UNIVERSIDADE REGIONAL DONOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL - UNIJUÍ CAROLINE HERMANY ZANON

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1 UNIVERSIDADE REGIONAL DONOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL - UNIJUÍ CAROLINE HERMANY ZANON O ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO (AEE) EM ESCOLAS DE ENSINO REGULAR E A ASSOCIAÇÃO DE PAIS E AMIGOS DOS EXCEPCIONAIS: Uma análise pedagógica Artigo apresentado ao Curso de Pedagogia do Departamento de Humanidades e Educação (DHE), da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ), como requisito parcial para obtenção do título de Pedagoga. Professora: Marta Estela Borgmann Ijuí (RS) 2013

2 2 O ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO (AEE) EM ESCOLAS DE ENSINO REGULAR E A APAE: Uma análise do olhar pedagógico RESUMO O presente artigo tem por objetivo comparar e analisar o atendimento educacional especializado que ocorre numa sala de recursos de uma escola regular e o de uma escola especial. Observar alguns aspectos técnicos e pedagógicos e principalmente dar ênfase a análise de critérios que permeiam o ambiente educacional. Sendo que este ainda é um assunto bastante questionador no âmbito da educação. Os dados foram produzidos a partir de conversas com as professoras responsáveis pelo AEE destes estabelecimentos de ensino, focalizando o olhar que cada um tem sobre o atendimento educacional especializado frente às políticas públicas de inclusão escolar de alunos com necessidades especiais. Palavras-chave: Inclusão. Atendimento educacional especializado, sala de recursos. ABSTRACT This article aims to compare and analyze the specialized schooling that occurs in a resource room in a regular school and a special school. Observe some technical and pedagogical mainly emphasize analysis criteria that permeate the educational environment. Being that this is still a subject very inquisitive in education. The data were produced from conversations with the teachers responsible for AEE these schools, focusing on the look that each has on the front of the specialized educational policies of school inclusion of students with special needs. Key Words: Inclusion. Specialized educational. Resource Room. INTRODUÇÃO O atendimento educacional especializado é um tema bastante discutido no momento atual, trazendo diversas discussões, entre elas, a verdadeira necessidade e contribuição para a educação. Tal situação ainda é motivo de certa falta de entendimento por parte de alguns estabelecimentos de ensino, pois ainda vêem o AEE como uma forma de reforço escolar. No entanto, ele surge como forma de apoio e complemento educacional específico na formação dos alunos com deficiência, Transtornos Globais no Desenvolvimento e Altas Habilidades possibilitando sua participação também no ensino regular, colaborando para a compreensão e melhor estruturação do planejamento do educador. Foram feitas observações e entrevistas com professores de escolas de ensino regular que trabalham numa sala de recursos e o AEE da Escola Especial, APAE. Trazendo detalhes de como agem, como acontece o atendimento e qual o olhar que cerca estes espaços para melhor desenvolvimento e aprendizagem dos alunos, sujeitos da Escola Especial.

3 3 1 ASPECTOS LEGAIS DO ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO (AEE) O termo atendimento educacional especializado surge a partir da Constituição de 1988, no momento em que a educação é considerada um direito de todos e um dever do Estado e da família (art. 205). O artigo 208, inciso III, dispõe que o atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência deve ocorrer preferencialmente na rede regular de ensino (BRASIL, 1988). Sendo assim, todos têm direito a uma educação publica e de qualidade, pois têm direito a igualdade e condições de acesso e permanência na escola. A escola deve assumir seu papel de acolher, respeitar e valorizar todos os alunos, inclusive os com deficiência. Este processo discute então a inclusão escolar, independente das necessidades educacionais especiais que os alunos apresentam, eles têm direito de ter acesso à escolarização. Mais tarde o Decreto nº 7.611, de 17 de novembro de 2011, art. 2º, 2º, ratifica em nome da lei o atendimento educacional especializado deve integrar-se a proposta pedagógica da escola, envolvendo a participação da família para garantir pleno acesso e participação dos estudantes, atendendo às necessidades específicas das pessoas público-alvo da educação especial, e ser realizado em articulação com as demais políticas públicas (BRASIL, 2011). O AEE pode ser oferecido em escolas de educação especial. Se, caso não for ofertado ou a escola regular não tiver uma sala de recursos disponível, a família poderá escolher onde seu filho (a) será inserido. Desta forma, o atendimento educacional especializado em salas de recursos e em escolas de educação especial vem para contribuir na inclusão escolar de alunos com necessidades educacionais especiais, reconhecendo a singularidade individual de cada sujeito, respeitando o saber cultural e social que cada ser possui, pois ninguém nasce pronto sabendo tudo. Cada sujeito é singular, tem uma cultura e independente de sua deficiência ele terá sim uma vivência, um conhecimento constituído em seu meio. Devido as diversas situações as crianças que possuem alguma deficiência são esquecidas, não adianta apenas passar o conhecimento formal sistematizado para elas, é preciso enxergá-las e fazer a aproximação entre elas e o saber. Criar possibilidades para que tal aprendizagem tenha significado em sua construção enquanto ser humano, assim como acontece com qualquer outro sujeito que perpassa pelo tempo educacional. O tempo em que o aluno frequenta o atendimento é preferencialmente em turno inverso, portanto não substitui o ensino regular. Quando o AEE acontece na instituição em

4 4 que frequenta regularmente, é possível uma ligação maior e mais próxima entre os professores favorecendo assim, o crescimento deste aluno, lembrando que tal atendimento é um complemento em que as especificidades de cada ser são vista com maior ênfase. Conforme o artigo 2º da Resolução nº 4, de 2 de outubro de 2009, a função do AEE é complementar ou suplementar a formação do aluno por meio da disponibilização de serviços, recursos de acessibilidade e estratégias que eliminem as barreiras para sua plena participação na sociedade e desenvolvimento de sua aprendizagem (BRASIL, 2009). A primeira impressão que se teve era que o AEE fosse utilizado como laboratório de aprendizagem, não levando em conta o significado do AEE, assim como diz o nome, um atendimento especializado, que não vê apenas o aprendizado, mas um conhecimento mais humanizado, e individual, pois normalmente cada estudante tem um planejamento especifico às suas necessidades. Batista (2008, p. 121) diz que: Todo o planejamento e mesmo as atividades são construídos a partir do aluno; o professor traça o caminho do processo de aprendizagem em acordo com seus alunos. A proposta é a de assumir o lugar de mestre ignorante que não chega pronto, mas disposto a um aprendizado em conjunto. Levando em consideração as várias deficiências, é necessário ter um olhar diferenciado, pois estes sujeitos têm condições de aprenderem, de constituírem-se sujeitos da sociedade em que vivem. Dessa forma, as leis asseguram a obrigatoriedade e dever de estar inseridos no ensino regular e no atendimento educacional especializado. A Política Nacional de Educação Especial, na Perspectiva da Educação Inclusiva e do Decreto nº 6.571/2008, define alunos com deficiência da seguinte forma: Alunos com deficiência: aqueles [...] que têm impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas. Alunos com transtornos globais do desenvolvimento: aqueles que apresentam alterações qualitativas das interações sociais recíprocas e na comunicação, um repertório de interesses e atividades restrito, estereotipado e repetitivo. Incluem-se nesse grupo alunos com autismo, síndromes do espectro do autismo e psicose infantil.. Alunos com altas habilidades/superdotação: aqueles que demonstram potencial elevado em qualquer uma das seguintes áreas, isoladas ou combinadas: intelectual, acadêmica, liderança, psicomotricidade e artes, além de apresentar grande criatividade, envolvimento na aprendizagem e realização de tarefas em áreas de seu interesse. (SANTOS; MANTOAN, FIGUEIREDO, 2009, p. 16). 2 AS VIVÊNCIAS NO ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO

5 5 Para chegarmos a construir uma educação inclusiva somente conseguiremos através de um trabalho dinâmico e aberto a novas possibilidades. Com estes pressupostos e também a partir da minha experiência, de um ano e meio em uma escola especial no atendimento educacional especializado, e através de algumas observações em uma escola de ensino regular da rede publica com sala de recursos foi possível realizar algumas comparações e definições referente ao tema proposto. A instituição de ensino regular da rede publica que observei a sala de recursos possui trinta alunos matriculados, sendo que são subdivididos em pré estimulação, alfabetização, e uma turma própria para os maiores. Os atendimentos são de forma individualizada com tempo de uma hora cada. O professor tem seis horas de planejamento, este espaço também é utilizado para preencher o relatório de atendimento e observação dos alunos. A educadora relata que o planejamento e os horários com os alunos são flexíveis, sendo que as atividades são desenvolvidas conforme o interesse do educando. Pois nem sempre eles estão dispostos a realizar atividades totalmente dirigidas, por isso a flexibilidade de troca por outra situação. Batista (2008, p. 125) traz tais fatos quando diz que: [...] o atendimento educacional especializado deve oferecer todas as oportunidades possíveis para que, nos espaços educacionais em que ele acontece, o aluno seja incentivado a se expressar, pesquisar, inventar hipóteses e reinventar o conhecimento livremente. O olhar da educadora sobre o AEE é de que o mesmo deve acontecer dentro da escola, pois assim tem como haver uma proximidade maior entre os professores, um dá apoio ao outro, trocam sugestões, direcionadas e especificas sobre cada aluno. E a relação entre a escola regular e o atendimento educacional especializado da APAE é bastante distante e superficial. No entanto, Os professores da sala de aula comum e os da Educação Especial precisam se envolver para que seus objetivos específicos de ensino sejam alcançados, compartilhando um trabalho interdisciplinar e colaborativo (MEC/SEESP, 2009, p. 18). É preciso haver uma sintonia entre ambos os lados para o educando obter um bom aproveitamento deste ensino diferenciado que acontecerá no atendimento e em sala de aula. Neste ato flexível há também o contato com a família, em que sempre que possível estão em contato, trocam informações, considerações importantes para o desenvolvimento do sujeito em questão. Sendo que tal fato acontece com maior frequência em AEE de escolas regulares, nas salas de recursos. Aí se da a importância da participação familiar na

6 6 constituição destes sujeitos, pois esta formação e empenho não se forma apenas pela escola, mas em conjunto. E quando há necessidade de tratamento psicológico, fonoaudiológico e outras áreas a fins, o encaminhamento acontece com o apoio da Secretaria Municipal de Educação e o Sistema Único de Saúde. A escola é o espaço principal para que aconteça a inclusão, para isso deve estar aberta a mudança, afinal é ela que pode fazer essa diferença. O ambiente escolar é o espaço mais adequado para garantir o relacionamento do aluno com seus pares de mesma idade cronológica e para a estimulação de todo o tipo de interação que possa beneficiar seu desenvolvimento cognitivo, motor, afetivo. (FÁVERO; PANTOJA; MANTOAN, 2007, p. 27). Tendo este olhar acontecerá a inclusão, pois a criança já tem uma caminhada dentro da escola. Sendo que tal situação não é valida para todos os casos, devem-se respeitar as necessidades de cada aluno, observar que nem todos terão condições de vivenciar situações escolares cognitivamente, mas que estarão sendo incluídos em escolas com classe especial. O olhar da escola de educação especial - APAE não se difere destes pensamentos, tendo apenas alguns detalhes que acabam os distanciando, a compreensão dos professores sobre o processo vão no sentido de entender que o atendimento educacional especializado é um atendimento prioritário a criança ou adolescente e ele é importante, pois o intercambio com a escola regular tende a suplementar este ensino que começa lá e se estende no AEE 1. Os alunos recebidos no AEE da APAE são de escolas que não possuem sala de recursos ou que optaram pelo atendimento neste espaço e não em sua escola. Cada um é atendido no tempo de uma hora, uma vez na semana e conforme a necessidade do educando até duas vezes na semana. Os atendimentos também podem ser em grupos organizados por afinidade dos sujeitos. O resto do tempo fica sob o acompanhamento de uma monitora, sendo que a maioria destes alunos também vai para o atendimento clinico nesta instituição, a partir daí seus horários são organizados. O planejamento da professora ocorre semanalmente em um dia fixo. Os planos são bem individuais, pois cada aluno apresenta uma demanda. No decorrer da elaboração e desenvolvimento dos planos de atendimento para cada aluno, o professor de AEE se apropria de novos conteúdos e recursos que ampliam seu conhecimento para a atuação na Sala de Recursos Multifuncional. Para que ocorra esta troca, a APAE juntamente com sua equipe clinica vai até a escola regular conversar sobre o determinado aluno, sendo que visitas por parte da escola regular 1 O grifo é para destacar os relatos feitos pelas professoras observadas que não serão identificadas e nem destacado os lugares das observações.

7 7 também são feitas na escola especial. No entanto, estes momentos não acontecem frequentemente, mas sim quando se observa algumas diferenças e mudanças comportamentais no aluno. A interação se dá através de conversas, visitas e encaminhamentos. Após o que a professora do ensino regular comenta sobre as atividades que se trabalha em sua sala de aula, a educadora do AEE constrói seu plano de estudos de maneira a complementar o ensino, que o mesmo tem na escola regular. O que se percebe é que o ensino se procede de maneira não tão tradicional, por vários momentos é preciso dar um colo, conversar ou brincar, afinal a realidade destes alunos não perpassa só a questão de transmitir conhecimentos, é preciso criar laços de afeto para chegar onde se quer. Estes sujeitos também precisam ser conquistados e estimulados. Juntamente com todos os requisitos e determinações que cercam o atendimento educacional especializado, é necessário não se esquecer das especificidades de cada sujeito e que eles necessitam sim, de uma atenção, um aconchego, que talvez não tenham nos ambientes que vivem. Tal concepção ainda permeia inúmeros grupos de educadores pelo Brasil a fora, talvez um pouco de desinteresse, como também falta de entendimento sobre o assunto. A inclusão é sem duvida um dos maiores avanços da educação, reintegrando o sujeito deficiente na sociedade e valorizando suas capacidades e também mudando olhar da sociedade em si perante a eles. A inclusão da pessoa com deficiência abre um leque de muitas possibilidades dessa criança ou adolescente de ser vista com suas potencialidades e capacidades que cada um carrega dentro de si. A inclusão é possível se a mente de cada gestor estar aberta a mudanças e inovações, é preciso desacomodar e agir perante as situações. O atendimento educacional especializado da escola de educação especial tem os mesmos significados das salas de recursos das escolas regulares, no entanto trata e vê seu aluno com um olhar especifico para ele. Eles são capazes de aprender, mas cada um tem seu tempo. Não adianta planejar diversos exercícios sobre as linguagens, matemática, enfim se naquele momento ele quer desenhar. É nessa hora que ele poderá aprender muito mais do que em atividades dirigidas. O elo entre as escolas da rede regular de ensino que possuem alunos no AEE da APAE ainda é um pouco fraco, afinal nem todos olham para estes sujeitos como deveriam ser realmente vistos, independente de suas singularidades cada um tem a sua capacidade.

8 8 3 O DESAFIO DE COMPREENDER O AEE Observações, entrevistas contribuíram para mudar algumas opiniões, mas também para constituir um olhar próprio sobre o atendimento educacional especializado, afinal tenho a oportunidade de estar inserida em uma turma de AEE de uma escola especial e visualizar sua contribuição para a constituição do sujeito, independente de suas deficiências. Seguindo estes pressupostos o documento que fala sobre os Aspectos Legais e Orientação Pedagógica do AEE diz que: A tendência atual é que o trabalho da Educação Especial garanta a todos os alunos com deficiência o acesso à escola comum, removendo barreiras que impedem a frequência desses alunos às turmas comuns do ensino regular. A Educação Especial é uma modalidade de ensino que perpassa, como complemento ou suplemento, todas as etapas e os níveis de ensino básico e superior. Essa modalidade deve disponibilizar um conjunto de recursos educacionais e de estratégias de apoio aos alunos com deficiência, proporcionando-lhes diferentes alternativas de atendimento, de acordo com as necessidades de cada um. (FÁVERO; PANTOJA; MANTOAN, 2007, p. 27). Ao ser inserido no atendimento educacional especializado da APAE, estes alunos precisam estar matriculados e frequentando uma escola da rede regular de ensino, segundo o Parágrafo Único da Resolução nº 4, de 2 de outubro de 2009: Parágrafo único. O financiamento da matrícula no AEE é condicionado à matrícula no ensino regular da rede pública, conforme registro no Censo Escolar/MEC/INEP do ano anterior, sendo contemplada: a) matrícula em classe comum e em sala de recursos multifuncionais da mesma escola pública; b) matrícula em classe comum e em sala de recursos multifuncionais de outra escola pública; c) matrícula em classe comum e em centro de Atendimento Educacional Especializado de instituição de Educação Especial pública; d) matrícula em classe comum e em centro de Atendimento Educacional Especializado de instituições de Educação Especial comunitárias, confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos (BRASIL, 2009). A partir daí poderá haver o atendimento do aluno por parte da escola especial, havendo também encontros entre as instituições, buscando alternativas conjuntas para a constituição do sujeito. Em meio a tantas obrigações e cumprimento de leis, observo um atendimento bastante flexível e voltado especialmente ao aluno e a sua demanda a cada dia de atendimento. Os planos de aula são feitos de acordo com a especificidade de cada aluno fazendo com que através de maneiras mais lúdicas e praticas estabeleçam o conhecimento. Sendo que todos os

9 9 alunos que frequentam o AEE da APAE também são atendidos na clinica interdisciplinar. Havendo assim uma proximidade ainda maior relacionada especificamente a eles. Segundo Santos, Mantoan e Figueiredo (2009, p. 22): O primeiro passo para se planejar o Atendimento não é saber as causas, diagnósticos, prognóstico da suposta deficiência do aluno. Antes da deficiência, vem a pessoa, o aluno, com sua história de vida, sua individualidade, seus desejos e diferenças. Assim se dá o AEE na escola especial, com proximidade, descobertas e muita motivação. Com esse olhar torna-se prazeroso para o aluno essa vivencia em pares, possibilitando inúmeras aprendizagens e descobertas, até mesmo sobre si próprio. E que ao ir até sua escola regular, juntamente com o trabalho da professora se sentirá incluído, fazendo parte daquele grupo, independente de sua deficiência. CONSIDERAÇÕES FINAIS No decorrer da escrita e realização deste artigo pude observar e relembrar diversas situações vivenciadas na graduação. E a principal delas de que a inclusão faz parte, sim do cotidiano escolar, no entanto ainda deixado de lado, por isso talvez o pouco caso também com o atendimento educacional especializado. É complicado falar sobre isso e assim desta maneira, mas é preciso olhar para quem esta a nossa frente colocar-se enquanto sujeito da pratica pedagógica e possibilitar, dar condições, para que crianças com necessidades especiais tenham acesso à escolarização. O AEE veio para tornar a inclusão um processo mais leve e vivo nas escolas regulares. Afinal juntos poderão conhecer melhor aquele aluno incluído que está em sua sala de aula, e às vezes sem saber como lidar com ele. Poderão olhar observar até que ponto ele pode ir, um caminho melhor para se constituir sujeito da sociedade em que vive com mais autonomia. Borgmann (2010, s.p.) nos remete a isso quando diz que: O maior desafio da escola é o de motivar a criança a aprender e assim respeitar este desejo. Às vezes este desejo não é visto e nem respeitado, pois esquecem que estes sujeitos também têm condições e capacidade para aprender, para estar com e entre os outros. Acredito que o AEE seja o ponto de partida para uma inclusão correta e sadia sem exclusões, mas que estejam abertos a possibilidades. Sabemos que nem todos têm as mesmas condições, mas é preciso tentar, encontrar alternativas para constituírem o conhecimento.

10 10 A prática pedagógica nos faz construir um leque de experiências e aprendizagens, fazendo com que buscamos aprimorar nossos próprios saberes enquanto educadores, para fazer uma educação melhor a cada dia. REFERÊNCIAS BATISTA, Cristina Abranches Mota. In: MONTOAN. M. T. E. (Org.). O desafio das diferenças nas escolas. Petrópolis: Vozes, BORGMANN, Marta Estela. Desenvolvimento humano: implicações na educação da pessoa com necessidades educativas especiais (PNEE). In: Educação Especial, Ijuí: Ed. Unijuí, BRASIL. (Constituição 1988). Constituição da República Federativa do Brasil promulgada em 05 de outubro de Disponível em: < Acesso em: 02 jul Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Disponível em: < Acesso em: 02 jul Decreto nº 7.611, de 17 de novembro de Dispõe sobre a educação especial, o atendimento educacional especializado e dá outras providências. Disponível em: < Acesso em: 02 jul Resolução nº 4, de 2 outubro de Disponível em: < Acesso em: 02 jul FÁVERO, E. A. G.; PANTOJA, L. M. P.; MANTOAN, M. T. E. Atendimento educacional especializado, aspectos legais e orientações pedagógicas. São Paulo: MEC/SEESP, SANTOS, M. C. D,; MANTOAN, M. T. E.; FIGUEIREDO, V. F. A educação especial na perspectiva da inclusão escolar. São Paulo: MEC/SEESP, 2009.

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