BOLETIM RURAL - Pecuária. Edição nº 55/2018 Janeiro até 21/02/2018 BOVINOCULTURA DE CORTE

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1 BOLETIM RURAL - Pecuária. Edição nº 55/2018 Janeiro até 21/02/2018 Mercado Interno BOVINOCULTURA DE CORTE No período de 01 a 21/02/2018, a cotação 1 da arroba, em Mato Grosso do Sul, registrou comportamento volátil com períodos de valorização na primeira quinzena e pressão de baixa após 16/02. Encerrou o dia 21/02 cotada a R$ 132,17 para a arroba do boi e R$ 122,96 para a vaca. No comparativo com igual período de 2017 observa-se estabilidade nos valores, quando o boi foi cotado a R$ 132,84/@ e a vaca R$ 123,01/@ (Gráficos 01 e 02). A recuperação nos preços ainda não se consolidou porque a demanda interna permanece tímida, respondendo aos incentivos pontuais, como acontece na primeira quinzena de mês com recebimento de salários. Na segunda quinzena, a renda das famílias já está mais restrita e inibe ou torna o consumo mais seletivo. Porém, no médio prazo, as expectativas é que o cenário mude e a recuperação dos preços se concretize. A perspectiva positiva se justifica porque o mercado externo da carne bovina segue superavitário e as principais variáveis macroeconômicas (PIB, inflação, taxa de juros) continuam sinalizando para a retomada da atividade econômica. Gráfico 01 Preço médio à vista da arroba do boi, em Mato Grosso do Sul, fevereiro. 135,00 134,50 134,00 133,50 133,00 132,50 132,00 131,50 131,00 130,50 130,00 132,84 132,17 Fonte e Elaboração: DETEC/ Sistema Famasul. *Valor nominal 1 As cotações se referem a preços médios, exclusivamente à vista e sem descontar Funrural para permitir o comparativo com períodos anteriores.

2 Gráfico 02 - Preço médio à vista da arroba da vaca, em Mato Grosso do Sul, fevereiro. 127, ,00 125,00 124,00 123,00 123,01 122,00 122,96 121,00 Fonte e Elaboração: DETEC/Sistema Famasul. *Valor nominal Atacado Os preços dos cortes bovinos, no atacado paulista, em janeiro/2018, desvalorizaram em três cortes pesquisados, quando comparado ao mês de dezembro/2017. A ponta de agulha retraiu 1,84% (Gráfico 03). O consumo menor em janeiro impactou negativamente nos preços. Gráfico 03 Variação nos preços dos cortes bovinos no atacado paulista entre dez/2017 e jan/ ,00% 0,50% 0,56% 0,00% 0,07% -0,50% -0,13% -1,00% -1,06% -1,50% -2,00% BOI - TRASEIRO C/ OSSO BOI - DIANTEIRO C/ OSSO -1,84% BOI - PONTA DE AGULHA BOI - CARCAÇA CASADA VACA - CARCAÇA CASADA Fonte: CEPEA. Elaboração: DETEC/ Sistema Famasul.

3 R$/kg* R$/kg* R$/kg* R$/kg* R$/kg* No comparativo com janeiro de 2017 observa-se preços menores, reflexo de oferta maior e demanda ainda tímida (Gráfico 04). Gráfico 04 Comportamento dos preços médios dos cortes bovinos no atacado paulista em janeiro. 13,75 13,50 13,25 13,00 12,75 12,50 12,25 12,00 11,75 Boi - traseiro c/ osso 12,42 12, ,00 7,75 7,50 7,25 7,00 Boi - dianteiro c/ osso 7,83 7, ,30 9,05 8,80 8,55 8,30 8,05 7,80 7,55 Boi - ponta de agulha 9,00 7, ,75 10,50 10,25 10,00 9,75 9,50 9,25 Boi - carcaça casada 10,20 9, ,50 10,25 10,00 9,75 9,50 9,25 9,00 8,75 8,50 Vaca - carcaça casada 9,76 9, Fonte: CEPEA. Elaboração: DETEC/ Sistema Famasul. *Valor nominal

4 R$/kg* Varejo Na pesquisa no varejo de Campo Grande-MS em janeiro/2018, as cotações de oito cortes bovinos registraram queda em relação a dezembro/2017. A alcatra e o contrafilé registraram os maiores índices de queda, 14,63% e 5,83%, respectivamente, (Gráfico 05). Para os cortes com valorização, o fígado e o peito registraram alta de 21,54% e 14,23%. Gráfico 05 Variação nos preços médios dos cortes bovinos no varejo de Campo Grande - MS, jan/2018 e dez/ ,00% 21,54% 22,50% 20,00% 17,50% 14,23% 15,00% 12,50% 8,78% 10,00% 7,50% 5,00% 2,50% 0,00% 0,69% 0,89% 0,00% -2,50% -5,00% -0,71% -2,95% -3,01% -2,56% -2,32% -7,50% -5,83% -5,17% -10,00% -12,50% -15,00% -17,50% -14,63% Fonte: NEPES/ANHANGUERA. Elaboração: DETEC/ Sistema Famasul. No comparativo com janeiro de 2017 constata-se que seis cortes registraram preços menores. O maior índice de queda foi observado na picanha, 22,10%, em segundo no músculo com 16,99% e o terceiro maior foi na alcatra, 14,91% (Gráfico 06). Entre os cortes que valorizaram, o maior índice foi no preço do fígado, 13,84%. Gráfico 06 Preços médios dos cortes bovinos no varejo de Campo Grande - MS, janeiro 2018/ ,00 40,00 35,00 30,00 25,00 20,00 15,00 10,00 5,00 0,00 Fonte: NEPES/ANHANGUERA. Elaboração: DETEC/ Sistema Famasul. *Valor nominal

5 Mil Cabeças Cabeças Toneladas Abate Segundo o Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Animal (SIPOA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, a produção de carne bovina, no Mato Grosso do Sul, fechou janeiro de 2018 com 73,2 mil toneladas e 288 mil animais abatidos. Números que superaram os abates de igual período de 2017, quando foram abatidos 254 mil cabeças. A diferença representa 13,2% a mais na quantidade de animais e 14,1% a na produção de carne (Gráfico 07). Gráfico 07 Abates em Mato Grosso do Sul Peso morto (2018) Fonte: SIPOA/SFA-MS. Elaboração: DETEC/ Sistema Famasul Gráfico 08 - Número de machos abatidos em Mato Grosso do Sul. 100 Fonte: SIPOA/SFA-MS. Elaboração: DETEC/Sistema Famasul

6 Mil Cabeças O abate de fêmeas totalizou 140 mil cabeças superou em 22,9% as 114 mil de janeiro Esse aumento elevou a participação de fêmeas de 44,7% em janeiro de 2017, para 48,6% no janeiro deste ano (Gráfico 09). 155 Gráfico 09 - Número de fêmeas abatidas em Mato Grosso do Sul Fonte: SIPOA/SFA-MS. Elaboração: DETEC/ Sistema Famasul

7 Mercado Futuro Na Bolsa de Mercadorias e Futuro, B3 S.A 2 (BVMF3), fecharamm 21/02 com preços da arroba valorizados em relação ao início do mês. O contrato fevereiro/2018 encerrou cotado a R$ 145,70/@, representando valorização de 0,83% em relação aos R$ 144,70 de 01/02. O vencimento de março/2018 registrou alta de 1,67% cotado a R$ 145,40. O contrato com vencimento em maio/2018 registrou valor de R$ 144,65/@, alta de 1,25 % em relação ao início do mês. O contrato de outubro/2018, valorizou 1,13% com a arroba ao valor de R$ 151,90 (Gráfico 10). Gráfico 10 Comportamento do preço da arroba do boi gordo nos contratos futuros, fevereiro/ ,00 152,00 151,00 150,00 149,00 148,00 147,00 146,00 145,00 144,00 143,00 Fonte: BVMF3; Elaboração: DETEC/Sistema Famasul. *Valor nominal 145,70 151,90 145,40 144,65 01/fev 02/fev 05/fev 06/fev 07/fev 08/fev 09/fev 14/fev 15/fev 16/fev 19/fev 20/fev 21/fev fevereiro/2018 março/2018 maio/2018 outubro/ B3 S.A. (BVMF3), constituída em março de 2017, resultado da combinação de atividades entre a BM&FBOVESPA, uma das maiores bolsas do mundo em valor de mercado, e a Cetip, a maior depositária de títulos privados de renda fixa da América Latina. Juntas, BM&FBOVESPA e Cetip tornam-se uma empresa muito maior do que a soma das partes, com substanciais benefícios para clientes e parceiros de negócios. In:

8 04/jan 15/jan 26/jan 06/fev 17/fev 28/fev 10/mar 21/mar 01/abr 12/abr 23/abr 04/mai 15/mai 26/mai 06/jun 17/jun 28/jun 09/jul 20/jul 31/jul 11/ago 22/ago 02/set 13/set 24/set 05/out 16/out 27/out 07/nov 18/nov 29/nov 10/dez 21/dez No mercado físico, o Indicador Esalq/BM&F para o boi gordo fechou 21/02 cotado a R$ 146,50/@, valorização de 1,45% em relação aos R$ 144,40 de 01/02/2018 (Gráfico 11). Gráfico 11 Valor do Indicador Esalq/BM&F para o boi gordo , Fonte: Cepea/Esalq; Elaboração: DETEC/ Sistema Famasul. *Valor nominal

9 02/01/15 22/01/15 11/02/15 03/03/15 23/03/15 12/04/15 02/05/15 22/05/15 11/06/15 01/07/15 21/07/15 10/08/15 30/08/15 19/09/15 09/10/15 29/10/15 18/11/15 08/12/15 28/12/15 17/01/16 06/02/16 26/02/16 17/03/16 06/04/16 26/04/16 16/05/16 05/06/16 25/06/16 15/07/16 04/08/16 24/08/16 13/09/16 03/10/16 23/10/16 12/11/16 02/12/16 22/12/16 11/01/17 31/01/17 20/02/17 12/03/17 01/04/17 21/04/17 11/05/17 31/05/17 20/06/17 10/07/17 30/07/17 19/08/17 08/09/17 28/09/17 18/10/17 07/11/17 27/11/17 17/12/17 06/01/18 26/01/18 15/02/18 Relação de troca: Boi gordo X Bezerro Durante o mês de janeiro de 2018 a relação média de troca entre boi gordo e bezerro foi um boi para 2 unidades de bezerros, ou seja, a venda de um boi gordo propiciou ao invernista adquirir dois bezerros. Essa relação de troca foi 5,82% superior ao igual período de Na segunda quinzena de fevereiro a relação de troca recuou para 1,89 (Gráfico 12). Gráfico 12 Preço do bezerro e relação de troca entre bezerro e boi gordo. R$/bezerro* 1.600, , , ,00 Unidade bezerro 2,25 2,00 1, , , ,00 900,00 800,00 1,50 1,25 1,00 Preço bezerro Relação de troca Fonte: Cepea/Esalq. Elaboração: DETEC/ Sistema Famasul. * Valor nominal

10 Milhões US$ Toneladas Mil US$ Mercado Externo As exportações de carne bovina in natura do Mato Grosso do Sul, em janeiro/2018, foram 10,8 mil toneladas com faturamento de US$ 48,6 milhões. Alta de 20,9% no volume e 31,4% na receita quando comparado ao igual período de 2017, quando foram vendidas 8,9 mil toneladas e faturado US$ 37 milhões (Gráficos 13 e 14). O desempenho da receita foi melhor em razão do valor pago pela carne brasileira, a tonelada em 2018 foi, em média, US$ 4.510, valorização de 8,6% em relação à janeiro de Gráfico 13 Volume e receita com as exportações de carne bovina in natura de MS Receita (US$) Fonte: SECEX (MDIC) Elaboração: DETEC/Sistema Famasul. Gráfico 14 Comparativo receita com as exportações de carne bovina in natura de MS Fonte: SECEX (MDIC) Elaboração: DETEC/Sistema Famasul.

11 Principais Importadores No ranking dos destinos da carne bovina in natura do Mato Grosso do Sul, o Chile ficou em primeiro com 22% do faturamento total, Hong Kong em segundo, sendo responsável por 21,3% e o Irã em terceiro com 16,9% da receita total (Quadro 01). Quadro 01 - Principais países importadores de carne bovina in natura sul-mato-grossense, jan/2018. País US$ FOB Peso Líquido Preço Médio % da receita (US$/Kg) total Chile ,43 22,00 Hong Kong ,17 21,37 Irã ,32 16,99 Egito ,52 5,98 Países Baixos ,67 5,42 Arábia Saudita ,04 5,32 Israel ,96 4,15 Itália ,24 3,82 Malásia ,35 3,74 Emirados Árabes Unidos ,74 1,82 Fonte: SECEX (MDIC). Elaboração: DETEC/Sistema Famasul. Principais Portos O Porto São Francisco do Sul SC é a rota de saída para 29% da carne com destino ao mercado internacional, em segundo está o porto de Paranaguá PR, com 26,6% dos embarques. Quadro 02 Exportações carne bovina in natura sul-mato-grossense por porto em jan/2018. Porto US$ FOB (mil) Peso Líquido (ton) % do Total São Francisco do Sul - SC ,00 Santos - SP ,80 Não declarado - ND ,66 Paranaguá - PR ,61 Itajaí - SC ,49 São Francisco do Sul - SC ,00 Fonte: SECEX (MDIC). Elaboração: DETEC/Sistema Famasul.

12 R$/KG* Principais Unidades da Federação Quadro 03 Principais estados exportadores de carne bovina in natura, jan/2018. UF US$ FOB (mil) Peso Líquido (ton) % da receita total MT ,77 SP ,55 GO ,82 MS ,42 RO ,88 MG ,57 PA ,34 RS ,33 PR ,65 TO ,59 Fonte: SECEX (MDIC). Elaboração: DETEC/Sistema Famasul. SUINOCULTURA Mercado Interno O preço médio do suíno vivo, no Mato Grosso do Sul, em janeiro, foi cotado a R$ 3,70/kg, estável quando comparado a dezembro/2017 e retração de 8,2% em relação aos R$ 4,03 do igual período de 2017 (Gráfico 15). Gráfico 15 Preço médio do suíno vivo ao produtor no Mato Grosso do Sul ,50 4,30 4,10 3,90 3,70 4,03 3,70 3,50 3,30 3,10 2,90 2,70 2,50 Fonte: CEASA/MS; Elaboração: DETEC/Sistema Famasul. *valor nominal

13 R$/kg* R$/KG* A cotação da carcaça casada foi R$ 7,90/kg, a valorização de 8,37% em relação ao mês de dezembro e elevação de 4,77% frente aos R$ 7,54/kg de janeiro de 2017 (Gráfico 16). Gráfico 16 Preço médio da carcaça do suíno no atacado de Mato Grosso do Sul. 8, ,00 7,50 7,90 7,54 7,00 6,50 6,00 5,50 Fonte: CEASA/MS; Elaboração: DETEC/Sistema Famasul. *valor nominal Varejo Nas cotações de janeiro/2018, os preços médios dos cortes suínos foram superiores ao mês de dezembro/2017. A Bisteca registrou preço de R$ 11,40/kg, representou alta de 2,70% em relação aos R$ 11,10 de dezembro/2017. A costeleta cotada a R$ 13,75/kg refletiu em valorização de 8,01%. O pernil foi cotado a R$ 12,59/kg, alta de 23,79% em relação aos R$ 10,17 de dezembro (Gráfico 17). No comparativo com janeiro/2017 somente o preço do pernil foi superior em 17,77%. 18,50 17,00 Gráfico 17 Preços médios dos cortes suíno no varejo de Campo Grande MS Bísteca (kg) Costeleta (kg) Pernil (kg) 15,50 14,00 12,50 11,00 9,50 13,96 11,42 10,69 13,75 12,59 11,40 11,10 10,17 8,00 6,50 Fonte: NEPES-ANHANGUERA. Elaboração: DETEC/Sistema Famasul. * Valor nominal

14 Toneladas MIl Cabeças Abate Dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento registram que Mato Grosso do Sul produziu 15,2 mil toneladas de carne suína em janeiro/2018 e abateu 160 mil animais. Houve aumento de 31,76% na produção considerando que em janeiro/2017 foram produzidas 11,5 mil toneladas e 24,45% em animais abatidos (Gráficos 18 e 19). Gráfico 18 Abates de suínos no Mato Grosso do Sul Fonte: SIPOA/SFA. Elaboração: DETEC/ Sistema Famasul Gráfico 19 Produção de carne suína no Mato Grosso do Sul Fonte: SIPOA/SFA. Elaboração: DETEC/ Sistema Famasul

15 jan/14 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 jun/14 jul/14 ago/14 set/14 out/14 nov/14 dez/14 jan/15 fev/15 mar/15 abr/15 mai/15 jun/15 jul/15 ago/15 set/15 out/15 nov/15 dez/15 jan/16 fev/16 mar/16 abr/16 mai/16 jun/16 jul/16 ago/16 set/16 out/16 nov/16 dez/16 jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17 ago/17 set/17 out/17 nov/17 dez/17 jan/18 Relação de troca: suínos X milho No mês de janeiro de 2018, um quilograma de suíno vivo possibilitou a compra de 9,81 quilogramas de milho (Gráfico 20). Essa relação de troca foi 6,86% maior que em janeiro de 2017 quando foi possível adquirir 9,18 quilos de milho. Gráfico 20 Preço dos suínos e relação de troca entre suínos e milho. R$/kg Preço suíno ( deflacionado) Relação de troca 4,80 kg milho 15,50 4,30 3,80 14,00 12,50 11,00 3,30 9,18 9,81 9,50 2,80 2,30 8,00 6,50 5,00 1,80 3,50 Fonte: Ceasa/Granos Corretora; Elaboração: DETEC/Sistema Famasul. IGP-DI base= jan/2014

16 Mil US$ mil quilos Mil US$ Mercado Externo As exportações da carne suína in natura de Mato Grosso do Sul totalizaram 928 toneladas em janeiro/2018, alta de 37,2% frente as 676 toneladas de igual período de O faturamento foi 62,6% superior, totalizando US$ 1,7 milhão (Gráficos 21 e 22). Os principais importadores aumentaram significativamente sua demanda e outros mercados foram acessados, como a República Democrática do Congo e Namíbia, que em 2017 não registraram relação comercial com o Mato Grosso do Sul. Gráfico 21 Volume e receita com as exportações por Mato Grosso do Sul de carne suína in natura Receita (US$)2018 Fonte: SECEX (MDIC) Elaboração: DETEC/Sistema Famasul Gráfico 22 Comparativo da receita com as exportações por MS de carne suína in natura Fonte: SECEX (MDIC) Elaboração: DETEC/SISTEMA FAMASUL

17 Principais Importadores Hong Kong foi o responsável por 83,4% da receita com as vendas externas de carne suína sul-matogrossense. República Democrática do Congo com 6,57%, ocupou o segundo lugar (Quadro 04). Somente a receita de Hong Kong, em janeiro de 2018, superou, em 35,7%, o faturamento total de janeiro de Quadro 04 - Os países importadores de carne suína in natura sul-mato-grossense em janeiro/2018 País US$ FOB Peso Líquido Preço Médio % da receita (Kg) (US$/Kg) total Hong Kong ,25 83,43 Republica Dem. Congo ,44 6,57 Moldávia ,20 3,21 Namíbia ,63 2,60 Haiti ,48 2,31 Costa do Marfim ,50 1,37 Angola ,36 0,51 Fonte: SECEX (MDIC) Elaboração: DETEC/ Sistema Famasul Principais Portos O embarque de 59,63% do volume destinado ao exterior ocorreu pelo porto São Francisco do Sul SC. Quadro 05 Exportações carne suína in natura sul-mato-grossense por porto em janeiro/2018. Porto US$ FOB (mil) Peso Líquido (ton) % do Total São Francisco do Sul - SC ,63 Itajai - SC ,37 Fonte: SECEX (MDIC) Elaboração: DETEC/Sistema Famasul Principais Unidades da Federação Quadro 06 Ranking dos estados exportadores de carne suína in natura em janeiro/2018 UF US$ FOB (mil) Peso Líquido (ton) % da receita total SC ,97 RS ,19 PR ,40 GO ,23 MG ,87 MS ,79 MT ,50 SP ,04 Fonte: SECEX (MDIC). Elaboração: DETEC/Sistema Famasul.

18 R$/KG* Mercado Interno AVICULTURA No mês de janeiro/2018 o preço médio nominal do frango abatido no atacado de Mato Grosso do Sul foi cotado ao valor de R$ 4,96/kg, valorização de 4,42% em relação a dezembro e queda de 8,65%, em relação ao mesmo período de 2017, quando a cotação média foi R$ 5,43/kg (Gráfico 23). Gráfico 23 Preços médios para aves abatidas no atacado em Mato Grosso do Sul ,00 5,50 5,00 5,43 4,96 4,50 4,00 3,50 3,00 Varejo Fonte: CEASA/MS; Elaboração: DETEC/Sistema Famasul. IGP-DI base= dez/2017 No varejo de Campo Grande as cotações dos cortes de frango registraram alta em quatro itens. O preço das coxas registrou o maior índice, 26,22%. Em segundo, o peito com valorização de 13,39%. Entre os cortes com preço desvalorizado, o maior percentual foi para asas com 22,46% e coxas/sobrecoxas decresceram 14,88% (Gráfico 24). Gráfico 24 Variação nos preços da carne de frango no varejo de Campo Grande, jan 2018/ dez % 26,22% 20% 10% 0% 6,47% 10,03% 0,00% 13,39% 0,00% -10% -6,95% -20% -14,88% -30% Frango/galin. abat. -22,46% Asas Coxas Coxas/Sobre Coxas Coxinha Da Asa Fonte: NEPES-ANHANGUERA. Elaboração: DETEC/ Sistema Famasul. Peito S/ Osso Peito Coração de Frango Congelado Moela

19 R$/kg* No comparativo com janeiro de 2017 os preços menores foram observados nos cortes asas, coxas, coxas/sobrecoxas e moela. O comportamento de alta foi observado em cinco cortes, entre eles, o frango abatido com valorização de 15,33%, cotado a R$ 7,90/kg (Gráfico 25). No ambiente de demanda retraída, a carne de frango se torna uma alternativa mais acessível ao consumo em razão do menor preço em elação às outras proteínas de origem animal. Gráfico 25 Preços médios dos cortes de frango no varejo de Campo Grande MS em jan 2018/ ,00 16,00 14,00 12,00 10,00 8,00 6,00 4,00 2,00 0,00 7,90 6,85 Frango/galin. abat. 12,46 10,46 9,01 8,81 13,05 11,85 11,26 11,62 11,64 9,15 Asas Coxas Coxas/Sobre Coxas Coxinha Da Asa 10,46 11,52 Fonte: NEPES/ANHANGUERA. Elaboração: DETEC/ Sistema Famasul. *Valor nominal 15,20 16,95 Peito S/ Osso Peito Coração de Frango Congelado 8,44 Moela 8,29

20 Toneladas Mil Cabeças Abate Os abates no Mato Grosso do Sul, em janeiro/2018, totalizaram 14,8 milhões de cabeças de frango produzindo 35,2 mil toneladas de carne. O resultado representa alta de 1,53% no número de cabeças abatidas e 0,31% na produção de carne em relação a igual período de 2017, quando foram abatidas 14,6 milhões de aves e produzidas 35,1 mil toneladas de carne (Gráficos 26 e 27). Gráfico 26 Abate de frango no Mato Grosso do Sul Fonte: SIPOA/SFA. Elaboração: DETEC/ Sistema Famasul Gráfico 27 Produção de carne de frango no Mato Grosso do Sul Fonte: SIPOA/SFA. Elaboração: DETEC/ Sistema Famasul

21 jan/14 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 jun/14 jul/14 ago/14 set/14 out/14 nov/14 dez/14 jan/15 fev/15 mar/15 abr/15 mai/15 jun/15 jul/15 ago/15 set/15 out/15 nov/15 dez/15 jan/16 fev/16 mar/16 abr/16 mai/16 jun/16 jul/16 ago/16 set/16 out/16 nov/16 dez/16 jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17 ago/17 set/17 out/17 nov/17 dez/17 jan/18 Relação de troca: aves X milho No mês de janeiro/2018 a relação de troca média foi um quilo de frango abatido para 13,15 quilos de milho (Gráfico 28), demonstrando ganho de 6,48%, considerando que em janeiro/2017 a mesma unidade do frango permitia a compra de 12,35 quilos de milho. Gráfico 28 Preço das aves e relação de troca entre aves e milho. R$/kg Preço ave ( deflacionado) Relação de troca kg milho 4,80 18,50 17,00 4,30 15,50 14,00 3,80 13,15 12,50 3,30 11,00 9,50 2,80 8,00 6,50 2,30 5,00 1,80 3,50 Fonte: Ceasa/Granos Corretora; Elaboração: DETEC/Sistema Famasul. IGP-DI base= jan/2014

22 Mil US$ Mil toneladas Mercado Externo As exportações da carne de frango in natura por Mato Grosso do Sul, em janeiro/2018, totalizaram 13,4 mil toneladas gerando receita de US$ 23,5 milhões. O volume exportado foi 14,8% inferior às 15,8 mil toneladas registradas em igual período de 2017 e a receita apresentou retração de 18,2% frente aos US$ 28,7 milhões (Gráficos 29 e 30). O desempenho foi menor porque os principais players importadores reduziram suas compras. A Arábia Saudita e Hong Kong, compraram 46,8% e 73,7%, respectivamente, a menos que em janeiro/2017. Gráfico 29 Comparativo de volume exportado por MS de carne de frango in natura, em janeiro Fonte: SECEX (MDIC) Elaboração: DETEC/ Sistema Famasul Gráfico 30 Comparativo de receita com exportações por MS de carne de frango in natura, em janeiro Fonte: SECEX (MDIC) Elaboração: DETEC/ Sistema Famasul

23 Principais Importadores A China ocupou o primeiro lugar com 20,56% da receita total com exportações. O Japão em segundo lugar com participação de 19,31% e em terceiro a Arábia Saudita com 16,85% do faturamento com as vendas da carne de frango sul-mato-grossense para o mercado externo (Quadro 07). Quadro 07 - Principais países importadores de carne de frango in natura sul-mato-grossense em janeiro/2018 País US$ FOB Peso Líquido (Kg) Preço Médio % da receita (US$/Kg) total China ,06 20,56 Japão ,84 19,31 Arábia Saudita ,79 16,85 Emirados Árabes Unidos ,54 10,16 Rússia ,00 8,89 Hong Kong ,38 2,99 Líbia ,34 2,69 Cingapura ,74 2,53 Jordânia ,39 2,50 Omã ,64 2,46 Principais Portos Fonte: SECEX (MDIC). Elaboração: DETEC/Sistema Famasul O principal porto de saída da carne sul-mato-grossense é Paranaguá PR, responsável por 77,17% do volume destinado a outros países. Quadro 08 - Exportações carne de frango in natura sul-mato-grossense por porto em janeiro/2018 Porto US$ FOB (mil) Peso Líquido (ton) % do Total Paranaguá - PR ,17 Itajai - SC ,96 São Francisco do Sul - SC ,70 Fonte: SECEX (MDIC). Elaboração: DETEC/Sistema Famasul Principais Unidades da Federação Quadro 09 Ranking dos estados exportadores de carne de frango in natura, em janeiro/2018. UF US$ FOB (mil) Peso Líquido (ton) % da receita total PR ,28 SC ,46 RS ,88 SP ,23 MS ,05 GO ,52 MG ,48 MT ,44 DF , ,13 onte: SECEX (MDIC). Elaboração: DETEC/Sistema Famasul

24 Eliamar Oliveira Economista Analista Técnica Luiz Eliezer Economista Analista Técnico Clóvis Ferreira Tolentino Júnior Eng. Agrônomo Consultor Técnico Rodrigo Santos Moraes Graduando em Relações Internacionais Estagiário Sistema Famasul Federação da Agricultura e Pecuária de MS Endereço: Rua Marcino dos Santos, 401. Bairro Cachoeirinha II, Campo Grande-MS. Fone: (067) ou (67) EXPEDIENTE Presidente: Mauricio Koji Saito Vice-Presidente: Nilton Pickler Superintendente do Senar -AR/MS: Lucas Galvan 1º Secretário: Terezinha de Souza Candido Silva 2º Secretário: Diogo Peixoto da Luz 3º Secretário: André Ribeiro Bartocci 1º Tesoureiro: Luis Alberto Moraes Novaes 2º Tesoureiro: Thaís Carbonaro Faleiros 3º Tesoureiro: Rogério de Menezes Realização