Aldeias Infantis SOS Brasil
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- Sabina de Andrade Clementino
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1 Acolhimento Institucional Casa Lar Projeto Uma criança, um lar e a certeza do futuro. 1) Dados organizacionais 1.1. Entidade Proponente Aldeias Infantis SOS Brasil 1.2. CNPJ / Endereço Avenida Nossa Senhora de Lourdes, 85, Jardim Débora, CEP Poá/SP. Telefones (011) e Responsavél Legal Rogério Lima de Aguiar, RG SSP CPF ) Descrição do Projeto 2.1. Titulo do Projeto Acolhimento Institucional Casa Lar / Uma criança, um lar e a certeza do futuro Histórico Organizacional Aldeias Infantis SOS é uma organização internacional sem fins lucrativos fundada em 1949 na Áustria, por Herman Gmeiner, para acolher crianças e adolescentes que haviam perdido o cuidado parental em decorrência dos terrores da segunda grande guerra mundial. Em poucos anos seus ideários baseados em um ambiente familiar onde as crianças e adolescentes vivem sob os cuidados de uma mãe social, em um espaço onde podem desenvolver-se com afeto, respeito e segurança, atravessaram fronteiras por todos os continentes. Chegamos ao Brasil em dezembro de 1967 na cidade de Porto Alegre e logo em seguida em março de 1968 inaugurou-se a Unidade de Poá, situada na bela região do Alto Tiete, região metropolitana de São Paulo. Hoje no Brasil temos 18 unidades em todo o país onde ofertamos como respostas
2 concretas no cuidado de crianças e adolescentes que perderam o cuidado parental e ou estão vulnerabilidade social os serviços de Acolhimento Institucional modalidade casa lar e ações de educação e cuidado complementar em Centros Sociais e Centros Comunitários. Em Poá temos 07 casas lares onde vivem até 09 crianças e adolescentes sob os cuidados de uma mãe social e 300 crianças, adolescentes e suas famílias atendidas diariamente em 01 Centro Social (Jardim São José) e 01 Centro Comunitário (Jardim Nova Poá) Público Alvo Até 63 (sessenta e três) crianças e adolescentes privadas do cuidado parental, de ambos os sexos, de zero a dezoito anos, preferencialmente grupos de irmãos com característica de média e longa permanência, vivendo em 07 (sete) núcleos de acolhimento institucional modalidade Casa Lar Caracterização do Problema e Justificativa da Proposição Somos uma organização social sem fins lucrativos que sobrevive exclusivamente do apoio e sensibilidade de pessoas e organizações privadas e públicas que consideramos afetivamente nossos amigos SOS. Neste sentido este projeto propõe-se a buscar ativamente patrocínio para manutenção e sustentabilidade dos serviços de acolhimento institucional modalidade casa lar, desenvolvido pela Aldeias Infantis SOS Brasil. Caso não consigamos conquistar apoio financeiro contundente apresentaremos sinceras e inevitáveis possibilidades de encerramento de nossas operações nesta localidade, tendo em vista a inviabilidade econômica para execução de nossos importantes serviços prestados a essa comunidade. Esse projeto propõe-se a solicitar respeitosamente e responsavelmente o apoio financeiro nos moldes abaixo
3 descrito por um período de 12 (doze) meses seguidos contínuos; podendo estender-se obviamente por quantos ciclos sejam necessários para formação de uma nova geração de crianças e adolescentes que receberam os cuidados de uma mãe social com afeto, respeito e segurança Objetivos Objetivo Geral Manter em sua integralidade e funcionamento o serviço de acolhimento institucional modalidade casa lar, ofertado por Aldeias Infantis SOS Brasil no município de Poá/SP, pelo período de doze meses seguidos contínuos. 3) Metodologia A principal diferença entre este serviço e o Abrigo Institucional, além do menor número de crianças e adolescentes atendidos por equipamento, está na presença da mãe social que reside na casa lar juntamente com as crianças/adolescentes atendidos, sendo responsável pelos cuidados e pela organização da rotina da casa. Tal profissional deve participar ativamente das decisões relacionadas a casa lar, sendo recomendável que o mesmo tenha autonomia para gerir a rotina doméstica, inclusive as despesas da casa. Recomenda-se que também as crianças e adolescentes tomem parte nas decisões acerca da rotina da casa, de modo que os(as) mesmos(as) reconheçam-se como parte integrante do grupo, com direitos e deveres. A presença da mãe social visa proporcionar: Estabelecimento de uma relação estável no ambiente institucional, uma vez que o educador/cuidador residente ocupa um lugar de referência afetiva constante, facilitando o acompanhamento da vida diária e comunitária das crianças/adolescentes (reuniões escolares, festas de colegas, etc.), diferentemente do que ocorre no Abrigo Institucional, onde há maior rotatividade diária de educadores/cuidadores. Uma rotina mais flexível na casa, menos institucional e próxima a uma rotina familiar, adaptando-se às necessidades da criança/adolescente. Ressalta-se que tal tarefa demanda muito deste educador/cuidador residente, por se tratar
4 de uma função com elevada exigência psíquica e emocional, o que torna necessária uma atenção especial na seleção, capacitação e acompanhamento deste profissional. Além disso, é de fundamental importância à existência de equipe técnica especializada, para acompanhamento constante das casas lares (apoio/orientação às mães sociais, atendimento às crianças/adolescentes e suas famílias, articulação com o SGD, etc.), o que não significa que esta equipe deva estar sediada na casa. Assim, para que o educador/cuidador consiga cumprir bem sua função é necessário que disponha de apoio e orientação por parte da equipe técnica do serviço, bem como de espaço para trocas, onde possa reunir-se com outros educadores para compartilhar as experiências e desafios decorrentes da atuação e encontrar soluções conjuntas. Especial atenção deve ser dada à clarificação do papel a ser exercido por esse profissional, de modo a que não se pretenda substituir o lugar e a função dos pais ou da família de origem. A mãe social não deve ocupar o lugar da mãe ou da família de origem, mas contribuir para o fortalecimento dos vínculos familiares, favorecendo o processo de reintegração familiar ou o encaminhamento para família substituta, quando for o caso. Nessa forma de serviço deve-se dar especial atenção ao processo de desligamento das crianças e adolescentes acolhidos por longos períodos, o qual deverá ocorrer de forma gradual e incluir a participação de todos os envolvidos. 4) Cronograma Estabelecimento de uma relação estável no ambiente institucional, uma vez que a mãe social ocupa um lugar de referência afetiva constante, facilitando o acompanhamento da vida diáriocomunitária das Crianças / adolescentes (reuniões escolares, festas de colegas, etc.). Rotina mais flexível na casa, menos institucional e próxima a uma rotina familiar, adaptando-se às necessidades da criança/adolescente. A atenção especializada, quando necessária, deverá ser assegurada por meio da articulação com a rede Outubro Novembro Dezembro
5 de serviços, a qual poderá contribuir, inclusive, na capacitação específica dos cuidadores. Organizar ambiente próximo de uma rotina familiar, proporcionar vínculo estável entre a mãe social e as crianças e adolescentes atendidos, além de favorecer o convívio familiar e comunitário dos mesmos, bem como a utilização dos equipamentos e serviços disponíveis na comunidade local, devendo atender a todas as premissas do ECA, especialmente no que diz respeito ao fortalecimento dos vínculos familiares e sociais, e oferecimento de oportunidades para a reinserção na família de origem ou substituta. Incluir todos atendidos em sistema escolar com frequência e aproveitamento adequado e serviços de orientação vocacional e formação profissional para todos os adolescentes. 5) Orçamento 5.1. Quadro de Pessoal Profissional CLT Função Carga Horária Gestor É o responsável legal Intermitente pelas crianças; Gerencia o programa; Busca parcerias para a sustentabilidade financeira do projeto Mãe Social Cuidado integral (saúde, educação, cultura, família, social) para o desenvolvimento das crianças, adolescentes e jovens; Apoia a família biológica para a reaproximação da criança com a família de origem Intermitente Mãe Social Substituta Apoia a Mãe social em suas funções, assumindo suas responsabilidades Intermitente
6 Assistente Social Assistente Familiar Psicólogo Assist. Administrativo Aux. de Manutenção durante os dias de descanso. Trabalha o desenvolvimento das famílias de origem para que seja possível a reintegração. Articula a rede local para o desenvolvimento da criança e da família de origem; Participa de reuniões com a rede e poder judiciário para apresentar o relatório de desenvolvimento das CAJ acolhidos Responsável pela capacitação das Mães Sociais e das Mães Substitutas; acompanha o desenvolvimento das CAJ (pessoal e profissional), media conflitos na Casa Lar, acompanha as visitas com a família de origem Acompanha e orienta as CAJ para trabalhar suas dificuldades e desenvolver suas potencialidades Cuida das questões administrativas do programa, processos de contratação, compras e prestação de contas Responsável pela manutenção das casas e espaços do condomínio 30 horas semanais 40 horas semanais 30 horas semanais 40 horas semanais 40 horas semanais
7 Gestor - Busca a sustentabilidade financeira do projeto, administra o programa, é o responsável legal pelas crianças Mãe Social - Mãe Social Substituta - apoia a mãe social no cuidado das crianças. Orienta Assistente de Desenvolvimento Familiar: Psicólogo: Assist. Administrativo: Aux. de Manutenção: 5.2. Orçamento Descritivo Casa Lar (até 09 crianças e adolescentes) Casa Lar Investimento Mensal Recursos Humanos (%) R$ 5.038,00 Alimentação R$ 1.130,00 Higiene e Limpeza R$ 250,00 Vestuário R$ 390,00 Despesas Escolares e Culturais R$ 630,00 Contas Públicas (água, luz, R$ 300,00 telefone, gás) Orçamento mensal Investimento total mensal de 01 Casa Lar R$ 7.738,00 Investimento total mensal de 07 Casas Lares R$ , Orçamento Geral Investimento total de 01 Casa Lar R$ ,00 Investimento total de 07 Casas Lares R$ ,00
8 ROGÉRIO LIMA DE AGUIAR Gestor Poá / Coordenador Nacional de Promoção e Defesa de Direitos. Aldeias Infantis SOS Brasil Tel +55 (11) Cel +55 (11) rogerio.aguiar@aldeiasinfantis.org.br
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