PLANO DE EDUCAÇÃO DA CIDADE DE SÃO PAULO: processo, participação e desafios. Seminário dos/as Trabalhadores/as da Educação Sindsep 24/09/2015
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- Isabela Carvalho Corte-Real
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1 PLANO DE EDUCAÇÃO DA CIDADE DE SÃO PAULO: processo, participação e desafios Seminário dos/as Trabalhadores/as da Educação Sindsep 24/09/2015
2 Ação Educativa Organização não governamental fundada por um coletivo de educadores e educadoras Fundada em 1994, a partir da equipe de educação do CEDI (Centro Ecumênico de Documentação e Informação) origem: o movimento latino-americano da educação popular dos anos de 1970 Atua na perspectiva da educação como direito humano e no fortalecimento de políticas públicas que enfrentem as profundas desigualdades do país; Acredita e investe no trabalho em rede, em parceria. Desenvolve projetos de pesquisa, produção de publicações, formação e assessoria a redes de ensino, gestões públicas e movimentos sociais É estruturada a partir de três áreas: Educação, Juventude e Cultura Meios de comunicação regular (sítio e boletins eletrônicos)
3 Ação Educativa e a democracia participativa Nossos acúmulos Participação juvenil Metodologias participativas destinadas às escolas (inovação pedagógica como fortalecimento da gestão democrática) e consultas para captar diferentes vozes Construção de processos de incidência em políticas públicas, com foco nas Conferências e nos Planos de Educação Nossa trajetória de instituição vinculado ao campo ABONG (Associação Brasileira de Ongs)/Fórum Social Mundial e toda a luta pela democratização do Estado.
4 Estrutura da apresentação Base Conceitual Planos Participação O processo de construção do Plano de Educação da Cidade de São Paulo O Plano aprovado
5 Por que os Planos de Educação são importantes? São o mais importante instrumento da política educacional. Definem metas de médio e longo prazo Representam um avanço contra a descontinuidade das políticas Orientam a formulação de políticas de gestão educacional e referenciam o controle social e a participação cidadã. Articulam todo o atendimento educacional em um território Iniciativa De Olho nos Planos
6 Por que a participação é importante? É um direito de toda pessoa: de opinar, reivindicar, propor, criticar e atuar em questões que afetam sua vida e das coletividades. É um fator de qualificação e aprimoramento das políticas públicas. Ela possibilita que os planos, as políticas e os programas educacionais sejam construídos e implementados de forma mais sintonizada com as demandas sociais de um município, estado ou país. Mobiliza compromissos, diversifica as vozes, dinamiza o debate político, além de contribuir para a identificação de problemas a serem superados e de boas propostas, experiências, acúmulos e ideias existentes na sociedade. Possibilita que a população amplie sua compreensão sobre os processos educacionais e os limites e desafios enfrentados pela gestão pública e, especialmente, pelos gestores e gestoras educacionais. Iniciativa De Olho nos Planos
7 O novo PNE Lei /2014 Art. 8º: Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios deverão elaborar seus correspondentes planos de educação, ou adequar os planos já aprovados em lei, em consonância com as diretrizes, metas e estratégias previstas neste PNE, no prazo de 1 (um) ano contado da publicação desta Lei. 2º: Os processos de elaboração e adequação dos planos de educação dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, de que trata o caput deste artigo, serão realizados com ampla participação de representantes da comunidade educacional e da sociedade civil.
8 Quadrado da Gestão Democrática
9 O processo de construção do Plano de Educação da cidade de São Paulo
10 O processo de construção Desde a década de 1990 movimentos sociais têm lutado em prol da elaboração de um Plano de Educação para a Cidade de São Paulo Em 2001 o Plano Nacional de Educação previu a elaboração dos planos de educação de estados e municípios Porém não estabeleceu prazo nem abordou a questão da forma de elaboração
11 O processo de construção Aprovação PNE 2001 pressão para a instalação do processo de construção do Plano de Educação de São Paulo (várias tentativas frustradas) Instalação Comissão Executiva do Plano construção do processo e dos materiais de apoio Implementação do processo participativo Conferência Municipal de Educação negociação da proposta de PL de Plano Criação FME Aprovação PNE 2014 Tramitação do PL na Câmara Aprova ção e sanção
12 O processo de construção Importantes documentos elaborados - referências para o processo até sua aprovação diagnóstico documento de sistematização das propostas documento aprovado na conferência
13 O processo de construção Principais debates Financiamento Número de estudantes por turma Expansão da educação infantil Gênero
14 Desafios para a participação Participação como processo X Participação como momento Território e Colaboração: dificuldade de avançar na concretização da colaboração efetiva entre entes federados Criação, fortalecimento e a atuação dos Fóruns de Educação Envolvimento das escolas Comunicação
15 O Plano aprovado Aprovado na Câmara: 25/08 Sancionado: 17/09 Diretrizes 13 metas
16 O Plano aprovado - Destaques Ampliação recursos para a educação (Meta 1) Exclusão: Meta de aplicação de recursos públicos Diretrizes do Plano Investimento público de 31 para 33% da receita resultante de impostos (MDE + Ed Inclusiva ) Proposta Conferência 2010 retomar para 30% MDE Redução do número de estudantes por turma (Meta 2) Meta PME Explicitação dos números ( PL Comissão de Finanças) Realização de levantamento de demanda em regime de colaboração Meta aprovada na Comissão de Educação era mais ambiciosa
17 O Plano aprovado - Destaques Fomento da qualidade na Educação Básica (Meta 3) Inúmeras estratégias Avaliação Construção de padrões e indicadores de qualidade para uso em autoavaliação das unidades Combinar processos de avaliação do sistema com autoavaliação das unidades (considerar especificidades, condições de infraestrutura e recursos pedagógicos,..) Estratégia 3.32 ( padrões internacionais ) Autonomia PPPs Apoio técnico e financeiro à gestão das UEs mediante a transferência direta de recursos para as unidades Educação em Direitos Humanos Exclusão das estratégias relacionadas especificamente ao combate das desigualdades e discriminações de gênero e orientação sexual
18 O Plano aprovado - Destaques Educação Infantil (Meta 5) Taxa de atendimento 0-3 anos (demanda, período) 75% ou demanda registrada Debate em torno do tipo de expansão (congelamento matrículas / conveniamento) Educação de Jovens e Adultos (Meta 10) Período para a superação do analfabetismo absoluto Estratégias para busca ativa de jovens e adultos e realização de chamadas públicas Priorização de projetos na rede municipal como o CIEJA e a EJA Modular
19 O Plano aprovado - Destaques Gestão democrática (Meta 12) Inclusão nas diretrizes ( PNE): Autonomia da escola Fortalecimento da gestão democrática da educação e dos princípios que a fundamentam (não está restrito na educação pública) Formação conselheiros e fortalecimento dos conselhos (de escola e municipais da educação) Implementação dos CRECEs Fortalecimento do FME Instituição como instância auxiliar consultiva (redução da função originalmente prevista)
20 O Plano aprovado - Destaques Elaboração de Planos Regionais de Educação (Meta 13) Avaliação e monitoramento Publicação de estudos para aferir o cumprimento das metas (de 2 para 4 anos) enfraquecimento das condições de monitoramento Realização de ao menos 2 Conferências Regime de colaboração Previsão para criação de uma Comissão Municipal de Articulação Interfederativa (sem definição de prazo)
21 O Plano aprovado Próximos desafios Monitoramento e avaliação do Plano controle social / participação Onde serão utilizados os 2% de recursos a mais para a educação Regulamentações Planos Regionais Garantia da discussão e efetivação de ações voltadas ao combate das desigualdades e discriminações de gênero e orientação sexual
22 Para saber mais
23 A participação de crianças e adolescentes Contribuir para que o processo de construção participativa do Plano de Educação da cidade de São Paulo seja o mais amplo possível, envolvendo a participação de crianças e adolescentes promover e disseminar informações, reflexões e propostas metodológicas realizar um encontro temático com crianças e adolescentes da cidade para formulação de propostas ao Plano de Educação da Cidade de São Paulo
24 A participação de crianças e adolescentes Momento 1: Atividades com crianças e adolescentes promovidas por escolas da cidade de São Paulo no processo de apresentação das propostas para o Plano Momento 2: Experiência piloto Data: outubro de 2011 Local: Centro Cultural Vergueiro Promoção: Ação Educativa Parceria: Unicef, Cieds e Viração Apoio: Fumcad
25 VÍDEO
26 Obrigada! Ananda Grinkraut r. 130
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