Uso do comércio eletrônico como prestação de serviços: envio de mensagens sms via telefone celular para informações instantâneas no agronegócio. José Verissimo Foggiatto Silveira (CEFET-PR) foggiattojv@hotmail.com Luis Maurício Martins de Resende (CEFET-PR) mauricio@pg.cefetpr.br Luciano Scandelari (CEFET-PR) luciano@cefetpr.br Resumo A tendência da globalização da economia impõe uma competitividade de mercado, obrigando o uso de tecnologias de ponta. A qualidade da informação e em tempo hábil permite a maximização do agronegócio. O comércio eletrônico através de e-commerce e m-commerce permite um diferencial competitivo proporcionando um relacionamento interativo com o cliente levando informações em tempo real fornecendo subsídios à tomada de decisão. Receber informações quando surgem oportunidades de negócios no mercado de produtos agrícolas favorece uma maior lucratividade para o produtor rural. Nesse contexto, o presente artigo tem por objetivo mostrar um relacionamento, entre o setor comercial de uma cooperativa paranaense e seus clientes associados, através de um serviço de mensagens curtas SMS via telefone celular utilizando serviços das operadoras TIM e VIVO. Observouse que, quando esse setor observa variações de preços importantes dispara mensagens simultâneas para aqueles associados cadastrados. Com isso, pode-se tomar decisões mais precisas na comercialização dos seus produtos agrícolas. Palavras chave: Comércio eletrônico; Telefones celulares; Sistema sms. 1. Introdução A partir do conceito de economia globalizada surgiu uma nova preocupação dos empresários, de como estar preparado para o mercado exigente que se forma, seja na área econômica, financeira, recursos humanos e principalmente estar conectado a um sistema de informações de qualidade. A informação em quantidade, qualidade e no tempo certo é interpretada como poder nas mãos de quem a possui, saber usá-la e implementá-la permite multiplicar os resultados esperados. Na atual realidade, a rápida mudança ocorrida nas tecnologias, economias de escala e margens estreitas de lucro, exige acesso constante a informações para tomada de decisões consistentes. Esse desafio, que não é somente tecnológico e sim de natureza organizacional, desafia toda uma geração para encontrar maneiras de gerenciar, compartilhar e atualizar os dados. Para isso, é necessário um sistema de gestão das ENEGEP 2005 ABEPRO 4610
informações transformando-as em ações estratégicas. Essas variáveis afetam da mesma forma o empresário rural que deve estar preparado para acompanhar esse ritmo onde o Brasil avança para se igualar ao maior produtor mundial de grãos conforme a figura 1 abaixo. milhões de ton 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 72,22 75,06 78,67 74,29 52,5 43,5 39,0 34,2 35,5 27,8 30,0 21,2 1999/2000 2000/01 2001/02 2002/03 EUA Brasil Argentina Fonte: Kist, B.B. et al., 2003. Figura 1 - Produção mundial de soja em grãos Esse avanço em tecnologia de produção, desenvolvido no Brasil repercute em necessidades cada vez maiores de informações de mercado, com qualidade e no tempo correto, principalmente em relação aos nossos países concorrentes que utilizam subsídios aos seus produtores concorrendo de forma desleal no mercado mundial. Dentro dessa teoria, esse artigo apresentará uma estratégia adotada por uma cooperativa paranaense visando fornecer informações de mercado agrícola de forma instantânea e simultânea para seus associados como forma de subsidiar as tomadas de decisão na venda de seus produtos. 2. Revisão de literatura No setor agrícola o capital intelectual, produtor, assessor técnico e pesquisador, que administra todos os fatores de produção deve estar preparado para gerar, interpretar e disseminar informações, para isso é necessário o armazenamento de assuntos correlatos que circundam este setor. Essas informações devem ser agrupadas, recuperadas, processadas e distribuídas permitindo a gestão dessas para o processo da decisão. Nesse contexto, as novas tecnologias de informação e comunicação permitem auxiliar na administração da atividade rural, tais recursos se identificam como ativos estratégicos frente à competitividade no setor. (SOUKI e SALGADO, 2000). A agricultura do Brasil passa por um período de avanço na tecnologia com ganhos expressivos de produtividade nos últimos anos. Aliado ao seu baixo custo de produção passa agora a competir com países que sempre lideraram a produção das grandes culturas como soja e milho. A gestão da tecnologia e custos, isto é, produção dentro da porteira assume um papel competitivo no cenário mundial, no entanto, a produção considerada de fora da porteira é tratada com deficiências. O persistente problema de logística, com rodovias e ferrovias precárias, armazenamento e escoamento deficiente dos portos brasileiros, contribuem para diminuir a rentabilidade dos produtores e da economia do Brasil. Esses fatores apresentam-se como os maiores entraves para a competitividade com outros países ENEGEP 2005 ABEPRO 4611
exportadores. Além desses, cita-se também a forma inadequada da comercialização da produção feita por produtores desinformados ou mal assessorados. Portanto, os resultados econômicos da produção agrícola dependem da produtividade, custos de produção e preços de venda. Destes, o preço é o fator mais difícil de se controlar pelas inúmeras variáveis que interferem. (RIES e ANTUNES, 2000). Além disso, o produtor pode vender parte da sua produção para quitar financiamentos em condições de baixa de preços prejudicando a sua rentabilidade, estar atento ao mercado e possuir assessoria na área comercial é imprescindível. Atualmente a negociação dos produtos agrícolas se estrutura em mercados organizados com normas e regras com padrões de preços e volumes. A maioria das cooperativas agrícolas brasileiras trabalha conectada com a Bolsa de Chicago via internet e passa informações diárias sobre as tendências de preços praticados. A maior referência em mercados futuros de commodities agrícolas no mundo é a Bolsa de Chicago-EUA. Em relação à soja, a principal commodity brasileira de exportação, a verificação diária da cotação de preços é decisiva na eficácia da sua comercialização. (MARQUES e AGUIAR, 1993). Os produtos agrícolas, normalmente sofrem variações freqüentes nos seus preços, pois são influenciados por diversos fatores tais como: barreiras alfandegárias, taxas de juros, câmbio, estrutura primária, aspectos climáticos, estoques, etc. Portanto, existem inúmeras variáveis que interferem no mercado e preços, ter as informações em tempo e saber interpretá-las possibilita um maior ou menor sucesso na comercialização. Nesse contexto, Keegan e Green (1999) afirmam que as informações estão modificando o processo de tomada de decisão, as quais se transformaram em ativos estratégicos e não somente instrumentos de apoio, passando a participar efetivamente da lucratividade da empresa. Criar um ambiente de disseminação de informações integradas nessa área possibilita um diferencial competitivo e satisfação do cliente produtor. Novas formas de comunicação permitem uma sincronia entre decisores do agronegócio, agilizando os processos para tomadas de decisões. Dessa forma, o comércio eletrônico insere-se como uma alternativa para otimizar as transações comerciais proporcionando decisões mais seguras e ágeis. Existem duas formas de comércio eletrônico: via internet que é usada nas compras on-line por consumidores ou por processo de troca de produtos, serviços e informações entre duas empresas, é o que se chama de e-commerce. A internet permite o compartilhamento e compra de informações com tecnologia acessível. Pode-se citar como forma mais usual de comercialização de produtos e serviços de informações, os portais verticais. Apresentam-se como formas de integrar informações e gerar negócios entre empresas tais como supermercadistas e fornecedores. Com esse mesmo objetivo foram criados sites no agronegócio visando os produtores rurais que tem acesso à internet. Estima-se que, 5 a 7 % dos produtores rurais têm acesso à internet podendo dessa forma, adquirir insumos e até vender sua própria produção on-line. No Brasil, o comércio eletrônico no agronegócio ainda está incipiente, mas, tende a crescer. (PEREIRA FILHO; GERALDI e LEONELLI, 2000). O termo comércio eletrônico refere-se à realização de negócios de compra e venda de produtos e serviços e a cooperação com parceiros comerciais. Estima-se que atualmente as transações comerciais nos Estados Unidos da América estejam ao redor de sete trilhões de dólares. Estima-se para 2008, um número de setecentos e cinqüenta milhões de usuários da internet, prevê-se também que 50% desses comprarão on-line evidenciando uma grande perspectiva de comércio. O comércio eletrônico então, permite uma interatividade entre as empresas, clientes e parceiros com ampliação do acesso a informações, fornecendo conveniência 24 horas por dia em qualquer parte do mundo. Esse mercado eletrônico ou ENEGEP 2005 ABEPRO 4612
virtual que surge permite uma nova distribuição de bens e serviços compondo-se de clientes, vendedores, bens, infra-estrutura, interface com o cliente e outros serviços de apoio. Outra forma de comercialização eletrônica é o comércio móvel também conhecido como m- commerce e m-businees. É basicamente, qualquer e-commerce executado em um ambiente sem fio, especialmente pela internet através de linhas de comunicação privadas, cartões inteligentes e outras infra-estruturas. As aplicações do m-commerce são classificadas em doze categorias entre elas cita-se: - O GPS (Global Positioning System): é o Sistema de Posicionamento Global baseado em rastreamento de satélite que possibilita a localização de qualquer dispositivo que interage ao sistema. - Serviço de Mensagens Curtas (Short Message Service SMS): essa tecnologia permite a troca de mensagens curtas, até 160 caracteres, entre certos telefones celulares. Usado por milhões de pessoas, o serviço é chamado de e-mail do e-commerce. O sistema SMS possibilita o envio de mensagens simultâneas, mesmo durante uma chamada de voz ou durante a transmissão de outros dados. - Protocolo de Aplicação sem Fio (Wireless Application Protocol-WAP): permite navegação na internet a partir de dispositivos sem fio. - Telefones Inteligentes(Smartphones): celulares habilitados para internet e capazes de suportar aplicações móveis. Esses telefones incluem microprocessadores WAP para acesso à internet. Os atributos favoráveis ao m-commerce, que a diferenciam de outras formas de e-commerce são a mobilidade e amplo alcance geográfico. Atualmente os usuários carregam telefones celulares ou outro dispositivo onde quer que vão podendo ser contatados em tempo real, essas características permitem ultrapassar barreiras da geografia e do tempo. O uso massivo de telefones celulares, se transformando num fenômeno social, possibilita uma ampliação do mercado eletrônico. Esses aparelhos estão sendo melhorados pelos fabricantes recebendo características para melhorar a interatividade, como teclados e telas maiores. (TURBAN e KING, 2004). O telefone celular já faz parte do cotidiano das pessoas, desde crianças até os idosos, consegue-se ter informações quase que em tempo real, as decisões são tomadas com agilidade, enfim aumentam as chances de acertos nas decisões. Além disso, a transmissão de informações via celular proporciona maior liberdade para que as pessoas não fiquem presas aos seus telefones fixos e computadores de mesa facilitando a mobilidade e a realização de tarefas. Essa tecnologia de telecomunicações auxilia na tomada de decisões dinamizando o processo de compra e venda de bens e serviços. (LAUDON e LAUDON, 1999). Inserindo-se nessa teoria, esse artigo tem por objetivo mostrar um estudo de caso onde setores de uma cooperativa passaram a utilizar os serviços de mensagens curtas via telefone celular para transmitir informações simultâneas a seus clientes associados. 3. Metodologia Esse estudo se fundamentou em uma pesquisa qualitativa, pois, somente procurou-se mostrar um sistema de envio de mensagens simultâneas via telefone celular, sem se preocupar com ferramentas estatísticas. Assume a forma de estudo de caso e de levantamento de dados. A Cooperativa Castrolanda-Castro-PR foi escolhida por estar introduzindo esse sistema inovador em termos de cooperativa paranaense. A pesquisa foi realizada com o coordenador ENEGEP 2005 ABEPRO 4613
do Centro de Informações dessa cooperativa o qual forneceu as informações e dados para compilação. 4. Resultados Conforme informação do coordenador do Centro de informação da Cooperativa Castrolanda, foi introduzido um sistema de envio de mensagens via Serviços de Mensagens Curtas - SMS das operadoras de telefones celulares da VIVO e da TIM para fornecer informações em tempo real aos associados. Foi introduzido com auxílio de banco de dados desenvolvido em Java e Oracle para filtrar e classificar os produtores associados agrupando-os conforme a natureza da informação necessária. Esse sistema envia mensagens instantâneas para todos os produtores selecionados para receber determinada informação. Inicialmente o setor comercial dessa cooperativa passou a utilizar esse serviço e posteriormente outros setores também passaram a utilizá-lo. Esse serviço de envio de mensagens via celular iniciou-se experimentalmente em 2003 e nos anos de 2004 e 2005 os trabalhos com as operadoras foram concluídos. Os produtores interessados em receber as mensagens se cadastram deixando seus respectivos números de celulares e operadoras. Para intensificação desse serviço a cooperativa negocia com empresas fornecedoras de telefones celulares quando um número mínimo de adquirentes se forma, visando diminuir custos com maior volume. Dentre os 600 associados dessa cooperativa, 274 produtores se cadastraram no ano de 2004, sendo 253 da TIM (91,7%) e 21 da VIVO (8,3%). No ano de 2005 esse número passou para 358 sendo 325 da TIM (90,79%) e 33 da VIVO (9,21%). Em relação aos usuários desse sistema, observa-se na figura 2 abaixo que o setor que mais enviou mensagens foi o comercial, pois é estratégico para o produtor saber as informações em tempo hábil. 12000 10649 10000 8000 6000 9057 8858 7686 8197 7369 6900 6122 4671 4000 3257 3386 3442 2000 0 362 1006 1183 984 854 376 167 150 141 125 70 95 mar/04 abr/04 mai/04 jun/04 jul/04 ago/04 set/04 out/04 nov/04 dez/04 jan/05 fev/05 Setor comercial Outros setores Fonte: Cooperativa Castrolanda, 2005. Figura 2 - Número de mensagens versus setores da Cooperativa Castrolanda O custo desse serviço é rateado entre os setores usuários não se repassando ao cliente produtor, o rateio atual é feito proporcionalmente ao uso de cada setor. Nas tabelas 01 e 02 abaixo são mostrados a forma e os valores cobrados pela TIM e VIVO. ENEGEP 2005 ABEPRO 4614
Faixa mensal de mensagens Mínimo: 2.000 0,18 Tarifa (R$) 2.001 a 5.000 0,17 5.001 a 50.000 0,12 50.001 a 100.000 0,10 100.001 a 500.000 0,09 500.001 a 1.000.000 0.08 Acima de 1.000.000 0,06 Fonte: Cooperativa Castrolanda, 2004. Tabela 1 - Tarifas da TIM por faixa de mensagens mensais Faixa mensal de mensagens Tarifa (R$) 0 a 500 125,00: valor fixo independente do uso 501 a 1.500 0,22 1.501 a 2.500 0,21 2.501 a 3.500 0,20 Acima de 3.500 0,19 Fonte: Cooperativa Castrolanda, 2004. Tabela 2 - Tarifas da VIVO por faixa de números de mensagens 5. Considerações O produtor ao receber mensagens em tempo real e em praticamente qualquer lugar, permite uma tomada de decisão ágil na venda de seus produtos, que pode retornar em maiores lucros. Esse modelo adaptado para o produtor rural fornece uma conveniência possibilitando uma interação com a cooperativa sem estar presente. Pode-se definir esse relacionamento como um comércio eletrônico onde setores da cooperativa fornecem serviços de mensagens instantâneas a seus clientes via telefone celular. No período analisado nesse trabalho, o setor comercial dessa cooperativa enviou 93,52% das mensagens e se concentraram nos meses de abril a junho/2004, período esse destinado à venda da maior parte dos produtos agrícolas. Esse setor conecta-se com a Bolsa de Chicago diariamente on-line e repassa aos produtores as informações importantes. Quando parte significativa dos produtores se cadastrarem, com os seus respectivos telefones celulares, propiciará um aumento da interatividade com a cooperativa se transformando numa vantagem competitiva, pois, todos os setores poderão atuar refletindo em tomadas de decisão mais ágeis e seguras. Em relação às tarifas, observa-se que as cobradas pela operadora TIM são mais baratas e possuem mais faixas de valores, provavelmente devido à maior escala de telefones celulares operados pela TIM. Pode-se notar também que, em 2005 os adeptos cadastrados nesse sistema desenvolvido por essa cooperativa e que optaram pela operadora TIM representam um maior número, 90,79% contra 9,21% da VIVO. Dos 600 produtores dessa cooperativa, 358 (59,60%) já estão cadastrados e recebem essas informações diferenciadas pelo telefone celular, via sistema SMS. ENEGEP 2005 ABEPRO 4615
Em relação ao custo pode-se determinar o valor pago, conforme a tabela 03 abaixo, pegandose a operadora TIM como referência e tomando-se como base os meses de abril a junho de 2004, período que contém o maior volume de mensagens. Meses Número de mensagens Tarifa (R$) Total (R$) Abril/2004 9.057 0,12 1.086,84 Maio/2004 10.649 0,12 1.277,88 Junho/2004 8.858 0,12 1.062,96 Total 3.427,68 Fonte: Cooperativa Castrolanda, 2004. Tabela 3 - Valor total em R$ das tarifas TIM conforme número de mensagens Apropriando-se esse valor total de R$ 3.427,68 para os 253 produtores da TIM, que receberam as mensagens, resulta num valor de R$ 13,55 por produtor. Considerando o preço médio da soja, nos meses considerados em 2004, de R$ 43,00/saco de 60 Kg indica que cada produtor integrante do sistema contabilizou apenas um custo de 19,2 Kg desse produto ou 0,32 sacos, valor esse irrisório perante o retorno com as informações recebidas. Considerando agora, o número total de mensagens enviadas pela TIM que foi de 77269 (90,79%), no período observado de março/2004 a fevereiro/2005, encontra-se um valor de R$ 28,53 por produtor (77269 mensagens x R$ 0,12 por mensagem/325 produtores). Levando-se em conta o mesmo valor do saco da soja, de R$ 43,00 analisado acima, chega-se a um valor de 0,66 sacos (R$ 28,53/R$ 43,00 por saco) ou 39,81 Kg (0,66 x 60 Kg). Dessa forma conclui-se que, com um pouco mais de 0,5 saco de soja o produtor tem informações importantes e em tempo real. Como pontos positivos desse serviço pode-se citar: - Baixo custo. - Fácil acesso à tecnologia do telefone celular. - Conveniência para o produtor, ele é informado sobre o mercado em tempo real. - Permite interagir com todos os setores da cooperativa à distância. - Além de informações de mercado o sistema pode receber outras de outros setores como financeiro, contabilidade, etc. - Assessores técnicos poderão usar o serviço enviando recomendações técnicas pontuais sobre procedimentos e produtos agrícolas. Como pontos negativos cita-se: - O excesso de mensagens poderá ser inconveniente. - A operadora VIVO levou mais tempo para se adequar ao sistema. No ano de 2004 ocorreram paradas temporárias por falhas operacionais O seu custo é maior que o da TIM. - Participação parcial dos produtores associados, do total de 600 associados da cooperativa apenas 358 estão cadastrados (59,67%). ENEGEP 2005 ABEPRO 4616
- As informações ficam registradas no telefone celular, portanto, para evitar polêmicas exige cuidados na composição do conteúdo das mensagens. Esse serviço de mensagens curtas via telefone celular quando devidamente estruturado e evoluído permitirá uma cadeia de informações beneficiando o cliente associado. A prestação de serviços através de mensagens especificamente do mercado agrícola, oportuniza um comércio eletrônico móvel onde os atributos de mobilidade e alcance amplo fornece mais segurança nas tomadas de decisões. Para isso, o setor comercial deve estar em sintonia com fontes confiáveis de informação sobre o mercado agrícola. A expectativa dos produtores obterem bons preços na venda de seus produtos é constante, se as informações chegarem no tempo correto e com qualidade a comercialização se concretizará com significativas chances de sucesso, maximizando seus negócios. 6. Referências bibliográficas KEEGAN, W.J.; GREEN, M. Marketing Global. Editora Saraiva. São Paulo - SP, 1999. KIST, B.B. et al. Anuário brasileiro da soja. Editora Gazeta Santa Cruz.-RS, 2003. LAUDON, K.C.; LAUDON, J.P. Sistemas de Informação. LTC Livros Técnicos e Científicos S.A. Rio de Janeiro RJ, 1999. MARQUES, P.V.; AGUIAR, D.R.D.de. Comercialização de Produtos Agrícolas. Editora da Universidade de São Paulo-SP, 1993. PEREIRA FILHO, N.A.; GERALDI, J.G.; LEONELLI, F.C.V. Portais para o Agronegócio: novas formas de comercialização. II WORKSHOP da SBI-AGRO, 2000. RIES, L.R..; ANTUNES, L.M. Comercialização Agropecuária. Livraria e Editora Agropecuária Ltda. RS, 2000. SOUKI, G.Q.; SALGADO, J.M. Limites cognitivos do administrador rural: a informática ampliando a racionalidade das decisões. In: INFOAGRO 2000 Congresso e Mostra de Agroinformática. Anais... Ponta Grossa-PR, Fundação ABC-Castro-PR, 2000. TURBAN, E.; KING, D. Comércio Eletrônico- Estratégia e Gestão. Editora Pearson Education do Brasil. São Paulo SP, 2004. ENEGEP 2005 ABEPRO 4617