Fundo de Investimento Mobiliário RAIZ POUPANÇA ACÇÕES. Registado na CMVM sob o nº 263

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Transcrição:

Fundo de Investimento Mobiliário RAIZ POUPANÇA ACÇÕES Registado na CMVM sob o nº 263

RELATÓRIO DE ACTIVIDADE O Fundo iniciou a sua actividade em 20 de Novembro de 1995 e tem por objectivo a realização de Planos de Poupança em Acções (PPA), constituindo um instrumento de poupança individual de prazo não inferior a 6 anos, com base numa carteira diversificada de acções cotadas na Bolsa de Valores de Lisboa EVOLUÇÃO DO VALOR GLOBAL LÍQUIDO DO FUNDO Os activos do fundo de investimento mobiliário Raiz Plano Poupança Acções desceram, em 2011, cerca de 48,7%, passando dos 1,06 milhões no final de 2010 para 544 mil em Dezembro de 2011. Esta queda do VGLF é explicado, simultaneamente, pela rendibilidade negativa registada em 2011 e pelo saldo liquido negativo de subscrições e resgates. Milhões de Euros 2,0 1,5 1,0 1,1 0,8 0,5 0,5 0,0 Dez 10 Jun 11 Dez 11 SALDO LÍQUIDO DAS SUBSCRIÇÕES E RESGATES O saldo líquido de subscrições e resgates regista um valor negativo de 304 mil euros no final de 2011. A tendência negativa manteve-se ao longo do ano. O comportamento negativo do mercado nacional, condicionado pela submissão de Portugal a um programa de ajuda externa, explica o pessimismo dos investidores que procederam a resgates. 0 Milhares de Euros -21-18 -13-13 -13-12 -5-17 -16-50 -59 7-150 Jan Fev Mar Abr Mai Jun-1 1 Jul Ago Set Out Nov- 11 Dez

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS Avaliação do desempenho do fundo O índice PSI 20 registou, em 2011, um dos piores desempenhos entre os mercados europeus com perdas acumuladas de 27,6%. O Fundo, com uma variação negativa de 25,51%, teve um comportamento ligeiramente menos decepcionante do que o seu índice de referência pelo facto de ter estado, durante a maior parte do ano, subexposto ao sector financeiro, um dos sectores mais penalizados na bolsa nacional. O desempenho do Fundo face ao PSI20 foi ainda penalizado pelo facto de a EDP e a Jerónimo Martins, cujos pesos no índice excedem largamente os 10% de limite legal de exposição no Fundo, terem registado uma variação positiva em 2011, sendo dos raros títulos que apresentam valorizações nos últimos 12 meses. Ainda assim, o voltou a fechar um ano como o fundo nacional da sua classe com melhores rentabilidades para todos os prazos de observação de 1 a 5 anos. Principais decisões de investimento Portugal viveu, em 2011, um ano particularmente difícil, marcado, em Março, pelas as revisões em baixa dos ratings da República e de várias empresas nacionais, a que se seguiu, já em Abril, o pedido de ajuda à UE e FMI. O novo governo saído de eleições introduziu um programa de austeridade sem precedentes. Este cenário conduziu à saída dos investidores da bolsa nacional e promoveu vendas agressivas, que pouparam apenas os títulos nacionais menos dependentes do mercado interno. Neste contexto profundamente negativo, o manteve, ao longo do ano, uma exposição moderadamente defensiva e a liquidez do Fundo esteve quase sempre junto dos 10%. Mais uma vez e à semelhança do ano anterior, a Galp Energia, foi um dos títulos com mais peso individual na carteira deste Fundo. Acompanharam-na, quase sempre com alocação superior aos 5%, a Portugal Telecom, a EDP, a Jerónimo Martins e a Cimpor, as empresas nacionais cotadas com maior exposição aos mercados internacionais. O destaque positivo no portfólio do Fundo vai para os títulos da Cimpor e sobretudo da Jerónimo Martins, que estiveram entre o restrito grupo de títulos que tiveram retornos positivos em 2011. Foi a forte exposição a estes papéis, conjugada com uma reduzida exposição à banca nacional e às empresas de Construção, os sectores mais penalizados da bolsa portuguesa, que impediu perdas ainda mais pronunciadas no. ESTRUTURA DA CARTEIRA EM 31.Dez.2011 Valores expressos em percentagem do valor global líquido do fundo. Classes de Activos Aplicações M onetárias (1) 9, 6% (1) Aplicações monetárias ajustadas das operações a regularizar. Acções 90, 4%

RENTABILIDADE LÍQUIDA ANUALIZADA EM 31.Dez.2011 As rendibilidades líquidas anualizadas abaixo indicadas foram calculadas com base no valor da unidade de participação apurada no último dia do semestre. Últimos Últimos Últimos 12 meses 24 meses 60 meses Rentabilidade -25,51% -17,13% -9,50% Risco (1) 18,74% 19,35% 20,60% Classe de Risco 6 6 6 Escalão de Risco Risco Muito Alto Risco Muito Alto Risco Muito Alto (1) Desvio padrão das rentabilidades semanais As rendibilidades divulgadas representam dados passados, não constituindo garantia de rendibilidade futura, porque o valor das unidades de participação pode aumentar ou diminuir em função do nível de risco que varia entre 1 (risco mínimo) e 6 (risco máximo). O valor da unidade de participação pode variar em função do valor dos activos que compõem a carteira do fundo. As taxas de rentabilidade apresentadas não incluem eventuais comissões de subscrição ou resgate. O prospecto simplificado, o prospecto completo e os relatórios e contas anuais e semestrais encontram-se disponíveis na sede da sociedade gestora, em todos os balcões das entidades colocadoras e dos seus agentes e serão enviados aos participantes que o solicitem, sem quaisquer encargos. Lisboa, 8 de Março de 2012 O Conselho de Administração Mário Dúlio de Oliveira Negrão Sérgio Manuel Arsénio Alves Contreiras Eduardo Augusto Pombo Martins Sérgio Manuel Raposo Frade João Gante Gonçalves João Manuel Aleixo Barata Lima

Fundo de Investimento Mobiliário Harmonizado Aberto - RAIZ POUPANÇA ACÇÕES - Fundo de Poupança em Acções BALANÇO Unidade: Euros ACTIVO PASSIVO CÓDIGO DESIGNAÇÃO 31-12-2011 31-12-2010 CÓDIGO DESIGNAÇÃO 31-12-2011 31-12-2010 BRUTO Mv. mv/p Líquido Líquido CARTEIRA DE TÍTULOS CAPITAL DO FUNDO 61 Unidades de Participação 192.348 279.123 22 Acções 662.139 10.529 (180.412) 492.255 980.807 62 Variações Patrimoniais (323.006) (107.110) 64 Resultados Transitados 888.621 993.623 65 Resultados Distribuídos - - 66 Resultados Líquidos do Exercício (213.507) (105.003) TOTAL DA CARTEIRA DE TÍTULOS 662.139 10.529 (180.412) 492.255 980.807 TOTAL DO CAPITAL DO FUNDO 544.455 1.060.634 TERCEIROS PROVISÕES ACUMULADAS 413+ +418 Contas de Devedores 28.801 - - 28.801 32.867 481 Provisões para Riscos e Encargos - - TOTAL DOS VALORES A RECEBER 28.801 - - 28.801 32.867 TOTAL PROVISÕES ACUMULADAS - - DISPONIBILIDADES TERCEIROS 12 Depósitos à Ordem 667 - - 667 781 421 Resgates a pagar a Participantes 3.912 43.507 13 Depósitos a Prazo e com Pré-aviso 53.000 - - 53.000 92.000 423 Comissões a Pagar 797 2.213 424+ +429 Outras Contas de Credores 25.562 102 TOTAL DAS DISPONIBILIDADES 53.667 - - 53.667 92.781 TOTAL DOS VALORES A PAGAR 30.270 45.822 ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS 51 Acréscimos de Proveitos 3 - - 3 1 55 Acréscimos de Custos - - 52 Despesas com Custo Diferido - - - - - 56 Receitas com Proveito Diferido - - 58 Outros Acréscimos e Diferimentos - - - - - 58 Outros Acréscimos e Diferimentos - - 59 Contas Transitórias Activas - - - - - 59 Contas Transitórias Passivas - - TOTAL DE ACRESC. E DIFERIM. ACTIVOS 3 - - 3 1 TOTAL DE ACRESC. E DIFERIM. PASSIVOS - - TOTAL DO ACTIVO 744.609 10.529 (180.412) 574.726 1.106.456 TOTAL DO CAPITAL E PASSIVO 574.726 1.106.456 Número total de Unidades de Participação em circulação 38.562 55.959 Valor Unitário da Unidade de Participação 14,1189 18,9538 Abreviaturas: Mv - Mais valias / mv - menos valias / P - Provisões Lisboa, 8 de Março de 2012

Fundo de Investimento Mobiliário Harmonizado Aberto - RAIZ POUPANÇA ACÇÕES - Fundo de Poupança em Acções DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS Unidade: Euros CUSTOS E PERDAS PERÍODO PROVEITOS E GANHOS PERÍODO CÓDIGO DESIGNAÇÃO 31-12-2011 31-12-2010 CÓDIGO DESIGNAÇÃO 31-12-2011 31-12-2010 CUSTOS E PERDAS CORRENTES PROVEITOS E GANHOS CORRENTES JUROS E CUSTOS EQUIPARADOS JUROS E PROVEITOS EQUIPARADOS: 712 Da carteira de Títulos - - 812+813 Da Carteira de Títulos e Outros Activos - - 811+814+817+818 Outros, de Operações Correntes 924 954 COMISSÕES 722+723 Da carteira de Títulos e Outros Activos - - RENDIMENTO DE TÍTULOS 724+...+728 Outras, de operações Correntes 19.906 24.383 822+...+824/5 Da Carteira de Títulos e Outros Activos 30.236 50.196 729 De oprações extrapatrimoniais - - 828 De Outras Operações Correntes - - 829 De Operações Extrapatrimoniais - - PERDAS EM OPERAÇÕES FINANCEIRAS 732+733 Da carteira de Títulos e Outros Activos 1.430.346 2.055.831 GANHOS EM OPERAÇÕES FINANCEIRAS 731+738 Outras, de operações Correntes - - 832+833 Na Carteira de Títulos e Outros Activos 1.216.204 1.930.854 739 Em operações Extrapatrimoniais - - 831+838 Outros, em Operações Correntes - - 839 Em Operações Extrapatrimoniais - - IMPOSTOS 7411+7421 Impostos sobre o Rendimento 8.408 4.636 7412+7422 Impostos Indirectos 380 341 REPOSIÇÃO E ANULAÇÃO DE PROVISÕES 851 Provisões para Encargos - - PROVISÕES DO EXERCÍCIO 751 Provisões para Encargos - - OUTROS PROV. E GANHOS CORRENTES - - 77 OUTROS CUSTOS E PERDAS CORRENTES 1.831 1.816 TOTAL DOS GANHOS E PROVEITOS CORRENTES (B) 1.247.363 1.982.004 TOTAL DOS CUSTOS E PERDAS CORRENTES (A) 1.460.870 2.087.007 PROVEITOS E GANHOS EVENTUAIS CUSTOS E PERDAS EVENTUAIS 883 Ganhos imputáveis a Exercícios Anteriores - - 782 Perdas Extraordinárias - - 888 Outros Proveitos e Ganhos Eventuais - - 783 Perdas Imputáveis a Exercicíos Anteriores - - 788 Outros Custos e Perdas Eventuais - - TOTAL DE CUSTOS E PERDAS EVENTUAIS (C) - - TOTAL DOS PROVEITOS E GANHOS EVENTUAIS (D) - - 66 RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO (213.507) (105.003) TOTAL 1.247.363 1.982.004 TOTAL 1.247.363 1.982.004 Lisboa, 27 de Março de 2007 8x2/3/4/5-7x2/3 Resultados da Carteira de Títulos e Outros Activos (183.906) (74.781) D-C Resultados Eventuais - - 8x9-7x9 Resultados das Operações Extrapatrimoniais - - B+D-A-C+74 Resultados Antes de Imposto s/ o Rendimento (205.099) (100.367) B-A Resultados Correntes (213.507) (105.003) B+D-A-C Resultados Líquidos do Período (213.507) (105.003) Lisboa, 8 de Março de 2012

Fundo de Investimento Mobiliário Harmonizado Aberto - RAIZ POUPANÇA ACÇÕES - Fundo de Poupança em Acções DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA DISCRIMINAÇÃO DOS FLUXOS 31-12-2011 31-12-2010 Unidade: Euros OPERAÇÕES SOBRE AS UNIDADES DO FUNDO RECEBIMENTOS: Subscrição de unidades de participação 7.703 7.703 24.705 24.705 PAGAMENTOS: Resgates de Unidades de Participação 349.969 243.116 Rendimentos pagos aos participantes - 349.969-243.116 Fluxo das operações sobre as unidades do fundo (342.266) (218.411) OPERAÇÕES DA CARTEIRA DE TÍTULOS RECEBIMENTOS: Venda de Títulos 5.077.150 4.744.730 Reembolso de Títulos Rendimento de Títulos 28.408 51.096 Juros e proveitos similares recebidos - - Outros recebimentos relacionados com a carteira - 5.105.558-4.795.826 PAGAMENTOS: Compra de Títulos e Outros Activos 4.771.304 4.480.302 Juros e custos similares pagos - - Comissões de bolsa suportadas Comissões de corretagem 9.848 9.265 Outras taxas e comissões - - Outros pagamentos relacionados com a carteira - 4.781.152-4.489.567 OPERAÇÕES A PRAZO E DE DIVISAS Fluxo das operações da carteira de títulos 324.406 306.259 Juros e proveitos similares recebidos - - Outros recebimentos op. a prazo e de divisas - - - - OPERAÇÕES DE GESTÃO CORRENTE Fluxo das operações a prazo e de divisas - - RECEBIMENTOS: Juros de depósitos bancários 922 207 Juros de certificados de depósito - - Outros recebimentos correntes - 922-207 PAGAMENTOS: Comissão de gestão 8.186 12.362 Comissão de depósito 2.436 1.924 Impostos e taxas 8.510 4.636 Outros pagamentos correntes 3.044 22.176 3.106 22.028 OPERAÇÕES EVENTUAIS Fluxo das operações da gestão corrente (21.254) (21.821) RECEBIMENTOS: - - Ganhos extraordinários - - Ganhos imputáveis a exercícios anteriores - - Outros recebimentos de operações eventuais - - - - PAGAMENTOS Perdas extraordinários - - Perdas imputáveis a exercícios anteriores - - Outros pagamentos de operações eventuais - - - - Fluxo das operações eventuais - - Saldo dos fluxos monetários do período...(a) (39.114) 66.027 Efeitos das diferenças de Câmbio...(B) - - Disponibilidades no início do período...(c) 92.781 26.754 Disponibilidades no fim do período...(d)=(c)+(b)+(a) 53.667 92.781 - - Lisboa, 8 de Março de 2012

ANEXO O FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO HARMONIZADO ABERTO - RAIZ POUPANÇA ACÇÕES - Fundo de Poupança em Acções (adiante designado por Fundo) constitui-se como um Fundo de Poupança em Acções. O Fundo é administrado pela Crédito Agrícola Gest - Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A.. As funções de banco depositário são exercidas pela CAIXA CENTRAL - Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo, CRL. A contabilidade do Fundo obedece ao Plano Contabilístico dos Organismos de Investimento Colectivo, em conformidade com o Regulamento da CMVM n.º 16/2003 e as notas que se seguem encontram-se organizadas e obedecem à referenciação apresentada em anexo àquele Regulamento. Os números omissos dizem respeito a notas não aplicáveis. Salvo menção em contrário, os valores encontram-se expressos em Euros. 1. VALOR DA UP E DO FUNDO EVOLUÇÃO DO VALOR LÍQUIDO GLOBAL DO FUNDO EM 2011 Durante o exercício de 2011, os movimentos nas rubricas do capital do Fundo apresentaram o seguinte detalhe: Descrição No Início Subscrições Resgates Distribuição Resultados Outros Resultado do Período No Fim Valor base 279.123 2.262 (89.038) - - - 192.348 Dif. para Valor base (107.110) 5.440 (221.336) - - - (323.006) Resultados transitados 993.623 - - - (105.003) - 888.621 Resultados distribuídos - - - - - - - Resultados do período (105.003) - - - 105.003 (213.507) (213.507) SOMA 1.060.634 7.703 (310.374) - - (213.507) 544.455 N.º de U.P. 55.959 454 (17.850) - - - 38.562 Valor da U.P: 18,9538 16,9811 17,3874 - - - 14,1189 NÚMERO DE PARTICIPANTES POR ESCALÃO EM 31.DEZEMBRO.2011 Em 31.Dezembro.2011, o número de participantes no Fundo apresentava o seguinte detalhe por escalão de unidades de participação em carteira: Escalões N.º de Participantes UPs 25% - 10% UPs < 25% 1 5% UPs < 10% - 2% UPs < 5% 10 0.5% UPs < 2% 47 UPs < 0.5% 42 Ttal de Participantes 100

EVOLUÇÃO DO VALOR DO FUNDO NOS ÚLTIMOS TRÊS EXERCÍCIOS 2011 Anos VLGF Valor da UP Nº Up s em Circulação Março 913.515 18,7452 48.733 Junho 833.892 17,9798 46.379 Setembro 610.925 14,7831 41.326 Dezembro 544.455 14,1189 38.562 2010 Março 1.285.316 19,6821 65.304 Junho 1.160.012 18,0247 64.357 Setembro 1.166.324 18,7694 62.140 Dezembro 1.060.634 18,9538 55.959 2009 Março 1.151.263 14,7291 78.162 Junho 1.357.549 17,7160 76.629 Setembro 1.613.659 20,7180 77.887 Dezembro 1.374.416 20.5609 66.846 2. VOLUME DE TRANSACÇÕES DO EXERCÍCIO TRANSACÇÕES DE VALORES MOBILIÁRIOS EM 2011 Durante o exercício de 2011, os montantes acumulados de transacções de valores mobiliários apresentaram o seguinte detalhe: Compras (1) Vendas (2) Total (1) + (2) Bolsa Fora de Bolsa (*) Bolsa Fora de Bolsa Bolsa Fora de Bolsa Acções 4.796.840-5.069.040-9.865.880 - Direitos - - 2.210-2.210 - (*)Inclui mercado primário SUBSCRIÇÕES E RESGATES Movimentos Valor Comissões Cobradas Subscrições 7.703 97,50 Resgates 310.374 2.695 3. INVENTÁRIO DA CARTEIRA DE TÍTULOS O inventário da carteira de títulos do Fundo em 31.Dezembro.2011 apresentava o seguinte detalhe. DESIGNAÇÃO DOS TÍTULOS QUANT. DIVISA VALOR DE AQUISIÇÃO COTAÇÃO MAIS VALIAS MENOS VALIAS JUROS CORRIDOS VALOR TOTAL 1. Valores Mobiliários Cotados 1.1. Mercado de Cotações Oficiais de Bolsa de Valores Portuguesa

DESIGNAÇÃO DOS TÍTULOS QUANT. DIVISA VALOR DE AQUISIÇÃO COTAÇÃO MAIS VALIAS MENOS VALIAS JUROS CORRIDOS VALOR TOTAL 1.1.4. Acções 662.139 10.529 (180.412) - 492.255 ALTRI SGPS SA. 20.000 EUR 44.120 1,2000 - (20.120) - 24.000 B.Comercial Português-Nom. 150.000 EUR 20.248 0,1360 152 - - 20.400 B.Espirito Santo - Nom.Port.Reg 19.000 EUR 25.536 1,3500 114 - - 25.650 Banif, SGPS - nom. 25.000 EUR 34.155 0,3400 - (25.655) - 8.500 BPI - SGPS-Nom. 35.000 EUR 17.250 0,4810 - (415) - 16.835 Brisa-nom., SA <Privatiz.> 8.000 EUR 32.159 2,5450 - (11.799) - 20.360 Cimpor-Cimentos de Port. SGPS 9.001 EUR 45.815 5,3170 2.043 - - 47.858 Cofina - SGPS, SA 25.000 EUR 11.750 0,7600 7.250 - - 19.000 Corticeira Amorim-SGPS 8.700 EUR 15.542 1,3500 - (3.797) - 11.745 EDP Renovaveis,SA 2.500 EUR 10.850 4,7280 970 - - 11.820 EDP-Energias de Portugal SA 13.000 EUR 32.136 2,3910 - (1.053) - 31.083 Galp Energia, SGPS, SA (Privat.) 3.500 EUR 43.505 11,3800 - (3.675) - 39.830 Ibersol - SGPS, S.A. 3.000 EUR 20.500 4,0600 - (8.320) - 12.180 Impresa SGPS 30.000 EUR 21.600 0,4700 - (7.500) - 14.100 Inapa-Inv.Part.Gestão SA 30.000 EUR 18.705 0,1400 - (14.505) - 4.200 Jerónimo Martins, SGPS, S.A. 3.200 EUR 41.408 12,7900 - (480) - 40.928 Mota Engil - SGPS SA 6.000 EUR 14.820 1,0350 - (8.610) - 6.210 Portucel - nom. 6.000 EUR 14.574 1,8390 - (3.540) - 11.034 Portugal Telecom-SGPS - nom. 8.500 EUR 47.872 4,4500 - (10.047) - 37.825 REN-Redes Energéticas Nacionais, SA 10.000 EUR 29.300 2,1100 - (8.200) - 21.100 Semapa - S. Inv.Gestão-SGPS,S.A.(nom) 2.500 EUR 19.325 5,3700 - (5.900) - 13.425 Sonae - SGPS 20.000 EUR 16.885 0,4590 - (7.705) - 9.180 SONAE INDUSTRIA, SGPS (New) 20.000 EUR 38.306 0,6350 - (25.606) - 12.700 SonaeCom - SGPS, SA 13.200 EUR 19.800 1,2150 - (3.762) - 16.038 ZON Multimédia, SGPS 7.000 EUR 25.977 2,3220 - (9.723) - 16.254 TOTAL 662.139 10.529 (180.412) - 492.255 Durante o exercício de 2011, a liquidez do Fundo apresentou o seguinte movimento. Contas Saldo Inicial Aumentos Reduções Saldo Final Depósitos à Ordem 781 11.195.600 (11.195.715) 667 Depósitos a Prazo e c/ Pré-aviso 92.000 6.045.000 (6.084.000) 53.000 4. CRITÉRIOS DE VALORIMETRIA Os activos integrantes da carteira do Fundo foram valorizados com base nos critérios nas normas legais em vigor e no prospecto do Fundo, designadamente:

Momento de referência da valorização O valor da unidade de participação é calculado diariamente nos dias úteis e determina-se pela divisão do valor líquido global do fundo pelo número de unidades de participação em circulação. O valor líquido global do fundo é apurado deduzindo à soma dos valores que o integram o montante de comissões e encargos suportados até ao momento da valorização da carteira. Consideram-se, para a determinação do valor do fundo, todas as operações realizadas. O valor do fundo é apurado com referência às 17 horas. Regras de valorimetria e cálculo do valor da UP a) Contam para efeitos de valorização da unidade de participação, as operações sobre valores mobiliários e instrumentos financeiros derivados transaccionadas para o Fundo e confirmadas até ao momento de referência. As subscrições e resgates processados em cada dia, referentes a pedidos efectuados no dia útil anterior, contam, para efeitos de valorização da unidade de participação, para esse mesmo dia. b) A valorização dos valores mobiliários e instrumentos financeiros derivados admitidos à cotação ou negociação em mercados regulamentados será feita com base na última cotação conhecida no momento de referência; não havendo cotação do dia em que se esteja a proceder à valorização, ou não podendo a mesma ser utilizada, designadamente por ser considerada não representativa, tomar-se-á em conta a última cotação de fecho conhecida, desde que a mesma se tenha verificada nos 15 dias anteriores ao dia em que se esteja a proceder à valorização. c) Quando a última cotação tenha ocorrido há mais de 15 dias, os valores mobiliários e instrumentos financeiros derivados são considerados como não cotados para efeitos de valorização, aplicando-se o disposto na alínea seguinte. d) A valorização de valores mobiliários e instrumentos financeiros derivados não admitidos à cotação ou negociação em mercados regulamentados será feita com base nos seguintes critérios: i. As ofertas de compra firmes ou, na impossibilidade de obtenção, o valor médio das ofertas de compra e venda, com base na informação difundida através de entidades especializadas, que não se encontrem em relação de domínio ou de grupo com a Entidade Gestora, nos termos dos artigos 20º e 21º do Código de Valores Mobiliários. ii. Modelos teóricos de avaliação que a Entidade Gestora considere mais apropriados atendendo às características do activo ou instrumento derivado. A avaliação pode ser efectuada por entidade subcontratada. e) A valorização das unidades de participação não admitidas à cotação será feita com base no valor divulgado pelas respectivas sociedades gestoras disponível no momento da valorização. 5. COMPONENTES DO RESULTADO DO FUNDO Estas rubricas têm a seguinte composição:

PROVEITOS Natureza Mais Valias Potenciais GANHOS DE CAPITAL Mais Valias Efectivas Soma GANHOS COM CARÁCTER DE JURO Juros Vencidos Juros Decorridos RENDIMENTO DE TÍTULOS OPERAÇÕES "À VISTA" Acções 10.529 1.204.569 1.214.598 - - 30.236 30.236 Direitos - 1.606 1.606 - - - - Depósitos - - - 921 3-924 Soma CUSTOS PERDAS DE CAPITAL JUROS E COMISSÕES SUPORTADAS Natureza Menos Valias Potenciais Menos Valias Efectivas Soma Juros Vencidos e Comissões Juros decorridos OPERAÇÕES "À VISTA" Acções 180.412 1.248.835 1.429.247 - - - Direitos - 1.099 1.099 - - - COMISSÕES De Gestão - - - 7.682-7.682 De Depósito - - - 1.536-1.536 Da Carteira de Títulos - - - 9.488-9.488 Taxa de Supervisão - - - 1.200-1.200 Soma OUTROS CUSTOS Revisão de Contas - - - 1.831 1.831 9. IMPOSTOS SUPORTADOS PELO FUNDO Em 31.Dezembro.2011, os impostos suportados pelo Fundo apresentam a seguinte composição: Tributação Autónoma Outros Total Imposto S/Rendimento Acções (*) 8.408-8.408 Impostos Indirectos Imposto de selo - 380 380 TOTAL 8.408 380 8.788 (*) O Decreto Lei 192/2005 de 7 de Novembro de 2005 introduziu alterações a diversa matéria fiscal no sentido de prevenir práticas de evasão fiscal em matéria de tributação de lucros distribuídos. Assim, esse diploma introduziu através do nº 11 do Artº 88 do Código do IRC a tributação autónoma à taxa de 20% sobre os lucros distribuídos a sujeitos passivos que beneficiem de isenção total ou parcial como sucede com este fundo, abrangendo neste caso, os rendimentos de capitais derivados de lotes de acções detidos pelo fundo e entretanto alienados que não permaneceram na titularidade do mesmo de modo ininterrupto, durante o ano anterior à data da colocação à disposição do dividendo distribuído.

11. EXPOSIÇÃO AO RISCO CAMBIAL O fundo apresentava em 31.Dezembro.2011 activos e passivos expressos em Euros ou em moedas com paridade fixa irrevogável face ao Euro, exclusivamente. 13. EXPOSIÇÃO AO RISCO DE COTAÇÕES O Fundo não mantinha, em 31.Dezembro.2011, quaisquer operações de cobertura de cotações, apresentando a seguinte exposição: Acções e Valores Montante Extra-Patrimoniais Saldo Similares Futuros Opções Acções 492.255 - - 492.255 15. CUSTOS IMPUTADOS AO FUNDO Durante o exercício de 2011, os custos imputados ao Fundo apresentavam os seguintes valores: Custos Imputados Valor % VLGF (*) Comissão de Gestão 7.682 1,00% Comissão de Depósito 1.536 0,20% Custos de Transacção 9.488 1,24% Taxa de Supervisão 1.200 0,16% Custos de Auditoria 1.831 0,24% TOTAL 21.737 2,84% TAXA GLOBAL DE CUSTOS (TGC) 12.249 1,59% (*) % sobre a média do VLGF de 2011

RELATÓRIO DE AUDITORIA Introdução 1. Nos termos do disposto na alínea c) do n.º 1 do artigo 8º do Código dos Valores Mobiliários (CVM) e do nº 1 do artigo 43º e do nº 2 do artigo 67º do Decreto-Lei 252/03, de 17 de Outubro, apresentamos o nosso Relatório de Auditoria sobre a informação financeira do exercício findo em 31 de Dezembro de 2011, do Fundo de Investimento Mobiliário Aberto RAIZ POUPANÇA ACÇÕES (Fundo de Poupança em Acções), gerido pela entidade gestora Crédito Agrícola Gest Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A., incluída no Relatório de Gestão, no Balanço (que evidencia um total de 574.726 euros e um total de capital do fundo de 544.455 euros, incluindo um resultado líquido negativo de 213.507 euros), na Demonstração dos Resultados e na Demonstração dos Fluxos de Caixa do exercício findo naquela data, e nos correspondentes Anexos. Responsabilidades 2. É da responsabilidade do Conselho de Administração da entidade gestora Crédito Agrícola Gest Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A. : a) a preparação de demonstrações financeiras que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira do Fundo, o resultado das suas operações e os fluxos de caixa; b) a informação financeira histórica, que seja preparada de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites e que seja completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários; c) a adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados, atentas as especificidades dos Fundos de Investimento Mobiliário; d) a manutenção de um sistema de controlo interno apropriado; e) a informação de qualquer facto relevante que tenha influenciado a sua actividade, posição financeira ou resultados. 3. A nossa responsabilidade consiste em verificar a informação financeira contida nos documentos de prestação de contas acima referidos, designadamente sobre se é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários, competindo-nos emitir um relatório profissional e independente baseado no nosso exame. Âmbito 4. O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas e as Directrizes de Revisão/Auditoria emitidas pela Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que o mesmo seja planeado e executado com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras estão isentas de distorções materialmente relevantes. Para tanto, o referido exame incluiu: - a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e divulgações constantes das demonstrações financeiras e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pelo Conselho de Administração, utilizadas na sua

preparação; - a verificação do adequado cumprimento do Regulamento de Gestão do fundo; - a verificação da adequada avaliação dos valores do fundo (em especial no que se refere a valores não cotados em mercado regulamentado e a derivados negociados fora de mercado regulamentado); - a verificação do cumprimento dos critérios de avaliação definidos nos documentos constitutivos; - a verificação da realização das operações sobre valores cotados, mas realizadas fora de mercado nos termos e condições previstos na lei e respectiva regulamentação; - a verificação do registo e controlo dos movimentos de subscrição e resgate das unidades de participação do fundo; - a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade; - a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras; e - a apreciação se a informação financeira é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita. 5. O nosso exame abrangeu ainda a verificação da concordância da informação financeira constante do relatório de gestão com os restantes documentos de prestação de contas. 6. Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião. Opinião 7. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras referidas no parágrafo 1 acima apresentam de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira do Fundo de Investimento Mobiliário Aberto RAIZ POUPANÇA ACÇÕES, gerido pela entidade gestora Crédito Agrícola Gest Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A., em 31 de Dezembro de 2011, o resultado das suas operações e os fluxos de caixa do exercício findo naquela data, em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal para os fundos de investimento mobiliário, e a informação nelas constante é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita. 8. É também nossa opinião que a informação constante do relatório de gestão é concordante com as demonstrações financeiras do exercício. Porto, 15 de Março de 2012 Carlos Teixeira, Noé Gomes & Associado, SROC, Lda. (inscrita na CMVM sob o n.º 4681) Representada por Noé Gonçalves Gomes (ROC n.º 498)