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Transcrição:

ATA DE REUNIÃO DO COMITÊ DE INVESTIMENTOS - COMIN COMIN - Nº 19/2015 Data: 05/10/2015 Participantes Efetivos: Wagner de Jesus Soares Presidente, Mariana Machado de Azevedo Economista, Rosangela Pereira de Lima Diretora de Contabilidade, Débora Ribeiro Duarte Arditti Diretora do Departamento de Pessoal, Ermínia Olga Rocha de Miranda Secretária e Roberto Franco Pereira Tesoureiro. Às dez horas do dia cinco de outubro de dois mil e quinze, atendendo a convocação, reuniram-se os participantes supramencionados, devidamente qualificados, passando-se a ser objeto de análise pelos presentes: 1) Auditoria do Ministério da Previdência Social Dando início aos trabalhos, o tesoureiro do IPMDC, Sr. Roberto Franco, comenta sobre a Auditoria externa do Ministério da Previdência Social realizada no IPMDC nos dias 24 e 25 de setembro de 2015, informando que esta Auditoria teve como finalidade principal a orientação e o acompanhamento ao RPPS, confirmando as informações prestadas à SPPS (Secretaria de Políticas de Previdência Social) nos demonstrativos, além de verificar o cumprimento dos requisitos da Lei 9.717/98, com ênfase nas receitas e despesas. 1

Pedindo a palavra, o presidente do IPMDC, Sr. Wagner Soares, ressalta a importância desta Auditoria para todo o Instituto, informando que foi enviado previamente um comunicado interno aos setores envolvidos para que os mesmos apresentassem os documentos solicitados pelo MPS. Com a palavra, a economista, Sra. Mariana Azevedo, frisou que naquele momento foi solicitado pelo auditor responsável pela Auditoria, cópia de todas as atas do Comin desde 2014, bem como a cópia da Lei que cria o Comitê de Investimentos do IPMDC, a Política de Investimentos do Instituto para 2015 e todos os formulários de Autorização de Aplicações e Resgates - APR. 2) Investimentos X Crise econômica de 2015 Pedindo a palavra, o Sr. Roberto Franco, questiona a economista e gestora dos recursos do IPMDC, Sra. Mariana Azevedo, quanto a situação dos investimentos do Instituto em meio à crise econômica que assola o país. Com a palavra, a economista ressalta que apesar da crise, a empresa Crédito e Mercado, que presta serviços de consultoria financeira ao IPMDC, mantém a recomendação de exposição da carteira para vértices mais curtos, direcionando parte dos recursos dos RPPS para ativos indexados ao CDI, IRFM-1, IMA-B 5 ou IDKA IPCA 2A. Continuando, explica que a carteira do IPMDC está dividida entre dois fundos de Renda Fixa, sendo eles: PIATÃ FI RF LP PREVIDENCIÁRIO, administrado pela Gradual Investimentos, que encontra-se fechado para resgates até 2022, e no fundo BB PREVIDENCIÁRIO RF IDKA2, administrado pela BBDTVM, que até o último extrato divulgado havia alcançado uma rentabilidade de 8,7172% no ano de 2015. 2

A economista explica ainda, que segundo especialistas do mercado financeiro, a tendência é que os regimes próprios de previdência do país encerrem 2015 longe da meta atuarial - a maioria tem meta definida pelo IPCA acrescido de 6%. E que ainda segundo estes especialistas, nos primeiros seis meses do ano, muitos institutos já se distanciaram da meta acumulada do período, de 9,17%, e projetam ficar aquém do objetivo atuarial também na segunda metade do ano, conforme matéria publicada na Revista Investidor Institucional, de agosto de 2015. 3) Pesquisa Focus Segundo o relatório de mercado Focus, pesquisa com mais de 100 instituições financeiras, divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira, as expectativas do mercado financeiro para a inflação e para o Produto Interno Bruto (PIB) deste ano voltaram a se deteriorar na semana passada. A previsão para a taxa de câmbio, no fim de 2015, alcançou a barreira dos R$ 4. A estimativa dos economistas dos bancos é de que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) feche o ano de 2015 em 9,53% na semana anterior, a taxa esperada era de 9,46%. Há quatro semanas, estava em 9,29%. Se confirmada a estimativa, representará o maior índice em 13 anos, ou seja, desde 2002 quando somou 12,53%. Essa foi a terceira alta seguida no indicador. O BC informou recentemente que estima um IPCA de 9,5% para este ano. Segundo economistas, a alta do dólar e, principalmente, dos preços administrados (como telefonia, água, energia, combustíveis e tarifas de ônibus, entre outros) pressiona os preços em 2015. Além disso, a inflação de serviços, impulsionada pelos ganhos reais de salários, segue elevada. No Relatório 3

Trimestral de Inflação (RTI) de setembro, o BC havia apresentado estimativa de 9,5% para este ano tanto no cenário de referência quanto no de mercado. Para 2016, a mediana da pesquisa apresentou a nona elevação consecutiva, passando de 5,87% para 5,94% - há um mês, estava em 5,58%. No Top 5 de médio prazo, grupo dos economistas que mais acertam as estimativas, a previsão para 2016 permaneceu em 6,46% de uma semana para outra. Quatro semanas antes estava em 5,28%. No caso de 2015, o ponto central do Top 5 passou de 9,61% para 9,66% ante 9,41% de quatro edições atrás. O BC promete levar a inflação para a meta de 4,5% no fim do ano que vem, mas a autarquia vem chamando a atenção para "novos riscos" que surgiram para o comportamento dos preços. Pelos cálculos da instituição revelados no RTI de setembro, na semana passada, o IPCA para 2016 subiu de 4,8% para 5,3% no cenário de referência e passou de 5,1% para 5,4% no de mercado. Para a inflação de curto prazo, a projeção para setembro passou de 0,48% para 0,51% - estava em 0,39% quatro semanas atrás. Já a de outubro, aumentou de 0,50% para 0,53% de uma semana para outra ante taxa de 0,47% verificada há um mês. As expectativas para a inflação suavizada 12 meses à frente também pioraram na pesquisa Focus de hoje, passando de 6,05% para 6,11% ante taxa de 5,65% de quatro edições atrás. Pelo sistema que vigora no Brasil, a meta central para 2015 e 2016 é de 4,5%, mas, com o intervalo de tolerância existente, o IPCA pode oscilar entre 2,5% e 6,5%, sem que a meta seja formalmente descumprida. Com isso, a inflação deverá superar o teto do sistema de metas em 2015, algo que não acontece desde 2003. O Relatório de Mercado Focus revelou uma rodada mais contida de revisão das projeções para o Produto Interno Bruto (PIB). De acordo com o documento 4

divulgado pelo Banco Central, a perspectiva de retração da economia este ano passou de 2,80% para 2,85% - um mês antes estava em queda de 2,44%. Foi a décima segunda queda seguida deste indicador. Se confirmado, será o pior resultado em 25 anos, ou seja, desde 1990 quando foi registrada uma queda de 4,35%. Segundo o IBGE, o PIB brasileiro caiu 2,6% no segundo trimestre deste ano na comparação com o primeiro e 1,9% ante o mesmo período de 2014. No Relatório Trimestral de Inflação de setembro, o BC revisou de -1,1% para - 2,7% sua estimativa para a retração econômica deste ano. Para 2016, os economistas das instituições financeiras mantiveram a estimativa de uma contração de 1% na economia do país. No início de 2015, a previsão dos economistas era de uma expansão de 1,8% para a economia brasileira no ano que vem. Se a previsão se concretizar, será a primeira vez que o país registra dois anos seguidos de contração na economia a série histórica oficial, do IBGE, tem início em 1948. O PIB é a soma de todos os bens e serviços feitos em território brasileiro, independentemente da nacionalidade de quem os produz, e serve para medir o comportamento da economia brasileira. No fim de agosto, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que a economia brasileira registrou retração 1,9% no segundo trimestre de 2015, em relação aos três meses anteriores, e o país entrou na chamada "recessão técnica", que ocorre quando a economia registra dois trimestres seguidos de queda. De janeiro a março deste ano, o PIB teve baixa de 0,7%. Segundo o Focus, as previsões para o dólar também continuam em alta. Com alta próxima de 50% apenas neste ano, a mediana das estimativas do dólar 5

para o final de 2015 subiu de R$ 3,95 para R$ 4, o mesmo valor projetado para o final de 2016. Há quatro semanas atrás, essa estimativa estava em R$ 3,60. A cotação média ao longo do ano passou de R$ 3,39 para R$ 3,41. Quatro semanas atrás, estava em R$ 3,29. No caso da cotação média de 2016, houve ajuste, de R$ 3,96 para R$ 3,99 ante uma cotação de R$ 3,65 quatro semanas atrás. Após o Banco Central ter mantido os juros estáveis em 14,25% ao ano no começo de setembro, o maior patamar em nove anos, o mercado manteve a estimativa de que não devem ocorrer novos aumentos de juros em 2015. Para o fim de 2016, a estimativa permaneceu em 12,50% ao ano - o que pressupõe reduções da taxa Selic ao longo do ano que vem. A taxa básica de juros é o principal instrumento do BC para tentar conter pressões inflacionárias. Pelo sistema de metas de inflação brasileiro, a instituição tem de calibrar os juros para atingir objetivos pré-determinados. As taxas mais altas tendem a reduzir o consumo e o crédito, o que pode contribuir para o controle dos preços. O setor externo segue praticamente como um único segmento de boas notícias no Relatório de Mercado Focus. De acordo com o documento divulgado hoje pelo Banco Central, a mediana das previsões para o superávit da balança comercial de 2016 subiu de US$ 23,50 bilhões para US$ 24 bilhões de uma semana para outra - quatro edições atrás do documento, estava em US$ 20 bilhões. Para 2015, o ponto central da pesquisa foi ajustado de US$ 11 bilhões para US$ 12 bilhões de uma semana para outra. Quatro boletins atrás, estava em US$ 8,90 bilhões. No caso das previsões para a conta corrente, o mercado financeiro também seguiu com a tendência de ajustes para melhor: a expectativa de um déficit de US$ 70,00 bilhões foi substituída pela previsão de um rombo menor, de US$ 6

68,00 bilhões. Quatro semanas atrás, a projeção era de déficit de US$ 74,55 bilhões. Já para 2016, a perspectiva de saldo negativo deu um salto de US$ 55 bilhões para US$ 54 bilhões - um mês antes estava em US$ 65 bilhões. Com esse movimento de redução, os analistas consultados semanalmente pelo BC estimam que o ingresso de investimentos para o setor produtivo está cada vez mais perto de cobrir integralmente o resultado deficitário em 2015 e também no ano que vem, como já prevê o Banco Central para este ano. Nos últimos meses, segundo participantes, os analistas tentam reestimar as projeções levando em consideração a mudança de metodologia da nota do setor externo. A mediana das previsões para o novo Investimento Direto no País (IDP) saiu de US$ 65 bilhões para US$ 64 bilhões para 2015. Para 2016, caiu de US$ 62,30 bilhões para US$ 61 bilhões. No boletim Focus de hoje, a projeção para a produção industrial mostrou melhora, mas segue em terreno negativo: saiu de uma baixa de 6,65% para um recuo de 6,50%. O mesmo ocorreu com a perspectiva para 2016: a mediana das estimativas passou de uma queda de 0,60% para uma baixa de 0,29%. Para a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB, a projeção dos analistas também passou por ajustes. Para 2015, caiu de 36,00% - quatro edições antes estava em 36,15%. Para 2016, a taxa permaneceu em 39,35%. Há quatro semanas, estava em 38,90%. 4) Considerações Gerais 4.1 - Foi marcada a próxima reunião do Comitê de Investimentos para o dia 19 de outubro de 2015, às 10 horas. Nada mais. 7

Wagner de Jesus Soares Presidente Roberto Franco Pereira Tesoureiro Mariana Machado de Azevedo Economista Rosangela Pereira de Lima Diretora de Contabilidade Débora Ribeiro Duarte Arditti Diretora do Departamento de Pessoal Ermínia Olga Rocha de Miranda Secretária Anexos: Reportagem da Revista Investidor Institucional Agosto/2015 Relatório de Mercado Focus 8