BOLETIM RURAL - Pecuária. Edição nº 53/2018 Dezembro/2017 CONJUNTURA ECONÔMICA

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Figura 1 Principais índices de inflação, em variação % jun/13 jul/13 ago/13 set/13 out/13 nov/13 dez/13 jan/14 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 jun/14

Figura 1 Principais índices de inflação, em variação % abr/13 mai/13 jun/13 jul/13 ago/13 set/13 out/13 nov/13 dez/13 jan/14 fev/14 mar/14 abr/14

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-0,5 mar/13 abr/13 mai/13 jun/13 jul/13 ago/13 set/13 out/13 nov/13 dez/13 jan/14 fev/14 mar/14

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SOJA. PREÇO MÉDIO DA SOJA EM MATO GROSSO DO SUL NO ANO DE EM R$ POR SACA DE 60 KG. Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Soja. período cotada a R$ 58,41. No comparativo com igual período de 2016 houve recuo de 18,90% no

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Soja Mercado Interno 15 a 22 de abril de 2019

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O indicador Cepea/Esalq cotado a R$ 87,40, em 20/maio, valorizou 5,6% em relação ao início do mês (gráfico 02).

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Conjuntura Econômica. Figura 1 Aumento dos preços no acumulado de 12 meses em Campo Grande - MS (%) 7,82 7,09 6,27 5,69 6,83 6,1 4,38 4,16 3,6 3,34

O Boletim de Bovinocultura de Corte é uma publicação semanal do IMEA - Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária.

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15 de janeiro de 2016/ nº 386

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Tabela 1 - Preço médio da Soja em MS 13 a 20 de Junhode Em R$ por saca de 60 Kg

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Figura 1 Principais índices de inflação, em variação % abr/13 mai/13 jun/13 jul/13 ago/13 set/13 out/13 nov/13 dez/13 jan/14 fev/14 mar/14 abr/14

Análise Bovinocultura

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Transcrição:

BOLETIM RURAL - Pecuária. Edição nº 53/2018 Dezembro/2017 CONJUNTURA ECONÔMICA Considerando os três principais índices de inflação (IPCA, IGP-M e IGP-DI) verifica-se alta no IPCA de dezembro em relação ao mês anterior (Gráfico 01). O Índice Nacional de Preços ao Consumidor- Amplo (IPCA) foi de 0,44% no mês, taxa maior que novembro. No acumulado do ano, janeiro a dezembro, o IPCA correspondeu a 2,95%. Entre os produtos que compõem o índice, o grupo alimentação e bebidas registrou queda de 1,87%. Enquanto habitação, saúde e educação registraram alta de 6,26, 6,52 e 7,11%, respectivamente (Gráfico 02). Os índices calculados pela FGV registraram inflação no mês de dezembro. O IGP-M, 0,89%, mas, no acumulado de janeiro a dezembro houve deflação de 0,53%. O IGP-DI, índice que mede a inflação no atacado, ficou positivo em 0,74% no mês de dezembro. No acumulado de janeiro a dezembro de 2017 apresenta deflação de 0,42% (Gráfico 01). No fechamento de 2017, 29/12, o dólar norte-americano foi cotado a R$ 3,31. Nos primeiros dezessete dias de janeiro de 2018, retraiu 2,42%, fechando 17/01 à R$ 3,23 (Gráfico 04). Mato Grosso do Sul registrou saldo positivo na geração de empregos no acumulado de janeiro a novembro de 2017, foram 1.512 novas vagas. A agropecuária gerou 1.174 postos de trabalho. Por outro lado a construção civil desempregou 3.204 pessoas (Gráfico 05). No comparativo com igual período de 2016 o desempenho da geração de emprego foi pior. No ano passado, Mato Grosso do Sul gerou 6.726 novas vagas. O agronegócio sul-mato-grossense foi responsável por 94,17% das exportações de MS no período de janeiro a dezembro de 2017. O complexo soja foi o responsável por 32,76% da receita total com as exportações. Em segundo lugar aparecem os produtos florestais com 24,18% e em terceiro lugar as carnes (bovinos, suínos e aves) com 20,91% das receitas geradas com as exportações (Gráficos 06 e 07)

2 1,5 Gráfico 01 Principais índices de inflação, em variação %. IPCA IGP-M IGP-DI 1 0,5 0,89 0,74 0,44 0-0,5-1 -1,5 Fonte: FGV; IBGE; ANBIMA Elaboração: DETEC/ Sistema Famasul Gráfico 02 - IPCA Brasil, em variação acumulada (jan-dez de 2017) - %. COMUNICAÇÃO 1,76 EDUCAÇÃO 7,11 DESPESAS PESSOAIS 4,39 SAÚDE E CUIDADOS PESSOAIS 6,52 TRANSPORTE 4,10 VESTUÁRIO 2,88 ARTIGOS DE RESIDÊNCIA -1,48 HABITAÇÃO 6,26 ALIMENTAÇÃO E BEBIDAS -1,87 ÍNDICE GERAL 2,85-3 -2-1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 Fonte: IBGE Elaboração: DETEC/Sistema Famasul

04/01/16 17/01/16 30/01/16 12/02/16 25/02/16 09/03/16 22/03/16 04/04/16 17/04/16 30/04/16 13/05/16 26/05/16 08/06/16 21/06/16 04/07/16 17/07/16 30/07/16 12/08/16 25/08/16 07/09/16 20/09/16 03/10/16 16/10/16 29/10/16 11/11/16 24/11/16 07/12/16 20/12/16 02/01/17 15/01/17 28/01/17 10/02/17 23/02/17 08/03/17 21/03/17 03/04/17 16/04/17 29/04/17 12/05/17 25/05/17 07/06/17 20/06/17 03/07/17 16/07/17 29/07/17 11/08/17 24/08/17 06/09/17 19/09/17 02/10/17 15/10/17 28/10/17 10/11/17 23/11/17 06/12/17 19/12/17 01/01/18 14/01/18 Gráfico 03 - IPCA Campo Grande, em variação acumulada (jan-dez de 2017) - %. COMUNICAÇÃO 0,11 EDUCAÇÃO 6,5 DESPESAS PESSOAIS 4,72 SAÚDE E CUIDADOS PESSOAIS 4,11 TRANSPORTE VESTUÁRIO -1,03 6,08 ARTIGOS DE RESIDÊNCIA -1,84 HABITAÇÃO 2,78 ALIMENTAÇÃO E BEBIDAS -2,25 ÍNDICE GERAL 2,11-3 -2-1 0 1 2 3 4 5 6 7 Fonte: IBGE Elaboração: DETEC/Sistema Famasul 4,40 Gráfico 04 Taxa de câmbio comercial, em R$/US$ 4,20 4,00 3,80 3,60 3,40 3,20 3,23 3,00 2,80 Fonte: BANCO CENTRAL DO BRASIL (Bacen) Elaboração: DETEC/Sistema Famasul

Gráfico 05 - Número de empregos gerados em MS por setor Jan-Nov de 2017. TOTAL AGROPECUÁRIA 1.174 1.512 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA -2 SERVIÇOS COMÉRCIO 1.440 1.782 CONSTRUÇÃO CIVIL -3.204 SERV INDUST DE UTIL PÚBLICA -19 INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO 327 EXTRATIVA MINERAL 14-4.000-3.000-2.000-1.000 0 1.000 2.000 3.000 Fonte: MTE-CAGED Elaboração: DETEC/SISTEMA FAMASUL Balança Comercial Gráfico 06 - Participação do Agronegócio nas exportações de MS jan-dez de 2017. Demais Setores; 5,83% Participação Agronegócio MS; 94,17% Fonte: Agrostat/MAPA; Secex/MDIC Elaboração: DETEC/Sistema Famasul.

Gráfico 07 - Principais produtos exportados pelo agronegócio de MS jan-dez de 2017. Milho; 7,49% Carnes; 20,91% Produtos Florestais; 24,18% Couros; 2,19% Complexo soja; 32,76% C. Sucroenergético; 11,16% Fonte: Agrostat/MAPA Elaboração: DETEC/Sistema Famasul BOVINOCULTURA DE CORTE Mercado Interno Nos primeiros dezessete dias de janeiro de 2018 a arroba, em Mato Grosso do Sul, sofre pressão de baixa. A cotação 1 de 17/12 fechou ao valor de R$ 132,51, retração de 1,08% em relação aos R$ 133,96, do primeiro dia de cotação. O preço da arroba da vaca fechou a R$ 123,94/@, retração de 1,06% frente aos R$ 125,27 de 08/01 (Gráficos 08 e 09). Esse comportamento é comum para o momento tendo em vista que o consumo se mantém retraído em razão do período de férias e entrada de segunda quinzena do mês, quando normalmente a renda disponível dos consumidores já está menor. No comparativo entre janeiro 2018 e janeiro 2017 observa-se que ainda não houve a recuperação de preços, a arroba do boi gordo está em média 1,8% menor e da vaca 3,4%, no entanto essa distância entre 1 As cotações se referem a preços médios, exclusivamente à vista e sem descontar Funrural para permitir o comparativo com períodos anteriores.

R$/@* R$/@* os valores está relativamente pequena, se considerarmos que é o início da saída de dois anos consecutivos de crise econômica e a pecuária sofreu com fatos fortuitos que intensificaram as dificuldades para o setor. O fechamento de 2017 foi menor que 2016 (Gráfico 10). O preço médio, em dezembro/2017, da arroba do boi foi 0,77% menor que em dezembro de 2016. E a arroba da vaca retraiu 3,5%. Gráfico 08 Preço médio à vista da arroba do boi, em Mato Grosso do Sul, janeiro. 2018 2017 137,00 136,00 135,00 135,20 134,00 133,96 133,00 132,00 132,51 131,00 130,00 8-jan 9-jan 10-jan 11-jan 12-jan 13-jan 14-jan 15-jan 16-jan 17-jan Fonte e Elaboração: DETEC/ Sistema Famasul. *Valor nominal Gráfico 09 - Preço médio à vista da arroba da vaca, em Mato Grosso do Sul, janeiro. 131,00 130,00 2018 2017 129,00 128,00 127,00 126,00 125,00 124,00 123,00 122,00 8-jan 9-jan 10-jan 11-jan 12-jan 13-jan 14-jan 15-jan 16-jan 17-jan 128,22 123,94 Fonte e Elaboração: DETEC/Sistema Famasul. *Valor nominal

Gráfico 10 - Comparativo preço médio à vista da arroba da vaca e do boi em Mato Grosso do Sul (R$/@*) 145,00 140,00 135,00 130,00 125,00 120,00 115,00 110,00 105,00 100,00 95,00 Boi 134,68 133,70 2014 2015 2016 2017 140,00 135,00 130,00 125,00 120,00 115,00 110,00 105,00 100,00 95,00 Vaca 129,69 125,11 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set OutNovDez 2014 2015 2016 2017 Fonte e Elaboração: DETEC/Sistema Famasul. *Valor nominal Atacado Os preços dos cortes bovinos, no atacado paulista, em 2017, desvalorizaram em quatro cortes pesquisados (Quadro 01). A renda menor das famílias reduziram o consumo. A demanda menor, impactou negativamente nos preços. No comparativo com 2016, somente o corte traseiro com osso, fechou 2017 com valor superior ao ano anterior. Entre aqueles que registraram preços menores a carcaça casada da vaca apresentou o maior índice, 5,26% (Gráfico 11). Quadro 01 Variação acumulada anual nos preços dos cortes bovinos no atacado paulista em 2017. Cortes BOI - TRASEIRO C/ OSSO 100,67 96,86 92,87 91,86 91,58 88,49 83,57 85,16 91,48 91,01 93,79 100,72 BOI - DIANTEIRO C/ OSSO 100,99 102,36 105,69 109,96 108,74 105,76 99,88 101,81 107,67 101,47 99,83 97,36 BOI - PONTA DE AGULHA 101,32 101,72 97,35 101,82 101,84 98,98 97,10 99,20 99,99 97,36 94,17 97,31 BOI - CARCAÇA CASADA 100,83 99,01 97,05 98,21 97,69 94,65 89,84 91,58 97,09 94,74 95,54 99,37 VACA - CARCAÇA CASADA 99,85 98,43 94,31 94,15 94,04 89,31 83,79 85,71 91,60 90,57 91,00 94,76 Fonte: CEPEA. Elaboração: DETEC/ Sistema Famasul. Nota: nº índice base 100

R$/kg* R$/kg* R$/kg* R$/kg* R$/kg* Gráfico 11 Comportamento dos preços médios dos cortes bovinos no atacado paulista, 2017/2016. 13,00 12,75 12,50 12,25 12,00 11,75 11,50 11,25 11,00 10,75 10,50 10,25 Boi - traseiro c/ osso 12,70 12,71 12,62 12,30 2017 2016 9,00 8,75 8,50 8,25 8,00 7,75 7,50 7,25 7,00 6,75 Boi - dianteiro c/ osso 8,17 7,71 Jan Fev Mar Abr Mai Jun 2017 2016 7,63 7,43 Jul Ago Set Out Nov Dez 9,05 8,80 8,55 8,30 8,05 7,80 7,55 Boi - ponta de agulha 8,71 8,60 8,41 8,37 2017 2016 10,50 10,25 10,00 9,75 9,50 9,25 9,00 8,75 Boi - carcaça casada 10,25 10,18 Jan Fev Mar Abr Mai Jun 2017 2016 10,16 10,10 Jul Ago Set Out Nov Dez 10,25 10,00 9,75 9,50 9,25 9,00 8,75 8,50 8,25 8,00 Vaca - carcaça casada 9,88 9,89 9,79 9,37 2017 2016 Fonte: CEPEA. Elaboração: DETEC/ Sistema Famasul. *Valor nominal Varejo Na pesquisa no varejo de Campo Grande-MS em novembro/2017, última disponível, as cotações de nove cortes bovinos registraram queda em relação a janeiro. A picanha e o filé mignon registraram os maiores índices, 27,8% e 22,8%, respectivamente, (Gráfico 12). Para os cortes com valorização, a costela ripa e o patinho registraram alta de 12,8% e 8,6%.

Gráfico 12 Variação nos preços médios dos cortes bovinos no varejo de Campo Grande - MS, novjan/2017. 15,00% 12,86% 10,00% 8,62% 4,99% 5,27% 5,00% 1,79% 0,00% -5,00% -1,37% -10,00% -3,56% -2,06% -15,00% -11,84% -10,19% -20,00% -15,75% -25,00% -22,83% -19,23% -30,00% -27,81% Fonte: NEPES/ANHANGUERA. Elaboração: DETEC/ Sistema Famasul. #Novembro é o último dado disponível. Quadro 02 Preços médios dos cortes bovinos no varejo de Campo Grande MS em 2017. R$/kg* Cortes Média Acém Agulha 14,60 14,87 15,34 14,81 14,92 13,81 13,91 14,11 14,93 13,99 14,40-14,52 Alcatra 27,29 26,08 25,73 25,73 24,85 21,91 23,07 21,57 23,82 24,77 24,06-24,44 Contra - Filé 23,84 26,49 24,76 25,63 25,10 21,93 19,32 23,20 25,90 24,68 25,03-24,17 Costela Ripa 10,89 12,55 12,69 12,12 12,51 12,26 10,97 9,85 12,54 11,25 12,29-11,81 Coxão Mole 22,73 21,92 22,38 22,60 23,72 19,72 17,96 18,44 21,64 21,93 21,92-21,36 Cupim 19,86 19,94 19,94 18,64 19,94 18,62 20,26 19,20 19,45 19,45 19,45-19,52 Fígado 11,20 11,42 12,23 11,04 11,21 11,52 11,97 10,54 10,66 11,09 11,79-11,33 Filé Mignon 38,15 34,35 34,53 35,81 35,68 39,75 41,33 37,29 32,54 34,07 29,44-35,72 Lagarto 19,72 20,17 19,96 19,34 21,37 19,32 20,85 17,65 19,79 17,96 17,71-19,44 Músculo 17,71 16,18 15,88 18,11 15,38 14,17 13,89 13,84 16,52 17,42 14,92-15,82 Paleta 15,66 15,07 16,01 16,55 16,53 16,34 15,75 14,96 16,85 15,17 15,94-15,89 Patinho 20,31 21,22 22,57 22,12 20,84 19,84 20,36 18,52 21,38 20,18 22,06-20,85 Peito 17,99 16,74 17,02 16,94 17,30 16,67 17,43 15,81 15,09 13,62 14,53-16,29 Picanha 41,49 44,96 36,71 36,61 34,91 32,29 32,15 35,78 39,67 35,07 29,95-36,33 Fonte: NEPES/ANHANGUERA. Elaboração: DETEC/ Sistema Famasul. *Valor nominal Abate Segundo o Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Animal (SIPOA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, a produção de carne bovina, no Mato Grosso do Sul, fechou 2017 com 813 mil toneladas e 3,2 milhões de animais abatidos. Esses números são superiores aos de 2016. 3,6% no volume produzido, considerando 784 mil toneladas de 2016 e 3,2% no número de animais. A

Mil Cabeças Cabeças Toneladas produção de dezembro foi 80,1 mil toneladas o maior volume para esse mês desde de 2014 quando foram produzidas 87,4 mil toneladas (Gráfico 14). No histórico mensal foi o maior volume desde janeiro de 2015. Uma das razões para o aumento de produção está na maior participação de fêmeas no abate, foi 1,4 milhão de cabeças, número 12,6% a maior que em 2016. A participação dessa categoria nos abates representou 43,8%, enquanto em 2016 correspondeu a 40,2%. Gráfico 14 Abates em Mato Grosso do Sul. 325.000 300.000 275.000 250.000 225.000 200.000 175.000 150.000 125.000 100.000 82.500 80.000 77.500 75.000 72.500 70.000 67.500 65.000 62.500 60.000 57.500 55.000 52.500 50.000 2016 2017 Peso morto (2017) Fonte: SIPOA/SFA-MS. Elaboração: DETEC/ Sistema Famasul 190 180 170 160 150 140 130 120 110 100 Gráfico 15 - Número de machos abatidos em Mato Grosso do Sul. 2016 2017 Fonte: SIPOA/SFA-MS. Elaboração: DETEC/Sistema Famasul

Mil Cabeças Gráfico 16 - Número de fêmeas abatidas em Mato Grosso do Sul. 155 2016 2017 145 135 125 115 105 95 85 75 65 Fonte: SIPOA/SFA-MS. Elaboração: DETEC/ Sistema Famasul Mercado Futuro Na Bolsa de Mercadorias e Futuro, B3 S.A 2 (BVMF3), o contrato janeiro/2018 encerrou dia 17/01/2018 cotado a R$ 145,450/@, representando retração de 1,62% em relação aos R$ 148,60 de 02/01. O vencimento de fevereiro/2018 registrou queda de 0,82% cotado a R$ 144,80. O contrato com vencimento em maio/2018 registrou valor de R$ 144,50/@, queda de 1,56% em relação ao início do mês. O contrato de outubro/2018, retraiu 1,53% com a arroba ao valor de R$ 150,50 (Gráfico 17). No mercado físico, o Indicador Esalq/BM&F para o boi gordo fechou 17/01 cotado a R$ 147,20/@, valorização de 0,89% em relação aos R$ 145,90 de 02/01/2018 (Gráfico 18). Os negócios realizados na Bolsa de Mercadorias e Futuro no ano de 2017 para os contratos com vencimento no mesmo ano registraram valores médios para a arroba do boi gordo entre R$ 131,49 e R$ 148,11. No entanto, houve registro de cotações ao valor mínimo de R$ 117,50/@, contratos com vencimento em setembro e de valor máximo R$ 151,00/@ para vencimentos em Outubro (Gráfico 19). 2 B3 S.A. (BVMF3), constituída em março de 2017, resultado da combinação de atividades entre a BM&FBOVESPA, uma das maiores bolsas do mundo em valor de mercado, e a Cetip, a maior depositária de títulos privados de renda fixa da América Latina. Juntas, BM&FBOVESPA e Cetip tornam-se uma empresa muito maior do que a soma das partes, com substanciais benefícios para clientes e parceiros de negócios. In: http://www.bmfbovespa.com.br/pt_br/institucional/imprensa/ultimos-releases

04/jan 15/jan 26/jan 06/fev 17/fev 28/fev 10/mar 21/mar 01/abr 12/abr 23/abr 04/mai 15/mai 26/mai 06/jun 17/jun 28/jun 09/jul 20/jul 31/jul 11/ago 22/ago 02/set 13/set 24/set 05/out 16/out 27/out 07/nov 18/nov 29/nov 10/dez 21/dez R$/@* R$/@* Gráfico 17 Comportamento do preço da arroba do boi gordo nos contratos futuros, jan/2018 156,00 154,00 152,00 150,00 148,00 146,00 144,00 151,15 146,20 145,85 145,50 142,00 140,00 02/jan 03/jan 04/jan 05/jan 08/jan 09/jan 10/jan 11/jan 12/jan 15/jan 16/jan 17/jan Janeiro/2018 Fevereiro/2018 Outubro/2018 Maio/2018 Gráfico 18 Valor do Indicador Esalq/BM&F para o boi gordo 165 2016 2017 2018 160 155 150 145 140 135 130 125 120 Fonte: Cepea/Esalq; Elaboração: DETEC/ Sistema Famasul. *Valor nominal

02/01/15 16/01/15 30/01/15 13/02/15 27/02/15 13/03/15 27/03/15 10/04/15 24/04/15 08/05/15 22/05/15 05/06/15 19/06/15 03/07/15 17/07/15 31/07/15 14/08/15 28/08/15 11/09/15 25/09/15 09/10/15 23/10/15 06/11/15 20/11/15 04/12/15 18/12/15 01/01/16 15/01/16 29/01/16 12/02/16 26/02/16 11/03/16 25/03/16 08/04/16 22/04/16 06/05/16 20/05/16 03/06/16 17/06/16 01/07/16 15/07/16 29/07/16 12/08/16 26/08/16 09/09/16 23/09/16 07/10/16 21/10/16 04/11/16 18/11/16 02/12/16 16/12/16 30/12/16 13/01/17 27/01/17 10/02/17 24/02/17 10/03/17 24/03/17 07/04/17 21/04/17 05/05/17 19/05/17 02/06/17 16/06/17 30/06/17 14/07/17 28/07/17 11/08/17 25/08/17 08/09/17 22/09/17 06/10/17 20/10/17 03/11/17 17/11/17 01/12/17 15/12/17 29/12/17 R$/@* Gráfico 19 - Preço da arroba do boi gordo nos contratos futuros em 2017 Média Máximo Mínimo 155,00 150,00 148,11 145,99 145,00 151,00 140,00 135,00 130,00 137,49 131,49 125,00 120,00 115,00 110,00 117,50 MESES DE VENCIMENTO DOS CONTRATOS Fonte: BVMF3; Elaboração: DETEC/Sistema Famasul. *Valor nominal Relação de troca: Boi gordo X Bezerro No fechamento de dezembro de 2017 a relação de troca entre boi gordo e bezerro foi um boi para 2 unidades de bezerros, ou seja, a venda de um boi gordo propiciou ao invernista adquirir dois bezerros. Essa relação de troca foi 5,26% superior ao igual período de 2016, quando foi possível adquirir 1,90 bezerros. (Gráfico 20). Gráfico 20 Preço do bezerro e relação de troca entre bezerro e boi gordo. R$/bezerro* Preço bezerro Relação de troca 1.600,00 1.500,00 1.400,00 1.300,00 1.200,00 1.100,00 1.000,00 900,00 Unidade bezerro 2,25 2,00 1,75 1,50 1,25 800,00 1,00 Fonte: Cepea/Esalq. Elaboração: DETEC/ Sistema Famasul. * Valor nominal

Toneladas Mil US$ Mercado Externo As exportações de carne bovina in natura do Mato Grosso do Sul, em 2017, foram 120,2 mil toneladas com faturamento de US$ 513,6 milhões. Alta de 16,1% no volume e 21,6% na receita quando comparado a 2016, quando foram vendidas 103,5 mil toneladas e faturado US$ 422,2 milhões. O bom desempenho do mercado externo foi melhor no segundo semestre (Gráfico 21). O volume superou as 63 mil toneladas, alta de 13,2% em relação ao primeiro e a receita totalizou US$ 276 milhões, 16,1% maior que os US$ 237,6 milhões do semestre anterior. O faturamento do mês de agosto foi o primeiro e o de dezembro de 2017 foi o segundo melhor desempenho dos últimos 24 meses (Gráfico 22). No ranking dos destinos da carne bovina in natura do Mato Grosso do Sul, Hong Kong ficou em primeiro com 19,6% do faturamento total, o Chile em segundo responsável por 16,9% e o Irã em terceiro com 13,2% da receita total (Quadro 02). O Porto São Francisco do Sul SC é a rota de saída para 34,6% da carne com destino ao mercado internacional, em segundo está o porto de Paranaguá PR, com 26,6% dos embarques. Gráfico 21 Volume e receita com as exportações de carne bovina in natura de Mato Grosso do Sul. 15.000 14.000 2016 2017 Receita (US$) 2017 52.000 49.000 13.000 12.000 11.000 10.000 9.000 8.000 7.000 46.000 43.000 40.000 37.000 34.000 31.000 6.000 28.000 5.000 25.000 Fonte: SECEX (MDIC) Elaboração: DETEC/Sistema Famasul.

Milhões US$ Gráfico 22 Comparativo receita com as exportações de carne bovina in natura de Mato Grosso do Sul. 55 50 2016 2017 45 40 35 30 25 20 15 10 5 Fonte: SECEX (MDIC) Elaboração: DETEC/Sistema Famasul. Principais Importadores Quadro 03 - Principais países importadores de carne bovina in natura sul-mato-grossense, 2017. País US$ FOB Peso Líquido Preço Médio (US$/Kg) % da receita total Hong Kong 100.724.748 24.120.823 4,18 19,61 Chile 86.821.829 19.451.076 4,46 16,90 Irã 67.846.596 16.474.792 4,12 13,21 Rússia 42.651.290 13.033.259 3,27 8,30 Egito 41.400.925 11.530.029 3,59 8,06 Arábia Saudita 34.061.050 8.073.257 4,22 6,63 Estados Unidos 21.495.490 5.125.582 4,19 4,18 Líbano 16.062.633 3.623.184 4,43 3,13 Emirados Árabes Unidos 16.279.599 3.262.079 4,99 3,17 Itália 15.053.539 2.366.470 6,36 2,93 Fonte: SECEX (MDIC). Elaboração: DETEC/Sistema Famasul.

Principais Portos Quadro 04 Exportações carne bovina in natura sul-mato-grossense por porto em 2017. Porto US$ FOB (mil) Peso Líquido (ton) % do Total São Francisco do Sul - SC 166.878 41.667 34,65 Paranaguá - PR 126.810 32.011 26,62 Santos - SP 119.067 23.590 19,62 São Borja - RS 46.999 10.563 8,78 Dionisio Cerqueira - SC 39.369 8.707 7,24 Itajai - SC 11.939 3.080 2,56 Fonte: SECEX (MDIC). Elaboração: DETEC/Sistema Famasul. Principais Unidades da Federação Quadro 05 Principais estados exportadores de carne bovina in natura, 2017. UF US$ FOB (mil) Peso Líquido (ton) % da receita total MT 1.157.627 266.869 22,83 SP 954.790 222.413 18,83 GO 759.572 172.785 14,98 MG 551.974 130.263 10,89 RO 518.371 135.802 10,22 MS 513.666 120.264 10,13 PA 299.984 81.740 5,92 TO 96.889 25.069 1,91 PR 81.810 19.870 1,61 RS 78.294 18.346 1,54 Fonte: SECEX (MDIC). Elaboração: DETEC/Sistema Famasul. SUINOCULTURA Mercado Interno O preço médio do suíno vivo, no Mato Grosso do Sul, em dezembro, foi cotado a R$ 3,68/kg, estável em relação ao mês de novembro e 9,6% menor que os R$ 4,06 do igual período de 2016 (Gráfico 23). Ao longo de 2017 o valor médio foi R$ 3,79/kg, 7,1% superior ao preço médio de R$ 3,54 registrado em 2016. A cotação da carcaça casada foi R$ 7,29/kg, a valorização de 0,55% em relação ao mês de novembro e retração de 2,8% frente aos R$ 7,50/kg de dezembro de 2016 (Gráfico 24). O preço médio de 2017 foi R$ 7,45/kg representou queda de 7,99% em relação aos R$ 7,51/kg de 2016.

R$/KG* R$/KG* Gráfico 23 Preço médio do suíno vivo ao produtor no Mato Grosso do Sul. 2014 2015 2016 2017 4,50 4,30 4,10 3,90 3,70 3,50 3,30 3,10 2,90 2,70 2,50 4,06 3,68 Fonte: CEASA/MS; Elaboração: DETEC/Sistema Famasul. Gráfico 24 Preço médio da carcaça do suíno no atacado de Mato Grosso do Sul. 8,50 2014 2015 2016 2017 8,00 7,50 7,00 7,29 7,50 6,50 6,00 5,50 Fonte: CEASA/MS; Elaboração: DETEC/Sistema Famasul. Varejo Nas cotações de 2017, entre janeiro e novembro (último dado disponível), observa-se queda nos preços dos cortes suínos no varejo, em Campo Grande-MS (Gráfico 25). A costeleta acumulou queda de 4,9% e o pernil 1,12%. Apenas a bisteca registrou alta de 1,37%.

nº índice Gráfico 25 Variação acumulada no preço dos cortes de suíno no varejo de Campo Grande-MS, em 2017 140,00 130,00 120,00 110,00 100,00 90,00 80,00 70,00 60,00 50,00 Bísteca (kg) Costeleta (kg) Pernil (kg) 101,37 98,88 95,10 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Fonte: NEPES-ANHANGUERA. Elaboração: DETEC/SISTEMA FAMASUL. Nota: nº índice = base 100. Mês de nov/2017 último dado. Quadro 06 Preços médios dos cortes suíno no varejo de Campo Grande MS, em 2017. R$/kg* Bísteca Costeleta Pernil Jan 11,42 13,96 10,69 Fev 11,25 15,68 12,75 Mar 9,64 15,55 11,46 Abr 10,79 15,45 9,48 Mai 10,96 14,94 13,66 Jun 13,35 14,85 10,83 Jul 12,75 13,08 11,69 Ago 10,78 14,63 10,41 Set 10,94 14,41 9,49 Out 13,39 14,52 10,36 Nov 11,80 12,99 10,63 Dez - - - Média 11,55 14,55 11,04 Fonte: NEPES-ANHANGUERA. Elaboração: DETEC/Sistema Famasul. * Valor nominal Abate Dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento registram que Mato Grosso do Sul produziu 147,2 mil toneladas de carne suína em 2017 e abateu 1,6 milhão de cabeças. Houve aumento de 9,4% na produção considerando que em 2016 foram produzidas 134,5 mil toneladas e 7,8% em animais abatidos. O segundo semestre registra maior volume produzido em relação ao primeiro. O segundo semestre de 2017 superou em 10,3% a produção do semestre anterior, com destaque para os meses de outubro a dezembro com mais de 13 mil toneladas mensais (Gráfico 26). Pode-se dizer

jan/14 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 jun/14 jul/14 ago/14 set/14 out/14 nov/14 dez/14 jan/15 fev/15 mar/15 abr/15 mai/15 jun/15 jul/15 ago/15 set/15 out/15 nov/15 dez/15 jan/16 fev/16 mar/16 abr/16 mai/16 jun/16 jul/16 ago/16 set/16 out/16 nov/16 dez/16 jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17 ago/17 set/17 out/17 nov/17 dez/17 MIl Cabeças Toneladas que a produção em 2017 foi favorecida pelo menor preço do milho, que por sua vez contribuiu para um custo menor com a alimentação dos animais. Gráfico 26 Abates de suínos no Mato Grosso do Sul. 2016 2017 Peso morto (2017) 147 142 137 132 127 122 117 112 107 102 97 92 87 82 15.000 14.000 13.000 12.000 11.000 10.000 9.000 8.000 7.000 6.000 5.000 Fonte: SIPOA/SFA. Elaboração: DETEC/ Sistema Famasul Relação de troca: suínos X milho No mês de dezembro de 2017, um quilograma de suíno vivo possibilitou a compra de 10,11 quilogramas de milho (Gráfico 27). Essa relação de troca foi 19,6% maior que em dezembro de 2016 quando foi possível adquirir 8,45 quilos de milho. Gráfico 27 Preço dos suínos e relação de troca entre suínos e milho. R$/kg 4,80 Preço suíno ( deflacionado) Relação de troca 4,30 3,80 3,30 2,80 2,30 kg milho 15,50 14,00 12,50 11,00 9,50 8,00 6,50 5,00 1,80 3,50 Fonte: Ceasa/Granos Corretora; Elaboração: DETEC/Sistema Famasul. IGP-DI base= jan/2014

toneladas Mil US$ Mercado Externo As exportações da carne suína in natura de Mato Grosso do Sul totalizaram 8,3 mil toneladas em 2017, retração de 4,1% frente as 8,7 mil toneladas de igual período de 2016. O faturamento caiu 20,9% totalizando 15,6 milhões. A queda mais acentuada na receita é explicada pela ausência de comercialização com a Venezuela em 2017, normalmente os preços pagos por aquele país eram mais que o dobro do valor pago pelo principal destino, Hong Kong. No segundo semestre, período em que as exportações foram maiores, o destaque foi dezembro. Mato Grosso do Sul vendeu 1,2 mil tonelada, 36,7% maior que dezembro de 2016 e obteve receita de US$ 2,1 milhões, 24,4% superior ao igual período do ano anterior. O melhor desempenho desde setembro de 2016 quando ainda tinha a Venezuela entre seus parceiros comerciais (Gráfico 28 e 29). Hong Kong foi o responsável por 77,5% da receita com as vendas externas de carne suína sul-matogrossense. Angola ocupou o segundo lugar com 9,1% do faturamento total (Quadro 07). O embarque de 60,4% do volume destinado ao exterior ocorreu pelo porto São Francisco do Sul SC. Gráfico 28 Volume e receita com as exportações por Mato Grosso do Sul de carne suína in natura. 2000 1750 1500 1250 1000 750 500 250 2016 2017 Receita (US$)2017 Fonte: SECEX (MDIC) Elaboração: DETEC/Sistema Famasul 6.850 6.350 5.850 5.350 4.850 4.350 3.850 3.350 2.850 2.350 1.850 1.350 850 350

Mil US$ Gráfico 29 Comparativo da receita com as exportações por Mato Grosso do Sul de carne suína in natura. 2016 2017 7.250 6.750 6.250 5.750 5.250 4.750 4.250 3.750 3.250 2.750 2.250 1.750 1.250 750 250 Principais Importadores Fonte: SECEX (MDIC) Elaboração: DETEC/SISTEMA FAMASUL Quadro 07 - Principais países importadores de carne suína in natura sul-mato-grossense em 2017. País US$ FOB Peso Líquido Preço Médio % da receita (Kg) (US$/Kg) total Hong Kong 12.148.089 5.270.498 2,30 77,54 Angola 1.438.823 1.187.203 1,21 9,18 Geórgia 951.008 369.000 2,58 6,07 Haiti 447.756 957.330 0,47 2,86 Gabão 201.664 134.000 1,50 1,29 Cingapura 144.415 52.010 2,78 0,92 Fonte: SECEX (MDIC) Elaboração: DETEC/ Sistema Famasul Principais Portos Quadro 08 Exportações carne suína in natura sul-mato-grossense por porto em 2017. Porto US$ FOB (mil) Peso Líquido (ton) % do Total São Francisco do Sul - SC 11.718.081 5.059.025 60,40 Itajai - SC 3.251.666 2.610.341 31,16 Paranaguá - PR 698.018 706.775 8,44 Fonte: SECEX (MDIC) Elaboração: DETEC/Sistema Famasul

R$/KG* Principais Unidades da Federação Quadro 09 Ranking dos estados exportadores de carne suína in natura em 2017. UF US$ FOB (mil) Peso Líquido (ton) % da receita total SC 592.978 244.617 40,48 RS 463.172 182.241 31,62 PR 202.048 80.654 13,79 MT 89.568 35.263 6,11 GO 74.437 29.360 5,08 MG 26.373 11.805 1,80 MS 15.667 8.376 1,07 SP 782 294 0,05 Fonte: SECEX (MDIC). Elaboração: DETEC/Sistema Famasul. AVICULTURA Mercado Interno No mês de dezembro, o preço médio nominal do frango abatido no atacado de Mato Grosso do Sul foi cotado ao valor de R$ 4,77/kg, valorização de 5,07% em relação a novembro e queda de 12,96%, em relação ao mesmo período de 2016, quando a cotação média foi R$ 5,48/kg (Gráfico 29). O preço médio de 2017 foi R$ 4,76/kg, retração de 5,92% em relação à média de 2016. 6,00 Gráfico 29 Preços médios para aves abatidas no atacado em Mato Grosso do Sul. 2014 2015 2016 2017 5,50 5,48 5,00 4,50 4,77 4,00 3,50 3,00 Fonte: CEASA/MS; Elaboração: DETEC/Sistema Famasul. IGP-DI base= dez/2017

Varejo Na variação acumulada dos preços em 2017, até novembro, último dado disponível, quatro cortes de frango pesquisados no varejo de Campo Grande-MS, encerraram o ano com variação positiva. O frango abatido valorizou 8,4%, a asa 8,3%, o peito sem osso e o coração de frango registraram alta de 12,1% e 19,8%, respectivamente (Quadro 10). Entre aqueles que registraram variação negativa, a coxa apresentou índice de 22,5%, maior queda. Quadro 10 Variação acumulada anual nos preços da carne de frango no varejo de Campo Grande, 2017. Cortes Frango/galin. abat. 112,34 103,14 112,34 102,34 98,76 103,58 105,04 107,96 105,77 99,20 108,40 - Asas 104,28 91,12 95,53 93,82 94,65 128,28 54,51 95,45 95,45 108,30 108,30 - Coxas 99,28 82,69 65,37 58,71 85,13 99,33 119,76 119,64 77,47 77,47 77,47 - Coxas/Sobre Coxas 96,73 93,16 84,83 83,59 90,67 84,99 94,80 107,64 110,04 101,15 95,47 - Coxinha Da Asa 87,43 90,57 97,89 115,67 94,36 103,06 99,10 86,70 95,65 95,31 92,72 - Peito S/ Osso 105,58 117,61 108,20 102,15 118,64 104,90 114,35 114,00 114,00 105,07 112,11 - Peito 100,54 96,56 96,01 97,87 99,04 100,29 101,07 101,24 108,41 97,71 97,13 - Coração de Frango Congelado 125,72 112,70 115,86 110,95 108,82 108,45 111,40 110,59 115,72 113,77 119,85 - Moela 95,62 91,47 93,90 97,04 97,04 101,18 100,59 100,59 93,72 80,45 98,22 - Fonte: NEPES-ANHANGUERA. Elaboração: DETEC/ Sistema Famasul. Quadro 11 Preços médios dos cortes de frango no varejo de Campo Grande MS em 2017. R$/kg* Cortes Média Frango/galin. abat. 7,69 7,06 7,69 7,01 6,76 7,09 7,19 7,39 7,24 6,79 7,42-7,21 Asas 12,99 11,35 11,90 11,69 11,79 15,98 6,79 11,89 11,89 13,49 13,49-12,11 Coxas 8,95 7,45 5,89 5,29 7,67 8,95 10,79 10,78 6,98 6,98 6,98-7,88 Coxas/Sobre Coxas 10,89 10,49 9,55 9,41 10,21 9,57 10,68 12,12 12,39 11,39 10,75-10,68 Coxinha Da Asa 10,16 10,52 11,37 13,44 10,96 11,97 11,51 10,07 11,11 11,07 10,77-11,18 Peito S/ Osso 12,29 13,69 12,60 11,89 13,81 12,21 13,31 13,27 13,27 12,23 13,05-12,87 Peito 10,52 10,10 10,04 10,24 10,36 10,49 10,57 10,59 11,34 10,22 10,16-10,42 Coração de Frango Congelado 19,11 17,13 17,61 16,87 16,54 16,49 16,93 16,81 17,59 17,29 18,22-17,33 Moela 8,07 7,72 7,93 8,19 8,19 8,54 8,49 8,49 7,91 6,79 8,29-8,06 Fonte: NEPES/ANHANGUERA. Elaboração: DETEC/ Sistema Famasul. *Valor nominal Abate Os abates no Mato Grosso do Sul, em 2017, totalizaram 171,4 milhões de cabeças de frango produzindo 415,6 mil toneladas de carne. O resultado do ano representa alta de 3,7% no número de cabeças abatidas e 3,4% na produção de carne em relação a igual período de 2016 quando foram abatidas 165,3 milhões de aves e produzidas 401,7 mil toneladas de carne. A valorização da carne de frango observada no mercado internacional, certamente, estimulou a produção maior em 2017. As exportações de carne de frango por Mato Grosso do Sul representou 42% do que foi produzido no estado.

jan/14 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 jun/14 jul/14 ago/14 set/14 out/14 nov/14 dez/14 jan/15 fev/15 mar/15 abr/15 mai/15 jun/15 jul/15 ago/15 set/15 out/15 nov/15 dez/15 jan/16 fev/16 mar/16 abr/16 mai/16 jun/16 jul/16 ago/16 set/16 out/16 nov/16 dez/16 jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17 ago/17 set/17 out/17 nov/17 dez/17 Mil Cabeças Mil toneladas Gráfico 30 Abate de frango no Mato Grosso do Sul 16.500 16.000 15.500 15.000 14.500 14.000 13.500 13.000 12.500 12.000 11.500 11.000 10.500 10.000 2016 2017 Peso morto (2017) 40 38 35 33 30 28 25 23 20 18 15 Fonte: SIPOA/SFA. Elaboração: DETEC/ Sistema Famasul Relação de troca: aves X milho No mês de dezembro/2017 a relação de troca média foi um quilo de frango abatido para 13,09 quilos de milho (Gráfico 31), demonstrando ganho de 14,8%, considerando que em dezembro/2016 a mesma unidade do frango permitia a compra de 11,40 quilos de milho. Gráfico 31 Preço das aves e relação de troca entre aves e milho. R$/kg Preço ave ( deflacionado) Relação de troca kg milho 4,80 18,50 17,00 4,30 15,50 3,80 13,09 14,00 12,50 3,30 11,00 9,50 2,80 8,00 2,30 6,50 5,00 1,80 3,50 Fonte: Ceasa/Granos Corretora; Elaboração: DETEC/Sistema Famasul. IGP-DI base= jan/2014

Toneladas Milhões US$ Mercado Externo As exportações da carne de frango in natura por Mato Grosso do Sul, em 2017, totalizaram 173,4 mil toneladas gerando receita de US$ 321,9 milhões. O volume exportado foi 10,3% superior às 157,1 mil toneladas registradas em igual período de 2016 e a receita apresentou alta de 25,6% frente aos US$ 256,1 milhões. O desempenho do segundo semestre foi melhor, foram comercializadas mais de 90,6 mil toneladas, 9,37% superior ao primeiro semestre e a receita gerada superou US$ 164,4 milhões (Gráfico 32 e Gráfico 33). A Arábia Saudita foi a responsável por 19,6% do faturamento com as vendas da carne de frango sulmato-grossense para o mercado externo. Na segunda posição está o Japão com 16,9% da receita total (Quadro 12). O principal porto de saída da carne sul-mato-grossense é Paranaguá PR, responsável por 71,4% do volume destinado a outros países. Gráfico 32 Volume e receita com as exportações por Mato Grosso do Sul de carne de frango in natura em 2017 19.000 17.000 15.000 13.000 11.000 9.000 7.000 5.000 2016 2017 Receita (2017) Fonte: SECEX (MDIC) Elaboração: DETEC/ Sistema Famasul 32 31 30 29 28 27 26 25 24 23 22 21 20 19 18 17 16 15

Mil US$ Gráfico 33 Comparativo de receita com as exportações por MS de carne de frango in natura. 2016 2017 36.500 31.500 26.500 21.500 16.500 11.500 6.500 1.500 Fonte: SECEX (MDIC) Elaboração: DETEC/ Sistema Famasul Principais Importadores Quadro 12 - Principais países importadores de carne de frango in natura sul-mato-grossense em 2017. País US$ FOB Peso Líquido (Kg) Preço Médio % da receita (US$/Kg) total Arábia Saudita 63.145.145 32.120.147 1,97 19,62 Japão 54.474.976 27.005.096 2,02 16,92 China 37.291.731 18.037.126 2,07 11,58 Emirados Árabes Unidos 32.364.313 16.556.463 1,95 10,05 Rússia 27.511.707 13.394.382 2,05 8,55 Hong Kong 26.423.446 15.671.544 1,69 8,21 Iraque 9.964.928 5.610.632 1,78 3,10 Cingapura 7.825.681 4.140.461 1,89 2,43 Jordânia 7.556.921 4.346.504 1,74 2,35 Kuweit 7.540.035 4.582.753 1,65 2,34 Principais Portos Fonte: SECEX (MDIC). Elaboração: DETEC/Sistema Famasul Quadro 13 - Exportações carne de frango in natura sul-mato-grossense por porto em 2017. Porto US$ FOB (mil) Peso Líquido (ton) % do Total Paranaguá - PR 234.052.684 123.998.383 71,48 Itajai - SC 51.447.800 30.485.306 17,57 São Francisco do Sul - SC 33.485.799 17.077.414 9,84 Dionisio Cerqueira - SC 2.165.041 1.081.555 0,62 Santos - SP 590.407 723.382 0,42 Rio Grande - RS 109 76 0,00 Fonte: SECEX (MDIC). Elaboração: DETEC/Sistema Famasul

Principais Unidades da Federação Quadro 14 Ranking dos estados exportadores de carne de frango in natura, em 2017. UF US$ FOB (mil) Peso Líquido (ton) % da receita total PR 2.321.622 1.504.586 36,12 SC 1.464.742 831.900 22,79 RS 1.091.539 694.030 16,98 SP 375.977 250.608 5,85 GO 329.672 174.103 5,13 MS 321.900 173.464 5,01 MG 273.398 170.286 4,25 MT 146.537 84.260 2,28 DF 84.553 49.249 1,32 TO 7.210 3.849 0,11 Fonte: SECEX (MDIC). Elaboração: DETEC/Sistema Famasul

Eliamar Oliveira Economista Analista Técnica e-mail: eliamar@senarms.org.br Luiz Eliezer Economista Analista Técnico e-mail: luiz@famasul.com.br Clóvis Ferreira Tolentino Júnior Eng. Agrônomo Consultor Técnico e-mail: clovis@senarms.org.br Rodrigo Santos Moraes Relações Internacionais Estagiário e-mail: rodrigo.moraes@senarms.org.br Sistema Famasul Federação da Agricultura e Pecuária de MS www.famasul.com.br Endereço: Rua Marcino dos Santos, 401. Bairro Cachoeirinha II, Campo Grande-MS. Fone: (067) 3320-9750 ou (67) 3320-9724 EXPEDIENTE Presidente: Mauricio Koji Saito Vice-Presidente: Nilton Pickler Superintendente do Senar -AR/MS: Lucas Galvan 1º Secretário: Terezinha de Souza Candido Silva 2º Secretário: Diogo Peixoto da Luz 3º Secretário: André Ribeiro Bartocci 1º Tesoureiro: Luis Alberto Moraes Novaes 2º Tesoureiro: Thaís Carbonaro Faleiros 3º Tesoureiro: Rogério de Menezes Realização