CONJUNTURA ECONÔMICA

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1 % IPCA - setores CONJUNTURA ECONÔMICA Novembro foi marcado por discussões relacionadas à escolha entre controle inflacionário e crescimento econômico para o próximo ano. Caso o controle inflacionário seja escolhido, em termos de política econômica, o ajuste é esperado e talvez não consiga ocorrer sem que passe pelo aumento do desemprego. Controle inflacionário esse considerado necessário, uma vez que novamente em novembro, segundo dados do IBGE, a inflação acelerou 0,51% e ultrapassou o teto da meta ao atingir 6,56% no acumulado de 12 meses. A questão de discussão nesse cenário se concentra em qual o tamanho, profundidade e período de ajuste. Um dos setores que mais contribuiu para esse resultado foi o de carnes que durante o ano acumulou uma inflação de 18,38%, seguido pelo plano de saúde (8,53%) e energia elétrica (7,83%). Parece que em meio à escolha entre controle da inflação e crescimento econômico também na pecuária poderá haver a escolha entre tipos de carnes ou entre proteínas animais. E como ficará a agropecuária para 2015? A tendência é de que continue sendo um setor que influenciará positivamente os resultados econômicos do país, talvez em menores proporções do que está sendo em 2014 (acesse VBP e PIB da agropecuária de Mato Grosso do Sul Sistema FAMASUL). Uma vez que se destaca como um dos principais players de produção de alimentos do mundo e há uma população mundial crescente e que tende a atingir níveis maiores de urbanização, principalmente, na Ásia e África. Gráfico 1 - Preços no acumulado do ano em Campo Grande - MS (%) 20 18, ,57 4,13 3,74 6,5 4,12 7,83 6,09 8, ,66 Fonte: IBGE Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL 1

2 03/nov 04/nov 05/nov 06/nov 07/nov 08/nov 09/nov 10/nov 11/nov 12/nov 13/nov 14/nov 15/nov 16/nov 17/nov 18/nov 19/nov 20/nov 21/nov 22/nov 23/nov 24/nov 25/nov 26/nov 27/nov 28/nov 3-nov 4-nov 5-nov 6-nov 7-nov 8-nov 9-nov 10-nov 11-nov 12-nov 13-nov 14-nov 15-nov 16-nov 17-nov 18-nov 19-nov 20-nov 21-nov 22-nov 23-nov 24-nov 25-nov 26-nov 27-nov Gráfico 2 - Taxa de câmbio comercial, em R$/US$ 2,65 2,60 2,61 2,55 2,50 2,45 2,40 2,48 2,51 Em novembro de 2014, o preço da arroba do boi seguiu uma trajetória de alta. A valorização foi de 3,25% durante o mês e o preço médio registrado atingiu R$ 135,31. Em relação ao mês passado a alta foi ainda mais significativa e representou 6,52%. Na região sul do Estado, esse preço chegou a R$ 140,00/@. O que pode ser explicado pela continuidade da restrição de oferta de animais prontos para abate e pelas expectativas de aumento Fonte: BACEN Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL BOVINOCULTURA DE CORTE MERCADO INTERNO nas exportações. Apesar disso, com o início do período de chuva e término do período de confinamento, há a tendência de que a oferta aumente e que os preços da arroba sigam estáveis ou mesmo apresentem leves quedas. Logo a projeção é de que o preço da arroba do boi possa atingir o patamar de R$ 134,00 (conforme dados gerados pelo DECON/SISTEMA FAMASUL, a partir do modelo de Holt-Winters, com uma margem de erro de 3,95%). Gráfico 3 - Preço da arroba do boi, em Mato Grosso do Sul, em R$ à vista 138,00 137,00 136,00 135,00 134,00 133,00 132,00 131,00 130,00 129,00 132,08 133,57 135,42 135,84 136,45 135,58 135,60 136,18 Preço Médio Linear (Preço Médio) Fonte e Elaboração: DECON/ SISTEMA FAMASUL 2

3 03/nov 04/nov 05/nov 06/nov 07/nov 08/nov 09/nov 10/nov 11/nov 12/nov 13/nov 14/nov 15/nov 16/nov 17/nov 18/nov 19/nov 20/nov 21/nov 22/nov 23/nov 24/nov 25/nov 26/nov 27/nov 28/nov No mercado da vaca gorda, o comportamento da arroba também foi de alta, com uma apreciação de 3,80%. O preço médio registrado no período foi de R$ 127,26. Em relação a novembro o aumento foi de 6,04%. Fato que pode ser explicado ainda pela retenção de fêmeas. Apesar disso existem tendências de que os pecuaristas possam aproveitar as altas cotações para abater suas matrizes, com isso o preço da arroba poderá chegar a R$ 125,12 (de acordo com as projeções do DECON/SISTEMA FAMASUL, a partir do modelo de Holt-Winters, com uma margem de erro de 4,05%) caso isso ocorra, o ciclo da pecuária poderá não se inverter no ano que vem e provocar mais restrição de oferta para os próximos meses. Gráfico 4 - Preço da arroba da vaca em Mato Grosso do Sul, em R$ à vista 130,00 129,00 128,00 127,79 128,00 128,09 127,95 128,12 128,36 127,00 126,00 125,00 125,12 124,00 123,85 123,00 122,00 121,00 Preço Médio Linear (Preço Médio) Fonte e Elaboração: DECON/ SISTEMA FAMASUL 3

4 ATACADO No atacado paulista, mesmo com a valorização de alguns cortes bovinos, esse aumento não refletiu o repasse total das altas do preço da arroba do boi e da vaca vivenciados durante o ano. Inclusive, a ponta de agulha e dianteiro com osso do boi detiveram queda, fato que pode ser explicado pela demanda desaquecida, que poderá se recuperar com as festividades de final de ano. Gráfico 5 - Variação média dos preços dos cortes bovinos no atacado de São Paulo, no mês de outubro de ,00% 6,00% 5,70% 5,00% 4,00% 3,00% 2,87% 3,11% 2,00% 1,00% -1,11% -0,57% 0,00% -1,00% -2,00% BOI - TRASEIRO C/ OSSO BOI - DIANTEIRO C/ OSSO BOI - PONTA DE AGULHA BOI - CARCAÇA CASADA VACA - CARCAÇA CASADA Fonte: CEPEA Elaboração: DECON/ SISTEMA FAMASUL 4

5 PREÇO NO VAREJO A maioria dos principais cortes bovinos do varejo detiveram alta, que pode ser justificada também pelo comportamento crescente do preço da arroba do boi e da vaca. O destaque no período foi para o fígado, cujo aumento foi de 27,7%, seguido pela picanha (9,8%), lagarto (8,9%) e cupim (6,4%). O consumidor nestas circunstâncias dependendo da sua sensibilidade a variações nos preços (elasticidade) e do gosto e preferência escolherá entre qualidade da carne ou entre, por exemplo, carne de frango, bovina e suína. Gráfico 6 - Variação média dos preços dos cortes bovinos no varejo para o mês de novembro de ,0% 27,7% 25,0% 20,0% 15,0% 10,0% 8,9% 9,8% 6,4% 5,0% 0,0% -5,0% 0,3% -0,1% 1,4% -3,3% 3,1% -2,0% 0,8% 3,1% -1,2% -10,0% -9,4% -15,0% Acém Agulha Alcatra Contra - Filé Costela Ripa Coxão Mole Cupim Fígado Filé Lagarto Músculo Paleta Patinho Peito Picanha Mignon Fonte: NEPES Universidade Anhanguera/Uniderp Elaboração: DECON/ SISTEMA FAMASUL 5

6 3-nov 4-nov 5-nov 6-nov 7-nov 8-nov 9-nov 10-nov 11-nov 12-nov 13-nov 14-nov 15-nov 16-nov 17-nov 18-nov 19-nov 20-nov 21-nov 22-nov 23-nov 24-nov 25-nov 26-nov 27-nov 28-nov R$ 1 boi/ Nº bezerros RELAÇÃO DE TROCA: BEZERRO X BOI GORDO Durante o período o nelore de 8 a 12 meses foi cotado a R$ 1.177,13/cabeça, no mês houve valorização de 2,53%. Na comparação a outubro enquanto o bezerro valorizou 7,60% e a arroba do boi 6,52%, a relação de troca caiu de 1,90 para 1 boi trocado por 1,88 bezerros. Gráfico 7 Preço médio do bezerro à vista em Mato Grosso do Sul vs. relação de troca (boi gordo de 16,5@/bezerros) , , ,91 1,90 1,89 1,88 1,87 1,86 1, , ,83 Preço Bezerro Relação de troca Fonte: CEPEA/ESALQ/USP Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL 6

7 Mil toneladas MERCADO EXTERNO Em novembro, o mercado externo da carne bovina in natura foi marcado por queda nas exportações. Essa queda foi de 30,57% em volume e de 31,64% em receita, em relação a outubro. Quando comparado ao mesmo período de 2013, as quedas foram menores e representaram 16,75% em volume e 9,72% em receita. No mês o volume exportado alcançou 9,1 mil toneladas e a receita US$ 44,85 milhões. Menor volume exportado desde março de No período a Rússia perdeu a posição de 1º lugar para o Egito e passou a ocupar o 3º entre os principais importadores de carne bovina de Mato Grosso do Sul, isto porque suas importações reduziram em relação ao mês passado 65%. Essa queda nas exportações para a Rússia pode ser explicada pela atual crise enfrentada pelo país, principalmente, em função da queda no preço do petróleo, e com ele o enfraquecimento do desempenho econômico, desvalorização da moeda, aumento do risco de calote e consequentemente mercado externo fragilizado. Parece que as expectativas lançadas sobre a retirada de embargos de algumas plantas frigoríficas não sortirão efeitos pelo menos no curto prazo no Brasil. Apesar desses resultados negativos para o mês, existem expectativas de aumento das exportações pelo estreitamento das relações comerciais com diversos países, como China, diante das expectativas de crescimento populacional, urbanização e retirada de embargo; Estados Unidos, fato que pode contribuir para que outros mercados sejam abertos em função da rigorosidade sanitária e, ainda de acordo com Carlos Guimarães Filho (CNA) perante as negociações do Brasil com a África do Sul para reabertura do mercado; Japão, diante da etapa final de retomada das ações de promoção comercial; e Venezuela pelo contato para a concessão de habilitação de frigoríficos Gráfico 8 - Exportação de carne bovina in natura de Mato Grosso do Sul, em mil toneladas 15,5 14,9 14,4 11,7 11,2 14,0 12,7 13,2 13,1 12,1 12,5 12,8 13,0 12,1 11,6 11,7 12,0 10,6 10,9 9,4 9,9 9,0 9,1 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Fonte: SECEX (MDIC) Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL 7

8 PRINCIPAIS IMPORTADORES Tabela 1 - Principais países importadores de carne bovina in natura sul-mato-grossense em novembro de 2014 US$ FOB Peso Líquido(Kg) Preço Médio(US$/Kg) % do Total Egito ,16 30,67 Hong Kong ,89 16,92 Rússia ,16 19,65 Venezuela ,32 9,74 Chile ,67 7,04 Fonte: SECEX (MDIC) Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL BOVINOCULTURA DE LEITE MERCADO INTERNO De acordo com o Conseleite/MS, o mês de novembro novamente foi marcado por excesso de captação de leite. Esse aumento na captação se deve historicamente ao período de safra, em que as condições climáticas favoreceram. De modo que mesmo o decréscimo da produção na região Sul em 7 p. p., não compensou os aumentos nas regiões Centro-Oeste e Sudeste. Excesso de captação essa que juntamente com as expectativas de exportações não concretizadas pressionaram os preços para baixo, diante de uma desvalorização de 4,29% na comparação a outubro. O preço do leite vem de um patamar elevado, a partir de outubro iniciou um comportamento de queda contribuindo para que o preço atingisse patamares abaixo dos registrados em 2013 (gráfico 9). A tendência para dezembro é de que o preço chegue a R$ 0,7719, além das expectativas que podem antecipar quedas ainda mais bruscas. Diante desse cenário, o produtor tende a enxergar duas opções: Escoamento para fora, nestas circunstâncias a opção de mercado se concentra na Venezuela, que atualmente tem passado por problemas econômicos, ou, a regressão da produção. Tabela 2 - Extrato de volume entregue de até 100 litros/dia, posto propriedade, R$/Litro Mês Padrão nov/13 0,8371 dez/13 0,7800 jan/14 0,7681 fev/14 0,7481 mar/14 0,7702 abr/14 0,7978 mai/14 0,8271 jun/14 0,8413 jul/14 0,8623 ago/14 0,8700 set/14 0,8601 out/14 0,8329 nov/14 0,7972 MÉDIA 0,8148 *Valor projetado para novembro de 2014 Fonte: CONSELEITE/MS Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL 8

9 Gráfico 9 - Valores CONSELEITE/MS de referência para o leite em Mato Grosso do Sul R$ 1,00 R$ 0,90 R$ 0,80 R$ 0,70 R$ 0,60 R$ 0,50 R$ 0,40 R$ 0,30 R$ 0,20 R$ 0,10 R$ 0,00 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Fonte: CONSELEITE/MS Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL Com o excesso de captação do leite, alguns produtos lácteos detiveram queda, tais como o leite cru (8,3% no atacado). Apesar disso, alguns derivados valorizaram como o queijo muçarela (0,3% no atacado e 7,4% no varejo) e o leite pasteurizado (6,4% no atacado), o que pode ser explicado pelo comportamento de algumas empresas que produziram e comercializaram uma marca mais cara, ou mesmo pelo tipo de consumidor atendido, no caso do requeijão que valorizou (10,5% no atacado e 26,1% no varejo de 250 gramas). Figura 10 Variação média dos principais produtos lácteos no atacado de Mato Grosso do Sul, em outubro de 2014, em R$ 15,0% 10,0% 5,0% 6,4% 10,5% 0,0% 0,3% -3,0% -1,0% -0,2% -1,5% -8,3% 1,0% 0,7% -10,4% -0,9% -5,0% -10,0% -15,0% Fonte: CONSELEITE/MS Elaboração: UNITEC/FAMASUL 9

10 Figura 11 Variação média dos principais produtos lácteos no varejo de Mato Grosso do Sul, em outubro de 2014, em R$ 30% 25% 26,1% 20% 15% 10% 7,4% 8,2% 5% 0% -5% 0,0% Queijo Minas (1kg) Queijo muçarela Fatiado (1kg) 0,7% Longa vida desnatado (litro) -0,3% Longa vida integral (litro) Requeijão cremoso (220g) -2,2% Requeijão cremoso Requeijão cremoso (200g) (250gr) Fonte: NEPES Universidade Anhanguera/Uniderp Elaboração: DECON/ SISTEMA FAMASUL EXPORTAÇÃO E IMPORTAÇÃO DE DERIVADOS Entre os principais lácteos, a balança comercial apresentou déficit de US$ 10,02 milhões. Uma vez que as exportações representaram US$ 21,57 milhões e as importações US$ 31,59. No período houve destaque para o leite e creme de leite em pó cujas exportações representaram US$ 17,34 milhões e as importações US$ 24,23 milhões. Outro destaque foi para o queijo, em que as exportações somaram US$ 1,26 milhão e importações US$ 7,07 milhões. Enquanto isso, a manteiga amenizou o déficit da balança comercial de lácteos ao apresentar superávit de US$ 2,67 milhões, com exportações de US$ 2,96 milhões e importações de US$ 289,89 mil Gráfico 12 Importação de produtos lácteos do Brasil nov/13 jan/14 mar/14 mai/14 jul/14 set/14 nov/14 Leite e Creme de Leite em Pó Manteiga Queijos Fonte: SECEX (MDIC) Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL 10

11 Gráfico 13 - Exportação de produtos lácteos do Brasil nov/13 jan/14 mar/14 mai/14 jul/14 set/14 nov/14 Leite e Creme de Leite em Pó Manteiga Queijos Fonte: SECEX (MDIC) Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL SUINOCULTURA MERCADO INTERNO Em novembro o preço médio do peso vivo suíno chegou a R$ 4,38, maior preço já registrado, com valorização de 8,68% na comparação a outubro e de 21,67% em comparação ao mesmo período do ano passado. Quando considerado o Kg da carcaça, o preço durante o mês atingiu R$ 7,98, apreciação de 10,22% na comparação a outubro e de 24,69% em relação a novembro de Tais aumentos podem ser explicados pelo crescimento significativo nas exportações, principalmente, para a Venezuela, o que tem ajudado a elevar os preços. A projeção para dezembro é de que o preço do peso vivo chegue a R$ 4,57/Kg (de acordo com os valores gerados pelo DECON/SISTEMA FAMASUL, por meio do modelo de Holt-Winters, com uma margem de erro de 5,32%). 10,00 Gráfico 14 - Preço médio dos suínos no atacado no Mato Grosso do Sul, nominal e deflacionado pelo IGP-DI (base=novembro/2014) 8,00 6,00 4,00 7,98 7,67 4,38 4,21 2,00 0,00 nov/13 dez/13 jan/14 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 jun/14 jul/14 ago/14 set/14 out/14 nov/14 Peso Vivo (ao produtor) Peso Vivo (deflacionado) Carcaça (no atacado) Carcaça (deflacionado) Fonte: CEASA/MS Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL 11

12 PREÇOS NO VAREJO No varejo, a bisteca seguiu a tendência de valorização e variou positivamente 3,63% em relação a outubro, ao atingir R$ 9,98/Kg. Seguindo esse comportamento, destaca-se também, a costeleta, cuja valorização foi de 4,80%, diante do preço de R$ 11,35/Kg, além do pernil que apreciou 2,36%, com o preço de R$ 9,97/Kg. Essa valorização entre os principais cortes suínos pode ser explicada por exportações significativas e pela proximidade das festas de final de ano em que o consumo tende a aumentar. Gráfico 15 - Preços no varejo dos principais cortes suínos 12,00 11,00 10,00 9,00 8,00 7,00 6,00 5,00 4,00 nov/13 dez/13 jan/14 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 jun/14 jul/14 ago/14 set/14 out/14 nov/14 Bísteca (kg) Costeleta (kg) Pernil (kg) Fonte: Núcleo de Estudos e Pesquisas Econômicas e Sociais (NEPES) Universidade Anhanguera/Uniderp Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL 12

13 Suíno vivo P/Kg Relação de Troca Suíno (Kg)/Milho (Kg) RELAÇÃO DE TROCA: SUÍNOS X MILHO A relação de troca entre suínos e milho ainda se encontra em patamares ideais ao suinocultor, uma vez que houve valorização de 78,78% do Kg vivo suíno, de 2011 a 2014, em novembro e depreciação do Kg de milho de 6,36% para esse mesmo período. Logo a relação de troca passou de 7,20 para 1 Kg vivo de suíno trocado por 13,74 Kg de milho. 5 Gráfico 16 - Preço dos suínos e relação de troca entre suínos e milho 16,00 4,5 4 3,5 3,6 12,97 4,38 13,74 14,00 12,00 3 3,07 10,00 2,5 2 2,45 7,20 7,41 8,00 6,00 1,5 1 4,00 0,5 2,00 0 nov/11 nov/12 nov/13 nov/14 Suíno Troca Fonte: CEASA/MS Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL 0,00 13

14 Mil toneladas MERCADO EXTERNO A exportação de carne suína aumentou em novembro na comparação ao mesmo período do ano passado 16,12% em volume e 69,11% em receita. No período a Venezuela se destacou por aumentar sua participação relativa de 31,51% para 32,28% nas importações de carne suína de Mato Grosso do Sul Gráfico 17 - Exportação de carne suína in natura de Mato Grosso do Sul em mil toneladas ,08 1, ,35 1,04 1,07 0,88 0,86 0,85 1,24 0,94 0,79 1,55 1,33 1,30 1,20 1,12 0,83 1,10 1,06 1,33 0,90 1,04 1, Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Fonte: SECEX (MDIC) Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL PRINCIPAIS IMPORTADORES Tabela 3 - Principais países importadores de carne suína in natura sul-mato-grossense em novembro de 2014 US$ FOB Peso Líquido(Kg) Preço Médio(US$/Kg) % do Total Venezuela ,68 32,28 Ucrânia ,29 26,35 Geórgia ,77 12,98 Angola ,21 12,65 Armênia ,68 4,98 Fonte: SECEX (MDIC) Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL 14

15 AVICULTURA MERCADO INTERNO No mercado de aves, o comportamento do preço foi estável. O preço médio registrado foi de R$ 4,22/Kg. De modo que essa estabilidade pode ser explicada pelas expectativas de aumento não concretizadas de demanda interna e por exportações aquém do esperado. Apesar disso, a demanda interna poderá aumentar diante da proximidade das festas de final de ano, logo há a tendência de que o preço possa chegar a R$ 4,26/Kg de ave (segundo projeções do DECON/SISTEMA FAMASUL, a partir do modelo de Holt-Winters, com uma margem de erro de 6,53%). Gráfico 18 Preço nominal e deflacionado do peso vivo de aves em R$ 4,40 4,30 4,20 4,22 4,10 4,00 4,05 3,90 3,80 3,70 3,60 Preço nominal Preço deflacionado Fonte: CEASA/MS Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL 15

16 PREÇO NO VAREJO No varejo, diante das expectativas não concretizadas de aumento do consumo da carne de aves tanto via exportações quanto pela substituição de outras proteínas animais, alguns cortes desvalorizaram. A desvalorização foi de 40,33% da coxinha da asa e de 4,09% das asas. Gráfico 19 Preços no varejo dos principais cortes de aves 10,00% 5,75% -4,09% -1,02% -0,82% -40,33% 6,07% 3,86% 7,27% 0,00% -10,00% Frango/galin. abat. Asas Coxas Coxas/Sobre Coxas Coxinha Da Asa Peito Coração de Frango Congelado Moela -20,00% -30,00% -40,00% -50,00% Fonte: Núcleo de Estudos e Pesquisas Econômicas e Sociais (NEPES) Universidade Anhanguera/Uniderp Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL 16

17 Aves P/KG Troca Aves/Milho RELAÇÃO DE TROCA: AVES X MILHO Apesar da estabilidade no preço do Kg vivo de ave na comparação a outubro, a relação de troca entre aves e milho ainda continua em patamares satisfatórios e ideais, mesmo com uma pequena queda. De 2011 a 2014, o Kg da ave valorizou em novembro 18,21% e o Kg de milho caiu 6,36%. Logo a relação de troca passou de 10,48 Kg para 1 Kg de ave trocado por 13,24 Kg de milho. Gráfico 20 Preço das aves e relação de troca entre aves e milho 4,4 14,91 16,00 4,2 13,24 4,22 14,00 4 3,8 10,48 8,81 4,14 12,00 10,00 8,00 3,6 3,65 6,00 3,57 4,00 3,4 2,00 3,2 nov/11 nov/12 nov/13 nov/14 0,00 Aves Troca Fonte: CEASA/MS Elaboração: UNITEC/SISTEMA FAMASUL 17

18 Mil toneladas MERCADO EXTERNO No mercado externo as exportações de carne de frango reduziram em volume 3,86% e em receita houve aumento de 4,36% em relação ao mesmo período do ano passado, de modo que o aumento do preço compensou a queda de volume. Neste contexto o volume exportado somou 13,54 mil toneladas e receita de US$ 31,82 milhões. Com destaque para a Arábia Saudita, cuja participação relativa foi a maior e o preço médio passou de R$ 2,03 em novembro de 2013 para R$ 2,21 em novembro de Gráfico 21 - Exportação de carne de frango in natura de Mato Grosso do Sul, em mil toneladas ,83 14,94 15,21 13,59 13,70 13,32 14,09 12,96 13,17 12,95 13,54 12,53 12,69 12,01 12,20 11,53 12,23 11,38 11,23 10,69 8,59 9,35 9,20 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Fonte: SECEX (MDIC) Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL PRINCIPAIS IMPORTADORES Tabela 4 - Principais países importadores de carne de frango in natura sul-mato-grossense em novembro de 2014 US$ FOB Peso Líquido(Kg) Preço Médio (US$/Kg) % do Total Arábia Saudita ,21 21,90 Japão ,55 18,07 China ,52 14,83 Emirados Árabes Unidos ,46 11,59 Fonte: SECEX (MDIC) Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL ELABORAÇÃO Pecuária Daniela Teixeira ANALISTA TÉCNICA Adriana Mascarenhas DIAGRAMAÇÃO Unidade de Design Sistema Famasul 18