ISSN Dezembro, 2008

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ISSN 1677-8618 57 Dezembro, 2008 Avlição ds condições de tempertur e escrificção pr superção de diásporos de tec (Tecton grndis Linn. F.) provenientes do Estdo de Rondôni

ISSN 1677-8618 Dezembro, 2008 Empres Brsileir de Pesquis Agropecuári Centro de Pesquis Agroflorestl de Rondôni Ministério d Agricultur, Pecuári e Abstecimento Boletim de Pesquis e Desenvolvimento 57 Avlição ds condições de tempertur e escrificção pr superção de diásporos de tec (Tecton grndis Linn. F.) provenientes do Estdo de Rondôni Rodrigo Brros Roch Abdio Hermes Vieir Victor Mouzinho Spinelli José Roberto Vieir Júnior Porto Velho, RO 2008

Exemplres dest publicção podem ser dquiridos n: Embrp Rondôni BR 364 km 5,5, Cix Postl 406, CEP 78900-970, Porto Velho, RO Telefones: (69) 3901-2510, 3225-9387, Fx: (69) 3222-0409 www.cpfro.embrp.br Comitê de Publicções Presidente: Cléberson de Freits Fernndes Secretári: Mrly de Souz Medeiros Membros: Abdio Hermes Vieir André Rostnd Rmlho Lucin Gtto Brito Michelliny de Mtos Bentes-Gm Vâni Betriz Vsconcelos de Oliveir Normlizção: Dniel Mciel Editorção eletrônic: Mrly de Souz Medeiros Revisão grmticl: Wilm Inês de Frnç Arújo 1ª edição 1ª impressão: 2008. Tirgem: 100 exemplres Todos os direitos reservdos. A reprodução não utorizd dest publicção, no todo ou em prte, constitui violção dos direitos utoris (Lei nº 9.610). CIP-Brsil. Ctlogção-n-publicção. Embrp Rondôni. Avlição ds condições de tempertur e escrificção pr superção de diásporos de tec (Tecton grndis Linn. F.) provenientes do Estdo de Rondôni / Rodrigo Brros Roch... [et l].-- Porto Velho, RO: Embrp Rondôni, 2008. 14 p. (Boletim de Pesquis e Desenvolvimento / Embrp Rondoni, ISSN ; 57). 1. Tecton grndis. 2. Diásporos quebr de dormênci. I. Roch, Rodrigo Brros. II. Vieir, Abdio Hermes. III. Spinelli, Victor Mouzinho. IV. Vieir Júnior, José Roberto. V. Título. VI. Série. CDD (21.ed.) 634.97 Embrp 2008

Sumário Resumo... 5 Abstrct... 6 Introdução... 7 Mteril e métodos... 7 Colet de diásporos... 7 Avlições e delinemento experimentl... 8 Construção do coletor solr... 9 Obtenção de modelo pr previsão de tempertur dentro do coletor... 9 Resultdos e discussão... 10 Conclusões... 13 Referêncis... 13

Avlição ds condições de tempertur e escrificção pr superção de diásporos de tec (Tecton grndis Linn. F.) provenientes do Estdo de Rondôni Rodrigo Brros Roch 1 Abdio Hermes Vieir 2 Victor Mouzinho Spinelli 3 José Roberto Vieir Júnior 4 Resumo A germinção lent e irregulr de diásporos de tec (Tecton grndis Linn. F.) é um limitção pr produção de muds. Embor métodos práticos estejm disponíveis poucos estudos quntificrm sistemticmente o efeito do quecimento e d escrificção n quebr d dormênci. O emprego de lts temperturs n quebr de dormênci pode ser relizdo utilizndo um coletor solr, prelho de montgem simples que permite cptção d energi solr e trnsformção em energi clorífer. O objetivo deste trblho foi vlir interção dos ftores quecimento e escrificção pr superção d dormênci de diásporos de tec. Foi vlido experimento em delinemento de ftoril completo com qutro níveis do ftor quecimento (A1 - solrizdor, A2 - estuf 80 ºC (12h), A3 - estuf 80 ºC (4h/3dis), A4 - sem quecimento) e três níveis do ftor escrificção (E1 - escrificção físic, E2 - escrificção químic e E3 - sem escrificção), totlizndo 12 trtmentos com cinco repetições de 25 plnts por prcel. O teste F 1% de probbilidde indicou ocorrênci de interção significtiv entre os ftores quecimento e escrificção, resultdo d menor germinção dos frutos escrificdos. O ftor quecimento fetou positivmente germinção. O menor desempenho ssocido os miores custos e riscos pr mnipulção desencorjm utilizção d escrificção químic n quebr de dormênci em tec. A lternânci de temperturs fvoreceu germinção, sendo que o coletor solr mostrou-se um lterntiv prátic, viável e de menor custo pr superr dormênci de diásporos de tec. Plvrs-chves: dormênci, tempertur, escrificção. 1 Biólogo, D.Sc. em Genétic e Melhormento, pesquisdor d Embrp Rondôni, Porto Velho, RO, rodrigo@cpfro.embrp.br 2 Engenheiro Florestl, M.Sc. em Ciênci Florestl, pesquisdor d Embrp Rondôni, Porto Velho, RO, bdio@cpfro.embrp.br 3 Fundção Universidde Federl de Rondôni UNIR, Porto velho, RO, victor_mousinho@yhoo.com.br 4 Engenheiro Agrônomo, D.Sc. em Fitoptologi, pesquisdor d Embrp Rondôni, Porto Velho, RO, vieirjr@cpfro.embrp.br

Evlutions of the conditions tht ffect the germintion of tec seeds (Tecton grndis) from Rondôni Abstrct The Tec (Tecton grndis) slow nd irregulr seed germintion is the min limittion for seedling production. Although prcticl methods re vilble, few studies quntified the effect of the heting nd scrifiction in the germintion. High tempertures cn be used with solr collector, device of simple ssembly tht llows the trnsformtion of the solr energy in het. The objective of this work ws to evlute the interction of the fctors heting nd scrifiction in Tec seeds germintion, considering the use of solr collector. A complete fctoril design with four levels of the heting fctor ws evluted (A1 solr collector, A2 - greenhouse 80ºC (12h), A3 - greenhouse 80ºC (4h/3dys), A4- no heting) nd three levels of the fctor scrifiction (E1 - physicl scrifiction, E2 - chemicl scrifiction nd E3 - no scrifiction), with five replictions of 25 plnts per plot. The test F with 1% of probbility indicted the occurrence of significnt interction between the fctors heting nd scrifiction, result of the lesser germintion of the methods tht used het nd scrifiction. The germintion ws positively ffected by the heting fctor. The lesser performnce ssocited with the higher costs nd risks discourge the use of the chemicl scrifiction procedures. The tempertures lterntion fvored the germintion nd the solr collector reveled prcticl lterntive, with vible cost for overcoming dormncy of Tec seeds. Key-words: Tecton grndis, germintion, heting, scrifiction.

Avlição ds condições de tempertur e escrificção pr superção de diásporos de tec (Tecton grndis Linn. F.) provenientes do Estdo de Rondôni 7 Introdução A tec (Tecton grndis Linn. F.) é um espécie ntiv ds florests tropicis de monção do Sudeste Asiático (Índi, Mynmr, Tilândi e Los), que tem se destcdo nos plntios n região Amzônic pelo crescimento volumétrico e qulidde de mdeir (FIGUEIREDO et l., 2005; BENTES-GAMA, 2005). A mdeir d tec é vlorizd no mercdo interncionl presentndo preços mis elevdos do que mdeir de mogno (Swieteni mcrophyll King). Figueiredo, 2001 destc que rusticidde, resistênci incêndios florestis e qulidde d mdeir são sus principis crcterístics. Um ds principis limitções pr produção de muds de tec é germinção lent e irregulr ds sementes inserids em fruto de endocrpo e mesocrpo duros e de lt resistênci. A germinção em cmpo present txs reltivmente bixs, 25 % 35 % e desuniforme no período de 10 90 dis (KAOSA-ARD, 1986). Os primeiros procedimentos pr superção de dormênci de diásporos de tec form descritos há mis de 40 nos; Dbrl (1967) citdo por Cldeir e Cldeir, 2001, reltou um germinção desuniforme de 50 % 79 % trvés d remoção mnul do exocrpo e secgem o sol por lgums semns. Keiding (1985) e Kos-Ard (1986), sugerem escrificr os frutos durnte noite e secr o sol por um dus semns. Ngulube (1989) observou 15 % de germinção com imersão prévi em águ por 48 hors combind com remoção do exocrpo e lternânci entre secgem e imersão por 12 hors, durnte 21 dis. Lmprecht (1990) recomend deixr os frutos em águ corrente por 24 hors, secr o sol e repetir o procedimento por dus semns. Brsil (1992) recomend mcerr os frutos em águ e secr por 18 dis ntes d semedur. Cáceres Florestl (1997) recomend mergulhr os frutos em águ corrente por 24 hors e semer em seguid. O bixo rendimento opercionl e menor prticidde são s principis dificulddes pr implementção ds metodologis conhecids. Resultdos de pesquiss têm mostrdo que lts temperturs e escrificção dos frutos são ftores determinntes n quebr d dormênci (VIEIRA et l., 2008; CALDEIRA; CALDEIRA, 2001; CALDEIRA; VIEIRA, 2001; CÁCERES FLORESTAL, 1997; BRASIL, 1992; PELUSO, 1995; KAOSA-ARD, 1986). Vieir et l. (2008) observrm que o trtmento de 80 ºC por 12 hors e estuf resultou em um porcentgem de germinção os 28 dis de 78,5 %. A influênci positiv ds lts temperturs no processo de quebr de dormênci pode ser obtid pel utilizção de um coletor solr, um prelho de montgem simples que permite cptção d energi solr e trnsformção em energi clorífer. Gerlmente utilizdo pr desinfestção de substrtos pode lcnçr temperturs tão elevds qunto 80 ºC (GHINI, 2004; SOUZA, 1994). A eficiênci do solrizdor irá depender, lém de outros ftores, d nturez ditiv do efeito do clor recebido e do efeito benéfico d lternânci de tempertur pr quebr de dormênci resultdo d exposição lgums hors diáris em temperturs elevds (cim de 70 ºC). O objetivo deste trblho foi vlir o efeito do quecimento e d escrificção n superção de dormênci de diásporos de tec, considerndo utilizção de um coletor solr. Mteril e métodos Colet de diásporos Os ensios form relizdos no Lbortório de Análise de Sementes d Embrp Rondôni, loclizdo em Porto Velho, no período de setembro outubro de 2007. Os diásporos form

8 Avlição ds condições de tempertur e escrificção pr superção de diásporos de tec (Tecton grndis Linn. F.) provenientes do Estdo de Rondôni colhidos n sfr de 2007 em plntios d empres SULMAP, loclizdos no Município de Piment Bueno, RO. Frutos menores do que 10 mm form removidos por pssgem em peneir e os frutos quebrdos form retirdos mnulmente. Avlições e delinemento experimentl Foi plnejdo experimento em delinemento ftoril completo pr vlição dos ftores quecimento e escrificção, com qutro níveis do ftor quecimento (A1 - solrizdor, A2 - estuf 80 ºC (12h), A3 - estuf 80 ºC (4h/3dis), A4 - sem quecimento) e três níveis do ftor escrificção (E1 - escrificção físic, E2 - escrificção químic e E3 - sem escrificção), resultndo em 12 trtmentos com cinco repetições de 25 plnts por prcel, (Tbel 1). Tbel 1. Descrição dos trtmentos vlidos em delinemento de ftoril completo pr superção d dormênci de diásporos de tec. Trtmentos Aquecimento Escrificção 1 Solrizdor (A1) Escrificção físic (E1) 2 Solrizdor (A1) Escrificção químic (E2) 3 Solrizdor (A1) Sem escrificção (E3) 4 Estuf 80ºC (12h) (A2) Escrificção físic (E1) 5 Estuf 80ºC (12h) (A2) Escrificção químic (E2) 6 Estuf 80ºC (12h) (A2) Sem escrificção (E3) 7 Estuf 80ºC (4h/3dis) (A3) Escrificção físic (E1) 8 Estuf 80ºC (4h/3dis) (A3) Escrificção químic (E2) 9 Estuf 80ºC (4h/3dis) (A3) Sem escrificção (E3) 10 Sem quecimento (A4) Escrificção físic (E1) 11 Sem quecimento (A4) Escrificção químic (E2) 12 Sem quecimento (A4) Sem escrificção (E3) Fonte: Ddos d pesquis. As nálises form relizds segundo o modelo: (i) Y : Y ijk = µ + + b + b + ε i j ij ijk ijkl k-ésim observção no i-ésimo trtmento de quecimento, no j-ésimo trtmento de escrificção; µ : médi gerl do ensio; i : efeito do i-ésimo trtmento de quecimento; bj : efeito do j-ésimo trtmento de escrificção; bij : efeito d interção entre os ftores quecimento e de escrificção ε ijk : erro letório. Tods s vriáveis, exceto médi gerl form considerds como efeitos letórios: Os testes de germinção form relizdos conforme metodologi descrit pel Regrs de Análise de Sementes RAS (BRASIL, 1992), com durção de té 35 dis e contgem semnl pós primeir germinção. Os trtmentos de escrificção form plicdos nos frutos pós os trtmentos de quecimento. A escrificção físic foi relizd utilizndo um escrificdor elétrico, mrc Weg, de 1725 rotções por minuto, por 5 segundos, com lix número 60. A escrificção químic foi relizd utilizndo ácido sulfúrico P.A. (MERCK 95-98 %) por 15 minutos, seguido de lvgem bundnte em águ corrente. Em seqüênci, os frutos form semedos em gerbox identificdos contendo como substrto vermiculit esterilizd e umedecid. A reposição d águ foi relizd conforme necessidde. Posteriormente o mteril foi rmzendo em mbiente com fotoperíodo reguldo com lternânci de luz e escuro de 12 em 12 hors e de tempertur entre 25 ºC e 35 ºC.

Avlição ds condições de tempertur e escrificção pr superção de diásporos de tec (Tecton grndis Linn. F.) provenientes do Estdo de Rondôni 9 Os frutos form dispostos em cinco linhs, 1,0 cm um d outr e com cinco diásporos por linh, formndo um qudrdo com 25 diásporos. Form considerdos germindos os frutos que presentrm, os 35 dis, pelo menos um plântul com cotilédones bertos e o primeiro pr de folhs, com contgem de um plântul por fruto, independente do número de plântuls germinds. Devido à durez do mesocrpo dos frutos de tec e ocorrênci de 1-4 sementes viáveis por diásporo, cd diásporo foi trtdo como um semente (KAOSA-ARD, 1986), como tmbém considerdo em outrs espécies florestis (FIGLIOLIA, 1993). As crcterístics vlids form porcentgem de germinção e o índice de velocidde de germinção (IVG). Pr interpretção dos ddos porcentgem de germinção foi trnsformd em vlor ngulr (utilizndo o rco seno dos vlores de porcentgem) e o índice de velocidde de germinção foi estimdo como mostrdo por Silv e Nkgw, 1995: G1 G2 G3 Gn (ii) IVG = + + +... + N1 N 2 N 3 N n em que: IVG é o índice de velocidde de germinção; G 1, G 2, G 3 é o número de plântuls germinds, computds n primeir, segund, té últim contgem; N 1, N 2, N 3 é o número de dis d semedur à primeir, segund té últim contgem. A contminção por fungos foi vlid trvés de um escl percentul do número de diásporos contmindos em relção o totl. Construção do coletor solr Coletor solr de dimensões 1,5 m x 1,0 m x 0,3 m, foi construído utilizndo compensdo nvl. Seis tubos de ferro glvnizdo de 15 cm de diâmetro form lojdos dentro do coletor que foi tmpdo com vidro trnsprente fixdo n prte superior d cix. A cix coletor e os tubos form pintdos com piche. (GUINI, 2004; SOUZA, 1994). No fundo d cix foi colocd um chp metálic sobre um cmd de cinco centímetros de isopor utilizd como isolnte térmico. O coletor foi instldo com exposição n fce norte com um ângulo de inclinção de 18º, que corresponde à ltitude locl crescid de 10º (GUINI, 2004). Obtenção de modelo pr previsão de tempertur dentro do coletor Visndo o desenvolvimento de modelo de superfície de respost pr prever respost d vriável dependente tempertur intern do coletor solr em função ds vriáveis independentes, tempertur extern, umidde e irrdição recebid, mensurds em estção climátic instld n Embrp Rondôni, em Porto Velho, tempertur dentro dos cilindros foi monitord com um coletor de ddos portátil que registrou tempertur cd 10 minutos. Foi justdo modelo de regressão de cordo com o seguinte modelo: (iii) Y ij = β 1. X 1 + β 2. X 2 + β 3. X 3 Em que Yij = é tempertur intern no coletor solr, β 1 β 3 β 4 prâmetros do modelo de regressão, X 1 X 2 X 3 X 4, vriáveis independentes tempertur extern, umidde e irrdição recebid. Pr seleção ds vriáveis de mior importânci pr predição d tempertur dentro do prelho foi utilizdo o método stepwise com probbilidde limite pr vriável entrr no modelo de 0,25 e de permnecer de 0,30 (YONEZAMA et l., 2000).

10 Avlição ds condições de tempertur e escrificção pr superção de diásporos de tec (Tecton grndis Linn. F.) provenientes do Estdo de Rondôni Resultdos e discussão O teste F 1% de probbilidde indicou efeito significtivo d interção entre os ftores quecimento e escrificção (Tbel 2). Os vlores dos coeficientes de vrição form comptíveis com outros trblhos (CALDEIRA; VIEIRA, 2001; CALDEIRA; CALDEIRA, 2001). Em qutro dos doze trtmentos vlidos, diferenç entre mior e menor repetição foi superior o vlor de máxim tolerânci presentdo por Brsil (1992). Nestes csos, Brsil, 1992 recomend o descrte de um ds repetições seguido de um nov vlição d máxim tolerânci permitid. Nestes qutro trtmentos, repetição mis discrepnte foi descrtd e substituíd pel médi ds outrs qutro repetições (Tbel 3). Tbel 2. Resumo d nálise de vriânci individul que test iguldde ds médis ds crcterístics de germinção vlids n superção d dormênci de diásporos de tec. ANOVA G.L. % G G ) Arcsen ( % I.V.E. F AQC 3 0,54 ns 0,58 ns 1,16 ns ESC 2 10,58** 10,54** 16,75** AQC x ESC 6 9,22** 8,87** 5,76** Resíduo 48 Totl 59 Médi Gerl 0,49 0,77 0,93 C.V.% 15,44 10,44 19,06 AQC: Efeito do ftor quecimento, ESC: efeito do ftor escrificção, AQCxESC: Interção entre os ftores quecimento e escrificção, G % : germinção percentul, Arcsen ( G% ) : trnformção em vlor ngulr utilizndo rco seno dos vlores d riz qudrdd d porcentgem de germinção, I.V.E.:índice de velocidde de germinção. Fonte: Ddos d pesquis. Tbel 3. Diferenç entre mior e menor repetição nos trtmentos utilizdos superção d dormênci de diásporos de tec considerndo cinco repetições e qutro repetições mis médi do experimento. Aquecimento Escrificção r r r + r + r + r + ) ( 1 2 3 4 x 1 1 0,34 0,12 1 2 0,20 1 3 0,12 2 1 0,36 0,17 2 2 0,24 2 3 0,20 3 1 0,16 3 2 0,28 0,16 3 3 0,16 4 1 0,24 4 2 0,16 4 3 0,32 0,24 Tolerânci mx. 0,26 0,25 r : diferenç entre mior e menor repetição, r ( r1 + r2 + r3 + r4 + x) repetição com o descrte d menor repetição. Fonte: Ddos d pesquis. : diferenç entre mior e menor Entre outros mecnismos ssocidos à germinção lent e irregulr d tec, resistênci do mesocrpo é um dos principis ftores limitntes d germinção e o melhor procedimento pr quebr de dormênci deve propicir um redução n resistênci mecânic do fruto sem

Avlição ds condições de tempertur e escrificção pr superção de diásporos de tec (Tecton grndis Linn. F.) provenientes do Estdo de Rondôni 11 fetr vibilidde ds sementes. A ocorrênci de interção significtiv entre os ftores quecimento e escrificção indic que um ftor se comport diferencilmente n presenç do outro, e que não devem ser interpretdos isoldmente. De mneir gerl, observ-se um menor tx de germinção nos trtmentos em que os frutos form escrificdos (Tbels 4 e 5). Foi observd um menor tx de germinção dos diásporos que pssrm pel escrificção físic (E1) pós plicção dos trtmentos, A1 e A3, que têm em comum lternânci de temperturs. A escrificção intens pode reduzir vibilidde ds sementes pel ruptur dos diásporos dentro do escrificdor. O desempenho dos trtmentos A2 e A4 foi superior o desempenho do trtmento controle (E3A4), sem diferir entre si pelo teste de Tukey 1% de probbilidde. Estes resultdos são semelhntes os obtidos por Vieir et l. (2008). Tbel 4. Vlores médios do percentul de germinção dos diásporos vlido em delinemento ftoril completo com doze trtmentos. Trtmentos Solrizdor (A1) Estuf 80ºC (12h) (A2) Estuf 80ºC (4h/di) (A3) Sem quec. (A4) Escrificção físic (E1) 0,41Ab 0,54A 0,49Ab 0,55A Escrificção químic (E2) 0,38Ab 0,34Ab 0,28Ac 0,28Ab Sem escrific. (E3) 0,80A 0,66A 0,70A 0,46B As letrs indicm clssificção ds médis obtid pelo teste de Tukey 1% de probbilidde, estimds prtir dos ddos trnsformdos em vlor ngulr utilizndo o rco seno dos vlores de porcentgem. Médis seguids pels mesms letrs miúsculs n HORIZONTAL não diferem eststisticmente entre si. Médis seguids pels mesms letrs miúsculs n VERTICAL rem eststisticmente entre si. Fonte: Ddos d pesquis. Tbel 5. Vlores médios do índice de velocidde de germinção (IVG) estimdos em ftoril completo com doze trtmentos. Trtmentos Solrizdor (A1) Estuf 80ºC (12h) (A2) Estuf 80ºC (4h/di) (A3) Sem quec. (A4) Escrificção físic (E1) 0,912Ab 1,132A 1,02A 1,03A Escrificção químic (E2) 0,636Ab 0,524Ab 0,43Ab 0,434Ab Sem escrific. (E3) 1,598A 1,298A 1,354A 0,846B As letrs indicm clssificção ds médis obtid pelo teste de Tukey 1% de probbilidde. Médis seguids pels mesms letrs miúsculs n HORIZONTAL não diferem eststisticmente entre si. Médis seguids pels mesms letrs miúsculs n VERTICAL rem eststisticmente entre si. Fonte: Ddos d pesquis. O trtmento de escrificção químic (E2) foi plnejdo tendo em vist os resultdos obtidos por Vieir et l. (2008). Foi observdo que os diásporos que pssrm pel escrificção químic tiverm um redução significtiv n su tx de germinção (Tbels 4 e 5). Tmbém foi observdo menor desenvolvimento ds plântuls e mior incidênci de fungos. (Tbel 6). A mior incidênci de fungos neste trtmento pode estr ssocid os çúcres produzidos durnte hidrólise ácid d celulose com o ácido sulfúrico. Além ds menores txs de germinção, mior incidênci de fungos, o mior custo e o mior risco pr mnipulção desencorjm utilizção d escrificção ácid pr quebr de dormênci em tec. Em seu trblho, Vieir et l. (2008) observrm que médi d escrificção ácid não diferiu do controle. Tbel 6 Vlores médios d escl de nots d contminção por fungos estimdos em ftoril completo com doze trtmentos. Trtmentos Solrizdor (A1) Estuf 80ºC (12h) (A2) Estuf 80ºC (4h/di) (A3) Sem quec. (A4) Escrificção físic (E1) 0,28 0,08 0,21 0,13 Escrificção químic (E2) 0,70 0,68 0,86 0,62 Sem escrific. (E3) 0,21 0,25 0,25 0,14 Fonte: Ddos d pesquis.

12 Avlição ds condições de tempertur e escrificção pr superção de diásporos de tec (Tecton grndis Linn. F.) provenientes do Estdo de Rondôni A interpretção individul dos ftores mostrou que quecimento é o ftor mis eficiente pr quebr de dormênci. N usênci d escrificção, s diferençs entre os trtmentos A1, A2 e A3, não form significtivs pelo teste de Tukey 1% de probbilidde os 35 dis, indicndo que o coletor solr pode substituir estuf e que lternânci ds temperturs não prejudic quebr de dormênci (Tbels 4 e 5). O efeito benéfico d lternânci de temperturs pode estr relciondo tnto um respost fisiológic ds sementes como um redução n resistênci mecânic do fruto que s reveste. Visndo prever oscilção de tempertur dentro do solrizdor foi desenvolvido um modelo em função ds vriáveis tempertur extern, umidde e rdição incidente. O método stepwise de seleção de vriáveis indicou que s três crcterístics são importntes pr eficiênci do modelo em predizer vriável dependente. A nálise de resíduos do modelo mostr um tendênci de umento do erro com os vlores ds estimtivs, limitção est que está ssocid à nturez d vriável respost de umento centudo em curto período de tempo (Fig. 2). O coeficiente de determinção justdo indic que mior prte d vrição totl d vriável dependente é explicd pelo modelo ( R 2 = 0, 94 ), presentdo seguir: (iv) T 0 = 1,02277. T 0 0,02822. U int( ) int( ) (%) + 0,01644Rd 2 C C ( KJm ) Ns vlições semnis observou-se um tendênci de superioridde n quebr de dormênci dos trtmentos A1 e A2 que utilizm de lternânci de temperturs (Fig. 1). Tendo em vist que o investimento pr construção do solrizdor é reltivmente bixo, consider-se mudnç de tempertur dentro do coletor, cusd pels oscilções climátics, como su principl limitção. O período de julho setembro qundo pluviosidde reduz sensivelmente no estdo de Rondôni é especilmente propício pr utilizção deste equipmento. Observou-se que em di de irrdição plen o prelho proporcionou proximdmente 4 hors de tempertur, entre 70 ºC 80 ºC e 3 hors entre 60 ºC 70 ºC, podendo tingir temperturs superiores 80 ºC (Fig. 2). 0.9 0.7 b (%) de germinção 0.5 0.3 b b b b b 0.1-0.1 Solrizdor Estuf 80 (12h) Estuf 80 (4h/3dis) Sem quecimeno 0 7 14 21 28 35 Dis pós o semeio Fig. 1. Porcentgem de germinção de o longo ds semns dos trtmentos (A1-solrizdor, A2-estuf 80ºC (12h), A3-estuf 80ºC (4h/3dis), A4-sem quecimento) não escrificdos. (As letrs indicm clssificção ds médis obtid pelo teste de Tukey 1% de probbilidde, estimds prtir dos ddos trnsformdos em vlor ngulr utilizndo o rco seno dos vlores de porcentgem). Fonte: Ddos d pesquis.

Avlição ds condições de tempertur e escrificção pr superção de diásporos de tec (Tecton grndis Linn. F.) provenientes do Estdo de Rondôni 13 90 80 70 60 A B 50 40 30 20 10 0 6 12 18 0 6 12 18 0 6 12 18 0 Fig. 2. Dispersão dos vlores de tempertur registr d cd 10 minutos no interior do coletor solr, no período de 3 5 de setembro de 2007. A represent o período de mior quecimento do prelho de 70º 80ºC e B período quecimento intermediário entre 60º 70ºC. Fonte: Ddos d pesquis. Conclusões 1) A utilizção de lts temperturs n usênci de escrificção crcterizou os trtmentos de melhor desempenho n quebr de dormênci d tec. 2) O menor desempenho ssocido os miores custos e riscos pr mnipulção, desencorjm utilizção d escrificção químic n quebr de dormênci em tec. 3) O coletor solr mostrou-se um lterntiv prátic, viável e de menor custo pr quebr de dormênci em tec, tendo em vist lternânci de temperturs fvoreceu germinção dos diásporos. Referêncis BENTES-GAMA, M. de M. Vibilidde do retorno à explorção de seringl de cultivo em Rondôni. Porto Velho: Embrp Rondôni, 2005. 6p. (Embrp Rondôni. Comunicdo Técnico, 273). BRASIL. Ministério d Agricultur e Reform Agrári. Regrs pr nálise de sementes. Brsíli, DF: SNDA : DNDV : CLAV, 1992. 365p. Cáceres Florestl. Mnul do reflorestmento d tec. Cáceres: Cáceres Florestl AS, 1997. 30p. CALDEIRA, S. F., CALDEIRA, S. A. F. Efeito d imersão prévi em águ e períodos de quecimento, n vibilidde de sementes de tec (Tecton grndis L.f.) Revist Agricultur Tropicl, v. 5, n. 1, p. 45-55, 2001.

14 Avlição ds condições de tempertur e escrificção pr superção de diásporos de tec (Tecton grndis Linn. F.) provenientes do Estdo de Rondôni CALDEIRA, S. F.; VIEIRA, E. P. Emergênci de plântuls de tec, Tecton grndis L.f., com trtmentos pré-germintivos, em diferentes substrtos. Revist Agricultur Tropicl, Cuibá, MT, v. 5, n. 1, p. 81-90, 2001. DABRAL, S. L. Extrction of tek seeds from fruits, their storge nd germintion. Indin Forester, Dher Dun, v.102, n.10, p-650-658, 1967. AGUIAR, J. B.; PINA-RODRIGUES, F. C. M., FIGLIOLIA, M. B. (Coord.). Sementes florestis tropicis. Brsíli, DF: ABRATES, 1993. FIGUEIREDO, E. O.; OLIVEIRA, A. D.; SCOLFORO, J. R. S. Análise econômic de povomentos não desbstdos de Tecton grndis L.f. n microrregião do bixo rio Acre. Cerne, v.11, n.4, p.342-353, 2005. FIGUEIREDO, E. O., Reflorestmento com tec (Tecton grndis L.f.) no Estdo do Acre. Rio Brnco: Embrp Acre, 2001. 28p. (Embrp Acre. Documentos, 65). GHINI, R. Coletor solr pr desinfestção de substrtos pr produção de muds sdis. Jguriún: Embrp Meio Ambiente, 2004. 28p. (Embrp Meio Ambiente. Circulr Técnic, 4). KAOSA-ARD, A. Tek (Tecton grndis Linn. f.) nursery techniques with specil reference to Thilnd. Humiebeck, Denmrk: Dnid Forest Seed Centre, 1986. 42p. (Seed leflet, 4A). KEIDING, H. Tek, Tecton grndis Linn. f. Humiebeck. Denmrk: Dnid Forest Seed Centre, 1985. 21p. (Seed leflet, 4A) LAMPRECHT, H. Silvicultur nos trópicos: ecossistems florestis e respectivs espécies rbóres: possibiliddes e métodos de proveitmento sustentdo. Rossford: TZ-verl. Ges., 1990. 343 p. MARTINS, M. V. V.; SILVEIRA, S. F.; CARVALHO, A. J. C.; SOUZA, E. F. Errdicção de escleródios de Sclerotium rolfsii em substrtos trtdos em coletores solres em Cmpos dos Goytczes RJ. Revist Brsileir de Fruticultur, v.25, n.3, p.421-424, 2003. NGULUBE, R. M. Seed germintion, seedling growth nd biomss production of eight centrl Americn multipurpose trees under nursery condition in Zomb, Mlwi. Forest Ecology nd Mngement, v. 27, p. 21-27, 1989. PELUSO, E.B. Estudo sobre trtmentos pré-germintivos dos frutos e substrtos mis dequdos à germinção pr produção de muds de tec (Tecton grndis L.f.) 1995. Não pgindo. Monogrfi (Grdução Engenhri Florestl) Fculdde de Engenhri Florestl, Universidde Federl de Mto Grosso, Cuibá. SILVA, J. B. C.; NAKAGAWA, J. Estudo de fórmuls pr cálculos de velocidde de germinção. Informtivo ABRATES, Brsíli, DF, v.5, n.1, p.62-73, 1995. SOUZA, N. L. Solrizção do solo. Summ Phytopthologic, v.20, n.1, p.3-15, 1994. VIEIRA, A. H.; ROCHA, R. B.; REBELO, A. M. Avlição de métodos pr superção de dormênci de diásporos de tec (Tecton grndis). Revist Florest, 2008. No prelo. YONEZAMA, K.; ISHII, T.; YANO, K. Definition of the Probbility Efficiency Index for Optimiztion of the Stepwise Yield Selection Procedures of Plnt Vrieties. Biometrics, n.56, p.1213-1217, 2000.

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