SERVIÇO DE ACOLHIMENTO INSTITUCONAL
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- Eugénio Correia Amorim
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1 SERVIÇO DE ACOLHIMENTO INSTITUCONAL Abrigo Casa lar Casa de passagem Beatriz Guimarães Bernardeth Gondim Cláudia Souza
2 A PNAS Situando o acolhimento institucional e familiar Proteção Básica Proteção Especial Média Complexidade Proteção Especial Alta Complexidade Trabalho Comunitário Preventivo Acompanhamento Sócio- familiar Especializado Direitos Violados Acolhimento Direitos Violados com afastamento do convívio familiar e comunitário
3 Rede social de apoio Formada pelas relações estabelecidas entre pessoas, grupos e instituições com o objetivo de suprir necessidades materiais e/ou afetivas. Pode ser primária, incluindo familiares e amigos, ou secundárias, composta por instituições governamentais e não-governamental.
4 Intersetorialidade Princípio de gestão das Políticas Sociais que privilegia a integração das políticas em sua elaboração, execução, monitoramento e avaliação. Busca superar a fragmentação das políticas, respeitando as especificidades de cada área.
5 Proteção Social Especial São considerados serviços de Proteção Social Especial (PSE) de Alta Complexidade aqueles que oferecem atendimento às famílias e indivíduos que se encontram em situação de abandono, ameaça ou violação de direitos, necessitando de acolhimento provisório, fora de seu núcleo familiar de origem.
6 Violação de direitos Atentado aos direitos estabelecidos pela Constituição Federal, pelo Estatuto da Criança e Adolescente. Negligência por parte dos pais e/ou responsáveis, vivência nas ruas ou em instituições de abrigo e violência física, psicológica ou sexual se configuram formas de violação de direitos.
7 da Assistência Social Medidas de proteção em acolhimento. Princípios: Excepcionalidade; Provisoriedade; Preservação e fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários; Garantia de acesso e respeito a diversidade; Atendimento personalizado e individualizado; Garantia de liberdade de crença e religião; Respeito a autonomia
8 Alguns pressupostos: As decisões quanto à retirada ou reintegração da criança devem basear-se numa avaliação feita por pessoas devidamente qualificadas e preparadas. (Projeto de Diretrizes Proteção de Crianças Privadas de Cuidados Parentais/2006) O atendimento em Média complexidade (SUAS) é base fundamental de sucesso na implementação de serviços de acolhimento, por ser porta de entrada e a porta de saída das crianças com direito violados.
9 Alguns pressupostos a separação da criança de sua família deve ser uma medida absolutamente extrema; as decisões devem ser tomadas respeitando plenamente o direito da criança de ser consultada e de ter sua opinião levada em conta. Devem implicar também o acesso da criança a todas as informações necessárias;
10 O que pode ser feito para que o tempo de passagem no acolhimento seja um tempo reparador e não mais um momento de violência?
11 POSSIBILIDADES REPARADORAS Não rivalizar com a família e nem não desqualificá-la; Não se vincular AO ACOLHIDO de modo possessivo; O trabalho de reintegração não pode ser confundido com a mera DEVOLUÇÃO DO ACOLHIDO à família;
12 POSSIBILIDADES REPARADORAS Os cuidados especiais no momento de chegada do acolhido ao serviço; O tempo no acolhimento: preservação da história, garantia de singularidade; O reconhecimento do sofrimento e a importância da palavra verdadeira e da estabilidade; Importância e especificidades do vínculo da educadora /cuidadora.
13 Acolhimento para adultos,idosos e famílias. Para mulheres em situação de violência:local sigiloso( acompanhada ou não dos filhos); Para jovens e adultos com deficiência: residências inclusivas- acessibilidade Para idosos: Unidade institucional 10 idosos; Atendimento institucional até (04)idosos por quarto
14 Acolhimento para adultos, idosos e famílias. Para adultos e famílias:unidade Institucional semelhante a residência para 50 pessoas no máximo( 4 por quarto); Unidade Institucional de passagem:emergencialpara estudo diagnostico;
15 Aspectos das modalidades de acolhimento institucional Aspectos Abrigo Casa Lar Casa de passagem Quanto a personalidade Pessoa jurídica Pessoa jurídica Pessoa jurídica Quanto à Os profissionais Os profissionais Os profissionais responsabilidade assumem assumem assumem os cuidados com a os cuidados com a os cuidados com a criança / criança / adolescente criança / adolescente adolescente Quanto ao espaço Institucional- Institucional- Institucional- físico e coletivizado coletivizado coletivizado atendimento das Necessidades
16 Aspectos das modalidades de acolhimento institucional Aspectos Abrigo Casa Lar Casa de passagem Quanto ao Até 02 anos Até 02 anos Emergencial- tempo de C&A C&A Brevidade até 20 acolhimento dias. Quanto à Promove Promove Promove convivência o acesso à o acesso à o acesso à comunitária convivência convivência convivência comunitária comunitária comunitária através da rede através da rede através da rede socioassintencial socioassintencial socioassintencial
17 Aspectos das modalidades de acolhimento institucional Aspectos Abrigo Casa Lar Casa de passagem Quanto Devem ser Devem ser Devem ser ao evitadas evitadas evitadas publico especializações e especializações especializações atendimentos e atendimentos e atendimentos exclusivos. exclusivos exclusivos
18 Aspectos das modalidades de acolhimento institucional Aspectos Abrigo Casa Lar Casa de passagem Quanto aos Coordenador, Coordenador, Coordenador recursos equipe técnica, equipe técnica,, equipe humanos educador- educador- técnica, cuidador e cuidador- educador - apoio. RESIDENTE e cuidador e apoio apoio Quanto ao numero de acolhidos No máximo 20 No máximo 10 No máximo 20
19 Aspectos das modalidades de acolhimento institucional Aspectos Abrigo Casa Lar Casa de passagem Localização Áreas Áreas Áreas residenciais, sem residenciais, residenciais, distanciamento sem sem do contexto distanciamento distanciamento social e do contexto do contexto geográfico dos social e social e acolhidos geográfico dos geográfico dos acolhidos acolhidos
20 CT; JIJ; MP, Média Complexidade Diagnóstico: Manutenção na família ou saída Programas de alta complexidade: Acolhimento institucional ou familiar Família de Origem/ Extensa Média Complexidade: acompanhamento sóciofamiliar especializado Fluxo do Atendimento Acompanhamento integral Ao acolhido e de sua família de origem durante o afastamento Preparação gradativa para a saída do acolhimento provisório Articulação dos atores para ação em rede
21 Os estudos psicológicos sobre as perturbações do vínculo já mostraram que há vínculos positivos, que fornecem o apoio necessário ao desenvolvimento psíquico da criança e lhe permitem organizar seu mundo interno. Porém, há outros negativos, fortemente desorganizadores e que apenas permitem que se construam mecanismos patológicos de apego e identificação. O papel dos profissionais responsáveis por decidir afastar uma criança ou adolescente de sua família é avaliar e julgar a qualidade destes vínculos. O papel dos responsáveis por implementar políticas públicas e medidas de proteção à infância é compreender a complexidade desta tarefa e garantir condições para que possa ser realizada com algumas chances de sucesso". (ABTH,2004)
22 Obrigada! Contatos: Beatriz Guimarães Bernardeth Gondim Claudia Souza
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