Grande Expediente do Deputado Henrique Afonso PT do Acre. 22 de novembro de 2005

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1 Grande Expediente do Deputado Henrique Afonso PT do Acre 22 de novembro de 2005 Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados. Neste momento extremamente importante da educação brasileira, quando este Casa deve conhecer amanhã o Relatório da Comissão Especial que trata da Proposta de Emenda à Constituição - PEC 415/2005 que trata do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica FUNDEB, através da nossa companheira, deputada Iara Bernadi, eu gostaria de somar neste debate sobre o aumento do financiamento na educação. Os países desenvolvidos que definiram a educação como prioridade passaram por grandes transformações. Segundo a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura UNESCO, a Coréia, que aplica 4,5% ou pouco mais de 5%, ou países como Malásia, Irlanda, que não têm a dívida educacional que tem o Brasil, já fizeram essa mudança, já revolucionaram sua educação, a elegeram como prioridade e fizeram investimentos importantíssimos. Num país como o Brasil, com enorme déficit educacional, o mínimo ideal que deveria ser aplicado na educação é de 7% do PIB, conforme pede o Plano Nacional de Educação - PNE. A Constituição Federal de 1988 definiu a educação básica como um dever do Estado e um direito do cidadão, mas as necessidades históricas da educação brasileira são maiores do que a capacidade do Estado de compensar todas as grandes dívidas que tem com a população brasileira: Ainda temos alta e inaceitável porcentagem de analfabetos no Brasil. De acordo com o MEC, em 2002 o país apresentava uma taxa de analfabetismo de 11,8% na faixa etária de jovens acima de 15 anos, quando esse índice é de 3,2% na Argentina, 4,2% no Chile e 8,8% no México. Considerando os diferentes segmentos da população, as desigualdades se acentuam entre negros e pardos, em relação aos brancos, e entre os que moram na zona rural a taxa de analfabetismo é três vezes maior que a verificada na população urbana e, finalmente, entre os que ganham até um salário mínimo, a taxa é vinte vezes maior que entre os que ganham mais de dez salários mínimos. Ainda existe uma porcentagem enorme de analfabetos funcionais, porque temos um sistema educacional sem qualidade.

2 Outro grande problema da educação brasileira se refere ao acesso. Apenas 9,4% das crianças de até 3 anos de idade possuem atendimento escolar, quando o Plano Nacional de Educação - PNE, aprovado pela Lei n o , de 9 de janeiro de 2001, aponta para meta de atendimento de 50% em 10 anos e, na faixa de 4 a 6 anos, este índice é de 61,4%. Mesmo na faixa etária obrigatória (de 7 a 14 anos), temos ainda cerca de 1 milhão de crianças fora da escola. Na faixa de 15 a 17 anos, cuja meta é a universalização, a taxa de atendimento é de 83%. Há ainda o desafio da permanência. Cerca de 35% dos analfabetos brasileiros já freqüentaram a escola e não puderam nela permanecer. De cada 100 alunos que ingressam no ensino fundamental a expectativa é que apenas 57 concluam este nível de ensino. Em relação ao Ensino Médio, não se consegue incorporar tantos jovens que ficam de fora. Muitos que entram não ficam e os que ficam não aprendem. Dos estabelecimentos de ensino público, constata-se que nas escolas do ensino fundamental, em 2003, apenas 54% possuíam biblioteca, 16% laboratório de ciências, 26% laboratório de informática e 29% acesso à internet, enquanto na rede privada estes índices são, respectivamente, 87%, 58%, 75% e 76%, mostrando a disparidade entre as duas redes, e o quanto as escolas públicas deixam a desejar no que se refere às condições de infraestrutura. Não sabemos capacitar, formar e reconhecer a importância que tem o professor. Embora o Brasil tenha conseguiu avançar na redução do número de professores sem a habilitação legal mínima para lecionar, porém ainda prevalece uma situação de difícil aceitação. O percentual de professores leigos, em 2002, foi de 5,7% para os que atuam entre a 1ª e a 4ª série da educação básica, e de 32% para os que lecionam de 5ª à 8ª série. Regionalmente são grandes as disparidades existentes, pois enquanto o índice de professores de 5ª à 8ª série com licenciatura é de 83% na região Sudeste, no Norte é a metade. Pesquisa feita pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira - INEP, com base nos dados de 2001 da Pesquisa Nacional por Amostra Domiciliar PNAD, do IBGE, mostra que um professor que atua no nível médio ganha, em média, R$ 866,00 - valor que representa

3 57% da remuneração de um policial civil; 34% do que ganha um delegado, ou um advogado e 10% do que ganha em média um juiz de direito. Também nessa questão ainda são grandes as disparidades regionais, visto que um professor de 1ª à 4ª série do Nordeste ganha, em média, R$ 293,00, a metade do que recebe seu colega do Sudeste. Quando se observa o desempenho dos alunos os números também são preocupantes, ante a constatação de que apenas 4,8% dos alunos da 4ª série obtiveram, no SAEB de 2003, estágio de proficiência considerado adequado; 18,7% obtiveram um desempenho considerado muito crítico (sem habilidade de leitura); e 37% crítico (lêem de forma truncada, apenas frases simples). Tem-se também que, em 2003, 33,9% dos alunos do ensino fundamental e 49,3%, do ensino médio estão fora da série considerada adequada para sua idade. O Brasil está a caminho do pagamento de sua imensa dívida na educação, mas precisa tomar importantes decisões de forma mais rápida, diante do principal capital que uma nação pode ter no nosso século: o conhecimento, e para tal é necessário uma população bem educada. Em toda história do nosso país, ainda não definimos que a educação tem que ser prioritária na política de Estado. Somente uma política de Estado, tanto federal, estadual, ou municipal, junto com a sociedade civil, pode promover uma transformação fundamental para a educação. Precisamos de medidas estruturais para resolver o problema educacional do Brasil, que precisa de um sistema público eficiente, que promova a universalização indistinta do atendimento, sustentada por mecanismos que assegurem a melhoria qualitativa do ensino oferecido, com valorização dos profissionais da educação. Para que isto se concretize, são necessários mais recursos, mais investimentos, bem alocados, bem executados, e bem aproveitados. Nesta direção, Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados, o Governo Lula, juntamente com setores educacionais do país, o Congresso Nacional, estão dando um importante passo para definição de uma política de Estado para a educação brasileira, com uma série de medidas, projetos e programas. Qual a amplitude do alcance do FUNDEB em relação ao FUNDEF?

4 Enquanto o FUNDEF tem abrangência apenas para o Ensino Fundamental, alcançando 30,7 milhões de alunos, com dados do Censo Escolar de 2004, o FUNDEB inclui a Pré-Escola, o Ensino Fundamental e o Ensino Médio, alcançando 47,2 milhões de alunos a partir do 4º ano de vigência do Fundo, de acordo com dados do Censo Escolar de Isto significa a inclusão de 16,5 milhões de novos alunos no Fundo. A porcentagem de uma cesta de impostos que compõem o FUNDEF, de 15%, terá incremento no FUNDEB, passando para 20% de uma cesta de impostos muito mais abrangente. Em relação ao montante dos recursos previstos com base em valores de 2005, sem complementação da União, no atual FUNDEF o montante de recursos são de R$ 31,2 bilhões de reais, enquanto no FUNDEB, no primeiro ano seria de R$ 34,9 bilhões, R$ 38,6 bilhões de reais no 2º ano, R$ 42,4 bilhões de reais no 3º ano, e R$ 46,1 bilhões no 4º ano de vigência do Fundo. Enquanto a complementação da União para o FUNDEF está prevista para R$ 395,3 milhões, as estimativas para o FUNDEB vão de R$ 1,9 bilhões de reais no 1º ano, a R$ 4,3 bilhões de reais a partir do 4º ano. Considerando o total geral de recursos da União, Estados, DF e municípios, com base em valores de 2005, o FUNDEF prevê R$ 31,6 bilhões de reais, enquanto o FUNDEB vai aumentando anualmente, de R$ 36,8 bilhões de reais no 1º ano, até atingir R$ 50,4 bilhões de reais no 4º ano. O nosso estado do Acre é a 5ª unidade da federação que mais faz investimento por aluno. Um estudo da consultoria desta Casa sobre o impacto do FUNDEB sobre o financiamento da educação básica no nosso estado, em comparação com o FUNDEF, com base em dados do Censo Escolar de 2004, demonstrou que, enquanto no FUNDEF o retorno da contribuição aportada pelo Governo do Estado ao fundo é em torno de 76%, no FUNDEB seria na ordem de 84%. Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados, gostaria de referendar a posição de colegas parlamentares, da sensibilidade da relatora, Deputada Iara Bernadi, em relação a algumas propostas de alteração no texto do Executivo. A inclusão das creches no financiamento; a definição da divisão dos recursos do FUNDEB entre Ensino Infantil, Ensino Médio, e Educação de Jovens e Adultos; o estabelecimento de um piso salarial nacional para os professores de escolas públicas.

5 Como professor oriundo da Região Amazônica, reforço ainda as proposições que convergem para correção das desigualdades regionais, a exemplo dos critérios para cálculo do custo-aluno, não só nas modalidades de ensino, mas pelas especificidades de uma região peculiar, de difícil acesso, que é a Região Norte, cujo custo de aluno da zona rural e urbana são bastante diferenciados do restante do país. Sabemos que essa Casa cumpre papel fundamental na transformação desse país. Por diversos momentos, a Comissão de Educação e Cultura vem proporcionando debates e reflexões com a perspectiva de reunir subsídios que apontem os caminhos para a conquista da qualidade da educação. Há muito tempo, educadores, governantes, estudiosos dos problemas sociais e porque não dizer, a sociedade anseia por dias melhores na educação. Nesse sentido esgotaram-se os debates e expressões como construção da identidade, valorização da autonomia, descentralização de decisões e ações, etc., passaram a ser pronunciadas desde os grandes fóruns aos corredores das mais modestas instituições de ensino, por aqueles que há anos se angustiam ao ver o fracasso da escola brasileira, revelados nas estatísticas do SAEB, nos índices de analfabetismo, nas filas de desempregados, no número de educadores frustrados, que deixaram de acreditar no seu valor, no seu papel e engrossam a enorme fila dos brasileiros, que pelas mais variadas razões sofrem com uma das piores doenças desse século: o transtorno depressivo, que segundo estatísticas, inclui grande parcela dos profissionais da educação. Nesse contexto histórico, em que palavras não seriam suficientes para resumir a problemática educacional, bem como nenhuma ação pode ser considerada como antídoto para a resolução dos graves problemas que vivencia a educação brasileira, a Votação da PEC 415/2005 não se constitui como uma porção definitiva e milagrosa para a mutação do contexto atual, mas indubitavelmente como um salto de extrema importância para a tão sonhada Democratização da Escola Pública. Digo isso, não somente baseado em perspectivas referentes a questão do financiamento da educação que poderão ser promovidas através do FUNDEB, mas pela possibilidade de termos no Brasil uma organização administrativa assentada nos princípios da democracia, um instrumento, onde a presença de diferentes atores garanta uma distribuição coletiva do poder de regência da educação, de forma que a

6 sociedade civil organizada, os sindicatos, bem como todos os envolvidos no processo educacional possam erguer mais livremente a voz garantindo a inclusão popular na gestão participativa de todos os processos desenvolvidos na luta pela construção de um modelo educacional pautado nas reais necessidades vivenciadas por aqueles que não só pensam a educação, mas são personagens que atuam no enredo do dia- a dia- escolar que são os que estão dentro das escolas e até mesmo os que só vão à ela de vez em quando, como é o caso dos pais e responsáveis pelos alunos, os quais, muitos deles, investem seus esforços e abdicam dos poucos privilégios que têm para ver o sucesso dos seus filhos na escola e na vida. Por fim, nobres colegas, convido a todos os pares a fortalecermos o pacto pela Educação. Esta Casa precisa ser protagonista e determinante para que o Brasil, valorize o Projeto Político Pedagógico de cada escola e os sonhos de cada instituição de ter reforços na construção de sua própria identidade e de que a democracia seja realmente exercitada num dos segmentos onde mais se discute sobre a sua importância. A votação da PEC 415/2005 é tarefa exclusivamente nossa. E esse é mais um privilégio que temos de dar continuidade às lutas históricas pela escola pública, autônoma, democrática e qualitativa. Por último, solicito que este meu pronunciamento seja divulgado em todos os meios de comunicação desta Casa. Era o que tinha a dizer. Muito Obrigado!

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