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4,90 5,13 5,07 5,59 3,49 3,42 10,50 11,63 50,75 0,58 0,75-26,00 45,00 70,00 5,50

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Transcrição:

Os últimos resultados da economia e o conturbado cenário nacional Reunião CIC/FIEMG Econ. Ieda Vasconcelos Março/2016

? Cenário político em ebulição: o que pode acontecer com a economia? Enquanto a economia está paralisada, em compasso de espera, a política entra em ebulição. Mudança na condução da política econômica? Condições atuais da economia são diferentes das observadas em 2003 (ciclo de crescimento das commodities) e também de 2009 (contas públicas ajustadas, com superávit primário).

O desempenho do dólar em março: reflexos do cenário político 01/02/2016 02/02/2016 03/02/2016 04/02/2016 05/02/2016 06/02/2016 07/02/2016 08/02/2016 09/02/2016 10/02/2016 11/02/2016 12/02/2016 13/02/2016 14/02/2016 15/02/2016 16/02/2016 17/02/2016 18/02/2016 19/02/2016 20/02/2016 21/02/2016 22/02/2016 23/02/2016 24/02/2016 25/02/2016 26/02/2016 27/02/2016 28/02/2016 29/02/2016 01/03/2016 02/03/2016 03/03/2016 04/03/2016 05/03/2016 06/03/2016 07/03/2016 08/03/2016 09/03/2016 10/03/2016 11/03/2016 12/03/2016 13/03/2016 14/03/2016 15/03/2016 16/03/2016 17/03/2016 4,10 4,00 3,90 3,80 Dólar Comercial Oficial - Valor de Venda 01/02/2016 a 17/03/2016 3,9913 3,9116 3,8504 3,7813 Queda de 8,7 somente em março. 3,8079 3,70 3,60 3,7188 3,7037 3,6445 3,6239 Fonte: Banco Central do Brasil. Acontecimentos políticos: 29 fev: Saída de José Eduardo Cardozo do Ministério da Justiça. 2 Mar: Eduardo Cunha vira réu por corrupção passiva e lavagem de dinheiro em ação no STF. 3 mar: Publicação, pela Revista Isto é, de trechos da delação premiada de Delcídio de Amaral. 4 mar: 24ª fase da operação Lava Jato, condução coercitiva do ex-presidente Lula. 9 mar: Ministério Público de SP denuncia ex-presidente. 14 mar: Reação às manifestações de 13 mar. 15 mar: Mercado reage a possibilidade de ex-presidente virar ministro. 16 mar: Crise política pega fogo com a confirmação do novo ministro. Divulgação dos grampos. 17 mar: Assume o novo ministro da Casa Civil. Instalação da Comissão do impeachment.

A economia demonstrando a influência da política Índice BOVESPA (Pontos) 01/02/2016 a 17/03/2016 50.500 17 de março: 6,6% maior alta em 7 anos 49.084 49.571 50.913 (17/03/2015) 48.000 Em março (até o dia 17): aumento de 18,97% 47.130 45.500 43.000 40.500 Para o mercado aumentou a expectativa de que a presidente não terminará seu mandato, o que mudará as perspectivas da economia. 40.570 43.234 41.593 Investidores observam com cautela todos os movimentos do campo político. 39.318 38.596 38.000 01/02/2016 08/02/2016 15/02/2016 22/02/2016 29/02/2016 07/03/2016 14/03/2016 Fonte: Banco Central do Brasil. Quando a bolsa registra resultados positivos e o dólar está em queda demonstra que o mercado financeiro está otimista. A atual crise econômico corresponde a um retrocesso que demandará tempo para colocar o País de pé novamente.

Indicadores demonstram que a recuperação ainda não está no horizonte O Índice de Atividade econômica, divulgado pelo Banco Central (IBC-Br), uma espécie de prévia do PIB, registrou queda de 0,61% em janeiro. Foi o 11º mês consecutivo de queda. Na comparação com igual mês do ano anterior a queda foi de 6,7%. Já existem algumas projeções de queda de 4% do PIB em 2016 e 1% em 2017.

Resultados da produção industrial e da produção de insumos típicos da construção % 4,0 Produção Física Industrial - Indústria Geral e Insumos Típicos da Construção Civil Variação 12 meses (%) - Jan/14 a Jan/16 1,0 1,0-2,0-2,0-5,0-8,0-9,0-5,0-8,0-11,0-14,0-13,7-11,0-14,0 Insumos Típ. C.C Indústria geral Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

janeiro- março abril-junho julho-setembro outubro-dezembro janeiro- março abril-junho julho-setembro outubro-dezembro janeiro- março abril-junho julho-setembro outubro-dezembro Janeiro- março abril-junho julho-setembro outubro-dezembro Efeito devastador da crise econômica no mercado de trabalho (mil pessoas) 9.000 Pessoas Desempregadas no Brasil - 2012 a 2015 9.087 8.500 8.000 7.500 7.000 6.500 6.653 6.052 6.452 6.000 2012 2013 2014 2015 Fonte: Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Trimestral (PNAD Contínua Trimestral) - IBGE.

jan-fev-mar abr-mai-jun jul-ago-set out-nov-dez jan-fev-mar abr-mai-jun jul-ago-set out-nov-dez jan-fev-mar abr-mai-jun jul-ago-set out-nov-dez jan-fev-mar abr-mai-jun jul-ago-set out-nov-dez Efeito devastador da crise econômica no mercado de trabalho 10,0 % Taxa de Desemprego (%) no Brasil - 2012 a 2015 9,0 9,0 8,0 7,0 6,0 2012 2013 2014 2015 Fonte: Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Trimestral (PNAD Contínua Trimestral) - IBGE.

Forte reflexo da desaceleração da atividade econômica. A arrecadação de impostos e contribuições federais do governo somou R$87,85 bilhões em fevereiro, o que corresponde a queda de 11,5% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Fev/16 foi o pior resultado para o mês desde 2010, ou seja, em seis anos. No acumulado do primeiro bimestre de 2016, a arrecadação totalizou R$ 217,23 bilhões com queda real de 8,71% frente ao mesmo período do ano passado. Este também foi o pior resultado para o período desde 2010.

Queda expressiva no comércio As vendas no comércio varejista recuaram 10,3% em janeiro/16 na comparação com o mesmo mês do ano anterior. É o pior resultado para o mês desde o início da série histórica da Pesquisa Mensal do Comércio, em 2001, realizada pelo IBGE. O comércio sente os efeitos do menor consumo das famílias, em função do crescimento do desemprrego, da inflação elevada, da restrição de crédito e dos juros altos.

Inflação perdeu força em fevereiro, mas isso não significa que está sob controle O IPCA/IBGE fechou fevereiro com alta de 0,90%. Em janeiro o aumento foi de 1,27%.Apesar do aumento em menor ritmo, a inflação permanece em patamar muito elevado e distante do centro da meta. O Copom, ao manter os juros no patamar de 14,25%, tem sinalizado que a recessão econômica deve conduzir a inflação para um patamar mais perto do centro da meta. Entre as causas o aumento menos intenso nos preços de alimentos e bebidas, do menor ritmo: redução das tarifas de energia elétrica. Fonte: IBGE.

DEPÓSITOS DE POUPANÇA Poupança tem o pior resultado para Série Histórica o mês de fevereiro em 21 anos SBPE ANO/MÊS DEPÓSITOS RETIRADAS CAPT. LÍQ. RENDIM. ANO/MÊS DEPÓSITOS RETIRADAS CAPT. LÍQ. SALDO FINAL (*) (A) (B) (A-B) CREDIT. (*) (A) (B) (A-B) RENDIM. CREDIT. R$ Mil SALDO FINAL jan/2013 90.177.175 89.193.180 983.995 1.745.118 391.370.786 jan/2014 102.223.710 101.513.066 710.644 2.422.778 469.922.077 fev/2013 79.417.878 77.666.908 1.750.970 1.954.691 395.076.454 fev/2014 99.140.269 97.215.539 1.924.730 2.686.950 474.533.768 mar/2013 87.557.321 83.033.783 4.523.538 1.766.898 401.366.899 mar/2014 95.627.576 93.918.740 1.708.836 2.348.521 478.591.135 abr/2013 94.103.628 92.312.059 1.791.569 1.777.162 404.935.640 abr/2014 99.107.432 99.843.107-735.675 2.609.449 480.464.916 mai/2013 95.162.672 90.957.447 4.205.225 1.789.024 410.929.897 mai/2014 105.446.331 103.268.241 2.178.090 2.394.144 485.037.160 jun/2013 91.499.326 84.788.008 6.711.318 1.826.297 419.467.523 jun/2014 105.748.035 103.208.515 2.539.520 2.664.405 490.241.090 jul/2013 105.550.928 97.663.998 7.886.930 1.888.520 429.242.984 jul/2014 115.878.872 113.011.077 2.867.795 2.616.974 495.725.873 ago/2013 98.393.874 94.452.250 3.941.624 2.036.438 435.221.057 ago/2014 109.801.261 108.855.729 945.532 2.809.413 499.480.829 set/2013 93.360.899 88.251.641 5.109.258 2.104.136 442.434.462 set/2014 117.875.422 116.181.219 1.694.203 2.777.865 503.952.907 out/2013 102.074.229 98.337.968 3.736.261 2.224.966 448.395.701 out/2014 117.485.077 115.943.171 1.541.906 2.776.947 508.271.771 nov/2013 97.801.854 92.413.384 5.388.470 2.408.918 456.193.099 nov/2014 113.771.324 110.163.480 3.607.844 2.891.914 514.771.542 dez/2013 118.060.141 109.808.550 8.251.591 2.343.946 466.788.644 dez/2014 145.875.793 141.100.660 4.775.133 2.796.814 522.343.501 TOTAL 1.153.159.925 1.098.879.176 54.280.749 23.866.114 466.788.644 TOTAL 1.327.981.102 1.304.222.544 23.758.558 31.796.174 522.343.501 jan/2015 121.289.568 125.743.254-4.453.686 2.812.510 520.702.333 jan/2016 124.047.951 133.569.807-9.521.856 3.162.005 502.863.206 fev/2015 112.900.341 117.771.880-4.871.539 2.888.449 518.719.251 fev/2016 125.242.071 131.976.577-6.734.506 3.162.313 499.291.025 mar/2015 132.288.159 141.489.560-9.201.401 2.784.009 512.301.870 mar/2016 abr/2015 124.143.484 129.369.773-5.226.289 3.040.471 510.116.061 abr/2016 mai/2015 124.352.549 129.639.779-5.287.230 2.874.761 507.703.603 mai/2016 jun/2015 132.846.776 139.961.792-7.115.016 3.168.545 503.757.142 jun/2016 jul/2015 137.543.910 139.916.520-2.372.610 3.225.324 504.609.867 jul/2016 ago/2015 127.760.089 134.991.850-7.231.761 3.403.317 500.781.435 ago/2016 set/2015 128.545.840 133.922.593-5.376.753 3.281.243 498.685.937 set/2016 out/2015 124.742.166 127.584.032-2.841.866 3.148.833 498.992.914 out/2016 nov/2015 135.942.677 136.904.434-961.757 3.160.250 501.191.419 nov/2016 dez/2015 162.722.727 157.932.182 4.790.545 3.241.068 509.223.044 dez/2016 TOTAL 1.565.078.286 1.615.227.649-50.149.363 37.028.780 509.223.044 TOTAL 249.290.022 265.546.384-16.256.362 6.324.318 499.291.025 O aumento do desemprego, a inflação elevada e os juros mais atrativos de outros investimentos levaram a poupança a perder recursos em fevereiro. O saldo foi negativo em 6,639 bilhões. A fuga de recursos da caderneta de poupança vem acontecendo desde o ano passado.

Estímulo para comprar imóveis A Caixa elevou de 50% para 70% o limite financiado de um imóvel usado. Volta da linha da financiamento para a compra de um segundo imóvel, suspensa desde agosto do ano passado. Escassez de recursos da poupança devem ser compensada com parte dos R$21,7 bilhões liberados pelo Conselho Curador do FGTS. Mudanças no financiamento bancário: novas regras podem aquecer a venda de usados e repercutir na venda de imóveis novos.

Inflação perdeu força em fevereiro, mas isso não significa que está sob controle O IPCA/IBGE fechou fevereiro com alta de 0,90%. Em janeiro o aumento foi de 1,27%.Apesar do aumento em menor ritmo, a inflação permanece em patamar muito elevado e distante do centro da meta. O Copom, ao manter os juros no patamar de 14,25%, tem sinalizado que a recessão econômica deve conduzir a inflação para um patamar mais perto do centro da meta. Entre as causas o aumento menos intenso nos preços de alimentos e bebidas, do menor ritmo: redução das tarifas de energia elétrica. Fonte: IBGE.

Perspectivas? A completa deterioração da crise política aprofunda as incertezas em relação ao futuro, o que prejudica muito as perspectivas para a economia nacional, que já estão muito debilitadas pela maior recessão das últimas décadas. A grande dúvida? É real a possibilidade de alteração na condução da política econômica com relaxamento de gastos, corte na taxa de juros e até mesmo a utilização das reservas internacionais (?): País está se distanciando do futuro?

Muito obrigada! Economista Ieda Vasconcelos Março/2016 18