Revisão do Cenário Econômico Doméstico: Navegando em Águas Turbulentas Jun/2018
Desempenho recente da atividade econômica
Avaliação da atividade econômica e expectativa para os próximos meses O ritmo de recuperação da economia vinha perdendo fôlego desde o final de 2017. Nas últimas semanas as expectativas de crescimento estavam exibindo deterioração, de certa forma incorporando a frustração com o ritmo de recuperação da atividade econômica nos últimos meses, e as repercussões da greve dos caminhoneiros deverão acentuar esse movimento. A confiança do empresariado industrial, assim como do consumidor, que estava mostrando moderação na trajetória de retomada poderá apresentar reversão dessa tendência nos próximos meses. A recente acomodação da confiança do consumidor e do empresariado que já teria algum impacto negativo sobre os investimentos e o consumo no 2º semestre de 2018, agora há o risco de reverter o seu movimento de recuperação por conta da greve dos caminhoneiros em maio e em resposta ao cenário de aumento da incerteza no cenário econômico e político, além de um quadro externo menos benigno. Elaboração: Fiesp
Avaliação da atividade econômica e expectativa para os próximos meses A crise na Argentina, importante parceiro comercial do Brasil, e o aumento da aversão ao risco no mercado financeiro internacional por conta de um aperto do juro nos EUA mais intenso do que o esperado, tornaram as condições da economia mundial menos favorável para a economia doméstica. O PIB do 1º trimestre de 2018 cresceu modestos 0,4% frente ao último trimestre de 2017, resultado que veio próximo da expectativa do mercado (0,3%). Considerando todo o quadro apresentado em abril e maio, a expectativa é de um resultado ainda pior do PIB no 2º trimestre, certamente negativo. A produção industrial que vinha exibindo lenta recuperação deve ter caído quase 10% em maio frente a abril. A produção de autoveículos recuou 25,6% em maio com relação a abril. Elaboração: Fiesp
Avaliação da atividade econômica e expectativa para os próximos meses A nossa projeção de crescimento para o PIB de 2,8% em 2018 está sendo revista para baixo, passando para 1,5%. Estimativas preliminares apontam que o impacto da greve dos caminhoneiros sobre o crescimento do PIB este ano seja de pelo menos 0,3 p.p. Mesmo um cenário de crescimento de 1,5% do PIB em 2018 será bastante desafiador, devido aos desafios do horizonte, como a incerteza sobre o processo eleitoral. Para que o resultado do PIB em 2018 seja igual ou superior a 1,5% o ritmo de crescimento no 3º e último trimestre teria que exibir aceleração, algo pouco provável que se materialize. Após um breve período de recuperação, o risco é elevado de a economia brasileira entrar em recessão novamente ( double dip ). Elaboração: Fiesp
Fraco desempenho do PIB nos três primeiros meses de 2018 2012.III 2012.IV 2013.I 2013.II 2013.III 2013.IV 2014.I 2014.II 2014.III 2014.IV 2015.I 2015.II 2015.III 2015.IV 2016.I 2016.II 2016.III 2016.IV 2017.I 2017.II 2017.III 2017.IV 2018.I 2.0 1.5 1.0 0.5 0.0-0.5-1.0-1.5-2.0-2.5 1.5 0.2 0.2 Produto Interno Bruto - PIB Variação Trimestral (T/T-1 em %) - Com Ajuste Sazonal 1.7 0.7 0.0 0.4-1.0 0.1 0.5-1.3-1.9-1.5-0.8-0.8-0.7-0.4-0.5 1.1 0.6 0.3 0.2 0.4 Fonte: IBGE Elaboração: Fiesp
Agropecuária evitou um resultado pior do PIB no 1º trimestre 14.0 12.0 10.0 8.0 6.0 4.0 11.6 Componentes da Oferta - PIB Variação Trimestral (T/T-1 em %) - Com Ajuste Sazonal 2.0 0.0-2.0-4.0 1.4 1.3 1.0 0.7 0.4 0.7 0.1 0.5 0.1 0.1-0.1-0.4-2.6-1.8 Agropecuária Indústria Serviços 2017.I 2017.II 2017.III 2017.IV 2018.I Fonte: IBGE Elaboração: Fiesp
Os investimentos (FBCF) registraram forte desaceleração na passagem do último para o 1º trimestre de 2018 8.0 6.0 4.0 2.0 0.0-2.0 Componentes da Demanda - PIB Variação Trimestral (T/T-1 em %) - Com Ajuste Sazonal 1.1 1.1 0.2 0.1 0.5 0.0 0.1-0.2-0.3-0.4-0.8 0.4 2.0 2.1 0.6 4.8 1.2 3.6-0.8 1.3 2.3 6.5 1.6 2.5-4.0 Consumo das Famílias Consumo da Administração Pública Formação Bruta de Capital Fixo Exportação -2.8 Importação 2017.I 2017.II 2017.III 2017.IV 2018.I Fonte: IBGE Elaboração: Fiesp
abr/14 jun/14 ago/14 out/14 dez/14 fev/15 A produção industrial que vinha exibindo lenta recuperação deve ter caído quase 10% em maio frente a abril abr/15 jun/15 ago/15 out/15 dez/15 fev/16 abr/16 jun/16 ago/16 out/16 dez/16 fev/17 abr/17 jun/17 ago/17 out/17 dez/17 fev/18 abr/18 set/14 nov/14 jan/15 mar/15 mai/15 jul/15 set/15 nov/15 jan/16 mar/16 mai/16 jul/16 set/16 nov/16 jan/17 mar/17 mai/17 jul/17 set/17 nov/17 jan/18 mar/18 mai/18 Produção Industrial Mensal (PIM-PF) (Base: 2012=100) - Com ajuste Sazonal Produção de Autoveículos (Em unidades) - Com Ajuste Sazonal 105 330,000 100 95 Média móvel de 3 meses 310,000 290,000 270,000 250,000 A produção de autoveículos caiu 25,6% em maio Média Móvel de 3 Meses 90 230,000 210,000 85 190,000 80 170,000 150,000 Fonte: IBGE Elaboração: Fiesp
Mercado de Trabalho
abr/00 abr/01 abr/02 abr/03 abr/04 abr/05 abr/06 abr/07 abr/08 abr/09 abr/10 abr/11 abr/12 abr/13 abr/14 abr/15 abr/16 abr/17 abr/18 Taxa de desemprego mostra lenta redução 15.0 PNAD Contínua - Taxa de desemprego Série retroagida (em%) 13.0 11.0 12.9 12.2 9.0 7.0 5.0 3.0 Série dessazonalizada Série original Fonte: IBGE Elaboração: Fiesp
jan/17 fev/17 Recuperação moderada do setor formal nos primeiros meses de 2018 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17 ago/17 set/17 out/17 nov/17 dez/17 jan/18 fev/18 mar/18 abr/18 Admissões e demissões - CAGED/MTE Saldo líquido mensal (em milhares) 200 100 35.6 59.9 34.3 9.8 35.9 35.5 34.4 76.6 77.8 61.2 56.2 115.9 0-100 -40.9-63.6-12.3-200 -300 Cerca de 311 mil empregos formais gerados entre jan/18 e abr/18-400 -328.5 Fonte: CAGED/MTE Elaboração: Fiesp
Até abril de 2018, a indústria paulista teve saldo de 32 mil vagas criadas, resultado acima da média recente no período Nível de Emprego FIESP/CIESP Variação acumulada no ano (Em milhares, números absolutos) - sem ajuste sazonal 131,0 119,0 105,5 102,5 54,5 61,5 Segundo ano com saldo positivo de vagas na indústria paulista de janeiro a abril 20,5 29,0 22,5 32,0-16,5-32,5-34,0 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 Fonte: FIESP/CIESP Elaboração: FIESP
Por que a recuperação da atividade vinha perdendo força?
Mas por que a recuperação da atividade vem perdendo força? Dissipação de fatores transitórios que contribuíram para o crescimento em 2017 (resgate de recursos do FGTS e supersafra agrícola) Incerteza política (eleições): as reformas acontecerão? (ex. Previdência) Lento aumento do Crédito com pequena redução de taxa de Juros (spreads continuam elevados) Desemprego elevado (geração de emprego com baixa remuneração e vínculo informal)
2010/11 2011/12 Dissipação de fatores transitórios que contribuíram para o crescimento da atividade em 2017 2012/13 2013/14 2014/15 2015/16 2016/17 2017/18 Previsão (¹) - De março a julho de 2017, foi liberado o resgate de recursos do FGTS para as famílias brasileiras (em torno de R$ 40 bilhões). Além disso, foi observado recorde na safra agrícola em 2017. - Combinados, estes fatores contribuíram para impulsionar o produto em 2017 de forma pontual. Para 2018, estes efeitos não se repetirão Estimativa da Safra de Grãos (em milhares de toneladas) -2,1% 111 Produto Interno Bruto - Ótica da Demanda Com ajuste sazonal - Base: 2016.IV = 100 250,000 240,000 230,000 220,000 210,000 200,000 190,000 180,000 170,000 160,000 150,000 162,803.0 166,172.1 188,658.1 193,622.0 207,770.0 +27,4% 186,610.4 237,671.4 232,600.4 109 107 105 103 101 99 2016.IV 2017.I 2017.II 2017.III 2017.IV Consumo das Famílias Formação Bruta de Capital Fixo Importação Consumo do Governo Exportação Fonte: CONAB, IBGE Elaboração: Fiesp
Neste processo de melhora gradual do mercado de trabalho, o aumento da ocupação informal tem destaque Pessoal Ocupado Variação Abr/18 x Abr/17 (em milhares) Participação (em %) Total 1,495.0 100.0 Com carteira -557-37.3 Sem carteira 647 43.3 Trabalhador Doméstico 64 4.3 Empregado no setor público 359 24.0 Empregador 236 15.8 Conta-própria 746 49.9 Trabalhador familiar 0 0.0 Fonte: IBGE Elaboração: Fiesp
Os spreads bancários ainda não refletiram devidamente a queda da Selic e da inadimplência. O canal de crédito está obstruído O spread médio de 2017 poderia ser 23,5 p.p. menor caso fosse compatível com o spread médio do período 2012-14 De 2012 a 2014, a inadimplência (PF - recursos livres) era maior, 6,3% da carteira na média, mas o spread (PF - recursos livres) era menor, em média, 34,5% a.a. Se o spread de 2017 fosse compatível com o spread do período 2012-14 e ajustado pela inadimplência, ele seria de 31,1% a.a. ao invés dos 54,6% a.a. ocorrido. 23,5 pontos percentuais de spread cobrados a mais Fonte: Banco Central. Elaboração: Fiesp Inadimplência e Spread de créditos com recursos livres Pessoas físicas
Incerteza política (eleições): as reformas acontecerão? (ex. Previdência) Incerteza relacionada com o quadro eleitoral; Desafio em aprovar a reforma da Previdência e reverter a dinâmica insustentável das contas públicas.
Apesar de preocupante, cenário básico aponta para reversão da trajetória da dívida pública a partir de 2025 Fonte: BCB, Instituição Fiscal Independente Elaboração: Fiesp
A dívida pública brasileira é muito superior a média dos emergentes 80 75 74.0 Dívida Bruta do Governo Geral em 2017 (% do PIB) 70 65 60 55 50 48.4 45 40 35 30 Brasil Países Emergentes Fonte: Banco Central e FMI Elaboração: Fiesp
Expectativa para a atividade econômica
Após um breve período de recuperação o risco é elevado de a economia brasileira entrar novamente em recessão ( double dip )
A confiança dos empresários e consumidores mostra sinais de reversão mai/12 ago/12 nov/12 fev/13 mai/13 ago/13 nov/13 fev/14 mai/14 ago/14 nov/14 fev/15 mai/15 ago/15 nov/15 fev/16 mai/16 ago/16 nov/16 fev/17 mai/17 ago/17 nov/17 fev/18 mai/18 120 110 100 90 80 70 Indicadores de Confiança - Ibre/FGV (com ajuste sazonal) 60 50 Índice de Confiança Empresarial Índice de Confiança do Consumidor Fonte: Ibre/FGV Elaboração: Fiesp
11/06/2017 11/08/2017 11/10/2017 11/12/2017 11/02/2018 11/04/2018 11/06/2018 Deterioração nas expectativas de crescimento para 2018 3.20 Projeções de crescimento do PIB (em %) Boletim FOCUS 3.00 2.80 2.89 2.60 2.40 2.50 2.66 2.20 2.00 1.80 1.60 2.00 2018 1.94 Fonte: IBGE, Boletim Focus Elaboração: Fiesp
25.0 20.0 15.0 A crise na Argentina terá efeito negativo sobre o Brasil Participação da Argentina nas Exportações Brasileiras (em %) 22.1 18.1 19.4 15.9 16.3 Exportações de Manufaturados para a Argentina em 2017: US$ 16,3 bi 17.0 20.4 10.0 8.9 7.4 8.1 6.3 6.7 7.2 8.1 5.0 0.0 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 Participação da Argentina nas Exportações Totais (em %) Participação da Argentina nas Exportações de Manufaturados (em %) Fonte: IBGE, Boletim Focus Elaboração: Fiesp
Fraco desempenho da atividade econômica nos próximos meses Com base no nosso indicador antecedente da produção industrial, e com apoio de um modelo econométrico, estimamos queda da produção da indústria de transformação no 2º e 3º trimestres;
Risco de reversão da trajetória de recuperação da indústria de transformação nos próximos meses 2014.I 2014.II 2014.III 2014.IV 2015.I 2015.II 2015.III 2015.IV 2016.I 2016.II 2016.III 2016.IV 2017.I 2017.II 2017.III 2017.IV 2018.I 2018.II 2018.III 3% Produção da Indústria de Transformação (PIM-PF) 2% 1% 0% -1% -2% -3% -4% 1.5% 1.7% 1.9% 1.2% 1.2% 0.1% Projeção -0.2% -0.4% -1.5% -1.1% -1.3% -1.8% -2.4% -3.1% -3.3% -3.0% -2.9% -3.1% -3.8% -5% Fonte: IBGE Elaboração e Projeção: Fiesp
Para 2018, nossa expectativa é de um crescimento do PIB de 1,5% Projeção Focus 2018 2,18% Projeções Focus: Fonte: IBGE Projeção: Fiesp
O nível do PIB retrocede 6 anos Projeções Focus: Fonte: IBGE Projeção: Fiesp
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Fonte: IBGE 2010 2011 2012 2013 2014 Projeção: Fiesp 2015 2016 2017 2018 O PIB da Indústria de Transformação voltou a crescer em 2017. Para 2018, esperamos crescimento de 1,8% 12.0 9.0 6.0 3.0 0.0 0.7 2.1 2.7 9.1 Indústria de Transformação - PIB 2.2 1.2 6.1 4.1 9.2 2.2 3.0 1.7 1.8-3.0-6.0-9.0-12.0-9.3-2.4-4.7-8.5-5.6
Ainda assim, o nível do PIB da Transformação retrocede para 2004 Projeções Focus: Fonte: IBGE Projeção: Fiesp
Expectativas do Mercado
out/15 nov/15 dez/15 jan/16 fev/16 mar/16 abr/16 mai/16 jun/16 jul/16 ago/16 set/16 out/16 nov/16 dez/16 jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17 ago/17 set/17 out/17 nov/17 dez/17 jan/18 fev/18 mar/18 abr/18 mai/18 jun/18 jul/18 ago/18 set/18 out/18 nov/18 dez/18 12.0 10.0 10.71 Expectativa para o IPCA Evolução do IPCA e projeções FOCUS Variação Acumulada em 12 meses (em %) 8.0 6.0 4.0 2.0 IPCA fecha o ano abaixo da meta pela primeira vez 2.46 2.95 Projeções FOCUS 3,82 4,07 0.0 dez/18 dez/19 Fonte: IBGE, Boletim Focus Elaboração: Fiesp
Expectativa para a taxa Selic Taxa SELIC Fim de período (em %) 15.00 14.25 13.00 11.00 Selic atingiu mínima histórica em março 9.00 Projeções FOCUS 7.00 6.50 6,50 8,00 5.00 2014 2015 2016 2017 2018 2019 Fonte: BCB, Boletim Focus Elaboração: Fiesp
mai/14 jul/14 set/14 nov/14 jan/15 mar/15 mai/15 jul/15 set/15 nov/15 jan/16 mar/16 mai/16 jul/16 set/16 nov/16 jan/17 mar/17 mai/17 jul/17 set/17 nov/17 jan/18 mar/18 mai/18 Expectativa desvalorização da taxa de câmbio 4.50 4.00 3.50 3.00 Taxa de Câmbio - Fim de Período (em R$/US$) 4.04 3.74 Projeções FOCUS 3,50 3,50 2.50 2.00 dez/18 dez/19 Fonte: BCB, Boletim Focus Elaboração: Fiesp
Comentários sobre a recente desvalorização cambial
Comentários sobre a recente desvalorização cambial A desvalorização da taxa de câmbio nos últimos dias refletiu fatores externos e domésticos; Na seara internacional, percebemos um aumento significativo de volatilidade/aversão ao risco nos principais mercados financeiros, em grande parte devido à adoção de medidas protecionistas nos Estados Unidos (e retaliação da China), e a expectativa de um aperto monetário americano maior do que o antecipado; Esse cenário de maior aversão vem pesando sobremaneira nas economias emergentes (o CDS de praticamente todos os emergentes experimentou deterioração na ponta );
Comentários sobre a recente desvalorização cambial Como o Real é tido como high beta (mais sensível à aversão ao risco global), a desvalorização da nossa moeda foi uma das mais marcantes do que a observada nos pares emergentes; No ambiente doméstico, o mercado parece reavaliar as chances/probabilidades de consolidação de uma candidatura centrista capaz de aglutinar forças e avançar com a agenda de reformas fiscais/estruturais; As elevadas incertezas eleitorais parecem ter sido a principal fonte doméstica de pressão recente sobre o câmbio.
jan-16 fev-16 mar-16 abr-16 mai-16 jun-16 jul-16 ago-16 set-16 out-16 nov-16 dez-16 jan-17 fev-17 mar-17 abr-17 mai-17 jun-17 jul-17 ago-17 set-17 out-17 nov-17 dez-17 jan-18 fev-18 mar-18 abr-18 mai-18 jun-18 Desvalorização de quase 20% do Real desde o início do ano 5.00 4.50 4.00 3.50 Evolução da taxa de câmbio (R$/US$) Período de relativa Depreciação de aprox. 20% nos 3.82 3.00 2.50 2.00 Fonte: BCB Elaboração: Fiesp
140 135 130 125 120 115 110 105 100 95 O Real foi uma das moedas que mais desvalorizaram frente ao US$ Índice de Taxa de Câmbio em relação ao dólar Base: 02/01/2018 = 100 90 jan-18 fev-18 mar-18 abr-18 mai-18 jun-18 Austrália Brasil Canadá Chile Colômbia Rússia África do Sul Índia Nova Zelândia México Turquia Argentina Euro
Demais Projeções Fiesp
Demais projeções Efetivo INDICADORES 2011 2012 2013 2014 2015 2016 Projeções 2017 2018 Ótica da Oferta Ótica da Demanda Setor Externo Crescimento do PIB (%) 4.0 1.9 3.0 0.5-3.5-3.5 1.0 1.5 PIB Indústria (%) 4.1-0.7 2.2-1.5-5.8-4.0 0.0 1.4 Extrativa Mineral (%) 3.5-1.9-3.2 9.1 5.7-2.7 4.3 1.2 Transformação (%) 2.2-2.4 3.0-4.7-8.5-5.6 1.7 1.8 Construção Civil (%) 8.2 3.2 4.5-2.1-9.0-5.6-5.0 0.5 Serviços Industriais de Utilidade Pública (SIUP) (%) 5.6 0.7 1.6-1.9-0.4 7.1 0.9 2.5 PIB Agropecuária (%) 5.6-3.1 8.4 2.8 3.3-4.3 13.0 0.8 PIB Serviços (%) 3.5 2.9 2.8 1.0-2.7-2.6 0.3 1.4 Consumo das Famílias (%) 4.8 3.5 3.5 2.3-3.2-4.3 1.0 1.8 Consumo do Governo (%) 2.2 2.3 1.5 0.8-1.4-0.1-0.6-0.5 Formação Bruta de Capital Fixo (%) 6.8 0.8 5.8-4.2-13.9-10.3-1.8 2.1 Exportações de Bens e Serviços (%) 4.8 0.3 2.4-1.1 6.8 1.9 5.2 3.8 Importações de Bens e Serviços (%) 9.4 0.7 7.2-1.9-14.2-10.2 5.0 4.1 Exportações (US$ bilhões) 256.0 242.6 242.2 225.1 191.1 185.2 217.7 232.5 Importações (US$ bilhões) 226.2 223.1 239.6 229.0 171.5 137.6 150.7 163.2 Saldo da Balança Comercial (US$ bilhões) 29.8 19.5 2.6-3.9 19.6 47.7 67.0 69.3 PIM - IBGE/Produção Física Brasil (%) 0.4-2.3 2.1-3.0-8.2-6.4 2.5 2.1 INA - FIESP (%) 0.7-4.1 1.8-6.0-6.2-8.9 3.5 2.7 Emprego Industrial São Paulo - FIESP (%) -0.1-2.0-1.4-4.9-9.3-6.6-1.6 1.0 Fonte: IBGE, Fiesp e Secex/MDIC Projeção: Fiesp
Taxa de desemprego em 2018 Taxa do Desemprego (Fim de Período- em %) 15% Projeção 12.0% 11.8% 11.7% 10% 9.0% 6.9% 6.2% 6.5% 5% 0% 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 Fonte: IBGE Projeção: Fiesp
Geração de empregos formais em 2018 3,600 Geração Líquida de Emprego com Carteira Assinada - CAGED Em milhares 2,600 1,943 2,630 2,027 1,600 1,707 1,398 1,373 1,139 Projeção 600 421 615-400 -20-1,400-2,400-1,535-1,327 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 Fonte: IBGE Projeção: Fiesp
Obrigado!