O Mercado de Trabalho da Indústria de Transformação de Manaus no Período 2003/2010 1

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1 O Mercado de Trabalho da Indústria de Transformação de Manaus no Período 2003/ Introdução No início da década passada, após um longo período de baixo crescimento, a economia brasileira encontrava-se em uma situação relativamente desfavorável. A partir de 2004, entretanto, passou a apresentar um comportamento distinto. Embora prejudicada pela crise internacional no final de 2008 e ao longo de 2009, o crescimento do PIB no período 2004/2010 atingiu a média anual de 4,4%, bastante superior ao 1,9% ao ano verificado no período pós Plano Real de 1996 a O mercado de trabalho brasileiro reagiu favoravelmente ao crescimento da economia com forte geração de empregos a partir de Segundo a Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) houve a criação de 14,5 milhões empregos formais no país de 2004 a 2010, representando uma média anual de mais de dois milhões de empregos. Apesar da desaceleração da economia e da redução na geração líquida de empregos em 2011 e 2012, a situação do mercado de trabalho brasileiro permanece bastante favorável, especialmente quando comparado com a situação encontrada em vários países ao redor do mundo. O principal objetivo deste trabalho é apresentar a evolução do mercado formal de trabalho na indústria de transformação na microrregião de Manaus em relação ao restante do país 2. Nesse sentido, serão utilizados os dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) 3, comparando a situação de 2003 com Além de explorar os dados industriais em Manaus, será feita a comparação com os levantados nas demais capitais brasileiras e no país como um todo. Dessa forma, o estudo permitirá que se tenha a noção da importância da indústria local no conjunto do país. A indústria de transformação será desagregada segundo o conceito de divisão 4. Serão utilizados basicamente os dados de empregos, de estabelecimentos industriais, da massa de salários e da remuneração média dos trabalhadores. Após uma breve apresentação da Zona Franca de Manaus na próxima seção, serão analisados os dados industriais de Manaus frente aos principais polos industriais do país e às demais capitais. Em seguida, será aprofundada a análise dos dados específicos da indústria de transformação na microrregião de Manaus. Na seção 5, haverá uma discussão específica para o segmento de bebidas. Finalmente serão apresentadas as conclusões do estudo. Há ainda um anexo estatístico com um conjunto de tabelas levantadas da RAIS com dados de 2003 e Este trabalho foi realizado pelo professor titular do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro João Saboia com o apoio do economista Yan Mendes da Rosa Paiva. 2 O país está dividido em 558 microrregiões. A microrregião de Manaus possui sete municípios Manaus; Manacapuru; Iranduba; Careiro; Autazes; Careiro da Várzea; e Manaquiri. O emprego industrial na microrregião está concentrado no próprio município de Manaus que representava 98,7% do total em A RAIS apresenta a cada ano informações das empresas que possuem CNPJ, representando, portanto, o chamado mercado formal de trabalho do país. 4 A indústria de transformação possui 23 divisões.

2 2. A Zona Franca de Manaus De acordo com documentação da Superintendência da Zona Franca de Manaus (SUFRAMA), a criação da Zona Franca de Manaus (ZFM) é derivada de um processo estratégico do governo federal para a ocupação econômica da Amazônia. Esse movimento se iniciou no governo de Getúlio Vargas e continuou ao longo do governo de Juscelino Kubitschek, porém a intensificação desse processo ocorreu, principalmente, durante os governos militares. A ZFM foi idealizada e criada em 1957, como Porto Livre. Após dez anos, em 1967, por meio de um decreto de lei, o governo federal reformulou o modelo, proporcionando incentivos fiscais por um período de 30 anos para permitir a implantação de um polo industrial, comercial e agropecuário na Amazônia. Dessa forma, esperava-se reduzir as desvantagens locacionais e criar condições de alavancar o processo de desenvolvimento da região. Em 1989, a SUFRAMA passou a administrar sete Áreas de Livre Comércio (ALC), criadas com o intuito de desenvolver municípios que são fronteiras internacionais na Amazônia, além de integrálos com o restante do país. Foi oferecida a extensão de alguns benefícios fiscais já concedidos dentro do modelo de ZFM, além do fortalecimento nos setores comercial, agroindustrial e extrativo. Segundo a SUFRAMA, pode-se dividir o histórico da ZFM em quatro fases distintas: A primeira compreende o período 1967/1975 e caracteriza-se pelo estímulo à substituição de importações de bens finais e formação de mercado interno. Houve predominância da atividade comercial, grande fluxo turístico doméstico por conta da venda de produtos cuja importação era proibida no restante do país, expansão do setor terciário e início da atividade industrial com a facilidade de importação de insumos. A segunda se estendeu de 1975 a A política industrial se caracterizava por um processo de fomento à indústria nacional de insumos. Dentro da ZFM, o comércio continuou se caracterizando como vetor de dinamismo. Foram estabelecidos índices mínimos de nacionalização para produtos industrializados na própria ZFM e comercializados dentro do território nacional. Além disso, foram instituídas regras de contingenciamento para importações. A terceira fase ocorreu no período 1991/1996. Nessa fase ocorreu o início a Nova Política Industrial e de Comércio Exterior. Foi marcada pela abertura da economia brasileira, redução do imposto de importação para comercialização dentro do país, além de ênfase em ganhos de produtividade e qualidade. Houve perda de relevância do comércio na ZFM, acabou-se o contingenciamento às importações impostos na segunda fase. As empresas localizadas no Polo Industrial de Manaus (PIM) deram início a um amplo processo de modernização industrial. A quarta fase se iniciou em 1996 terminando em A política industrial refletiu os cenários macroeconômicos derivados do processo de abertura comercial no país, além dos efeitos proporcionados pelo Plano Real. Houve um esforço para aumentar o peso das exportações na pauta das políticas intencionais. Além disso, buscou-se a ampliação da competitividade tecnológica de Manaus. Nessa fase, a SUFRAMA passou a operar como articuladora de políticas industriais nacionais e mediadora de interesses regionais.

3 Atualmente, há um esforço de ampliação da inserção internacional, através da participação em acordos de comércio exterior e realização de eventos para promoção comercial. Continua mantido o objetivo de busca de expansão do peso das exportações, além de um maior equilíbrio da balança comercial. Ocorrem investimentos em institutos de pesquisa regionais, principalmente das indústrias do PIM com o objetivo de propiciar um maior adensamento tecnológico do parque industrial. Observa-se, também, uma ampliação dos investimentos da SUFRAMA em projetos de modernização produtiva e de infraestrutura, envolvendo construção de aeroportos, estradas, além da capacitação da mão de obra. Nesse cenário, percebe-se um esforço no sentido de incrementar projetos para fortalecimento do PIM e, também, o melhor aproveitamento das potencialidades regionais. Em 2012, a ZFM está completando 45 anos desde o início de seu efetivo funcionamento em A Indústria de Transformação em Manaus e nas demais Microrregiões do País Dentre os 20 principais polos industriais do país em termos de geração de emprego, dez estão localizados na região Sudeste, cinco na Sul, três na Nordeste, um na Centro-Oeste e um, Manaus, na região Norte. Eles representam 45,1% do emprego e 58,7% da massa salarial da indústria de transformação do país. São Paulo é o estado que concentra o maior número de polos industriais (8), seguindo-se o Rio Grande do Sul (2) e Santa Catarina (2). Os demais estão localizados no Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Goiás, Salvador, Recife, Fortaleza e Amazonas. (Tabela 1) Metade dos 20 maiores polos industriais é formada por capitais São Paulo; Rio de Janeiro; Porto Alegre; Belo Horizonte; Curitiba; Goiânia; Salvador; Recife; Fortaleza; e Manaus. Sete são microrregiões do interior de São Paulo Campinas; Guarulhos; Sorocaba; São José dos Campos; Osasco; Jundiaí; e Mogi das Cruzes. As três outras localizadas no interior dos estados são Caxias do Sul no Rio Grande do Sul, Blumenau e Joinville em Santa Catarina. Verifica-se, portanto, que fora do eixo Sul-Sudeste o emprego industrial concentra-se nas capitais do país. Com empregos em 2010, Manaus ocupava o décimo terceiro lugar entre os principais polos industriais em termos de geração de emprego na indústria de transformação brasileira. Na frente, inclusive, de um dos principais polos industriais paulistas como São José dos Campos. Há uma única capital fora das regiões Sul e Sudeste Fortaleza - com mais empregos industriais que Manaus. Tabela 1 - Emprego na Indústria de Transformação - Principais Microrregiões Microrregiões Emprego % São Paulo ,3 Rio de Janeiro ,4 Campinas ,1 Porto Alegre ,1 Belo Horizonte ,9 Curitiba ,7 Fortaleza ,9

4 Caxias do Sul ,9 Blumenau ,8 Joinville ,7 Guarulhos ,6 Sorocaba ,6 Manaus ,4 São José dos Campos ,3 Osasco ,3 Goiânia ,1 Salvador ,1 Jundiaí ,0 Mogi das Cruzes ,9 Recife ,9 Subtotal ,1 Total ,0 A seguir, serão analisados os dados de Manaus comparativamente aos das demais capitais do país. A comparação entre os dados da indústria em Manaus e das demais capitais confirma sua importância. As informações sobre empregos, estabelecimentos e remuneração mostram que, efetivamente, a microrregião de Manaus transformou-se em um grande polo industrial no país. Manaus é a sétima capital em termos de volume de emprego na indústria de transformação. Em 2010, era responsável por 4,3% do emprego gerado nas 27 capitais e 1,4% do total do país. Apenas São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Curitiba e Fortaleza possuíam mais empregos que Manaus. (Gráfico 1) Gráfico 1 - Distribuição do Emprego da Indústria de Transformação em Microrregiões Selecionadas das Capitais 2010 (%) ,3 3,4 3,1 2,9 2,7 1,9 1,4 1,1 1,1 0,9

5 Manaus se caracteriza por apresentar um elevado percentual de empregos na indústria de transformação em relação ao conjunto da indústria. 5 Em 2010, 79,8% do emprego industrial local encontrava-se na indústria de transformação. Em São Paulo, por exemplo, a indústria de transformação representava 69% do emprego total na indústria. Tal resultado confirma a importância da indústria de transformação na região. (Gráfico 2) Gráfico 2 - Participação do Emprego da Indústria de Transformação no Total da Indústria em Microrregiões Selecionadas das Capitais 2010 (%) 89,9 79,8 75,6 69,0 68,5 67,7 57,9 54,2 54,0 53,4 Em 2010, havia empregos na indústria de transformação de Manaus. Houve crescimento de 67% no emprego entre 2003 e Trata-se de uma taxa excepcional, especialmente quando considerados os grandes polos industriais do centro-sul do país como São Paulo (26,7%), Rio de Janeiro (31,9%), Porto Alegre (19%), Belo Horizonte (57,5%) e Curitiba (54,9%). É verdade que o crescimento do emprego foi maior em outras microrregiões da Região Norte, como Boa Vista (76,5%), Porto Velho (84,3%) e Rio Branco (87,4%). Neste caso, entretanto, trata-se de pequenos centros industriais regionais. Duas capitais fora da Região Norte também apresentaram forte crescimento do emprego no período Natal (81,2%) e Brasília (82,7%). Para o conjunto das 27 capitais o aumento do emprego na indústria de transformação foi de 38,8%, enquanto que para o conjunto do país atingiu 45,7%. Confirma-se, portanto, o excelente resultado em termos de geração de empregos industriais em Manaus entre 2003 e (Gráfico 3) 5 Além da indústria de transformação, a indústria compreende ainda a construção, a extrativa mineral e os serviços industriais de utilidade pública.

6 ,0 Gráfico 3 - Variação do Emprego da Indústria de Transformação em Microrregiões Selecionadas das Capitais 2003/2010 (%) 62,8 57,5 54,9 52,9 48,0 46,1 31,9 26,7 19,0 Quando considerada a massa salarial gerada pela indústria de transformação nas 27 capitais, verifica-se que sua participação atingia 40,5% do total do país em Também nos rendimentos pagos Manaus possui destaque, representando 3,4% dos salários pagos nas capitais e 1,4% do total pago pela indústria de transformação brasileira. Entre as capitais, Manaus ocupava a sétima colocação no volume total de salários em 2010, atrás de São Paulo (16,8%), Rio de Janeiro (5,2%), Belo Horizonte e Curitiba (3,2%), Porto Alegre (3,1%) e Salvador (1,6%), estando à frente de Fortaleza (1,1%), Recife, Goiânia e Vitória (0,7%). (Gráfico 4) Gráfico 4 - Distribuição da Massa Salarial da Indústria de Transformação em Microrregiões Selecionadas das Capitais 2010 (%) 16,8 5,2 3,2 3,2 3,1 1,6 1,4 1,1 0,7 0,7 0,7 O crescimento real da massa salarial no país no período 2003/2010 atingiu 73,6%, enquanto nas 27 capitais foi de 63,9%. Em Manaus foi de 74,9%. Considerando-se as principais capitais na indústria de transformação, verifica-se que o crescimento da massa salarial em Manaus é superior à encontrada em São Paulo (49,4%), Rio de Janeiro (73,7%), Porto Alegre (42,8%), Recife (65%) e Vitória (70,5%), porém inferior à Belo Horizonte (97,2%), Curitiba (83,1%), Fortaleza (82,2%), Goiânia (107,6%) e Salvador (84,2%). (Gráfico 5)

7 Gráfico 5 - Variação Real da Massa Salarial da Indústria de Transformação em Microrregiões Selecionadas das Capitais 2003/2010 (%) ,6 97,2 84,2 83,1 82,2 74,9 73,7 70,5 65,0 49,4 42, As outras três capitais da Região Norte que se destacaram na geração de emprego, também obtiveram crescimento elevado na massa salarial. Boa Vista apresentou um aumento de 158,7%, Porto Velho, 189,5% e Rio Branco, 171,4%. Tais capitais, entretanto, representam um volume muito pequeno no total de salários pagos na indústria de transformação do país. Em termos de remuneração média, Manaus ocupava a nona colocação entre as capitais brasileiras com 3 salários mínimos (SM) em Os resultados mais favoráveis foram encontrados em São Paulo (5 SM), Rio de Janeiro (4,7 SM) e Salvador (4,6 SM). A remuneração média na indústria de transformação nas 27 capitais era de 3,7 SM e a média do país, 3,1 SM. Portanto, a remuneração média dos trabalhadores de Manaus aproxima-se da média do conjunto do país. (Gráfico 6) Gráfico 6 - Remuneração Média Mensal da Indústria de Transformação em Microrregiões Selecionadas das Capitais 2010 (em salários mínimos do ano) ,0 4,7 4,6 3,7 3,4 3,3 3,1 3,0 3,0 2,8 2, O crescimento da remuneração média real na indústria de transformação no período atingiu 19,9% no país e 18,7% nas 27 capitais. Os melhores resultados ocorreram em três capitais da Região Norte, onde a indústria é menos desenvolvida, como Porto Velho (59,9%), Boa Vista (48,1%), Rio Branco (47,1%). Em geral, as capitais onde o nível médio dos salários é mais baixo apresentaram maiores taxas de crescimento, provavelmente por conta da política de

8 valorização do salário mínimo no período. Em Manaus a remuneração média apresentou crescimento de apenas 5,6% em termos reais. Em São Paulo a elevação ficou em 18,3%, próximo à taxa média 18,7% encontrada nas capitais. As 27 capitais eram responsáveis por 35,3% dos estabelecimentos da indústria de transformação em 2003 e por 34,3% em A participação de Manaus era de 0,5% do total de estabelecimentos em 2010 e de 1,3% dos estabelecimentos localizados nas capitais. Tendo em vista a menor participação relativa de Manaus nos estabelecimentos do que no emprego e na massa de remuneração, verifica-se que o estabelecimento médio da indústria de transformação tende a ser maior que nas demais regiões. Em 2010, os estabelecimentos da indústria de transformação em Manaus possuíam em média 75 empregados. Nesse mesmo ano, o tamanho médio na indústria de transformação brasileira não passava de 24 empregados por estabelecimento. Confirma-se, portanto, que o tamanho dos estabelecimentos da indústria manauense, medido em número de empregados por estabelecimento, é consideravelmente superior ao encontrado nas demais capitais do país. (Gráfico 7) ,3 Gráfico 7 Tamanho Médio dos Estabelecimentos da Indústria de Transformação em Microrregiões Selecionadas das Capitais 2010 (número de trabalhadores por estabelecimento) 32,3 31,6 28,5 26,5 26,3 25,6 24,1 24,1 23,9 22,5 Na próxima seção, serão analisados em mais detalhes dados da indústria de transformação na microrregião de Manaus. 4. A Indústria de Transformação em Manaus e Suas Divisões A RAIS levantou pouco mais de 110 mil empregos na indústria de transformação de Manaus em Uma das principais características da indústria local é o fato de cobrir uma vasta gama de segmentos. Das 23 divisões existentes, ela está presente em 20. Apenas na Fabricação de Produtos de Fumo, de Artefatos de Couro e Calçados e no Refino de Petróleo e Álcool sua participação é mínima. Outra característica, que a diferencia da grande maioria das demais microrregiões, é sua concentração em divisões industriais de segmentos mais modernos como na Fabricação de Material Eletrônico e Equipamentos de Comunicação e na Fabricação de Outros

9 Equipamentos de Transporte (inclusive motocicletas). Essas duas divisões representavam, aproximadamente, 40% do emprego da indústria de transformação em Outras seis divisões podem ser mencionadas na indústria local com participação relativamente elevada no emprego em 2010 Produtos Alimentícios e Bebidas (6,3%); Artigos de Borracha e Plástico (10,3%); Produtos de Metal - exclusive Máquinas e Equipamentos (6,3%); Máquinas e Equipamentos (6,1%); Máquinas para Escritório e Equipamentos de Informática (4,4%); e Máquinas, Aparelhos e Equipamentos Elétricos (5,6%). (Tabela 2) As principais divisões da indústria mencionadas acima apresentaram, em geral, crescimento excelente para o emprego no período 2003/2010. Em vários casos as taxas superaram 100%, chegando a 274% no caso da Fabricação de Máquinas e Equipamentos. Na Fabricação de Outros Equipamentos de Transporte atingiu 172,3%. Embora também positivo, o resultado foi menos favorável na Fabricação de Material Eletrônico e Equipamento de Comunicação com aumento de 29% no nível de emprego. Com isso, sua participação no emprego na indústria de transformação foi reduzida de 30% para 23,2% no período, ao mesmo tempo em que na Fabricação de Outros Equipamentos de Transportes cresceu de 10,3% para 16,8%, firmandose em segundo lugar no volume de emprego. Cabe também destacar o crescimento do emprego na indústria de Reciclagem, ainda relativamente pequena na região, porém aumentando em sete vezes o número de empregados no período. Talvez esse resultado reflita, em parte, o aumento da preocupação com questões ambientais que vem ocorrendo no país. Tabela 2 - Distribuição do Emprego na Indústria de Transformação - Manaus 2003/2010 Divisões 2003 % 2010 % % Fabricação de Produtos Alimentícios e Bebidas , ,3 54,6 Fabricação de Produtos Do Fumo 11 0,0 51 0,0 363,6 Fabricação de Produtos Têxteis 938 1, ,9 1,3 Confecção de Artigos Do Vestuário e Acessórios 634 1, ,1 95,1 Fabricação de Artefatos de Couro e Calçados 1 0,0 26 0,0 2500,0 Fabricação de Produtos de Madeira , ,6-39,2 Fabricação de Celulose, Papel e Produtos de Papel , ,2 79,2 Edição, Impressão e Reprodução de Gravações , ,8 36,6 Refino de Petróleo e Álcool 0 0,0 79 0,1 Fabricação de Produtos Químicos , ,8 18,5 Fabricação de Artigos de Borracha e Plástico , ,3 72,6 Fabricação de Produtos de Minerais Não-Metálicos , ,9 36,4 Metalurgia Básica 860 1, ,1 39,8 Fabr. de Prod. de Metal - exclusive Máq. e equip , ,3 154,1 Fabricação de Máquinas e equipamentos , ,1 273,8 Fabr. de Máq. Para escritório e equip. de Informática , ,4 124,4 Fabr. de Máq., Aparelhos e Materiais elétricos , ,6 106,9 Fabricação de Mat, eletrôn. e equip. de Comunicação , ,2 29,0 Fabr. de equipamentos de Instr. Médico-Hospitalar , ,9 41,6 Fabr. e Montagem de Veículos Automotores , ,6-23,1 Fabricação de Outros equipamentos de Transporte , ,8 172,3 Fabricação de Móveis e Indústrias Diversas , ,2-11,6

10 Reciclagem 136 0, ,9 637,5 TOTAL , ,0 67,0 A massa de rendimentos gerada na indústria local atingiu quase R$ 2,2 bilhões em Sua distribuição segue de certa forma os resultados encontrados para o emprego, concentrando-se naquelas divisões em que há maior número de empregados. Há, entretanto, algumas variações por conta dos diferenciais salariais nos diversos segmentos da indústria de transformação local. As duas divisões de maior concentração do emprego - Fabricação de Material Eletrônico e Equipamentos de Comunicação e Fabricação de Outros Equipamentos de Transporte representam 46% da massa salarial da indústria manauense. As outras seis divisões mencionadas acima, que se destacaram na geração de emprego, cobrem outros 36% da massa salarial. (Tabela 3) Refletindo o aumento do rendimento real dos trabalhadores industriais de Manaus, a massa de rendimentos aumentou 74,9% no período 2003/2010, acima, portanto, do crescimento de 67% do emprego. Várias divisões importantes da indústria local apresentaram forte crescimento da massa salarial como Fabricação de Máquinas e Equipamentos (262,9%), Fabricação de Máquinas para Escritório e Equipamentos de Informática (175,6%), Fabricação de Outros Equipamentos de Transporte (146,3%), Fabricação de Outros Produtos de Metal exclusive Máquinas e Equipamentos (137,8%), Fabricação de Artigos de Borracha e Plástico (98%) e Fabricação de Máquinas, Aparelhos e Equipamentos e Materiais Elétricos (94,1%). Trata-se de um resultado excelente tendo em vista que esse crescimento foi obtido no curto período de apenas sete anos. Tabela 3 - Distribuição da Massa Salarial na Indústria de Transformação - Manaus 2003/2010 Divisões 2003 % 2010 % % Fabricação de Produtos Alimentícios e Bebidas , ,4 68,2 Fabricação de Produtos Do Fumo 242 0, ,1 295,3 Fabricação de Produtos Têxteis , ,4-5,1 Confecção de Artigos Do Vestuário e Acessórios , ,5 165,4 Fabricação de Artefatos de Couro e Calçados 7 0, , ,8 Fabricação de Produtos de Madeira , ,3-13,4 Fabricação de Celulose, Papel e Produtos de Papel , ,9 99,6 Edição, Impressão e Reprodução de Gravações , ,6 62,3 Refino de Petróleo e Álcool 0 0, ,1 Fabricação de Produtos Químicos , ,3 52,8 Fabricação de Artigos de Borracha e Plástico , ,8 98,0 Fabricação de Produtos de Minerais Não-Metálicos , ,6 93,9 Metalurgia Básica , ,0 57,7 Fabr. de Prod. de Metal - exclusive Máq. e equip , ,5 137,8 Fabricação de Máquinas e equipamentos , ,9 262,9 Fabr. de Máq. Para escritório e equip. de Informática , ,8 175,6 Fabr. de Máq., Aparelhos e Materiais elétricos , ,6 94,1 Fabricação de Mat, eletrôn. e equip. de Comunicação , ,5 31,2 Fabr. de equipamentos de Instr. Médico-Hospitalar , ,4 56,3

11 Fabr. e Montagem de Veículos Automotores , ,5-34,0 Fabricação de Outros equipamentos de Transporte , ,3 146,3 Fabricação de Móveis e Indústrias Diversas , ,9-32,5 Reciclagem 619 0, , ,1 TOTAL , ,0 74,9 Massa salarial em milhares de reais do ano. O crescimento real é corrigido pela variação do INPC médio de 42,1% no período 2003/2010. Há fortes diferenciais na remuneração média entre as diversas divisões da indústria de transformação em Manaus. Em 2010, por exemplo, as maiores remunerações eram pagas na Fabricação de Outros Equipamentos de Transporte (4 SM) e as menores, na Confecção de Artigos do Vestuário e Acessórios (1,4 SM). No principal segmento da indústria local em termos de emprego e salários Fabricação de Material Eletrônico e Equipamentos de Comunicação a remuneração média atingia 3 SM em (Tabela 4) Embora o crescimento real da remuneração média em Manaus (5,6%) tenha sido relativamente baixo, algumas divisões da indústria apresentaram resultado bastante favorável. Em geral, são setores que pagam salários mais baixos e que são mais influenciados pela política de aumento do salário mínimo. Nos demais, o crescimento foi menor ou houve queda na remuneração média. Na Fabricação de Material Eletrônico e Equipamento de Comunicação, por exemplo, houve crescimento de apenas 2,7%, enquanto na Fabricação de Outros Equipamentos de Transporte, cujos salários são os mais elevados na região, houve queda de 8,8% em termos reais. Tabela 4 - Remuneração Média Mensal na Indústria de Transformação - Manaus 2003/2010 (em salários mínimos do ano) MANAUS - AM % Fabricação de Produtos Alimentícios e Bebidas 3,6 2,5 9,5 Fabricação de Produtos Do Fumo 7,4 4,0-15,4 Fabricação de Produtos Têxteis 2,5 1,5-5,6 Confecção de Artigos Do Vestuário e Acessórios 1,6 1,4 37,8 Fabricação de Artefatos de Couro e Calçados 2,4 1,5-3,8 Fabricação de Produtos de Madeira 1,8 1,6 44,1 Fabricação de Celulose, Papel e Produtos de Papel 3,5 2,5 12,0 Edição, Impressão e Reprodução de Gravações 3,7 2,8 20,2 Refino de Petróleo e Álcool - 2,2 - Fabricação de Produtos Químicos 4,6 3,8 29,3 Fabricação de Artigos de Borracha e Plástico 3,8 2,8 15,8 Fabricação de Produtos de Minerais Não-Metálicos 2,6 2,4 43,4 Metalurgia Básica 3,7 2,7 13,8 Fabr. de Prod. de Metal - exclusive Máq. e equip. 5,1 3,1-6,0 Fabricação de Máquinas e equipamentos 4,6 2,9-2,5 Fabr. de Máq. Para escritório e equip. de Informática 3,2 2,5 24,8 Fabr. de Máq., Aparelhos e Materiais elétricos 4,1 2,5-5,1 Fabricação de Mat, eletrôn. e equip. de Comunicação 4,6 3,0 2,7 Fabr. de equipamentos de Instr. Médico-Hospitalar 3,6 2,5 10,8

12 Fabr. e Montagem de Veículos Automotores 5,3 3,0-13,3 Fabricação de Outros equipamentos de Transporte 6,8 4,0-8,8 Fabricação de Móveis e Indústrias Diversas 4,5 2,2-23,3 Reciclagem 1,5 1,8 95,2 TOTAL 4,4 3,0 5,6 O salário mínimo cresceu 56,2% em termos reais no período. Segundo o levantamento da RAIS, o número de estabelecimentos da indústria de transformação de Manaus aumentou de para entre 2003 e Neste último ano, a indústria de Alimentos e Bebidas representava 17,1% dos estabelecimentos na microrregião, seguindo-se a Fabricação de Produtos de Metal - exclusive máquinas e equipamentos (10,9%), a Edição, Impressão e Reprodução de Gravações (9,2%) e a Fabricação de Artigos de Borracha e Plástico (8,8%). Os dois principais segmentos industriais em termos de geração de emprego e renda Fabricação de Material Eletrônico e Equipamentos de Comunicação e Fabricação de Outros Equipamentos de Transporte representavam, respectivamente, 5,3% e 4,2% do total de estabelecimentos em (Tabela 5) Cabe destacar o grande crescimento no número de estabelecimentos instalados na região na Fabricação de Máquinas e Equipamentos (123,8%) e na Fabricação de Produtos de Metal exclusive máquinas e equipamentos (91,6%), que representam dois importantes segmentos da indústria local e que também tiveram forte crescimento no emprego e na massa de salários no período. Tabela 5 - Distribuição dos Estabelecimentos na Indústria de Transformação - Manaus 2003/2010 Divisões 2003 % 2010 % % Fabricação de Produtos Alimentícios e Bebidas , ,1 22,0 Fabricação de Produtos Do Fumo 1 0,1 1 0,1 0,0 Fabricação de Produtos Têxteis 16 1,4 18 1,2 12,5 Confecção de Artigos Do Vestuário e Acessórios 49 4,4 65 4,4 32,7 Fabricação de Artefatos de Couro e Calçados 2 0,2 4 0,3 100,0 Fabricação de Produtos de Madeira 44 4,0 53 3,6 20,5 Fabricação de Celulose, Papel e Produtos de Papel 26 2,3 40 2,7 53,8 Edição, Impressão e Reprodução de Gravações 97 8, ,2 38,1 Refino de Petróleo e Álcool 0 0,0 1 0,1 - Fabricação de Produtos Químicos 55 4,9 68 4,7 23,6 Fabricação de Artigos de Borracha e Plástico 90 8, ,8 43,3 Fabricação de Produtos de Minerais Não-Metálicos 63 5,7 67 4,6 6,3 Metalurgia Básica 33 3,0 23 1,6-30,3 Fabr. de Prod. de Metal - exclusive Máq. e equip. 83 7, ,9 91,6 Fabricação de Máquinas e equipamentos 42 3,8 94 6,4 123,8 Fabr. de Máq. Para escritório e equip. de Informática 30 2,7 30 2,1 0,0 Fabr. de Máq., Aparelhos e Materiais elétricos 37 3,3 44 3,0 18,9 Fabricação de Mat, eletrôn. e equip. de Comunicação 74 6,7 78 5,3 5,4 Fabr. de equipamentos de Instr. Médico-Hospitalar 36 3,2 32 2,2-11,1 Fabr. e Montagem de Veículos Automotores 24 2,2 27 1,8 12,5 Fabricação de Outros equipamentos de Transporte 42 3,8 61 4,2 45,2

13 Fabricação de Móveis e Indústrias Diversas 51 4,6 65 4,4 27,5 Reciclagem 12 1,1 19 1,3 58,3 TOTAL , ,0 31,5 Conforme já informado anteriormente, a indústria de transformação de Manaus tem como uma de suas características o tamanho relativamente elevado de seus estabelecimentos, que passou de 59,3 para 75,3 empregados por estabelecimento no período 2003/2010. Dezesseis das 23 divisões apresentaram crescimento do tamanho médio. Os dois principais segmentos em termos de emprego Fabricação de Material Eletrônico e Equipamentos de Comunicação e Fabricação de Outros Equipamentos de Transporte são também os que apresentam os maiores estabelecimentos. O primeiro possuía, em 2010, 327 empregados por estabelecimento, enquanto no segundo havia 302 empregados por estabelecimento. Destaca-se também o tamanho médio na Fabricação de Máquinas para Escritório e Equipamentos de Informática, na Fabricação de Máquinas, Aparelhos e Materiais Elétricos e na Fabricação e Montagem de Veículos Automotores, entre outros. (Tabela 6) Tabela 6 - Tamanho Médio dos Estabelecimentos na Indústria de Transformação - Manaus 2003/2010 (número de empregados por estabelecimento) MANAUS - AM % Fabricação de Produtos Alimentícios e Bebidas 22,0 27,9 26,8 Fabricação de Produtos Do Fumo 11,0 51,0 363,6 Fabricação de Produtos Têxteis 58,6 52,8-10,0 Confecção de Artigos Do Vestuário e Acessórios 12,9 19,0 47,1 Fabricação de Artefatos de Couro e Calçados 0,5 6, ,0 Fabricação de Produtos de Madeira 22,8 11,5-49,5 Fabricação de Celulose, Papel e Produtos de Papel 51,4 59,9 16,5 Edição, Impressão e Reprodução de Gravações 31,2 30,9-1,1 Refino de Petróleo e Álcool - 79,0 - Fabricação de Produtos Químicos 30,2 29,0-4,2 Fabricação de Artigos de Borracha e Plástico 73,0 87,9 20,4 Fabricação de Produtos de Minerais Não-Metálicos 24,9 31,9 28,3 Metalurgia Básica 26,1 52,3 100,5 Fabr. de Prod. de Metal - exclusive Máq. e equip. 33,0 43,8 32,6 Fabricação de Máquinas e equipamentos 42,7 71,4 67,0 Fabr. de Máq. Para escritório e equip. de Informática 72,7 163,0 124,4 Fabr. de Máq., Aparelhos e Materiais elétricos 80,0 139,1 74,0 Fabricação de Mat, eletrôn. e equip. de Comunicação 267,3 327,1 22,4 Fabr. de equipamentos de Instr. Médico-Hospitalar 61,8 98,4 59,3 Fabr. e Montagem de Veículos Automotores 153,2 104,7-31,7 Fabricação de Outros equipamentos de Transporte 161,5 302,8 87,5 Fabricação de Móveis e Indústrias Diversas 30,2 20,9-30,7 Reciclagem 11,3 52,8 365,8 TOTAL 59,3 75,3 27,0

14 5. A Indústria de Bebidas em Manaus A divisão de Fabricação de Produtos Alimentícios e Bebidas pode ser desagregada em dois grandes segmentos Produtos Alimentícios; e Bebidas. O primeiro respondia por 55,6% do emprego em 2010, enquanto o segundo abrange os restantes 44,4%. Dois segmentos se destacam no setor de bebidas Fabricação de Refrigerantes e Refrescos; e Fabricação de Malte, Cervejas e Chopes. O primeiro possuía empregos em 2010 e o segundo 866 empregos. A geração de empregos na Fabricação de Bebidas Destiladas e no Engarrafamento e Gaseificação de Águas Minerais é mínima. (Tabela 7) Cabe destacar o crescimento de 53,4% no emprego do setor de bebidas no período analisado, sendo de 68% na Fabricação de Refrigerantes e Refrescos e de 34,5% na Fabricação de Malte, Cervejas e Chopes. A RAIS levantou dados de 11 estabelecimentos na Fabricação de Refrigerantes e Refrescos em 2003 e 20 em No caso da Fabricação de Malte, Cervejas e Chopes houve redução de 5 para 3 estabelecimentos no período. Havia apenas um estabelecimento na Fabricação de Bebidas Destiladas e outro no Engarrafamento e Gaseificação de Águas Minerais em (Tabela 8) Apesar do emprego na Fabricação de Produtos Alimentícios ser maior do que em Bebidas, a massa salarial da segunda era bem mais elevada em ,3% contra 39,7%. Os salários da indústria de bebidas estão concentrados nos dois segmentos já destacados, com crescimento real de 68,3% na Fabricação de Refrigerantes e Refrescos e 22,7% na Fabricação de Malte, Cervejas e Chopes. Tais resultados refletem os melhores níveis de remuneração no setor de bebidas frente aos produtos alimentícios. (Tabela 9) O nível médio de remuneração na indústria de bebidas em 2010 alcançou 3,5 SM, sendo praticamente o dobro do encontrado na indústria de alimentos (1,8 SM). Em termos reais, o nível médio de remuneração permaneceu praticamente constante entre 2003 e (Tabela 10) O tamanho médio dos estabelecimentos da indústria de bebidas é relativamente grande e passou de 92 para 124 empregados por estabelecimento entre 2003 e Nesse último ano, era de 110 empregados por estabelecimento na Fabricação de Refrigerantes e Refrescos e de 289 empregados por estabelecimento na Fabricação de Malte, Cervejas e Chopes. (Tabela 11) Tabela 7 - Distribuição do Emprego - Alimentos e Bebidas - Manaus 2003/2010 ALIMENTOS E BEBIDAS 2003 % 2010 % % ALIMENTOS , ,6 55,5 BEBIDAS , ,4 53,4 Fabricação De Aguardentes E Outras Bebidas Destiladas 46 1,0 3 0,0-93,5 Fabricação De Malte, Cervejas E Chopes , ,4 34,5 Engarrafamento E Gaseificação De Águas Minerais 21 0,5 30 0,4 42,9 Fabricação De Refrigerantes E Refrescos , ,6 68,0 TOTAL , ,0 54,6

15 Tabela 8 - Distribuição dos Estabelecimentos - Alimentos e Bebidas - Manaus 2003/2010 ALIMENTOS E BEBIDAS 2003 % 2010 % % ALIMENTOS , ,0 23,0 BEBIDAS 22 10, ,0 13,6 Fabricação De Aguardentes E Outras Bebidas Destiladas 4 2,0 1 0,4-75,0 Fabricação De Malte, Cervejas E Chopes 5 2,4 3 1,2-40,0 Engarrafamento E Gaseificação De Águas Minerais 2 1,0 1 0,4-50,0 Fabricação De Refrigerantes E Refrescos 11 5,4 20 8,0 81,8 TOTAL , ,0 22,0 Tabela 9 - Distribuição da Massa Salarial - Alimentos e Bebidas - Manaus 2003/2010 ALIMENTOS E BEBIDAS 2003 % 2010 % % ALIMENTOS , ,7 102,6 BEBIDAS , ,3 51,3 Fabricação De Aguardentes E Outras Bebidas Destiladas 262 0,5 34 0,0-90,8 Fabricação De Malte, Cervejas E Chopes , ,9 22,7 Engarrafamento E Gaseificação De Águas Minerais 129 0, ,3 65,0 Fabricação De Refrigerantes E Refrescos , ,1 68,3 TOTAL , ,0 68,2 Massa salarial em milhares de reais do ano. O crescimento real é corrigido pela variação do INPC médio de 42,1% no período 2003/2010. Tabela 10 - Remuneração Média Mensal - Alimentos e Bebidas - Manaus 2003/2010 (em salários mínimos do ano) ALIMENTOS E BEBIDAS % ALIMENTOS 2,2 1,8 31,6 BEBIDAS 5,5 3,5-0,9 Fabricação De Aguardentes E Outras Bebidas Destiladas 1,9 1,7 44,5 Fabricação De Malte, Cervejas E Chopes 5,9 3,5-7,7 Engarrafamento E Gaseificação De Águas Minerais 2,0 1,5 16,5 Fabricação De Refrigerantes E Refrescos 5,4 3,5 0,2 TOTAL 3,6 2,5 9,5 O salário mínimo cresceu 56,2% em termos reais no período. Tabela 11 - Tamanho Médio dos Estabelecimentos - Alimentos e Bebidas - Manaus 2003/2010 (número de empregados por estabelecimento) ALIMENTOS E BEBIDAS % ALIMENTOS 13,6 17,2 26,5 BEBIDAS 91,9 124,1 35,0 Fabricação De Aguardentes E Outras Bebidas Destiladas 11,5 3,0-73,9 Fabricação De Malte, Cervejas E Chopes 128,8 288,7 124,1

16 Engarrafamento E Gaseificação De Águas Minerais 10,5 30,0 185,7 Fabricação De Refrigerantes E Refrescos 119,2 110,2-7,6 TOTAL 22,0 27,9 26,8 Com relação às características dos trabalhadores da indústria de bebidas em Manaus, a partir dos dados da RAIS, podem ser destacados aspectos relativos à sua distribuição por sexo, idade e escolaridade. Além do nível médio de remuneração, pode também ser apresentada a distribuição salarial dos trabalhadores. A grande maioria dos empregos é ocupada por homens. Eles representam 85,9% contra 14,1% de empregos femininos. Essa não é uma especificidade da indústria de transformação de bebidas manauense, na medida em que na maior parte dos segmentos da indústria de transformação brasileira a geração de empregos para homens costuma ser mais elevada do que para mulheres. (Gráfico 8) Gráfico 8 - Distribuição do Emprego por Sexo Indústria de Bebidas 2010 (%) Feminino 14,1 Masculino 85, Em termos de idade, a grande maioria dos trabalhadores está localizada na faixa adulta de 18 a 49 anos, com concentração de 34,5% na faixa de 30 a 39 anos. Os trabalhadores mais velhos, a partir de 50 anos, representam apenas 4,3% da mão-de-obra da indústria de bebidas de Manaus. (Gráfico 9)

17 Gráfico 9 - Distribuição do Emprego por Faixa Etária Indústria de Bebidas 2010 (%) 65 ou mais 50 a 64 0,1 4,2 40 a 49 14,0 30 a 39 34,5 25 a 29 26,6 18 a 24 19,5 15 a 17 1, Nos últimos anos tem havido um nítido aumento do nível de escolaridade do trabalhador brasileiro. Cada vez mais tem sido exigido o segundo grau completo para a admissão ao emprego. Portanto, não chega a causar surpresa que mais de dois terços dos trabalhadores da indústria de bebidas em Manaus tenham completado o curso médio. Há ainda 18,3% com o curso superior completo ou incompleto. Menos de 4% não completaram o curso fundamental. Pode-se, portanto, concluir que a indústria de bebidas da microrregião possui trabalhadores com um nível de escolaridade satisfatório comparativamente ao trabalhador médio brasileiro. (Gráfico 10) Gráfico 10 - Distribuição do Emprego por Escolaridade Indústria de Bebidas 2010 (%) Mestrado e/ou Doutorado Superior Completo Superior Incompleto Médio Completo Médio Incompleto Fundamental Completo 6ª a 9ª Fundamental 5ª Completo Fundamental Até 5ª Incompleto Analfabeto 0,1 10,9 7,4 5,6 4,1 2,8 0,6 0,4 0,1 67, Conforme já discutido anteriormente, a remuneração média da indústria de bebidas, em 2010, atingia 3,5 SM. Ao se analisar a distribuição dos salários verifica-se que pouco mais de 30% recebem até 2 SM e 25,3% encontram-se na faixa de 2 a 3 SM. Pouco menos de 20% recebem salários superiores a 5 SM, sendo 3,8% acima de 10 SM. Nota-se, portanto, um leque de salários relativamente amplo entre os trabalhadores da indústria de bebidas. (Gráfico 11)

18 (em SM) Mais de 20 15,01 a 20 10,01 a 15 7,01 a 10 5,01 a 7 4,01 a 5 3,01 a 4 2,01 a 3 1,51 a 2 1,01 a 1,5 Até 1 Gráfico 11 - Distribuição do Emprego por Faixa Salarial Indústria de Bebidas 2010 (%) 0,7 0,7 2,4 5,3 9,6 9,7 13,2 3,4 16,2 11,3 25, Conclusão Após 45 anos desde sua criação em 1967, a Zona Franca de Manaus transformou-se em um dos principais polos indutriais do país. Em 2010 representava a décima terceira microrregião em termos de empregos na indústria de transformação e a décima sexta na massa de salários pagos. Representa a segunda capital fora das regiões Sul e Sudeste em quantidade de empregos e salários, sendo superada apenas por Fortaleza no emprego e por Salvador no total de salários. Em 2010, Manaus era responsável pela geração de mais de 110 mil empregos na indústria de transformação que geravam uma massa salarial da ordem de R$ 2,2 bilhões de reais. O salário médio era de 3 salários mínimos. No período de 2003 a 2010 houve crescimento de 67% no emprego e 75% no volume de salários pagos em termos reais. Diferentemente das demais microrregiões localizadas nas regiões Norte, Nordeste e Centro- Oeste, a indústria manauense se caracteriza pela concentração em segmentos modernos da indústria, especialmente na Fabricação de Material Eletrônico e Equipamentos de Comunicação, e na Fabricação de Outros Equipamentos de Transporte (inclusive motocicletas), representando cerca de 40% do emprego e 46% dos salários da indústria de transformação em O segmento de Fabricação de Outros Equipamentos de Transporte apresentou um crescimento excepcional no emprego e na massa salarial entre 2003 e 2010, atingindo 172% e 146%, respectivamente. Entre os demais setores da indústria local, podem ser citados, por sua importância na geração de emprego e salários, Produtos Alimentícios e Bebidas, Artigos de Borracha e Plástico, Produtos de Metal - exclusive Máquinas e Equipamentos, Máquinas e Equipamentos, Máquinas para Escritório e Equipamentos de Informática, e Máquinas, Aparelhos e Equipamentos Elétricos. Todos apresentaram forte crescimento do emprego e da massa salarial no período analisado. Uma característica de Manaus, quando comparada sua indústria com o restante do país, é o fato de possuir estabelecimentos relativamente grandes 75 empregados por estabelecimento

19 resultante da concentração de sua indústria em segmentos caracterizados por possuírem empresas de maior porte. Outro dado notável é o elevado peso da indústria de transformação relativamente ao conjunto de toda a indústria local, que inclui também a construção civil, a extrativa mineral e os serviços industriais de utilidade pública. O emprego na indústria de transformação representava 80% do emprego industrial total em Manaus em Em resumo, pode-se afirmar que com a criação da Zona Franca de Manaus criou-se na região um importante polo industrial no país, com uma indústria moderna e geradora de um volume de empregos e salários considerável. Seu futuro, entretanto, depende das vantagens que foram concedidas localmente e que devem ser reavaliadas periodicamente para que a região possa enfrentar os desafios dos novos tempos, caracterizado pelo aumento da competição internacional e pelo avanço constante do progresso técnico. Referências Bibliográficas BECKER, Bertha K; MIRANDA, Mariana Helena P. de & MACHADO, Lia Osório. Fronteira Amazônica: questões sobre a gestão do território. Brasília: Editora Universidade de Brasília; Rio de Janeiro: Universidade Federal do Rio de Janeiro, BECKER, Bertha K. Grandes Projetos e Produção do Espaço Transnacional: Uma nova estratégia do Estado na Amazônia. In: BECKER, Bertha K; MIRANDA, Mariana Helena P. de & MACHADO, Lia Osório. Fronteira Amazônica: questões sobre a gestão do território. Brasília: Editora Universidade de Brasília; Rio de Janeiro: Universidade Federal do Rio de Janeiro, 1990., Amazônia: Geopolítica na Virada do III Milênio. Rio de Janeiro: Garamond, BEZERRA, Eronildo Braga. A Zona Franca e o Terceiro Ciclo. In; OLIVEIRA, José Aldemir de & GUIDOTTI, Humberto (Org.). A Igreja arma sua Tenda na Amazônia. Manaus: EDUA, BOTELHO, Antonio José. Redesenhado o Projeto Zona Franca de Manaus. Manaus: Editora Valer, BOTELHO, João. Como funciona a Zona Franca de Manaus. Disponível em < Acesso em 07/set. 2012, às 10h. FERNANDES, Francisco Rego Chaves et. alli. A Questão Mineral da Amazônia: seis ensaios críticos. Brasília: CNPq, Assessoria Editorial e Divulgação Cientifica, FREITAS, Marcílio de & SILVA, Marilene Corrêa da. Estudos da Amazônia Contemporânea: dimensões da globalização. Manaus: EDUA, IANNI, Otávio. Ditadura e Agricultura: o desenvolvimento do capitalismo na Amazônia: ª ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino de. Amazônia: Monopólio, expropriação e conflito. Campinas, São Paulo: Papirus, 1990.

20 OLIVEIRA, Jofre Luis da Costa. Zona Franca de Manaus: Um Estudo sobre a Renúncia Tributária dos Entes Federativos e os Benefícios Socioeconômicos Gerados pelo Modelo. Dissertação de Mestrado Profissional, UFRGS, Porto Alegre, PEDROSO, Nely. Escolas de Parintins na Frente. Amazonas Em Tempo, Manaus, 19 ago B. Cidade, p. 3. PONTES FILHO, Raimundo Pereira. Estudos de História da Amazonas, Manaus: Editora Valer, SOUZA, Marcio. A Expressão Amazonense Do Colonialismo ao Neo-colonialismo. São Paulo: Alfa - Omega, SUFRAMA. Superintendência da Zona Franca de Manaus. Disponível em Acesso em 07/setembro/2012, às 11hs.

21 Anexo Estatístico - Tabelas Selecionadas para a Indústria da Microrregião de Manaus Tabela A1 - Distribuição do Emprego Industrial nas Microrregiões das Capitais 2003/2010 (%) Indústria de MICRORREGIÕES DAS CAPITAIS Transformação Total da Indústria Aracaju 0,2 0,2 0,4 0,4 Belém 0,5 0,4 0,7 0,6 Belo Horizonte 2,7 2,9 3,6 3,9 Boa Vista 0,0 0,0 0,0 0,1 Brasília 0,3 0,4 0,8 0,9 Campo Grande 0,2 0,3 0,4 0,4 Cuiabá 0,3 0,3 0,4 0,4 Curitiba 2,5 2,7 2,6 2,8 Florianópolis 0,3 0,3 0,5 0,5 Fortaleza 1,8 1,9 1,9 2,0 Goiânia 1,1 1,1 1,2 1,3 João Pessoa 0,4 0,4 0,6 0,6 Macapá 0,0 0,0 0,1 0,1 Maceió 0,4 0,4 0,5 0,5 Manaus 1,3 1,4 1,1 1,3 Natal 0,4 0,5 0,5 0,6 Palmas 0,1 0,1 0,1 0,0 Porto Alegre 3,7 3,1 3,6 2,9 Porto Velho 0,1 0,1 0,1 0,4 Recife 0,9 0,9 1,4 1,5 Rio Branco 0,1 0,1 0,1 0,1 Rio De Janeiro 3,7 3,4 4,6 4,4 Salvador 0,9 1,1 1,5 1,9 São Luís 0,2 0,2 0,3 0,6 São Paulo 11,9 10,3 11,9 10,6 Teresina 0,3 0,3 0,4 0,5 Vitória 0,6 0,6 1,0 0,9 Subtotal 35,0 33,3 40,0 40,4 TOTAL 100,0 100,0 100,0 100,0 Tabela A2 - Participação do Emprego da Indústria de Transformação no Total da Indústria nas Microrregiões das Capitais 2003/2010 (%) MICRORREGIÕES DAS CAPITAIS Aracaju 41,2 33,7 Belém 59,5 45,9 Belo Horizonte 58,4 53,4 Boa Vista 31,9 18,9 Brasília 31,3 31,3

22 Campo Grande 53,1 50,8 Cuiabá 59,9 51,2 Curitiba 76,7 68,5 Florianópolis 48,0 46,5 Fortaleza 77,0 67,7 Goiânia 67,5 57,9 João Pessoa 58,9 53,1 Macapá 39,1 27,4 Maceió 63,3 50,2 Manaus 86,1 79,8 Natal 61,6 54,0 Palmas 92,9 89,9 Porto Alegre 81,4 75,6 Porto Velho 50,6 16,2 Recife 52,3 44,3 Rio Branco 47,2 37,2 Rio De Janeiro 63,0 54,2 Salvador 50,1 38,8 São Luís 35,4 19,9 São Paulo 77,6 69,0 Teresina 55,8 41,0 Vitória 50,8 48,6 Subtotal 68,1 58,6 TOTAL 77,9 71,0 Tabela A3 Variação do Emprego Industrial nas Microrregiões das Capitais 2003/2010 MICRORREGIÕES DAS CAPITAIS Indústria de Transformação Total da Indústria % % Aracaju , ,7 Belém , ,2 Belo Horizonte , ,2 Boa Vista , ,9 Brasília , ,0 Campo Grande , ,6 Cuiabá , ,6 Curitiba , ,4 Florianópolis , ,8 Fortaleza , ,9 Goiânia , ,4 João Pessoa , ,0 Macapá , ,3 Maceió , ,4 Manaus , ,2 Natal , ,5 Palmas , ,8

23 Porto Alegre , ,2 Porto Velho , ,1 Recife , ,2 Rio Branco , ,6 Rio De Janeiro , ,2 Salvador , ,3 São Luís , ,6 São Paulo , ,4 Teresina , ,4 Vitória , ,7 Subtotal , ,3 TOTAL , ,8 Tabela A4 - Distribuição da Massa Salarial nas Microrregiões das Capitais 2003/2010 (%) Indústria de MICRORREGIÕES DAS CAPITAIS Transformação Total da Indústria Aracaju 0,2 0,2 0,3 0,4 Belém 0,4 0,3 0,5 0,5 Belo Horizonte 2,8 3,2 3,8 4,2 Boa Vista 0,0 0,0 0,0 0,1 Brasília 0,3 0,4 1,0 1,0 Campo Grande 0,2 0,2 0,3 0,3 Cuiabá 0,2 0,2 0,3 0,3 Curitiba 3,0 3,2 3,1 3,3 Florianópolis 0,2 0,3 0,5 0,6 Fortaleza 1,0 1,1 1,1 1,2 Goiânia 0,6 0,7 0,8 1,0 João Pessoa 0,2 0,2 0,3 0,3 Macapá 0,0 0,0 0,1 0,1 Maceió 0,2 0,3 0,3 0,4 Manaus 1,4 1,4 1,2 1,2 Natal 0,2 0,3 0,3 0,4 Palmas 0,1 0,0 0,1 0,0 Porto Alegre 3,8 3,1 3,6 2,8 Porto Velho 0,0 0,1 0,1 0,5 Recife 0,7 0,7 1,1 1,3 Rio Branco 0,0 0,0 0,1 0,1 Rio De Janeiro 5,2 5,2 6,3 6,5 Salvador 1,5 1,6 1,8 2,3 São Luís 0,2 0,2 0,3 0,5 São Paulo 19,5 16,8 18,5 15,6 Teresina 0,1 0,1 0,2 0,3 Vitória 0,7 0,7 1,0 1,0 Subtotal 42,9 40,5 47,2 46,1

24 TOTAL 100,0 100,0 100,0 100,0 Tabela A5 Variação da Massa Salarial nas Microrregiões das Capitais 2003/2010 MICRORREGIÕES DAS CAPITAIS Indústria de Transformação Total da Indústria % % Aracaju , ,5 Belém , ,7 Belo Horizonte , ,2 Boa Vista , ,0 Brasília , ,0 Campo Grande , ,6 Cuiabá , ,6 Curitiba , ,1 Florianópolis , ,1 Fortaleza , ,5 Goiânia , ,6 João Pessoa , ,9 Macapá , ,3 Maceió , ,9 Manaus , ,6 Natal , ,3 Palmas , ,8 Porto Alegre , ,1 Porto Velho , ,3 Recife , ,6 Rio Branco , ,0 Rio De Janeiro , ,2 Salvador , ,6 São Luís , ,5 São Paulo , ,1 Teresina , ,7 Vitória , ,9 Subtotal , ,2 TOTAL , ,4 Massa salarial em milhões de reais do ano. % em termos reais corrigidos pelo INPC médio do período 2003/2010. Tabela A6 Remuneração Média Mensal nas Microrregiões das Capitais 2003/2010 (em salários mínimos do ano) Indústria de MICRORREGIÕES DAS CAPITAIS Transformação Total da Indústria % % Aracaju 3,0 2,5 29,8 3,6 2,8 22,8 Belém 3,2 2,5 21,3 3,2 2,5 18,0

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