Serviço que organiza o acolhimento, em residências de famílias acolhedoras cadastradas, de crianças e adolescentes afastados do convívio familiar por
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- Lavínia de Paiva Ribas
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1 Serviço que organiza o acolhimento, em residências de famílias acolhedoras cadastradas, de crianças e adolescentes afastados do convívio familiar por meio de medida protetiva (ECA, Art. 101), em função de abandono ou cujas famílias ou responsáveis encontrem-se temporariamente impossibilitados de cumprir sua função de cuidado e proteção, até que seja viabilizado o retorno ao convívio com a família de origem ou, na sua impossibilidade, encaminhamento para adoção
2 FAMÍLIA Modalidades de Acolhimento e a busca pelo direito à convivência familiar e comunitária família pode ser pensada como um grupo de pessoas que são unidas por laços de consangüinidade, de aliança e de afinidade. Esses laços são constituídos por representações, práticas e relações que implicam obrigações mútuas, ou seja, um grupo de pessoas que se unem para organizar a sua subsistência e a ajuda mútua necessária a ela. Artigo 101 Parágrafo Único O abrigo é medida provisória e excepcional, utilizável como forma de transição para a colocação em família substituta, não implicando privação de liberdade Modalidades de Acolhimento Casa Lar República Casa de passagem, acolhida, transitória, albergue Acolhimento Institucional Adoção Família Acolhedora ADOÇÃO A palavra adotar vem do latim adoptare, que significa escolher, perfilhar, dar o seu nome a, optar, ajuntar, escolher, desejar. Do ponto de vista jurídico, a adoção é um procedimento legal que consiste em transferir todos os direitos e deveres de pais biológicos para uma família substituta, conferindo para crianças/adolescentes todos os direitos e deveres de filho, quando e somente quando forem esgotados todos os recursos para que a convivência com a família original seja mantida. É regulamentada pelo Código Civil e pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que determina claramente que a adoção deve priorizar as reais necessidades, interesses e direitos da criança/adolescente.
3 Família Acolhedora: Família acolhe, em sua casa, por um período de tempo determinado,uma criança ou adolescente que vem sofrendo algum tipo de violência em sua própria família. Isto não significa que a criança vai passar a ser filho da família acolhedora, mas que vai receber afeto e convivência desta outra família até que possa ser reintegrado à sua família de origem ou, em alguns casos, ser encaminhado para a adoção. A família de acolhimento vem se constituindo em medida de proteção que visa a desinstitucionalização ou não institucionalização de criança ou adolescente, visto que o contexto institucional tem sido considerado por aqueles que atuam na área de proteção à infância e adolescência como comprometedor para o desenvolvimento sadio destes.
4 A Importância da Família na Formação da Criança e do Adolescente Características do atendimento socialização INSTITUIÇÃO 1. Admissão - "Ansiedade de separação" (protesto, desespero e desapego); 2. Difícil Identificação (rotatividade de funcionários); 3. Distribuição por faixa etária - dificulta contato entre irmãos; 4. Afastamento da vivência em ambiente familiar e comunitário LAR SUBSTITUTO OU ACOLHEDOR 1. Admissão - adaptação rápida; 2. Identificação - membros da família; 3. Convivência - grupo de irmãos; 4. Vivência num ambiente familiar e comunitário
5 Características do atendimento emocional INSTITUIÇÃO LAR SUBSTITUTO OU ACOLHEDOR 1. Carência afetiva; 2. Baixa auto-estima; 3. Semblante triste, olhar perdido; 4. Desejo de sair e ter uma família; 1 Recebem afeto; 2. Elevada auto-estima; 3. Mudança no humor, brilho nos olhos, sorriso; 4. Medo de retornar ao abrigo (institucional). Características do atendimento tratamento INSTITUIÇÃO 1. Ambiente grande, frio; 2. Coletivo - massificante; 3. Horários estabelecidos, rígidos; 4. Vestuário coletivo e padronizado; 5. Sem direito a escolhas, gostos, querer. 6. Atraso no desenvolvimento biopsicomotor; 7. Saúde fragilizada; 8. Dificuldade de ganhar peso; 9. Linguagem reduzida; 10. Dificuldade de compreender as coisas comuns do cotidiano. LAR SUBSTITUTO OU ACOLHEDOR 1. Ambiente familiar, aconchegante; 2. Individualizado,personalizado; 3. Horários flexíveis, respeito ao ritmo da criança; 4. Vestuário individualizado, apropriado; 5. Respeito aos gostos, escolhas e desejos. 6.Bom desenvolvimento; 7. Melhora do quadro de saúde; 8. Aumento do peso; 9. Aumento do vocabulário; 10. Riqueza nas experiências do cotidiano.
6 Modalidades de Acolhimento Casa Lar Modalidade de abrigo para crianças e adolescentes., buscam reproduzir o ambiente familiar, em oposição aos orfanatos do passado. São instaladas em zonas residenciais, não têm nenhum tipo de identificação externa e recebem um número pequeno de crianças, em geral oito a doze crianças. O diferencial está nos cuidadores, um casal contratado para assumir as funções de pai e mãe nas 24 horas do dia. República É uma casa comum, sem placas, geralmente direcionada a adolescentes maiores de 18 anos de idade, sem condições de retorno à família de origem e a quem não foi propiciado, até o momento, família substituta. A autonomia será construída durante a permanência do jovem na instituição, em direção ao processo de desligamento, não haverá educadores residindo com eles, mas tãosomente suporte em alguns períodos do dia, além das intervenções dos técnicos para a devida mediação, facilitação, compreensão e apoio no planejamento de projetos individuais de vida. Casa de passagem, acolhida, transitória, albergue Trata-se de estrutura destinada, sobretudo, a meninos de rua geralmente encaminhados por profissionais educadores que realizam abordagens na rua, na busca por construir relação de confiança e afeto para posterior estudo de viabilidade de retorno à família de origem ou outros encaminhamentos, caracteriza-se- como um projeto vinculado a Programa Socioeducativo em Meio Aberto.
7 Acolhimento Institucional Modalidade que atende ainda grande número de crianças e adolescentes, com dificuldades de proporcionarlhes o devido atendimento individualizado e em pequenos grupos. Adoção A palavra adotar vem do latim adoptare, que significa escolher, perfilhar, dar o seu nome a, optar, ajuntar, escolher, desejar. Do ponto de vista jurídico, a adoção é um procedimento legal que consiste em transferir todos os direitos e deveres de pais biológicos para uma família substituta, conferindo para crianças/adolescentes todos os direitos e deveres de filho, quando e somente quando forem esgotados todos os recursos para que a convivência com a família original seja mantida. Família Acolhedora A família acolhe, em sua casa, por um período de tempo determinado ( 6 meses ate no máximo 2 anos),uma criança ou adolescente que vem sofrendo algum tipo de violência, negligencia, abandono em sua própria família. Isto não significa que a criança vai passar a ser filho da família acolhedora, mas que vai receber afeto e convivência desta outra família até que possa ser reintegrado à sua família de origem ou, em alguns casos, ser encaminhado para a adoção. A família de acolhimento vem se constituindo em medida de proteção que visa a não institucionalização de criança ou adolescente.
8 1ª Reunião de Capacitação 2012 Reunião de Manutenção com as famílias Reunião Equipe técnica do serviço em discussão de caso com a rede socioassistencial,
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