Bronquiectasias : Etiologia, monitorização e tratamento

Documentos relacionados
BRONQUIECTASIAS: O NOVO, O VELHO E O FEIO. Palestrante James Chalmers, Universidade de Dundee

03/07/2012. Bronquiectasias: Oque o clínico precisa saber

Atualizac a o em Bronquiectasias não fibrocísticas: Documento SBPT. Monica Corso Pereira Pneumologia Unicamp

Fisiopatogenia da bronquectasias

Infecção em doença estrutural pulmonar: o agente etiológico é sempre Pseudomonas?

IMPLICAÇÕESCLÍNICAS DO DIAGNÓSTICOTARDIO DA FIBROSECÍSTICA NOADULTO. Dra. Mariane Canan Centro de Fibrose Cística em Adultos Complexo HC/UFPR

Como o conhecimento da inflamação e dos biomarcadores podem nos auxiliar no manejo da asma?

Classificação dos fenótipos na asma da criança. Cassio Ibiapina Pneumologista Pediatrico Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina da UFMG,

Macrolídeos e risco cardíaco. Qual a real dimensão do problema?

ANTIBIOTERAPIA ORAL CRÓNICA: UMA PRÁTICA COMUM?

Tratamento de Bronquectasias

Fisiopatologia Tabagismo e DPOC

16/04/2015. Insuficiência Cardíaca e DPOC. Roberto Stirbulov FCM da Santa Casa de SP

Diagnóstico e tratamento da Deficiência de Alfa -1 antitripsina no Brasil

Asma de difícil controle

Efeitos sistêmicos da DPOC. VIII Curso Nacional de Atualização em Pneumologia DPOC como doença sistêmica: uma visão clínica

Bronquiectasias e uso de antibióticos inalados: realidade brasileira. Prof. Mônica Corso Pereira Pneumologia - Unicamp - SP

RCG 323 Sistema Respiratório. Caso Clínico 4

Mediana de Sobrevida (EUA) Melhor VEF1

A transição do centro pediátrico para o centro de adulto de FC - como enfrentar essa etapa? O diagnóstico da FC na vida adulta - acontece?

TOSSE CRÔNICA E INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS DE REPETIÇÃO EM PACIENTE IDOSA

03/07/2012. Mônica Corso Pereira. Ação: organizando um ambulatório para acompanhamento de pacientes portadores de bronquectasias

SAOS. Fisiopatologia da SAOS 23/04/2013. Investigação e tratamento de SAOS nos pacientes com pneumopatias crônicas

Edital Nº 04/2018. Monitoria Subsidiada - DCM

04/06/2012. Ache Eurofarma Genetech Boehringer AstraZeneca GSK Novartis Chiesi MSD TIOTRÓPIO NA ASMA UMA NOVA OPÇÃO?

Doença inflamatória crónica das vias aéreas de elevada prevalência. Uma patologias crónicas mais frequentes

CASO CLÍNICO ASMA. Identificação: MSB, 46 anos, fem, do lar, Porto Alegre

CLASSIFICAÇÃO GOLD E SINTOMAS RESPIRATÓRIOS EM IDOSOS ESTUDO GERIA

Leal RKR Avaliação inicial dos pacientes com bronquiectasias e aspectos do acompanhamento clínico investigação etiológica e avaliação de qualidade

ESPIROMETRIA 07/07/2014. Mitos e verdades na BD. Padronização de broncodilatação Brasil ATS / ERS

Síndrome Overlap: diagnóstico e tratamento. Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS)

27/04/2016. Diferenças na exacerbação infecciosa na DPOC vs. DPOC com pneumonia. Mara Figueiredo

ASMA GRAVE: COMO DEFINIR E MANEJAR NA PRÁTICA DIÁRIA? OBJETIVOS DO MANEJO DA ASMA. Future Risks TRATAMENTO ATUAL DA ASMA GRAVE.

09/07/2014. Alterações musculoesqueléticas: Diagnóstico e manejo. Definições das alterações musculares. Origem das alterações musculares

ANÁLISE DAS MANIFESTAÇÕES LOCAIS E SISTÊMICAS EM PACIENTES COM DPOC

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Faculdade de Medicina Programa de Pós-Graduação em Ciências Pneumológicas Betina Charvet Machado

Um Caso Comum de Nossa Prática!

Efeito do Treino de Endurance Intervalado na tolerância ao esforço medido pela Prova de Marcha de 6 minutos

Pneumonia Comunitária no Adulto Atualização Terapêutica

Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC)

27/04/2016. Eosinofilia sanguínea como marcador de conduta no tratamento: utopia acadêmica ou aplicável na prática clínica?

Caso Clínico 16/04/2015. Declaração de conflito de interesse. Fernando Lundgren

Avaliação Funcional na Asma Pediátrica. Dr. Diego Brandenburg Pneumologista Pediátrico Hospital de Clínicas de Porto Alegre

30/07/2013. Investigação Diagnóstica da Hipertensão Pulmonar. Quando pensar no diagnóstico? Quando pensar no diagnóstico?

Programação científica do Congresso Brasileiro de Pneumologia 2018 dialoga com a Infectologia. Programação do dia 04/08 (sábado) Cursos Intensivos:

Artigo Original. Resumo. Abstract

O papel do roflumilaste no tratamento da doençapulmonar obstrutiva crônica

LES/AR/SjögrenSjögren

José Rodrigues Pereira Médico Pneumologista Hospital São José. Rastreamento do Câncer de Pulmão: Como e quando realizar

PNEUMONIAS ASPIRATIVAS

Programa de Cuidado Clinico da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica: resultados e evolução dos indicadores clínicos

Os fenótipos da doença pulmonar obstrutiva crónica e a sua relevância clínica

Reabilitação Pulmonar Domiciliar

04/06/2012. Biomarcadores de Infecção. Biomarcadores em PAC Presente e Futuro. Conflitos de interesse

HOSPITALIZAÇÕES E MORTALIDADE POR ASMA: É POSSÍVEL EVITAR? DR. GUILHERME FREIRE GARCIA ABRA MAIO DE DIA MUNDIAL DA ASMA

Asma: Manejo do Período Intercrise. Pérsio Roxo Júnior Divisão de Imunologia e Alergia Departamento de Puericultura e Pediatria

ASMA. Curso de Operacionalização de Unidades Sentinelas Caxias do Sul /RS 09 a 11/

Reabilitação pulmonar na DPOC: uma análise crítica

Indicação de Antibióticos Inalados na Fibrose Cística

Tratamento personalizado da asma. Objetivos do manejo da Asma AJUSTES DO TRATAMENTO 04/06/ Etapas do tratamento

RINITE ALÉRGICA E CONTROLE DA ASMA GRAVE: UM ESTUDO. Objetivo: O objetivo do presente estudo foi avaliar o papel da rinite alérgica em

Pneumonias de hipersensibilidade (Alveolite alérgica extrinseca)

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doenças Respiratórias Parte 3. Profª. Tatiane da Silva Campos

VMNI na Insuficiência Respiratória Hipercápnica

23/04/2013. Chibante AMS, Miranda S. UNIRIO Maranhão BHF, Silva Junior CT & cols. J Bras Pneumol. 2010;36(4):

PESQUISA. Evolução e perfil clínico-epidemiológico de pessoas com bronquiectasia atendidos no setor de fisioterapia ambulatorial

ATUAÇÃO DA FISIOTERIA RESPIRATÓRIA EM PACIENTES FIBROCÍSTICOS

Brasil : Um retrato da Pneumonia Comunitária

José R. Jardim Escola Paulista de Medcina

4 o Simpósio de asma, DPOC e tabagismo

Árvore Brônquica. Asma e pequenas vias aéreas: Preciso me preocupar? Indo da traquéia ao alvéolo...

Tb, Sida, Transplantes, imunossupressores. Envelhecimento da população + acesso a diagnóstico e tratamento. Ainda faltam dados sobre a prevalência

Panbronquiolite difusa em paciente do nordeste brasileiro sem

Endoscopia nos asmáticos

AVALIAÇÃO DOS DOENTES COM SUSPEITA CLÍNICA DE TEP COM RECURSO A ANGIO-TC Estudo retrospectivo

AVALIAÇÃO DE GRAVIDADE DE PNEUMONIA DA COMUNIDADE EM SALA DE EMERGÊNCIA PNEUMONIA GRAVITY ASSESSMENT OF COMMUNITY EMERGENCY ROOM

PNEUMONIAS ATÍPICAS Testes Moleculares GENÉTICA MOLECULAR GENÉTICA MOLECULAR

Conflitos de interesse

12 PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS ALERGISTA. Com relação à corticoterapia sistêmica na dermatite atópica grave, assinale a resposta CORRETA:

Impacto clínico e manejo da colonização crônica das vias aéreas

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doenças Respiratórias Parte 2. Profª. Tatiane da Silva Campos

14/08/2019 CURSO INTENSIVO DE FUNÇÃO PULMONAR 8:20 08:30 Abertura 8:30 08:55 Fisiologia pulmonar e a qualidade dos testes de função pulmonar 8:55

É a resultante final de várias doenças caracterizadas por inflamação persistente que leva à dilatação irreversível de um

Diferentes Ferramentas Diagnósticas na Fibrose Cística

DPOC - Características e classificação

Bronquiectasias não Fibrose Quistica

Estado nutricional e função pulmonar em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica

O PAPEL DO DIAGNÓSTICO ADEQUADO E DO TABAGISMO NO MANEJO DO IDOSO COM ASMA

03/07/2012. Bronquiectasias: Papel do Radiologista. Aspectos Gerais. Papel Métodos Imagem

Sílvia Silvestre 08/11/2017. Asma : abordagem e como garantir a qualidade de vida a estes pacientes

CASO CLÍNICO cirúrgico com câncer de pulmão

tratamento antimicrobiano das infecções do trato respiratório inferior e superior marcos tanita uti-hurp

FISIOTERAPIA NA FIBROSE CÍSTICA

Abordagem Imagiológica da Pessoa com Tosse Tosse Médicos do Sistema Nacional da Saúde Departamento da Qualidade na Saúde

MATRIZ DE COMPETÊNCIAS ALERGIA E IMUNOLOGIA

DPOC e exercício DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA. Fernanda C. Lanza. Universidade Nove de Julho

AVALIAÇÃO DA RESPOSTA IMUNE EM PACIENTES COM LEISHMANIOSE MUCOSA TRATADOS COM ANTIMONIAL

Avaliação dos resultados nos ensaios clínicos na DPOC: Da função pulmonar aos marcadores biológicos

Dr. Flavio Magalhães da Silveira SBPT Rio de Janeiro, RJ. Centro Médico BarraShopping RJ SLEEP Laboratório do Sono

Broncodilatadores de ultra longa ação : Quais as evidências para usá-los isolados ou associados na DPOC estável?

Transcrição:

Bronquiectasias : Etiologia, monitorização e tratamento Mara Figueiredo TE-SBPT

Limitação de conhecimento de fisiopatologia Causa Associado com, overlap, correlacionado a ABPA-BQT? BQT-ABPA MNT-BQT? BQT-MNT?? Seguimento: Tratamento-Monitorização-Investigação-Tratamento

Conflito de interesse...

Bronquiectasias : Etiologia Etiologias clássicas Condições associadas?

Diagnóstico etiológico Investigação BQT Não Fibrocística - BTS Imunoglobulinas séricas (IgG(subclasses),IgM,IgA,I (A) IgE sérica, Aspergilillus furmigatus RAST e preciptinas de aspergillus (C) Anticorpos especificos p/ s.pneumoniae e H.influenzae.(D) Se sinusite ou otite, infertilidade ou dextrocardia Estudo ciliar: microscopia Teste sacrina/ oxido nitrico exalado (D) Broncoscopia (D) Dç localizada e/ou Quando secreção não poder definir achados microbiológicos Alfa 1 antitripsina não rotina(d) Para todos considerar FC como possibilidade (D) British Thoracic Society guideline for non-cfbronquiectasis Pasteur M C, at all Thorax 2010 65;i1-i58

Construção Validação n 641 187 (94 DCP) Confirmação Mínimo de dois testes positivos : Microscopia eletrônica cílio nasal, Oxido nítrico nasal, batimento ciliar nasal >6 Eur Respir J 2016; 47: 10.1183/13993003.01551-2015

Etiologias de abordagem terapêutica específica Aspergilose bronco pulmonar alérgica Imunodeficiências Doença do refluxo gastro-esôfágico Doenças concomitantes Doenças auto-imunes Panbronquiolite Obstrução brônquica Doença inflamatória intestinal Infecção por micobactéria Final em comum de um grande número de doenças

Aspergilus exposição/colonização Aspergilus exposição/colonização BQT Asp.sensibilizaçao Asp.sensibilizaçao ABPA ABPA

BQT por MNT - Quando desconfiar? * BQT MNT BQT fator de risco para doença e infecção MNT : SIM BQT vem em consequencia de uma infecção : SIM(*MAC) AMBOS

1716 pacientes - 6 centros: EMBARC 147 pacientes - BROS (8.5% da coorte) Maior Mortalidade encontrada Superposição BROS, BCOS

Eur Respir J 2016; 47: 1680 1686 DOI: 10.1183/13993003.01862-2015 Asma foi fator de risco independente para exacerbação BQT OR 2.6, 95% CI 1.15 5.88; p=0.021

Etiologias Bronquiectasias Não-Fibrocística EMBARC Lonni S, Chalmers JD, Goeminne PC et al.. Ann. Am. Thorac. Soc. 2015; 12: 1764 1770.

Monitorização-BQT Microbiológica Inflamação Extensão Funcional

Monitorização Escarro PCR,VHS,Fibrinog enio,tnf... Espirometria Imagem (TCAR, RX tx ) mrc F E N O T I P O IMC Exacerbações( N e gravidade ) G R A V I D A D E BSI FACED E-FACED

Cor da secreção e carga bacteriana M < MP < P = Carga Bacteriana Sputum colour: a useful clinical tool in non-cystic fibrosis bronchiectasis Eur Respir J 2009; 34: 361 364 DOI: 10.1183/09031936.00163208

R. Wilson et al. / Respiratory Medicine 117 (2016) 179e189

P.A Um importante marcador de declínio de função pulmonar e gravidade em Bqt-NFC 76 adultos estáveis com Bronquiectasias Não Fibrocisticas. VEF 1 seguido em dois anos Declínio acelerado da função vista em 15 pacientes com infecção crônica por PA [Odds ratio 30.4(95% CI 3.8 39.4)] Martinez-Garcia et al, Chest 2007; 132: 1565-1572

Microbiologia e impacto e o peso em exacerbações Chalmers JD, Goeminne P, Aliberti S, McDonnell MJ, Lonni S, Davidson J, et al. Am J Respir Crit Care Med 2014; 189(5):576 585.

Ann Am Thorac Soc 2015; 12 (11) : 1602 1611.

Marcadores Inflamatórios Não existe um marcador inflamatório ideal Stress oxidativo papel importante Inflamação crônica libera citocinas pró-inflamatórias Leucocitose, VHS, PCR ( mais sensivel ), Procalcitonina ( mais especifico bacteriano ), VHS, fibrinogenio e TNF-alfa Martinez-Garcia et al. Arch Bronconeumol. 2008;44(1):8-14 Loebinger, M.R, et al. Chronic respiratory disease. 2008;5(3):155-60. Ergan A.B et al.tu berku loz ve Toraks Dergisi 2011; 59(4): 340-347 Bergin et al. Journal of Inflammation Research 2013:6 1 11

International validation of FACED score in 672 patients with NCF bronchiectasis M.A. Martinez-Garcia, R.A. Athanazio, G. Gramblicka, M. Corso Pereira, F.L. Cavalcanti Lundgren, M.R. Fernandes De Figueiredo, F. Arancibia; FACED foi validado na America Latina com excelente valor preditivo para avaliar mortalidade de causas respiratórias e outras causas e excelente capacidade de dividir as bronquiectasias em 3 grupos de mortalidade e gravidade. Aceito BMC-Pulmonary Medicine, 14/04/17 Cod. PULM-D1600455R2

Aceito BMC-Pulmonary Medicine, 14/04/17 Cod. PULM-D1600455R2 RESULTS: Comparison between The initial FACED cohort and the external validation cohort Internacional external validation cohort (n=672) Initial FACED cohort (n=819) Age, yrs 48.4 (16.1) 58.7 (17.6) BMI, Kg/m2 22.4 (11.5) 25.7 (4.7) Dyspnea (m-mrc) 1.53 (1.04) 1.53 (1.7) FEV1, predicted % 54.7 (21.9) 68.9 (25.9) Exacerbation/yr 1.18 (1.9) 2.52 (2.2) chronic bronchial infection by P. aeruginosa, % 39% 31.8% Idiopathic bronchiectasis, % 27.5% 37.9% Number of pulmonary lobes 3.35 (1.5) 2.52 (1.2) Deaths, n,% 100 (14.9%) 154 (18.8%)

Martinez-Garcia MA, Athanazio RA, Corso Pereira M, Lundgren FL, Fernandes De Figueiredo MR, Rached SZ et al CPOD Internacional : 12,277-284; january, 2017

3-6-9 ( Leve-Moderada-Grave ) Martinez-Garcia MA, Athanazio RA, Corso Pereira M, Lundgren FL, Fernandes De Figueiredo MR, Rached SZ et al CPOD Internacional : 12,277-284; january, 2017.

Fenótipos da doença...

Ann Am Thorac Soc Vol 13, No 9, pp 1468 1475, Sep 2016 F1: Mulheres mais jovens com doença leve; F 2: Mulheres mais velhas com doença leve; F 3: Pacientes idosos com doença grave e exacerbações freqüentes; F 4: Pacientes idosos com doença grave e sem exacerbações frequentes.

Ann Am Thorac Soc Vol 13, No 9, pp 1468 1475, Sep 2016

Ann Am Thorac Soc Vol 13, No 9, pp 1468 1475, Sep 2016

Cross-sectional study estimates the burden of pre-existing diagnoses of coronary heart disease (CHD) and stroke in people with bronchiectasis compared with the general population Doença Coronariana Stroke Navaratnam V, et al. Thorax 2017;72:161 166. doi:10.1136/thoraxjnl-2015-208188

N=400, retrospectivo CHEST 2017; 151(2):383-388

Grupo 1 Infecção crônica com P. aeruginosa; Grupo 2: Outras infecções crônicas; Grupo 3: Escarro diário; Grupo 4: Bronquiectasias secas. N=1.145 pacientes ( 6 paises europeus ), prospectivo ( 3 anos ) Eur Respir J 2016; 47: 1113 1122 DOI: 10.1183/13993003.01899-2015

Estudar Fenótipos de uma Doença Complexa (BQT)

Bronquiectasias : Tratamento Disponível Necessário

Eur Respir J 2015; 45: 1446 1462 DOI: 10.1183/09031936.00119114

Possíveis benefícios: 1) Antinflamatório 2) Redução do biofilme que envolvem bacterias como o P.A 3) Promoção de esvaziamento gástrico reduzindo o refluxo. Eur Respir J 2015; 45: 1446 1462 DOI: 10.1183/09031936.00119114

Bronquiectasias Etiologia, monitorização e tratamento... Conclusões: 1. Investigação Etiológica faz parte do acompanhamento de um paciente com Bqt, seja etiologia da doença base ( Idiopaticas ), seja etiologia de piora clinica durante monitorização. 2. Monitorizar doença ( Microbiologia, funcional...) e estratificar gravidade é possível e necessário 3. Terapêutica atual : insuficientes, precisamos disponibilizar mais ( ATB Inalado ) e estudar mais... ( Fenótipos - Terapêutica Individualizada)