REDE FAMÍLIA Maria Cristina Carvalho Juliano Rodrigo Schoeller de Moraes
Foco: garantir o direito a convivência familiar e comunitária, a provisoriedade e a excepcionalidade da medida de abrigo.
Antecedentes 2000 / 2002, Reordenamento dos abrigos / Seminários de Abrigagem, Fomento trabalho em rede / Programa Apadrinhamento Afetivo. 2004 / 2007- Rede de Abrigagem, Diagnóstico da população abrigada e do motivo da não garantia da provisoriedade; 2005 / 2007- Programa Aliança; 2007 - Rede Família
Dimensionando a questão da abrigagem em Rio Grande
População média nos cinco abrigos da cidade: 98,4 cr/adol; Foi constatado que 85% desta população está fora da faixa etária para adoção, que em nosso município é de até três anos de idade; O motivo do abrigamento em 70% dos casos advém de fragilidade no exercício dos papéis parentais; Foi constatado ainda que 54% das crianças desligadas o foram para retorno à família biológica; 42 das cr/adol abrigadas estavam a um ano abrigadas, 28 de 02 a 04 anos, 22 de 05 a 07 anos e 04 de 08 a 11 anos;
Av. Brasil 01 Bairro Municipal 02 Bairro da Lagoa 01 Rural 01 São Miguel 04 Castelo Branco 05 Centro 02 Hidraúlica 01 BGV 05 Lar Gaúcho 01 Salgado Filho 01 Navegantes 01 Cibrazem 01 Quintinha 01 Santo Antonio 01 Povo Novo 01 Taím 01 Boa Vista 01 Mate Amargo 02 Cidade Agueda 03 Cassino 02
Resumo do Projeto: A Rede Família é uma proposta de atenção, educação e apoio sócio-familiar, que prioriza o retorno da criança e do adolescente abrigado para a família de origem, através Objetivo do fortalecimento Geral e da constituição de novos vínculos dessa família com a rede de apoio local e ampliada no município.
Objetivo Geral Implementar um programa de orientação e apoio sócio familiar, que priorize o retorno da criança e do adolescente abrigado para a família de origem, Objetivos Específicos através do fortalecimento e da construção de novos vínculos dessa família com a rede de apoio local e ampliada no município de Rio Grande/RS.
Objetivos Específicos: Conhecer a realidade local das famílias a serem trabalhadas e sua rede de apoio, disponibilizando este conhecimento para os profissionais envolvidos no processo; Implementar o programa de apoio sócio familiar, visando Objetivos potencializar Específicos as famílias a serem trabalhadas; Construir dados científicos que subsidiem as políticas públicas municipais, incentivando a criação de ações e estratégias que garantam o direito da criança e do adolescente à convivência familiar;
Objetivos Específicos: Capacitar profissionais e pessoas da comunidade visando garantir o direito da criança e do adolescente a convivência familiar; Garantir a participação ativa dos indivíduos envolvidos no projeto.
Metodologia Entrada da família no programa pelo Rede de Abrigagem, juntamente com os relatórios digitalizados ou scaneados de todos os órgãos que tiveram ação junto a esta família; Contato com a família, adesão desta ao programa, construção de objetivos, estratégias e ações conjuntas; Mapeamento e capacitação de sua rede comunitária; Seleção e capacitação da família de apoio; Reuniões com a rede de apoio;
Metodologia Contatos e otimização da rede ampliada para potencializar a família biológica; Oportunizar grupos para as famílias trabalhadas, para as famílias de apoio; Oportunizar encontros, mediados por técnicos entre as famílias biológicas e as crianças e adolescentes abrigados; Relatórios periódicos, disponibilizados no site, com nível de senhas para a Rede ampliada, conforme atuação no caso. Saída da família do programa Rede de Abrigagem
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Contatos: Maria Cristina Carvalho Juliano Coordenadora Executiva do Programa Rede Família E-mail: cristinajuliano@yahoo.com.br Telefone: (53) 3231-1859 ou 8411-1756 Rodrigo Schoeller de Moraes Promotor da Infância e da Juventude E-mail: rsmoraes@mp.rs.org.br Telefone: (53) 3232-5044 ou 99717374