Inovação e Tecnologia

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Transcrição:

Inovação e Tecnologia

INOVAÇA O E TECNOLOGIA ALTERNATIVAS PARA APOIAR A CIÊNCIA, A INOVAÇÃO E O DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO NO RS Em uma época identificada como a era do conhecimento e da informação, é notório que a inovação e o desenvolvimento tecnológico são a chave para o crescimento e a para o aumento da competitividade dos espaços econômicos em todo o planeta. Isto é, os componentes estratégicos para o desenvolvimento das economias passaram a se fundamentar na articulação institucional e na criação de competências, buscando com isso a criação de ambientes indutores de inovação. Nesse sentido, o Rio Grande do Sul deu uma passo importante com a implementação da Lei Estadual de Inovação, no ano de 2009, com o objetivo de estabelecer medidas de apoio à inovação tecnológica em empresas e centros de pesquisa. Outras políticas e programas deram sequência a lei, procurando assim disseminar a cultura da inovação e do desenvolvimento tecnológico no Estado. De acordo com o Fórum Temático da Agenda 2020, entre os principais objetivos no tema de Inovação e Tecnologia estão a execução de políticas de fomento e incentivo à inovação e tecnologia e a busca por maior integração entre Direcionar a UERGS para formação tecnológica Intensificar os cursos de formação em nível técnico Vincular a Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária FEPAGRO à Secretaria de Ciência, Inovação e Desenvolvimento Tecnológico - SCIT Transformar a Fundação de Amparo à Pesquisa do RS FAPERGS no grande indutor da ciência e tecnologia no Estado e lhe conceder autonomia financeira, uma vez que atualmente seu orçamento está atrelado ao Caixa Único do governo Fortalecer o Programa de Parques Tecnológicos Incentivar a criação de um cluster de parques tecnológicos Constituir e multiplicar ambientes propícios ao desenvolvimento da inovação/habitats de inovação Fortalecer o Programa de Pólos Tecnológicos Promover estratégias globais de inovação apoiadas em aceleradoras e startups

empresas, instituições de pesquisa, universidades e Governo em tecnologia de ponta. Além dessas estratégias, é fundamental a estruturação de habitats de inovação. Quer dizer, organizar locais onde os processos inovativos sejam favorecidos, diminuindo as distâncias entre os principais agentes e assegurando a infraestrutura necessária para a transferência de tecnologia e de conhecimento para a estrutura produtiva. A educação de baixa qualidade, o número escasso de técnicos, a falta de integração entre os agentes, as políticas e os programas de incentivos ainda insuficientes e bastante burocráticos, entre outras questões essenciais, são alguns dos desafios que o Rio Grande do Sul deverá enfrentar para transformar o Estado em um ambiente competitivo e favorável a inovação. O QUE QUEREMOS A criação e manutenção de ambientes favoráveis a inovação no Rio Grande do Sul. ATUALMENTE O Rio Grande do Sul possui três Parques Tecnológicos consolidados com cerca de 300 empresas instaladas e geração de, aproximadamente, 14 mil empregos diretos. Além disso, doze Parques Tecnológicos em fase de implantação que deverão gerar, em média, 10 mil empregos diretos e irão contribuir para o desenvolvimento mais equilibrado das regiões do Estado.

MAPA DOS PARQUES TECNOLÓGICOS DO RS PARQUES TECNOLÓGICOS Ainda assim, existem carências que dificultam a expansão dos ambientes de inovação no RS, tais como: falta de integração entre CT&I e Desenvolvimento Econômico enormes burocracias, em especial na área jurídica, incompatíveis com qualquer tentativa mais séria de transformar a Inovação em motor do processo de desenvolvimento do Estado insuficiência de recursos humanos capacitados (TIC/engenharias/ciências exatas) necessidade de ampliação e fortalecimento da formação em nível técnico transferência de tecnologia e conhecimento entre institutos de pesquisa e agentes produtivos (empresas) insuficiente produção cientifica predominantemente acadêmica com pouca geração de patentes falta de internacionalização da ciência

deficiências no ensino fundamental que busca a solução para antigas demandas (infraestrutura, remuneração de professores, acesso) descuidando-se das necessidades atuais, como: ensino da língua inglesa, aprimoramento em matemática/exatas, empreendedorismo e criatividade) refletindo em baixa produtividade e empreendedorismo lacunas no ensino superior com currículos e práticas educativas desconectadas das necessidades atuais dos estudantes e dos mercados cultura e estrutura conservadora nas empresas insegurança jurídica, por conta de marcos regulatórios pouco claros O QUE FAZER Integrar a Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I) e o Desenvolvimento Econômico, totalmente afastados no Estado Considerar a evolução do modelo de Parques Científicos e Tecnológicos (PCT s) de primeira e segunda geração que temos no Estado (incluindo Tecnopuc e Tecnosinos, os dois maiores) para a terceira geração de PCT s e inserção na malha urbana das cidades e regiões, que é a grande tendência (e realidade em algumas regiões do mundo) Constituir e multiplicar ambientes propícios ao desenvolvimento da inovação-habitats de inovação considerando a vocação regional Intensificar os cursos de formação em nível técnico Direcionar a UERGS para formação tecnológica Recursos financeiros destinados à inovação devem manter o foco na inovação e no desenvolvimento tecnológico Vincular a Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária FEPAGRO à Secretaria de Ciência, Inovação e Desenvolvimento Tecnológico - SCIT Transformar a Fundação de Amparo à Pesquisa do RS FAPERGS no indutor da ciência e tecnologia no Estado e lhe conceder autonomia financeira, uma

vez que atualmente seu orçamento está atrelado ao Caixa Único do governo Fortalecer o Programa de Parques Tecnológicos do RS Considerar a estruturação de um parque tecnológico público, integrado a rede de parques privados, conforme exemplos mundiais Incentivar a criação de um cluster de parques tecnológicos Fortalecer o Programa de Pólos Tecnológicos Promover estratégias globais de inovação apoiadas em aceleradoras e startups MODELOS DE AMBIENTES DE INOVAÇÃO