Clique para editar o estilo. do título mestre

Documentos relacionados
Clique para editar o estilo. do título mestre

Assimetrias regionais e intra-regionais. Tania Bacelar de Araujo Professora da UFPE/PPGEO Sócia da CEPLAN Consultoria Econômica

NORDESTE:desenvolvimento recente e desafios para o futuro

BRASIL 2019: um olhar sobre as políticas públicas. Tania Bacelar de Araujo Profa. aposentada da UFPE Sócia da CEPLAN Consultoria Econômica

Clique para editar o estilo do título mestre

Atividades Introdutórias Brasil: Território e Políticas Públicas

Perspectivas do Desenvolvimento Brasileiro

Decifrando a economia no pós crise. com Denise Barbosa & Antonio Lacerda

Análise Conjuntural: Variáveis- Instrumentos e Variáveis- meta

A economia brasileira em 2013 Guido Mantega Ministro da Fazenda

Clique para editar o estilo. do título mestre

ECO Economia Brasileira

Adurn: PROJETO DIÁLOGOS

Uma estratégia para dobrar a renda per capita do Brasil em quinze anos

O Brasil a caminho do bicentenário da independência: Onde estamos? Para onde vamos?

BRASIL 5a. ECONOMIA DO MUNDO: CHEGAREMOS LÁ?

Economia Brasileira Ciclos do Pós-Guerra

CENÁRIOS ECONÔMICOS WORKSHOP INDÚSTRIA & VAREJO TÊXTIL E CONFECÇÃO UMA VISÃO CONVERGENTE DA CADEIA DE SUPRIMENTOS SÃO PAULO, 23 DE NOVEMBRO DE 2010

Novo ciclo de desenvolvimento ( ) Ministro Guido Mantega

Luciano Coutinho Presidente

O BNDES E O FINANCIAMENTO DO DESENVOLVIMENTO. Luciano Coutinho Presidente do BNDES

Perspectivas para Economia Brasileira em 2009

AEAMESP Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Metrô Semana de Tecnologia Metroviária

Análise CEPLAN Clique para editar o estilo do título mestre. Recife, 17 de novembro de 2010.

Marco A.F.H.Cavalcanti (IPEA) XIII Workshop de Economia da FEA-RP Outubro de 2013

2º PAINEL Taxa de câmbio e semiestagnação desde 1981

Decifrando a economia para superar a crise. com Denise Barbosa & Antonio Lacerda

Brasil 2015 SETOR PÚBLICO

O Problema Econômico. Dr. Evandro Prestes Guerreiro. São Paulo Março, Holistic Leader Coach HLC cliente

Sumário. Parte I Panorama Descritivo da Economia Brasileira e Conceitos Básicos, 1

Seminário Fecomércio RJ - Médio Paraíba Volta Redonda Mapa Estratégico do Comércio, Serviços e Turismo no Estado do Rio de Janeiro

Responsabilidade Macroeconômica para o Crescimento. Henrique de Campos Meirelles

Avaliação do Plano Plurianual

Agronegócio Desafios e Oportunidades

Crise Internacional e Impactos sobre o Brasil. Prof. Dr. Fernando Sarti

Política Regional e Desenvolvimento Nacional. Pedro Cavalcante Secretaria de Desenvolvimento Regional

Brasil: Ventos mais favoráveis

SEMINÁRIO DESENVOLVIMENTO GLOBAL ATRAVÉS DA TRANSFORMAÇÃO ECÔNOMICA E CRIAÇÃO DE EMPREGOS

Luís Abel da Silva Filho

Boletim de. Recessão avança com diminuição lenta da inflação em 2015 Inflação e desemprego

Desenvolvimento às Avessas. Reinaldo Gonçalves Professor Titular Instituto de Economia - UFRJ

Perspectivas da economia brasileira Guido Mantega Ministro da Fazenda

4ª CNCTI Seminário Temático

DESAFIOS PARA O DESENVOLVIMENTO INFRAESTRUTURA SUSTENTÁVEL. Evento FGV/BID BNB Abril/2018

Brasil: Desafios para o Desenvolvimento Econômico e Social

A Habitação no Brasil

CENÁRIO ECONÔMICO BRASILEIRO EM TEMPOS DE CRISE. Marcelo Barros Amanda Aires

3º Painel. O PAC chegará lá? Existe capacidade de. investimentos de infraestrutura?

O SETOR EXTERNO DA ECONOMIA BRASILEIRA

A RESPOSTA BRASILEIRA A CRISE

Estratégia social-desenvolvimentista ( ) e o ano Brasília, Junho de 2015 Ricardo Bielschowsky, IE-UFRJ

Brasil : Desenvolvimento econômico, social e institucional Uma análise comparativa

ECO Economia Brasileira

Políticas para estimular a oferta de habitações CÂMARA BRASILEIRA DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO

O SINAL E O RUÍDO Adriana Dupita

Eduardo Costa Pinto Professor de Economia Política do Instituto de Economia da UFRJ Rio de Janeiro/RJ

Política Social no Brasil e seus Efeitos sobre a Pobreza e a Desigualdade

ECONOMIA BRASILEIRA RESUMINDO: 1º GOVERNO LULA

Brasil em 40 anos: Mudanças e semelhanças

ESTRUTURA PRODUTIVA AGRÍCOLA E DINÂMICA REGIONAL. Encerramento da disciplina ( )

Mercado de Trabalho Brasileiro: evolução recente e desafios

Brasil: conjuntura econômica, crise fiscal e Sistema de Educação Superior

Governo Dilma. Retrato tamanho 3x4

Os Desafios da Indústria Brasileira. Ministro Guido Mantega Setembro 2010

ECONOMIA BRASILEIRA E MUNDIAL E TENDÊNCIAS DO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO. SINDIADUBOS Eugenio Stefanelo

Desafios e Perspectivas da Economia Brasileira

Análise CEPLAN Clique para editar o estilo do título mestre. Recife, 27 de abril de 2011.

Análise CEPLAN Clique para editar o estilo do título mestre. Recife, 26 de janeiro de 2010.

Financiamento Empresarial Marcelo Neri FGV Social e EPGE Fundação Getulio Vargas

Macroeconomia Brasileira. Reinaldo Gonçalves Professor Titular Instituto de Economia - UFRJ

Política Industrial para a retomada do desenvolvimento Painel 1: Caminhos para a retomada

2017: a vida depois dos ajustes

INFLAÇÃO - IPCA ANUAL Em % , , , , , , , , , , ,00*

DESAFIOS COMPETITIVOS E A POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO PRODUTIVO

Brasil negativado, Brasil invertebrado

Agenda. Contexto. O Nordeste Territorial. Fórum de Governança da Atividade Econômica. Formas de Financiamento

Política de Financiamento e Comercialização do Brasil: resultados e desafios

Goiás. Abril de 2019 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

Metáfora das Décadas: 60 e 70 Crescimento 80 Redemocratização 90 Estabilização 00 Redução de Desigualdade de Renda (e Emprego Formal)

Financiamento da Educação e desenvolvimento

Biodiesel no Brasil. Ricardo Borges Gomide. Departamento de Combustíveis Renováveis

Junho/2015. Apresentação ECO034 - Macro

Mato Grosso do Sul. Abril de 2019 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

Para além da política macroeconômica. Geraldo Biasoto Junior

Seminário GVcev Tendências e Expectativas para o Varejo de 2010

Estratégia social- desenvolvimentista ( ) e o ano SEMINÁRIO NA ANDIFES Brasília, Julho de 2015 Ricardo Bielschowsky, IE-UFRJ

Brasil: Conjuntura e Perspectivas. Prof. Dr. Fernando Sarti

FGV. Fórum Anual de Economia. Antonio Delfim Netto

Portfólio de Projetos Brasil

Crise, Lucratividade e Distribuição:

PROJETO DE PESQUISA INDÚSTRIA E DESENVOLVIMENTO PRODUTIVO DO BRASIL: QUAL DEVE SER A ESTRATÉGIA DO GOVERNO PARA ?

Ministério de Minas e Energia Ministro Bento Albuquerque

Adriana Melo Alves Secretaria de Desenvolvimento Regional Ministério da Integração Nacional

Perspectivas para a economia brasileira

Concentração de renda

Luciano Coutinho Presidente

Economia brasileira e as eleições: o que esperar do novo governo?

Cenário Macroeconômico Brasileiro

Roberto Rodrigues. GV Agro Centro de Estudos em Agronegócio da FGV

VINTE ANOS DE ECONOMIA BRASILEIRA 1994 / 2014 (Versão Ampliada)

Transcrição:

UMA AGENDA PARA O BRASIL E Clique para editar o estilo DESAFIOS DO NORDESTE do título mestre Tania Bacelar de Araújo Professora da UFPE Diretora da CEPLAN Natal, 10 de novembro de 2010

ROTEIRO 1. BRASIL : tendências recentes 2. BRASIL: bases de uma agenda transformadora 3. NE : destaques de uma agenda regional

Brasil: Clique para editar o estilo De onde estamos vindo do título mestre

A Formação brasileira segundo FURTADO Em meio milênio de história, partindo de uma constelação de feitorias, de populações indígenas desgarradas, de escravos transplantados de outro continente, de aventureiros europeus e asiáticos em busca de um destino melhor, chegamos a um povo de extraordinária poli valência cultural, a um país sem paralelo pela vastidão territorial e homogeneidade lingüística e religiosa. FURTADO A construção Interrompida

Um alerta Mas nos falta a experiência de provas cruciais como as que conheceram outros povos cuja sobrevivência chegou a ser ameaçada. E nos falta, também, um verdadeiro conhecimento de nossas possibilidades e, principalmente, de nossas debilidades. Mas não ignoramos que o tempo histórico se acelera, e que a contagem desse tempo se faz contra nós. FURTADO A construção Interrompida

Herança do século XX Exemplo de dinamismo econômico Potência industrial intermediaria Grandes e modernos centros urbanos Base agropecuária ampla e moderna Mas: Grande parte da sociedade na miséria e precários indicadores sociais País de grandes desigualdades (sociais, econômicas,regionais)

Décadas finais do Sec. XX : MOMENTO DE CRISE e REFORMAS LIBERAIS Anos 80 : crise da divida externa, crise financeira do setor publico ( crise do Estado Desenvolvimentista Conservador), hiperinflação, submissão ao FMI Anos 90 : mergulho na financeirização, reformas liberalizantes, Plano Real estabiliza inflação mas aprofunda reformas liberais e amplia vulnerabilidade externa e crise financeira do setor publico Fonte: IPEADATA 7

Anos 90: forte aumento do ENDIVIDAMENTO DO SETOR PÚBLICO Dívida Líquida do Setor Público 1.400 61,7 65 ado IPCA Valor (R$ bilhões) - Deflaciona 1.200 1.000 800 600 425 382 400 30,0 30,6 200 501 545 671 824 848 924 1.095 57,2 1.038 1.002 51,7 60 55 50 45 40 35 30 25 % PIB 0 dez/94 dez/95 dez/96 dez/97 dez/98 dez/99 dez/00 dez/01 dez/02 dez/03 dez/04 dez/05 20 FONTE: BACEN 8

Resultado: 2 décadas de CRESCIMENTO BAIXO 9,2 PIB - Crescimento Real (%) 6,8 7,8 7,5 5,9 5,4 4,9 4,9 4,39 4,2 4,4 3,2 2,7 3,3 3,4 3,5 2,80 2,50 2,57 2,3 2,10 1,3 1,9 0,8 1,0 1,38 (0,1) 0,1 0,8 0,5 (0,5) (2,9) (4,3) (4,4) 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 Figueiredo Sarney Collor / Itamar FHC I FHC II Lula Fonte: IPEADATA 9

Clique para 2. Brasil: editar o estilo do título mestre Mudanças em curso

MUDA PERFIL E LOCALIZAÇÃO DA POPULAÇÃO DINÂMICA DEMOGRÁFICA Menor natalidade, maior esperança de vida : muda estrutura etária ( +50 > -15 em 2020)

OCUPAÇÃO HUMANA DO TERRITORIO com MENOR CONCENTRAÇÃO, inclusive urbana, no LITORAL 12

BR: DESCONCENTRAÇÃO DA INDÚSTRIA E DA AGROPECUÁRIA Regiões Valor da Transformação Clique para Industrial editar o estilo do título mestre Valor da Produção Agropecuária 1970 2005 1970 2005 Norte 0,8 4,8 3,1 7,0 Nordeste 5,7 9,2 18,3 14,3 Sudeste 80,7 61,8 37,3 29,7 Sul 12,0 20,5 33,8 28,2 Centro-Oeste 0,8 3,7 7,5 20,8 Brasil 100,0 100,0 100,0 100,0 Fonte: PIA, PAM e PPM- IBGE NE: 45% da PEA rural

MELHORA no AMBIENTE MACROECONÔMICO Indicador 2002 2009 OBS Clique para editar o estilo Reservas 37,8 239 US$ Bi do título mestre Risco BRASIL 1446 192 Inv. Grade Inflação (IPCA) 12,5% 4,3% Dívida Pub/PIB 51,3% 43% 36% em dez 2008 Credito/PIB 24% 45% Exportações 60 152 US$ Bi

TAXA DE INVESTIMENTO MAIOR QUE A DO PIB (2004-2008) Clique para editar o estilo do título mestre Fonte:Dados Básicos IBGE. Apresentação de Luciano Coutinho/BNDES, no CDES.

BR: VEM REDUZINDO DESIGUALDADE SOCIAL (RENDA) Evolução da desigualdade no Brasil Índice de GINI* Clique 0,580 para editar o estilo 0,575 QUEDA na desigualdade 0,567 0,566 da distribuição de renda do título 0,563 mestre 0,554 0,547 0,544 0,541 0,528 1997 1998 1999 2001 2002 2003 * Mede o grau de desigualdade existente na distribuição de indivíduos segundo a renda domiciliar per capita. Seu valor varia de 0, quando não há desigualdade, a 1, quando a desigualdade é máxima. AVANÇO : POLÍTICAS SOCIAIS COMO DIREITO Fonte: IBGE Elaboração: Supla/Cenários 2004 2005 2006 2007

BR: MELHORA o AMBIENTE SOCIO ECONÔMICO Indicador 2002 2009 OBS Salário Mínimo R$ 200 R$ 510 + 58% ( INPC) Clique para editar o estilo Tx.Desemprego 10,9% 7,4% PME/IBGE do título mestre Emprego 861 mil 1834 995 mil Formal (2003) ( 2008) ( crise 2009) Índice Gini 0,587 0,544 PNAD 2008 Gasto Social Federal/PIB Pobreza extrema 12,2% 13,1% 16,5% 8,8% PNAD 2008

BR: EMPREGO FORMAL CRESCE ( liderado pelo NO e NE (% a.a) 2002-2009 Clique para editar o estilo do título mestre Fonte: RAIS/CAGED Elaboração CEPLAN

O NORDESTE e o NORTE LIDERAM CRESCIMENTO DO CONSUMO Volume de Vendas em dezembro de 2008 (2003 = 100) Clique para editar o estilo 160,0 140,0 do título mestre 152,7 151,6 145,1 140,2 140,0 127,9 120,0 100,0 Nordeste Norte Centro Oeste Brasil Sudeste Sul Fonte: IBGE/PMC

NORTE e NE LIDERAM CRESCIMENTO do CREDITO MEDIA ANUAL DOS SALDOS DE OPERAÇÕES DE CRÉDITO 2004-2009 ( em %) Regiões P. Física P. Jurídica Total Norte 38,95 18,58 26,65 Nordeste 35,10 23,70 28,21 Centro-Oeste 26,43 21,46 24,13 Sudeste 30,69 21,74 24,39 Sul 27,50 22,33 24,46 Total das Regiões Fonte: BACEN OBS: para 2009 dados de jan a nov. 30,17 21,91 24,84 20

SINTESE: CRESCIMENTO EM NOVAS BASES Mais importante que a taxa : padrão do crescimento: Clique para editar o estilo voltado para mercado interno de consumo de do título mestre massa ( classe C: de 37,5% das pessoas em 2003 para 50% 2008, vindas da D e E, segundo FGV) com forte criacão de empregos formais : aumento de 42% entre 2003 e janeiro de 2010 e desemprego nas metrópoles cai quase 30%, segundo RAIS e IBGE com aumento da renda do trabalho : renda anual media cresce 14,3% de 2003 a jan 2010, segundo PNAD/IBGE IMPACTO Social e Regional ( NO e NE) FAVORAVEL

IMPACTO SOCIAL POSITIVO

MODELO DE CONSUMO E PRODUCAO de MASSA POLITICAS SOCIAIS Elevação da renda das famílias Aumento da demanda popular por des bens dos setores modernos POLITICAS ECONOMICAS Elevação da produtividade renda, Competitividade e exportações Investimentos em maquinas e em inovação POLITICAS ECONOMICAS Gráfico baseado em Ricardo Bielshowsky 23

Clique para 3. Brasil: editar o estilo do título mestre Um olhar no futuro

Clique para editar o estilo 3.1. Contexto do título mestre

Ambiente PRE-CRISE : AMPLIAÇÃO DESREGULADA DA ESFERA FINANCEIRA TRANSAÇÕES FINANCEIRAS: com moedas, com ações, com com títulos públicos.. Patrimônio Financeiro ESFERA FINANCEIRA Bolsa de Valores, Mercado de Câmbio, Mercado de Títulos... Ativos Financeiros Mundiais US$ 860 Tri TRANSAÇÕES PRODUTIVAS : com bens e serviços Patrimônio Material ESFERA PRODUTIVA Indústrias, Fazendas, Estabelec. Comerciais,... PIB Mundial US$ 60 Tri Crise do petroleo ( anos 70)

CRISE MUNDIAL IMPACTANDO MAIS OS DITOS DESENVOLVIDOS Crescimento observado e projeções do PIB (2006-2011) Fonte:FMI 27

EMERGÊNCIA DE NOVOS PARADIGMAS NOVO CONCEITO DE DESENVOLVIMENTO (Crise do conceito de Desenvolvimento) Clique para editar o estilo NOVOS PARADIGMAS do título TECNOLÓGICOS mestre (Crise do fordismo e da revolução verde...) NOVAS RELAÇÕES DE TRABALHO (Crise do mundo operário) NOVO PADRÃO DE CONSUMO (Crise do american way of life )

EMERGÊNCIA DE NOVOS PARADIGMAS NOVO PADRÃO ENERGÉTICO Clique (Crise do petróleo) para editar o estilo do título mestre NOVA GEOPOLÍTICA: MUNDO MAIS MULTI-POLAR (Crise da hegemonia americana) QUEBRA DA ONDA LIBERAL (Crise da visão apologética do mercado)

3.2. Brasil e as janelas de Clique para editar o estilo oportunidades para o do título mestre desenvolvimento

BRASIL: SÉCULO XXI num novo patamar BRASIL: DIFERENCIAIS DO PAÍS MERCADO INTERNO AMPLO e INTEGRADO BASE INDUSTRIAL GRANDE, MODERNA E DIVERSIFICADA Clique ( segmento de para commodities editar com grandes o estilo empresas integradas, com escala base técnica adequadas; industrias do de bens título de consumo mestre de massa e insumos com forte presença de PME e peso no emprego; industrias de alto conteúdo tecnológico como agentes da inovação) SISTEMA FINANCEIRO AMPLO, BEM ESTRUTURADO, MODERNO, SÓLIDO BASE MODERNA DE SERVIÇOS ESPECIALIZADOS POTENCIAL para consolidar o desenvolvimento URBANO-INDUSTRIAL

BRASIL: SÉCULO XXI com novas oportunidades BRASIL: DIFERENCIAIS DO PAÍS MATRIZ ENERGÉTICA DIVERSIFICADA E GRANDE POTENCIAL PARA PRODUZIR PETRÓLEO& GÁS e novas Clique BIOENERGIApara editar o estilo ELEVADA DISPONIBILIDDE DE ÁGUA do título mestre CERCA DE 100 milhões de ha de TERRAS FÉRTEIS (40% a mais do estoque atual) COMPETITIVO em: GRÃOS, CARNES (bovina, suina e frangos),açucar, CAFÉ, FRUTAS... COMBINA MELHOR O AGRONEGÓCIO PATRONAL e a AGRICULTURA DE BASE FAMILIAR POTENCIAL AGROINDUSTRIAL e ENERGÉTICO (num cenário de demanda crescente)

BRASIL: AS CIDADES MÉDIAS se DINAMIZAM Clique para editar o estilo do título mestre FONTE: ESTUDO DO CEDEPLAR/UFMG para CGGE/ MPOG, 2007

Clique 3.3. Uma para Agenda editar para o estilo o do título mestre Brasil

Enfrentar GARGALOS ESTRUTURAIS: para além do aumento da renda BAIXA ESCOLARIDADE DA MAIORIA DA POPULAÇÃO Clique baixo IDEB para : 4,2 editar em 2008 ( quase o estilo metade está na média internacional, a maioria está bem abaixo) do título mestre baixo gasto com EDUCAÇÃO: cerca de 5% do PIB, proposta MEC 6 %) GARGALOS NA INFRA-ESTRUTURA ECONÔMICA ( PAC tem esse foco) ESTRUTURA FUNDIÁRIA CONCENTRADA

BR: NÍVEL DE EDUCAÇÃO BAIXO E DESIGUAL Brasil: 7,4 anos de estudo (media nac. 2008/PNAD) Clique para editar o estilo Nordeste: 6,2 anos Sudeste: 8,1 anos do título mestre Rural: 4,6 anos Urbana: 7,9 anos Preta/Parda:6,6 anos Branca: 8,3 anos 20% + pobres:5,1 anos 20% + ricos:10,4 anos Homens: 7,3 anos Mulheres: 7,6 anos

Consolidar sua base industrial moderna Em especial o segmento de alto conteúdo tecnológico, pela: continuidade e o aprofundamento das políticas públicas que estimulem a agregação de valor aos produtos exportados ampliação dos esforços para estimular o desenvolvimento de C,T & I adoção de política monetária e cambial capaz de moderar a persistente valorização do Real e a conseqüente perda de competitividade da produção nacional.

Tornar-se mais POLICÊNTRICO: políticas urbanas e regionais FONTE: ESTUDO DO CEDEPLAR/UFMG para CGGE/ MPOG, 2007 38

Realizar Reformas Fundamentais Do Clique SISTEMA para TRIBUTÁRIO editar PENALIZA o estilo PRODUÇÃO e GERA DESIGUALDADE ( ex: incentivo a educação e saúde privadas x financiamento da educação e saúde públicas) do título mestre Do SISTEMA POLÍTICO

Ampliar a consciência ambiental Aproveitar a oportunidade de possuir Clique grande para ativo editar ambiental o estilo num momento em que o conhecimento avançou do muito título mestre Buscar ser exemplo de novo padrão de desenvolvimento

Clique Destaques para da editar agenda o estilo do do título mestre Nordeste

Cadeia de petróleo e gás responderá por mais da metade do investimento industrial O NE na expansão da cadeia de P&G e no avanço industrial Setores R$ bilhões Crescimento 2005-2008 2010-2013 % ao ano Petróleo e Gás 156 295 13.5 Mineração 53 52 (0.6) Siderurgia 28 44 9.7 Química 19 36 13.3 Veículos 23 32 7.1 Eletroeletrônica 15 21 7.3 Papel e Celulose 17 19 2.5 Indústria 311 499 9.9 Fonte: BNDES 42 42

Participar na nova era energética Aproveitamento das fontes renováveis : eólica solar biomassa nuclear

Nova base produtiva para um semiárido adensado e urbanizado 40% da população regional 20% do PIB O fim do algodão e a busca da CONVIVÊNCIA com o semi árido: novas possibilidades

Concluindo: Clique para editar o estilo Um desafio proposto pelo do título mestre Presidente Lula

O BRASIL no mundo neste século (*) Tenho visto, em várias publicações internacionais, que o Brasil está na moda. Permitam-me dizer que se trata de um termo simpático, porém inapropriado. O modismo é coisa fugaz, passageira. E o Brasil quer e será ator permanente no cenário do novo mundo. (*) Discurso do Presidente Lula ao receber o premio de Estadista Global, lido pelo Ministro Celso Amorim, em Davos, jan. 2010.

O DESAFIO PARA O BRASIL: PRESIDENTE LULA... O Brasil, porém, não quer ser um destaque novo em um mundo velho. A voz brasileira quer proclamar, em alto e bom som, que é possível construir um mundo novo. O Brasil quer ajudar a construir este novo mundo, que todos nós sabemos, não apenas é possível, mas dramaticamente necessário, como ficou claro na recente crise financeira internacional mesmo para os que não gostam de mudanças. 47

Clique para Obrigada editar o estilo do título mestre TANIA BACELAR taniabacelar@gmail.com

Anos 90: ALTO CRESCIMENTO DA CARGA TRIBUTÁRIA Carga Tributária (% PIB) 35,5 34,9 35,9 37,3 33,9 30,5 29,5 29,8 29,7 31,8 32,5 25,9 29,0 29,0 25,2 25,7 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 Collor Itamar FHC Lula FONTE: STN 49