ANEXO IV PROPOSTAS APROVADAS NA CONFERÊNCIA ESTADUAL. Eixo MOBILIZAÇÃO IMPLEMENTAÇÃO MONITORAMENTO
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- Francisco Botelho Carreiro
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1 PROPOSTAS APROVADAS NA CONFERÊNCIA ESTADUAL ANEXO IV Eixo MOBILIZAÇÃO IMPLEMENTAÇÃO MONITORAMENTO 1-Promoção dos Direitos de Crianças e Adolescentes Buscar apoio das esferas de governo (Federal e Estadual) em forma de custeio, priorizando a atenção integral, em especial a crianças de 0 a 6 anos, com base no Plano Nacional pela 1ª infância respeitando as especificidades. Garantir recurso e promover o acesso e assegurar a permanência e o sucesso de crianças e adolescentes na Educação Infantil e Básica, expandindo progressivamente a oferta de educação integral, com a ampliação da jornada escolar, dos espaços e das oportunidades educacionais, oferecendo ainda, diversos cursos técnicos e de qualificação profissional. Instrumentalizar os órgãos competentes para acompanhar a implantação e ampliação das escolas de período integral, promovendo articulação com os conselhos de políticas setoriais. Realizar campanhas informativas e desenvolver mecanismos de incentivo ao empregador e pessoas jurídicas para a contratação de jovem aprendiz e oportunizar o primeiro emprego. Consolidar a oferta de ensino profissionalizante de qualidade, integrado ao Ensino Médio com fomento a inserção no mercado de trabalho dos adolescentes a partir dos 16 anos de acordo com a legislação vigente de forma garantir, inclusive Acompanhamento pelos conselhos de atendimento aos adolescentes e agência pública de emprego.
2 Garantir recursos federais para custeio, bem como, a efetivação do acordo Brasil, Paraguai e Bolívia na realização de Diagnóstico Situacional e Planejamento de ações conjuntas para Promoção dos Direitos de Criança e Adolescente. as peculariedades das populações de difícil acesso, incentivando também, a contratação de adolescentes com necessidades especiais. Efetivar acordos bilaterais com Bolívia e Paraguai envolvendo as três esferas de governo, assegurando Políticas Públicas intersetoriais de atenção a crianças e adolescentes com vistas à prevenção e garantia dos seus direitos, em especial as ações de enfrentamentos a exploração sexual e o tráfico de pessoas e atendimento aos usuários de drogas. Fiscalização através dos órgãos competentes, como da Saúde, da Educação e da Assistência Social. 2- Proteção e Sensibilizar os atores da rede de defesa dos direitos de crianças e adolescentes (poder público e sociedade) por meio do conhecimento do ECA para maior participação e articulação dos serviços de promoção e controle social da rede de proteção da criança e do adolescente. Criar equipe multiprofissional especializada (psicólogos, assistentes sociais, perito criminal e antropólogo) e capacitada para escuta qualificada nas delegacias e nas escolas de Ensino Infantil e Fundamental de acordo com o perfil psíquico e emocional infanto-juvenil, que tiveram seus direitos violados, orientando nas necessidades das crianças, adolescentes e familiares. Monitorar as ações de implementação e mobilização a partir de reuniões de avaliação pelas Secretarias as quais estejam vinculadas e Conselhos dos Direitos.
3 Defesa dos Direitos Promover campanhas nacionais de orientação e prevenção junto às famílias para que elas saibam identificar sinais e sintomas do uso de substâncias psicoativas pelas crianças e adolescentes e os danos causados pelo uso de tais substâncias. Construir um protocolo de atendimento intersetorial, bem como Centros de Recuperação Regionais e/ou hospitais para criança e adolescente e seus familiares em situação de: - Medidas Socioeducativas; - Evadidos do sistema educacional; - Usuários de Substâncias Psicoativas; Possibilitando o acesso a Cursos Profissionalizantes e múltiplas atividades. Acompanhamento e fiscalização dos trabalhos desenvolvidos por meio dos Conselhos de Direitos e Secretarias envolvidas. Capacitação Continuada aos atores envolvidos em módulos que contemplem as especificidades das comunidades indígenas. Garantir servidores com domínio técnico e na Língua Indígena para acompanhar os serviços ofertados à População Indígena onde existam crianças ou adolescentes com seus direitos ameaçados ou violados. Acompanhamento e fiscalização dos trabalhos desenvolvidos através dos Órgãos ligados aos povos indígenas, Conselhos de Direitos e Secretarias envolvidas.
4 3- Protagonismo e Participação de Crianças e Adolescentes Ampliar a participação e o controle social na efetivação da política pública para infância e juventude, através do fortalecimento da relação entre governo e sociedade, assegurando a participação de crianças e adolescentes, de maneira qualificada, na formulação e no controle das políticas públicas, além de estimular a participação da sociedade no processo de elaboração e controle do orçamento voltado para o segmento infantojuvenil. Criar espaço de debate e escuta nas escolas, tendo uma equipe multiprofissional que possa nortear as discussões de crianças e adolescentes, integrando as diversidades de gênero, orientação Assegurar através de Lei Federal, a participação dos jovens como membros, titulares e suplentes, nos Conselhos de Direito, Municipais, Estaduais, Nacionais, Setoriais e Escolares, a fim de criar um espaço de troca de informações, proporcionando debates específicos para a faixa etária, ocorrendo capacitação continuada desses membros, onde terão participação efetiva no controle das ações desses Conselhos. Realizar trabalho de mobilização de crianças e adolescentes por meio de campanhas visando sensibilizar sobre seus direitos e deveres a importância do protagonismo. Fomentando a realização de pré-conferências nas escolas e Acompanhamento sistemático das ações de mobilização e implementação pelos Conselhos e Ministério Público. Elaboração pelas escolas de relatórios periódicos informando aos CMDCA s as ações desenvolvidas e dificuldades enfrentadas para nortear a realização das pré-conferências.
5 sexual, cultural, étnico-racial e religiosa e as necessidades de adolescentes em contato com substâncias psicoativas. demais programas, antecedendo as futuras conferências. Mobilizar por meio de palestras sócioeducativas nas escolas e associação de moradores, despertando o sentido de cidadania e a importância do protagonismo juvenil, realizada pelo CMDCA em parceria com demais atores da rede de proteção e através da implantação de rádio comunitária itinerante e criação de espaços na mídia. Realizar formação continuada em parceria com o Ministério Público e Poder Judiciário aos líderes comunitários sobre o ECA, direitos humanos e de crianças e adolescentes e rede de proteção de garantia de direitos visando o fortalecimento e/ou criação de grupos de crianças e adolescentes nas diversas instituições que atuam com este segmento (instituições religiosas, escolas, associações de bairros, ONGs etc.), criando espaços, nas três esferas de governo, nas rádios escolares e comunitárias, páginas da internet, inclusão digital e na TV de canal aberto, feita pelos alunos, onde possam expor suas ideias, sendo protagonistas das ações, viabilizando formação por profissionais capacitados, em parceria com instituições de ensino superior, para Elaboração de material que repasse o acesso à circulação de informações relacionadas ao interesse de crianças e adolescentes via murais, jornais, redes sociais de forma periódica em escolas, comunidade e locais públicos.
6 trabalhar por meio de spots e espaços em web sites ou jornais locais. 4-Controle Social e Efetivação dos Direitos Mobilização por parte de Conselheiros de Direitos e Sociedade Civil junto aos Governos locais para criação de Fóruns, que através dos núcleos de tecnologia e informação que garantam a participação da sociedade civil em movimentos, comitês e redes, bem como articulação nacional e internacional para a incidência e controle social das políticas de direitos humanos de crianças e adolescentes e dos compromissos multilaterais assumidos. Divulgar através dos diferentes tipos de meios de comunicação o calendário de reuniões, os objetivos, as atribuições e as ações dos conselhos a fim de incentivar a participação ativa de crianças, adolescentes e sociedade civil garantindo o processo de formação que estimulem e ampliem os espaços de cidadania ao público infanto-juvenil. Os Conselhos de Direitos fomentariam e monitorariam a criação dos Fóruns. Implantar comissões visando monitoramento e acompanhamento conselhos de direitos mobilizando para criação de fóruns.
7 5 - Gestão da Política Nacional Os Conselhos de Direito da Criança e Adolescente em parceria com atores da rede de proteção da criança e adolescente devem apoiar a participação da sociedade civil organizada promovendo ações na comunidade escolar. Fortalece os Conselhos de Direitos da Criança e do Adolescente, qualificando suas atribuições de formular, acompanhar e avaliar as políticas públicas para crianças e adolescentes e de mobilizar a sociedade. Promoção de medidas para uma política de formação continuada, segundo diretrizes estabelecidas pela CONANDA, para atuação dos operadores do sistema de garantias de direitos, que leve em conta a diversidade regional, cultural e étnicoracial. Promover nas escolas momentos onde os conselhos possam debater temas referentes à criança e ao adolescente com a possibilidade dos alunos escolherem alguns dos temas. Promover curso de capacitação para os conselheiros de Direitos da criança e adolescente, até sessenta dias após a posse, com carga horária mínima 16h, objetivando a formação para atuação das suas atribuições e competências. Promover, com recurso das três esferas de governo de Capacitação de gestores e técnicos da Política de atendimento da criança e do adolescente de forma continuada e integrada com as Instituições de Ensino e SGD, visando promovendo o Intercâmbio científico, nacional e internacional, entre as instituições de ensino, pesquisa e extensão nos temas relativos a APM ou Direção Colegiada em parceria com CMDCA que sistematizariam o cronograma e monitorando a ação. Encaminhamento de relatório para o Ministério Público. Desenvolver metodologias e criar mecanismos institucionais de monitoramento e avaliação da política Nacional e do plano Decenal dos Direitos Humanos de crianças e adolescentes e do seu respectivo orçamento.
8 dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes Dotar a Política dos Direitos Humanos de crianças e adolescentes de recursos suficientes e constantes para implementação das ações do Plano Decenal, com plena execução orçamentária estabelecendo parcerias com organizações da sociedade civil e universidades para produção de conhecimentos e diagnóstico da realidade local à respeito da Infância e Adolescência. crianças e adolescentes. Garantir orçamento específico destinado aos municípios fronteiriços para as políticas públicas das crianças e adolescentes na elaboração do PPA e LDO. Fortalecer e qualificar os membros do Conselho de Direito da Criança e do Adolescente e Conselho Tutelar para monitoramento e avaliação do cumprimento do Plano. Desencadear processo de mobilização das Gestões de Políticas Públicas visando à integração dos sistemas de informação estabelecendo ambientes virtuais que possam retratar de maneira integrada a evolução dos serviços operados a partir das políticas de atendimento, defesa e Implantar portal específico na via rede de internet visando o acesso a todas as informações produzidas na gestão das Políticas Públicas. Aperfeiçoar os mecanismos e instrumentos para avaliação da política dos direitos da criança e do adolescente facilitando o uso dos sistemas de informação pelos conselhos tutelares e Conselhos dos Direitos da Criança e Adolescente.
9 responsabilização.
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