P ROPRIEDADE BÁSICA São grandes moléculas (macromoléculas) constituídas por aminoácidos, através de ligações peptídicas. É o composto orgânico mais abundante no corpo

Leia mais

Enzimas. Reações baratas e seguras; São altamente eficientes, acelerando a velocidade das reações (10 8 a 10 11 + rápida);

Enzimas. Reações baratas e seguras; São altamente eficientes, acelerando a velocidade das reações (10 8 a 10 11 + rápida); Enzimas Enzimas Enzimas - são proteínas de alta massa molecular (MM > 15000 Da) produzidas por células vivas e que têm a capacidade de aumentar a velocidade das reações biológicas por ativação específica

Leia mais

O QUE SÃO SUBSTÂNCIAS INORGÂNICAS? QUAL A FUNÇÃO BIOLÓGICA DE CADA UMA?

O QUE SÃO SUBSTÂNCIAS INORGÂNICAS? QUAL A FUNÇÃO BIOLÓGICA DE CADA UMA? O QUE SÃO SUBSTÂNCIAS ORGÂNICAS? O QUE SÃO SUBSTÂNCIAS INORGÂNICAS? QUAL A FUNÇÃO BIOLÓGICA DE CADA UMA? SUBSTÂNCIAS ORGÂNICAS: CARBONO, HIDROGÊNIO, OXIGÊNIO E NITROGÊNIO FORMAM CADEIAS LONGAS E COMPLEXAS

Leia mais

SUSPENSÕES E SOLUÇÕES

SUSPENSÕES E SOLUÇÕES SUSPENSÕES E SOLUÇÕES Definições SUSPENSÃO Mistura heterogênea de substâncias Ex.: sangue (suspensão de plasma e células) água e óleo; água e areia, água e açúcar SOLUÇÃO Mistura homogênea de substâncias

Leia mais

ENZIMAS. Células podem sintetizar enzimas conforme a sua necessidade.

ENZIMAS. Células podem sintetizar enzimas conforme a sua necessidade. ENZIMAS As enzimas são proteínas, catalisadores (aumenta a velocidade de uma determinada reação química) biológicos (proteínas) de alta especificidade. Praticamente todas as reações que caracterizam o

Leia mais

Água e Solução Tampão

Água e Solução Tampão União de Ensino Superior de Campina Grande Faculdade de Campina Grande FAC-CG Curso de Fisioterapia Água e Solução Tampão Prof. Dra. Narlize Silva Lira Cavalcante Fevereiro /2015 Água A água é a substância

Leia mais

ENZIMAS E METABOLISMO

ENZIMAS E METABOLISMO ENZIMAS E METABOLISMO Metabolismo Celular é o conjunto de todas as reacções químicas celulares acompanhadas de transferência de energia. ANABOLISMO conjunto de reacções químicas que conduzem à biossíntese

Leia mais

Aula 9 Sistema digestório

Aula 9 Sistema digestório Aula 9 Sistema digestório Os alimentos fornecem nutrientes para construção de estruturas celulares e, ainda, liberação de energia para as atividades celulares. A função da digestão é converter os alimentos

Leia mais

Cap. 4: Componentes orgânicos celulares As moléculas multifuncionais. Equipe de Biologia

Cap. 4: Componentes orgânicos celulares As moléculas multifuncionais. Equipe de Biologia ap. 4: omponentes orgânicos celulares As moléculas multifuncionais Equipe de Biologia De que são formados os seres vivos? Substâncias orgânicas arboidratos Lipídios Proteínas Vitaminas Ácidos nucleicos

Leia mais

TECNOLOGIA DE Sabões e detergentes. Conteúdos a serem abordados: --Tensão superficial -- Polaridade -- Forças intermoleculares

TECNOLOGIA DE Sabões e detergentes. Conteúdos a serem abordados: --Tensão superficial -- Polaridade -- Forças intermoleculares TECNOLOGIA DE Sabões e detergentes Conteúdos a serem abordados: --Tensão superficial -- Polaridade -- Forças intermoleculares Tensão superficial Força existente na superfície de líquidos em repouso. Fortes

Leia mais

95% de água, 3% de substâncias orgânicas e 2% de sais minerais. uma secreção serosa outra secreção mucosa

95% de água, 3% de substâncias orgânicas e 2% de sais minerais. uma secreção serosa outra secreção mucosa SISTEMA DIGESTÓRIO SALIVA A saliva é um líquido claro, viscoso, alcalino (ph entre 6 e 7), que contém em sua composição: 95% de água, 3% de substâncias orgânicas e 2% de sais minerais. Além disso, também

Leia mais

Enzimas. Profª Eleonora Slide de aula

Enzimas. Profª Eleonora Slide de aula Enzimas Profª Eleonora Slide de aula Enzimas São proteínas capazes de promover catálise de reações biológicas. Possuem alta especificidade e grande poder catalítico. Especificidade: o substrato sofre ação

Leia mais

Professor Carlos - Proteinas

Professor Carlos - Proteinas 14085. (Fuvest 2001) Os três compostos abaixo têm uso farmacológico Considere as afirmações: I Nas moléculas dos três compostos, há ligações peptídicas. II A porcentagem em massa de oxigênio na dropropizina

Leia mais

95% de água, 3% de substâncias orgânicas e 2% de sais minerais. uma secreção serosa outra secreção mucosa

95% de água, 3% de substâncias orgânicas e 2% de sais minerais. uma secreção serosa outra secreção mucosa SISTEMA DIGESTÓRIO SALIVA A saliva é um líquido claro, viscoso, alcalino (ph entre 6 e 7), que contém em sua composição: 95% de água, 3% de substâncias orgânicas e 2% de sais minerais. Além disso, também

Leia mais

LÍQUIDO F. coesão = F. repulsão

LÍQUIDO F. coesão = F. repulsão Tensoativos Tensoativos 1 Forças Tensões - Força de coesão: força que tende a reunir as moléculas. - Força de repulsão: força que tende a separar as moléculas. SÓLIDO F. coesão > F. repulsão LÍQUIDO F.

Leia mais

QUÍMICA CELULAR NUTRIÇÃO TIPOS DE NUTRIENTES NUTRIENTES ENERGÉTICOS 4/3/2011 FUNDAMENTOS QUÍMICOS DA VIDA

QUÍMICA CELULAR NUTRIÇÃO TIPOS DE NUTRIENTES NUTRIENTES ENERGÉTICOS 4/3/2011 FUNDAMENTOS QUÍMICOS DA VIDA NUTRIÇÃO QUÍMICA CELULAR PROFESSOR CLERSON CLERSONC@HOTMAIL.COM CIESC MADRE CLÉLIA CONCEITO CONJUNTO DE PROCESSOS INGESTÃO, DIGESTÃO E ABSORÇÃO SUBSTÂNCIAS ÚTEIS AO ORGANISMO ESPÉCIE HUMANA: DIGESTÃO ONÍVORA

Leia mais

Escola Secundária Dr. Manuel Gomes de Almeida

Escola Secundária Dr. Manuel Gomes de Almeida Escola Secundária Dr. Manuel Gomes de Almeida Ficha de trabalho de Biologia - 12º Ano Fermentação e actividade enzimática Nome: N º: Turma: Data: 1. A figura 1 representa um tipo de fermentação. Figura

Leia mais

ESTRUTURA DAS PROTEÍNAS

ESTRUTURA DAS PROTEÍNAS ESTRUTURA DAS PROTEÍNAS Aminoácidos ligam-se por ligações peptídicas = reação de condensação entre: OH do grupo carboxila de um aminoácido H do grupo amina do outro aminoácido ( liberação de uma molécula

Leia mais

Formulações de Adjuvantes Agrícolas

Formulações de Adjuvantes Agrícolas ADJUVANTES Formulações de Adjuvantes Agrícolas ADJUVANTES: - Substância inerte adicionados à formulação ou à calda para melhorar a eficiência da aplicação. Podem ser divididos em 2 grupos: a) Surfatantes:

Leia mais

UFABC Bacharelado em Ciência & Tecnologia

UFABC Bacharelado em Ciência & Tecnologia UFABC Bacharelado em Ciência & Tecnologia Transformações Bioquímicas (BC0308) Prof Luciano Puzer http://professor.ufabc.edu.br/~luciano.puzer/ Energia de interação entre macromoléculas Interações em meio

Leia mais

DETERMINAÇÃO DA ESTRUTURA TRIDIMENSIONAL DE PROTEÍNAS POR DIFRAÇÃO DE RAIOS-X

DETERMINAÇÃO DA ESTRUTURA TRIDIMENSIONAL DE PROTEÍNAS POR DIFRAÇÃO DE RAIOS-X DETERMINAÇÃO DA ESTRUTURA TRIDIMENSIONAL DE PROTEÍNAS POR DIFRAÇÃO DE RAIOS-X Disciplina: Engenharia de Proteínas Ma. Flávia Campos Freitas Vieira NÍVEIS ESTRUTURAIS DAS PROTEÍNAS Fonte: Lehninger, 2010.

Leia mais

As forças atrativas entre duas moléculas são significativas até uma distância de separação d, que chamamos de alcance molecular.

As forças atrativas entre duas moléculas são significativas até uma distância de separação d, que chamamos de alcance molecular. Tensão Superficial Nos líquidos, as forças intermoleculares atrativas são responsáveis pelos fenômenos de capilaridade. Por exemplo, a subida de água em tubos capilares e a completa umidificação de uma

Leia mais

PERGUNTAS E RESPOSTAS. Detergente Enzimático Cisa Zymes

PERGUNTAS E RESPOSTAS. Detergente Enzimático Cisa Zymes PERGUNTAS E RESPOSTAS Detergente Enzimático Cisa Zymes Este questionário, com perguntas e respostas sobre o detergente enzimático comercializado pela Cisa, é um material de suporte para a Diretoria e Gerência

Leia mais

Síntese Artificial de Peptídeos

Síntese Artificial de Peptídeos Síntese Artificial de Peptídeos Rebeca Bayeh Seminário apresentado para a disciplina Princípios Físicos Aplicados à Fisiologia (PGF530) Prof. Dr. Adriano Mesquita Alencar Segundo semestre de 2013 Motivação

Leia mais

Sistemas do Corpo Humano

Sistemas do Corpo Humano Sistemas do Corpo Humano Sistema Digestório consegue energia e matéria prima. Cada órgão tem uma função específica no processo de transformação dos alimentos O QUE É UM SISTEMA????? Sistema Digestório

Leia mais

SISTEMA DIGESTÓRIO. Boca Glândulas salivares Esófago Fígado Vesícula biliar. Faringe. Estômago Pâncreas Intestino grosso. Intestino delgado.

SISTEMA DIGESTÓRIO. Boca Glândulas salivares Esófago Fígado Vesícula biliar. Faringe. Estômago Pâncreas Intestino grosso. Intestino delgado. SISTEMA DIGESTÓRIO SISTEMA DIGESTÓRIO O sistema digestivo tem a função de realizar a digestão, ou seja, fraccionar os alimentos e transformar as macromoléculas em micromoléculas. SISTEMA DIGESTÓRIO Boca

Leia mais

Conceitos e aplicações dos adjuvantes

Conceitos e aplicações dos adjuvantes ISSN 1518-6512 Agosto, 2006 56 Conceitos e aplicações dos adjuvantes Leandro Vargas 1, Erivelton Scherer Roman 1 Introdução Os herbicidas, até mesmo aqueles com ação de contato como paraquat, necessitam

Leia mais

E 200. linha floor care. limpeza e manutenção de pisos. Limpador Alcalino de Uso Geral. cleanup

E 200. linha floor care. limpeza e manutenção de pisos. Limpador Alcalino de Uso Geral. cleanup cleanup linha floor care limpeza e manutenção de pisos E 200 Limpador Alcalino de Uso Geral Desenvolvido para limpeza leve e pesada em todos os tipos de superfícies laváveis (bancadas, paredes, máquinas

Leia mais

(baseado em 12 avaliações)

(baseado em 12 avaliações) Experimento cadastrado por Pedro Célio em 06/03/2009 Classificação Total de exibições: 25781 (até 21/10/2013) (baseado em 12 avaliações) Palavras-chave: leite, química, biologia, bioquímica, gordura, interação

Leia mais

Separação e Cromatografia de Proteínas

Separação e Cromatografia de Proteínas QBQ0316N: Bioquímica Experimental Farmácia São Paulo, 11 de setembro 2013 Separação e Cromatografia de Proteínas Universidade de São Paulo QBQ0316N: Bioquímica Experimental Farmácia São Paulo, 11 de setembro

Leia mais

SISTEMA DIGESTÓRIO. Introdução

SISTEMA DIGESTÓRIO. Introdução SISTEMA DIGESTÓRIO Introdução Os animais não encontram no meio, em forma imediatamente utilizável, todos os alimentos ou nutrientes de que necessitam. A absorção direta de nutrientes ocorre, excepcionalmente,

Leia mais

CO-TENSOATIVOS PERSONAL CARE

CO-TENSOATIVOS PERSONAL CARE CO-TENSOATIVOS PERSONAL CARE Evolution by chemistry Há 40 anos desenvolvendo soluções que evoluem o mundo Para o mercado de Personal Care, a Oxiteno oferece inovações que promovem a beleza e o bem-estar

Leia mais

Extração de DNA. Prof. Silmar Primieri

Extração de DNA. Prof. Silmar Primieri Extração de DNA Prof. Silmar Primieri Conceitos Prévios O que é DNA? Onde se localiza o DNA na célula? Do que são formadas as membranas celulares? Qual a estrutura do DNA? O que é DNA? Unidade básica informacional

Leia mais

Como fazer a escolha correta do detergente enzimático e quais os cuidados para o uso

Como fazer a escolha correta do detergente enzimático e quais os cuidados para o uso Como fazer a escolha correta do detergente enzimático e quais os cuidados para o uso Enfa. Dra. ROSA AIRES BORBA MESIANO Coordenadora de Controle e Monitoramento de saneantes Gerência Geral de Saneantes

Leia mais

METABOLISMO. Nesta 3 a parte da disciplina nosso principal objetivo é compreender os mecanismos pelos quais as células regulam o seu metabolismo

METABOLISMO. Nesta 3 a parte da disciplina nosso principal objetivo é compreender os mecanismos pelos quais as células regulam o seu metabolismo METABOLISMO Nesta 3 a parte da disciplina nosso principal objetivo é compreender os mecanismos pelos quais as células regulam o seu metabolismo Mas o que é metabolismo? Metabolismo é o nome que damos ao

Leia mais

A base molecular da vida Constituintes da matéria-viva

A base molecular da vida Constituintes da matéria-viva A base molecular da vida Constituintes da matéria-viva Principais elementos químicos dos seres vivos Quando se analisa a matéria-viva que constitui os seres vivos, encontram-se principalmente os seguintes

Leia mais

A HISTÓRIA DO SABONETE

A HISTÓRIA DO SABONETE SABONETES por: Colunista Portal Educação SABONETE BARRA DE OLIVA UMA PRODUÇÃO DE PRECIOSIDADES DO POMAR. CONFIRA NA LOJA www.luciamotta.loja2.com.br Os sabonetes são cosméticos detergentes Na antiguidade,

Leia mais

Proteínas. Enzima que Colagénio Insulina degrada a insulina (hormona)

Proteínas. Enzima que Colagénio Insulina degrada a insulina (hormona) Proteínas O seu nome deriva da palavra Grega proteios, que significa de principal importância. As proteínas desempenham um papel fundamental nos sistemas biológicos, estando associadas a todas as formas

Leia mais

23/03/2015. Moléculas orgânicas - Carboidratos

23/03/2015. Moléculas orgânicas - Carboidratos Moléculas orgânicas - Carboidratos São formados por C, H, O. São Conhecidos como: Hidratos de Carbono Glucídios Glicídios Açúcares Sacarídeos Funções: Energética (glicose); Glicogênio : reserva energética

Leia mais

COMPOSIÇÃO QUÍMICA DA CARNE. Profª Sandra Carvalho

COMPOSIÇÃO QUÍMICA DA CARNE. Profª Sandra Carvalho COMPOSIÇÃO QUÍMICA DA CARNE Profª Sandra Carvalho A carne magra: 75% de água 21 a 22% de proteína 1 a 2% de gordura 1% de minerais menos de 1% de carboidratos A carne magra dos diferentes animais de abate

Leia mais

é a quebra física dos alimentos através da mastigação e dos movimentos peristálticos.

é a quebra física dos alimentos através da mastigação e dos movimentos peristálticos. SISTEMA DIGESTIVO Digestão Digestão mecânica: é a quebra física dos alimentos através da mastigação e dos movimentos peristálticos. Digestão química é a transformação das moléculas mais complexas em moléculas

Leia mais

SISTEMA DIGESTIVO. Ciências Naturais 9º ano

SISTEMA DIGESTIVO. Ciências Naturais 9º ano SISTEMA DIGESTIVO Ciências Naturais 9º ano Digestão e Sistema Digestivo A digestão é o processo através do qual moléculas complexas dos alimentos são desdobradas, em moléculas mais simples que podem ser

Leia mais

COLÉGIO MÓDULO DISCIPLINA BIOLOGIA UFBA I UNIDADE PROFESSOR SÉRGIO MAGALHÃES

COLÉGIO MÓDULO DISCIPLINA BIOLOGIA UFBA I UNIDADE PROFESSOR SÉRGIO MAGALHÃES COLÉGIO MÓDULO DISCIPLINA BIOLOGIA UFBA I UNIDADE PROFESSOR SÉRGIO MAGALHÃES 01 V(01) Isótopos radioativos são importantes para elucidação de compostos químicos que são imprescindíveis aos seres vivos.

Leia mais

TOTVS Gestão Hospitalar Manual Ilustrado Central de Material Esterilizado. 11.8x. março de 2015 Versão: 3.0

TOTVS Gestão Hospitalar Manual Ilustrado Central de Material Esterilizado. 11.8x. março de 2015 Versão: 3.0 TOTVS Gestão Hospitalar Manual Ilustrado Central de Material Esterilizado 11.8x março de 2015 Versão: 3.0 1 Sumário 1 Objetivos... 4 2 Introdução... 4 3 Cadastros... 5 3.1 Cadastros de Unidades de CME...

Leia mais

COLÉGIO SANTA TERESINHA R. Madre Beatriz 135 centro Tel. (33) 3341-1244 www.colegiosantateresinha.com.br

COLÉGIO SANTA TERESINHA R. Madre Beatriz 135 centro Tel. (33) 3341-1244 www.colegiosantateresinha.com.br PLANEJAMENTO DE AÇÕES DA 2 ª ETAPA 2015 PERÍODO DA ETAPA: 01/09/2015 á 04/12/2015 TURMA: 9º Ano EF II DISCIPLINA: CIÊNCIAS / QUÍMICA 1- S QUE SERÃO TRABALHADOS DURANTE A ETAPA : Interações elétricas e

Leia mais

Manual de Procedimentos Norma n.º 5 - Esterilização Procedimento n.º 1 Pré Lavagem dos Dispositivos Médicos Contaminados

Manual de Procedimentos Norma n.º 5 - Esterilização Procedimento n.º 1 Pré Lavagem dos Dispositivos Médicos Contaminados 2014 1.Enquadramento: A limpeza dos dispositivos médicos contaminados (DMC) é, de acordo com a Norma n.º 2 Descontaminação de Dispositivos Médicos e Equipamentos 1, o processo que inclui a lavagem, o enxaguamento

Leia mais

AEROTEC SANEAMENTO BÁSICO LTDA.

AEROTEC SANEAMENTO BÁSICO LTDA. INTRODUÇÃO Todo e qualquer sistema de captação e tratamento de efluente doméstico tem como destino final de descarte desse material, direta ou indiretamente, corpos d água como seus receptores. A qualidade

Leia mais

QUESTÕES DE CARACTERIZAÇÃO E ANÁLISE AMBIENTAL. O 2(g) O 2(aq)

QUESTÕES DE CARACTERIZAÇÃO E ANÁLISE AMBIENTAL. O 2(g) O 2(aq) QUESTÕES DE CARACTERIZAÇÃO E ANÁLISE AMBIENTAL Questão 01 O agente oxidante mais importante em águas naturais é, sem a menor dúvida, o oxigênio molecular dissolvido, O 2. O equilíbrio entre o oxigênio

Leia mais

Lauril éter sulfato de sódio

Lauril éter sulfato de sódio Material Técnico Identificação Fórmula Molecular: Não aplicável Peso molecular: Não aplicável DCB/ DCI: 05177 - lauriletersulfato de sódio CAS: 1335-72-4 INCI: Sodium laureth-2 sulfate Sinonímia: LESS

Leia mais

A INFLUÊNCIA DO ELETROPOLIMENTO NA LIMPEZA E DESINFECÇÃO DE EQUIPAMENTOS DAS INDÚSTRIAS DE PROCESSO

A INFLUÊNCIA DO ELETROPOLIMENTO NA LIMPEZA E DESINFECÇÃO DE EQUIPAMENTOS DAS INDÚSTRIAS DE PROCESSO A INFLUÊNCIA DO ELETROPOLIMENTO NA LIMPEZA E DESINFECÇÃO DE EQUIPAMENTOS DAS INDÚSTRIAS DE PROCESSO GRUPO HUMMA Eng Fawler Morellato Av. Fagundes Filho, 191 - Cj. 103D Depto. Engenharia e Desenvolvimento

Leia mais

Catalisadores. Substâncias que aumentam a velocidade de uma reacção sem serem consumidas

Catalisadores. Substâncias que aumentam a velocidade de uma reacção sem serem consumidas Catalisadores Substâncias que aumentam a velocidade de uma reacção sem serem consumidas mecanismo: diminuição da barreira de energia de activação a adição de um catalisador não altera a posição de equilíbrio

Leia mais

Reações Químicas Reações Químicas DG O QUE É UMA REAÇÃO QUÍMICA? É processo de mudanças químicas, onde ocorre a conversão de uma substância, ou mais, em outras substâncias. A + B REAGENTES C +

Leia mais

08/10/2012. Citologia. Equipe de Biologia. De que são formados os seres vivos? Substâncias inorgânicas. Água Sais minerais. Substâncias orgânicas

08/10/2012. Citologia. Equipe de Biologia. De que são formados os seres vivos? Substâncias inorgânicas. Água Sais minerais. Substâncias orgânicas Citologia Equipe de Biologia De que são formados os seres vivos? Substâncias inorgânicas Água Sais minerais Substâncias orgânicas Carboidratos Lipídios Proteínas Vitaminas Ácidos nucleicos .

Leia mais

BIOLOGIA. Moléculas, células e tecidos. A química da vida Parte 5. Professor: Alex Santos

BIOLOGIA. Moléculas, células e tecidos. A química da vida Parte 5. Professor: Alex Santos BIOLOGIA Moléculas, células e tecidos A química da vida Parte 5 Professor: Alex Santos Tópicos em abordagem: Enzimas: I Conceitos fundamentais II Propriedades das enzimas III Nomenclatura de enzimas IV

Leia mais

Matéria Orgânica do solo (m.o.s)

Matéria Orgânica do solo (m.o.s) Matéria Orgânica do solo (m.o.s) Objetivos Proporcionar conhecimentos básicos sobre a origem e dinâmica da m.o. do solo; Conhecer suas características e propriedades; Discutir como algumas propriedades

Leia mais

PROFESSOR LOURIVAL NETO

PROFESSOR LOURIVAL NETO QUÍMICA EM 1 DIA PROFESSOR LOURIVAL NETO UBERLÂNDIA LIGAÇÕES QUÍMICAS Iônica: Ocorre devido a transferência de elétrons! Ìons mantêmse em um cristal Retículo cristalino. A força eletrostática mantém os

Leia mais

ANTICORPOS. CURSO: Farmácia DISCIPLINA: Microbiologia e Imunologia Clínica PROFESSORES: Guilherme Dias Patto Silvia Maria Rodrigues Querido

ANTICORPOS. CURSO: Farmácia DISCIPLINA: Microbiologia e Imunologia Clínica PROFESSORES: Guilherme Dias Patto Silvia Maria Rodrigues Querido CURSO: Farmácia DISCIPLINA: Microbiologia e Imunologia Clínica PROFESSORES: Guilherme Dias Patto Silvia Maria Rodrigues Querido ANTICORPOS Anticorpo é uma globulina sintetizada por linfócitos B e principalmente

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ BIOLOGIA PROVA DE TRANSFERÊNCIA FACULTATIVA E PARA PORTADOR DE DIPLOMA DE CURSO SUPERIOR

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ BIOLOGIA PROVA DE TRANSFERÊNCIA FACULTATIVA E PARA PORTADOR DE DIPLOMA DE CURSO SUPERIOR UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ BIOLOGIA PROVA DE TRANSFERÊNCIA FACULTATIVA E PARA PORTADOR DE DIPLOMA DE CURSO SUPERIOR 02/12/2012 Candidato: GABARITO Curso Pretendido: OBSERVAÇÕES: 01 Prova SEM consulta

Leia mais

Higienização do Ambiente Hospitalar

Higienização do Ambiente Hospitalar Higienização do Ambiente Hospitalar Enfª Mirella Carneiro Schiavon Agosto/2015 O serviço de limpeza tem por finalidade preparar o ambiente de saúde para suas atividades, mantê-lo em ordem e conservar equipamentos

Leia mais

As membranas são os contornos das células, compostos por uma bicamada lipídica

As membranas são os contornos das células, compostos por uma bicamada lipídica Células e Membranas As membranas são os contornos das células, compostos por uma bicamada lipídica Organelas são compartimentos celulares limitados por membranas A membrana plasmática é por si só uma organela.

Leia mais

ARGUMENTÁRIO TÉCNICO LIMPEZA DE OBRAS POLÍCROMAS

ARGUMENTÁRIO TÉCNICO LIMPEZA DE OBRAS POLÍCROMAS ARGUMENTÁRIO TÉCNICO LIMPEZA DE OBRAS POLÍCROMAS SOLVENTES DE SUBSTITUIÇÃO E MISTURAS DE SOLVENTES A classe de solventes com maior toxicidade são os hidrocarburetos aromáticos (benzeno, tolueno e xileno),

Leia mais

PROTEÇÃO AMBIENTAL. Professor André Pereira Rosa

PROTEÇÃO AMBIENTAL. Professor André Pereira Rosa PROTEÇÃO AMBIENTAL Professor André Pereira Rosa ALTERAÇÃO DA QUALIDADE DAS ÁGUAS CARACTERÍSTICAS DAS IMPUREZAS 99,9 % 0,1 % Esgotos Sólidos Poluição tratamento Impurezas justificam a instalação de ETE

Leia mais

FISIOLOGIA DIGESTIVA

FISIOLOGIA DIGESTIVA EXERCÍCIOS DE APRENDIZAGEM FISIOLOGIA DIGESTIVA 01. Na digestão, a redução dos alimentos a partículas através de processos mecânicos tem por finalidade: a) facilitar a eliminação de substâncias inúteis

Leia mais

Profa. Dra. Juliana Garcia de Oliveira Disciplina: Biologia celular e molecular Cursos: Ciências Biológicas, Enfermagem, Nutrição e TO.

Profa. Dra. Juliana Garcia de Oliveira Disciplina: Biologia celular e molecular Cursos: Ciências Biológicas, Enfermagem, Nutrição e TO. Profa. Dra. Juliana Garcia de Oliveira Disciplina: Biologia celular e molecular Cursos: Ciências Biológicas, Enfermagem, Nutrição e TO. Bases Macromoleculares das Células Composição química das células

Leia mais

Processos Fermentativos

Processos Fermentativos CONCEITOS Reações químicas x Reações Bioquímicas Processos químicos: Realizado entre compostos químicos usando-se catalisadores químicos. Processos Enzimáticos: Transformação química realizada por catalisadores

Leia mais

Água, Soluções e Suspensões.

Água, Soluções e Suspensões. Água, Soluções e Suspensões. A água é a molécula mais abundante nos seres vivos. Cerca de 75% de um adulto. No planeta não existem seres vivos sem água. Fases da água: Sólida Líquida Gasosa Na dependência

Leia mais

TRATAMENTO DE ÁGUAS OLEOSAS NAS INDÚSTRIAS

TRATAMENTO DE ÁGUAS OLEOSAS NAS INDÚSTRIAS TRATAMENTO DE ÁGUAS OLEOSAS NAS INDÚSTRIAS Frente às exigências cada vez mais rigorosas dos órgãos reguladores ambientais, o enquadramento da água oleosa gerada em diversas atividades industriais constitui-se

Leia mais

Quando tratamos das propriedades de um material transformado, segundo muitos pesquisadores, estas dependem de uma reciclagem bem sucedida. Para que isto ocorra, os flocos de PET deverão satisfazer determinados

Leia mais

TRATAMENTO DA ÁGUA PARA GERADORES DE VAPOR

TRATAMENTO DA ÁGUA PARA GERADORES DE VAPOR Universidade Federal do Paraná Curso de Engenharia Industrial Madeireira MÁQUINAS TÉRMICAS AT-101 Dr. Alan Sulato de Andrade alansulato@ufpr.br 1 INTRODUÇÃO: A água nunca está em estado puro, livre de

Leia mais

APLICAÇÃO DO SOFTWARE E3 PARA O CONTROLE DO PROCESSO DE PRODUÇÃO ENZIMÁTICA NA NOVOZYMES

APLICAÇÃO DO SOFTWARE E3 PARA O CONTROLE DO PROCESSO DE PRODUÇÃO ENZIMÁTICA NA NOVOZYMES APLICAÇÃO DO SOFTWARE E3 PARA O CONTROLE DO PROCESSO DE PRODUÇÃO ENZIMÁTICA NA NOVOZYMES Este case apresenta a aplicação da solução Elipse E3 para automatizar e coletar mais informações sobre as etapas

Leia mais

Remediadores Ambientais Situação atual das exigências para Registro

Remediadores Ambientais Situação atual das exigências para Registro MESA REDONDA: Produtos Remediadores Associação Brasileira de Empresas de Consultoria e Engenharia AESAS Federação das Industrias do Estado de São Paulo - FIESP Remediadores Ambientais Situação atual das

Leia mais

QUÍMICA Disciplina A Disciplina B Código Disciplina C/H Curso Disciplina C/H Código Curso Ano do Currículo 1ª período

QUÍMICA Disciplina A Disciplina B Código Disciplina C/H Curso Disciplina C/H Código Curso Ano do Currículo 1ª período QUÍMICA Código Disciplina C/H Curso Disciplina C/H Código Curso Ano do Conclusão 74471 Química Estrutural 34 Química Química Inorgânica para Ciências Farmacêuticas OU 68 68977 Ciências Farmacêuticas 2008

Leia mais

UFABC Bacharelado em Ciência & Tecnologia

UFABC Bacharelado em Ciência & Tecnologia UFABC Bacharelado em Ciência & Tecnologia Transformações Bioquímicas (BC0308) Prof Luciano Puzer http://professor.ufabc.edu.br/~luciano.puzer/ Propriedades, funções e transformações de aminoácidos e proteínas

Leia mais

Princípios de Bioenergética

Princípios de Bioenergética Universidade Federal do Ceará Centro de Ciências Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular Disciplina de Introdução a Bioquímica Princípios de Bioenergética 1. Conceitos Básicos 1.1. Conceito de

Leia mais

Estrutura tridimensional de proteínas. Prof. Dr. Fernando Berton Zanchi

Estrutura tridimensional de proteínas. Prof. Dr. Fernando Berton Zanchi Estrutura tridimensional de proteínas Prof. Dr. Fernando Berton Zanchi Níveis de Estruturas Protéicas A conformação espacial das proteínas As proteínas não são traços rígidos porque suas ligações químicas

Leia mais

UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA - UFPB VIRTUAL LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS A DISTÂNCIA

UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA - UFPB VIRTUAL LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS A DISTÂNCIA UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA - UFPB VIRTUAL LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS A DISTÂNCIA DISCIPLINA BIOQUÍMICA ESTRUTURAL Ministrante: Prof. Dr. Carlos Alberto de Almeida

Leia mais

Capacidade de organizar os produtos da digestão usando a energia extraída dos mesmos produtos da digestão (REGULAÇÃO)

Capacidade de organizar os produtos da digestão usando a energia extraída dos mesmos produtos da digestão (REGULAÇÃO) Capacidade de organizar os produtos da digestão usando a energia extraída dos mesmos produtos da digestão (REGULAÇÃO) As proteínas são digeridas até aminoácidos, as gorduras (triglicérides) até glicerol

Leia mais

REVISÃO QUÍMICA. Profº JURANDIR QUÍMICA

REVISÃO QUÍMICA. Profº JURANDIR QUÍMICA REVISÃO QUÍMICA Profº JURANDIR QUÍMICA DADOS 01. (ENEM 2004) Em setembro de 1998, cerca de 10.000 toneladas de ácido sulfúrico (H 2 SO 4 ) foram derramadas pelo navio Bahamas no litoral do Rio Grande

Leia mais

BIOFÍSICA MEMBRANAS BIOLÓGICAS

BIOFÍSICA MEMBRANAS BIOLÓGICAS BIOFÍSICA MEMBRANAS BIOLÓGICAS CÉLULA Unidade fundamental dos seres vivos Menor estrutura biológica capaz de ter vida autônoma Átomos Moléculas Estruturas supramoleculares Células tecidos órgãos Sistemas

Leia mais

SUMÁRIO MÓDULO 6 ALIMENTOS E NUTRIENTES ATIVIDADE 1 (PÁGINA 221)

SUMÁRIO MÓDULO 6 ALIMENTOS E NUTRIENTES ATIVIDADE 1 (PÁGINA 221) 1 SUMÁRIO Módulo 6 Alimentos e nutrientes... 1 Atividade 1 (página 221)... 1 Atividade 2 (página 228)... 1 Atividade 3 (página 229)... 2 Em Casa (pagina 231)... 3 Módulo 7 O processo de digestão I... 4

Leia mais

Equipamentos de Controle de

Equipamentos de Controle de Módulo VI Equipamentos de Controle de Poluição do Ar Equipamentos de Controle de Poluição do Ar Controle da emissão de material particulado Filtros de Manga Coletores Inerciais ou Gravitacionais Coletores

Leia mais

SECAGEM DE GRÃOS. Disciplina: Armazenamento de Grãos

SECAGEM DE GRÃOS. Disciplina: Armazenamento de Grãos SECAGEM DE GRÃOS Disciplina: Armazenamento de Grãos 1. Introdução - grãos colhidos com teores elevados de umidade, para diminuir perdas:. permanecem menos tempo na lavoura;. ficam menos sujeitos ao ataque

Leia mais

Hoje estudaremos a bioquímica dos ácidos nucléicos. Acompanhe!

Hoje estudaremos a bioquímica dos ácidos nucléicos. Acompanhe! Aula: 2 Temática: Ácidos Nucléicos Hoje estudaremos a bioquímica dos ácidos nucléicos. Acompanhe! Introdução: Os ácidos nucléicos são as moléculas com a função de armazenamento e expressão da informação

Leia mais

Aluno (a): Professor:

Aluno (a): Professor: 3º BIM P1 LISTA DE EXERCÍCIOS CIÊNCIAS 6º ANO Aluno (a): Professor: Turma: Turno: Data: / / Unidade: ( ) Asa Norte ( ) Águas Lindas ( )Ceilândia ( ) Gama ( )Guará ( ) Pistão Norte ( ) Recanto das Emas

Leia mais

Helena Campos (Engenharia Química)

Helena Campos (Engenharia Química) Tipos de água Laboratorial e suas aplicações Helena Campos (Engenharia Química) 28 de Setembro de 2010 Principais contaminantes da água Particulas Suspensas: Sílica (SiO 2 ) Resíduos das tubagens Matéria

Leia mais

-2014- CONTEÚDO SEPARADO POR TRIMESTRE E POR AVALIAÇÃO CIÊNCIAS 9º ANO 1º TRIMESTRE

-2014- CONTEÚDO SEPARADO POR TRIMESTRE E POR AVALIAÇÃO CIÊNCIAS 9º ANO 1º TRIMESTRE -2014- CONTEÚDO SEPARADO POR TRIMESTRE E POR AVALIAÇÃO CIÊNCIAS 9º ANO 1º TRIMESTRE DISCURSIVA OBJETIVA QUÍMICA FÍSICA QUÍMICA FÍSICA Matéria e energia Propriedades da matéria Mudanças de estado físico

Leia mais

ENZIMAS. Enzimas são proteínas especializadas que funcionam na aceleração de reações químicas. Função: catalisadores biológicos.

ENZIMAS. Enzimas são proteínas especializadas que funcionam na aceleração de reações químicas. Função: catalisadores biológicos. ENZIMAS Enzimas são proteínas especializadas que funcionam na aceleração de reações químicas. Função: catalisadores biológicos. exceção: grupo de RNA catalítico (ribozimas) Importância da catálise: Sem

Leia mais

Gerenciamento e Tratamento de Águas Residuárias - GTAR

Gerenciamento e Tratamento de Águas Residuárias - GTAR Gerenciamento e Tratamento de Águas Residuárias - GTAR Segunda 15 às 17h IC III sala 16 Turma: 2015/1 Profª. Larissa Bertoldi larabertoldi@gmail.com Aula de hoje.. Tratamento Primário Coagulação/Floculação

Leia mais

Proteínas II. (Enzimas) Bioquímica Prof. Dr. Marcelo Soares

Proteínas II. (Enzimas) Bioquímica Prof. Dr. Marcelo Soares Proteínas II (Enzimas) Conceitos Gerais e Funções As enzimas são proteínas especializadas na catálise de reações biológicas Consideradas as biomoléculas mais notáveis devido a sua extraordinária especificidade

Leia mais

Enzimática. Representação termodinâmica da ação catalítica de uma enzima: reação não catalisada. reação enzimaticamente catalisada (+) (o)

Enzimática. Representação termodinâmica da ação catalítica de uma enzima: reação não catalisada. reação enzimaticamente catalisada (+) (o) Cinética Enzimática Representação termodinâmica da ação catalítica de uma enzima: (+) reação não catalisada (o) reação enzimaticamente catalisada 1 Hipótese chave-fechadura Centro ativo complementar em

Leia mais

GRELHA ARGENTINA TUBOAR INDICE APRESENTAÇÃO...3 MEDIDAS PARA RECORTE NO GRANITO...4 DESENHO TÉCNICO...5 ILUSTRAÇÃO EM 3D...6 VISTAS ISOMÉTRICAS...

GRELHA ARGENTINA TUBOAR INDICE APRESENTAÇÃO...3 MEDIDAS PARA RECORTE NO GRANITO...4 DESENHO TÉCNICO...5 ILUSTRAÇÃO EM 3D...6 VISTAS ISOMÉTRICAS... INDICE APRESENTAÇÃO...3 MEDIDAS PARA RECORTE NO GRANITO...4 DESENHO TÉCNICO...5 ILUSTRAÇÃO EM 3D...6 VISTAS ISOMÉTRICAS...7 INSTRUÇÕES DE LIMPEZA E UTILIZAÇÃO...9 CERTIFICADO DE GARANTIA...10 2 APRESENTAÇÃO

Leia mais

Comportamento e Destino Ambiental de. Produtos Fitossanitários 18/09/2015. Produtos Fitossanitários

Comportamento e Destino Ambiental de. Produtos Fitossanitários 18/09/2015. Produtos Fitossanitários 2015 Comportamento e Destino Ambiental de Produtos Fitossanitários Claudio Spadotto, Ph.D. Pesquisador da Embrapa Gerente Geral da Embrapa Gestão Territorial Membro do Conselho Científico para Agricultura

Leia mais

Introdução à Química. Prof. Fernando R. Xavier

Introdução à Química. Prof. Fernando R. Xavier Introdução à Química Prof. Fernando R. Xavier UDESC 2013 Qual a idade da química? É possível identificar a presença da química desde a idade do bronze (3,300 a.c.). Ex.: Agricultura, conserva de alimentos,

Leia mais

Importante reserva energética; são as gorduras.

Importante reserva energética; são as gorduras. Importante reserva energética; são as gorduras. 1g de lipídio libera 9kcal contra 4kcal por 1g de carboidrato. Podem ser armazenados de forma mais concentrada que os carboidratos. O excesso do consumo

Leia mais

BIOQUÍMICA. Profº André Montillo

BIOQUÍMICA. Profº André Montillo BIOQUÍMICA Profº André Montillo www.montillo.com.br Definição: É uma Molécula Orgânica que contém simultaneamente grupo funcionais amina (NH2) e carboxílico (COOH) É formado pelos seguintes Átomos: o Carbono

Leia mais

SISTEMAS DE TRATAMENTO DE EFLUENTES INDUSTRIAIS. Engº Ricardo de Gouveia

SISTEMAS DE TRATAMENTO DE EFLUENTES INDUSTRIAIS. Engº Ricardo de Gouveia SISTEMAS DE TRATAMENTO DE EFLUENTES INDUSTRIAIS Engº Ricardo de Gouveia SEQÜÊNCIA TÍPICA Tratamento Primário Tratamento Secundário Tratamento Terciário SEQÜÊNCIA TÍPICA Tratamento Primário Grades ou Peneiras

Leia mais

ABioquímica possui, como

ABioquímica possui, como CONCEITOS CIENTÍFICOS EM DESTAQUE Wilmo Ernesto Francisco Junior e Welington Francisco A Bioquímica é uma área interdisciplinar que possui muitas interfaces com a Química. Entretanto, temas associados

Leia mais

Desencolagem / Desengomagem

Desencolagem / Desengomagem Desencolagem / Desengomagem Encolagem - 1-5 1 - Encolagem: Tem por objetivo conferir maior resistência contra abrasão, proteger as fibras e evitar que estas se projetem para fora do fio/tecido. 1.1 - Pastas

Leia mais

Um sistema de filtragem deve ter no mínimo três etapas:

Um sistema de filtragem deve ter no mínimo três etapas: 1. FILTRAÇÃO FILTRAGEM DE AQUÁRIOS: A) Por que Filtrar? Em um ecossistema semi-aberto como um aquário, onde são constantemente introduzidas porções de matéria orgânica (alimentos, plantas, peixes, micro-organismos,

Leia mais