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Transcrição:

Ano II N 2 maio de 2018 Apresentação Realização: Caro Leitor, Viemos nessa edição dar continuidade ao trabalho por nós iniciados. Trazendo informações do que afetou o mercado de commodities (Principalmente as oleaginosas ) durante o mês. o mês. Buscamos manter lós sempre atualizados sobre os componentes do BIP do País. Esperamos que o nosso trabalho esteja sendo cumprido e fiquem satisfeito com a leitura. Qualquer sugestão è bem vinda, de modo melhor atende lós. Obrigado e uma ótima leitura. Seja parceiro: Entre em contato contato@biomercado.com.br Nesta edição: Caroço de algodão Girassol e óleo Amendoim e óleo pg.2 pg.3 pg.3 Milho Soja pg.4 pg.6

Algodão Mercado Interno Segundo o CONAB, o mercado brasileiro continua em baixa e o algodão fechou, novamente, com desvalorização, pela quarta semana seguida, os preços alcançaram um novo recorde nesta safra, com a média semanal atingindo o valor de R$ 114,24 por arroba no índice Esalq (8 dias) do atacado. Os valores da pluma seguem sustentados pelo tripé: escassez interna, preços internacionais em alta e dólar valorizado em relação ao real. A indústria está tendo dificuldade em conviver com um aumento de mais de 40% no custo da sua principal matéria-prima. Apesar da baixa procura, a oferta segue ainda menor. A paridade de importação, hoje cerca de R$ 125/arroba, seria o limite para este aumento, porém, os preços não devem chegar a patamares tão altos até a entrada da safra 2017/18. A média nacional de preços atual está bem abaixo da média de preços do mesmo período do último ano. O gráfico abaixo mostra o comportamento dos preços nos principais estados produtores. Mercado Externo Bolsa de Nova Iorque Depois de grande volatilidade na semana, a Bolsa de Nova Iorque (ICE Futures) para algodão apresentou valorização na média, quando comparado com a semana anterior. Os preços subiram no início da semana com notícias de que o clima estava seco no Texas e em outras importantes regiões produtoras dos EUA, o que atrasou o plantio. Gráfico 1 Acompanhamento de preços do caroço de algodão (R$/ton) 2

abr/17 mai/17 jun/17 jul/17 ago/17 set/17 out/17 nov/17 dez/17 jan/18 fev/18 mar/18 abr/18 Girassol e óleo A cultura do girassol teve sua plantação encerrada em março, e o bom preço de mercado praticado no estado do Mato Grosso proporcionou ganhos significativos na área plantada. O produtor se sentiu atraído pela produção do grão. Em termos de valor, a cotação do girassol foi de R$ 64,00 a saca de 60 kg, segundo dados da Conab [1]. Quanto ao ganho de área, a Companhia registrou o aumento de 90,4%, passando de 31,8 mil hectares para 60,5 mil hectares. Em relação ao momento atual da cultura, ela se encontra em estado de desenvolvimento vegetativo, mas um aumento da quantidade de chuva no período tem gerado expectativas de queda na produtividade da oleaginosa. Isso porque a cultura é sensível à elevadas umidades. Tratando-se da área industrial que a cultura pode ser direcionada, o óleo de girassol refinado, no estado de São Paulo, teve seu preço registrado pelo site de cotações Biomercado no valor de R$ 4.000,00 a tonelada. Amendoim e Óleo A rotação de culturas tem provado ser eficiente e importante em diferentes aspectos. Essa técnica agrícola traz benefícios agronômicos tanto ao solo quanto para as culturas seguintes, além de proporcionar empregos e um ganho de renda ao produtor. Em São Paulo, o amendoim primeira safra se faz presente na entressafra da cana-de-açúcar, proporcionando à safra seguinte um ganho em produtividade por recuperar o solo fixando nitrogênio. As boas condições climáticas e os bons tratos culturais têm gerado ganhos significativos à cultura. Houve ganho de 2% em produtividade e de 14% em área cultivada. Segundo informações da Conab [1], a primeira safra da oleaginosa se encontra totalmente colhida. Além disso, o site de cotações Biomercado [2] registrou, como valor da cotação do grão, o preço de R$ 39,10 e, como valor do óleo de Amendoim Bruto, o preço de R$ 3900,00. Em razão do bom preço de mercado do grão, pode-se afirmar que o produtor tem se sentido bastante interessado pelo cultivo da oleaginosa. Em Minas Gerais, onde também o amendoim se encontra totalmente colhido, houve uma retração de 11,5% em relação à safra anterior. No que se refere ao amendoim segunda safra, no estado de São Paulo já se encontra todo plantado. É válido dizer que o produtor valoriza mais o amendoim primeira safra, visto que a melhor produtividade se dá nessa época. Gráfico 2 Acompanhamento dos preços de amendoim (R$/25kg) em São Paulo. 42,00 40,00 38,00 36,00 34,00 32,00 30,00 3

Fonte: Elaborado pelos editores. Milho Mercado Interno Em abril, os preços do milho encerraram em baixos patamares frente ao período anterior. Até a terceira semana, as cotações do cereal estavam em forte queda nas principais regiões consumidoras, pressionadas por compradores e pela flexibilidade de vendedores. Mas, na última semana de abril, ainda que muitos demandantes tenham se afastado das aquisições indicando ter estoques, produtores também se retraíram, se mostrando firmes nos valores de venda, atentos ao desenvolvimento das lavouras e no aguardo de melhores oportunidades de negócios para exportação (CEPEA/ESALQ). Dentre os aspectos de influência no quadro de oferta e demanda de milho, a estimativa de produção de milho teve maior relevância, visto que esta obteve um incremento em relação à estimativa anterior de 1,34 milhão de toneladas, onde a maior diferença está no Estado do Mato Grosso, portanto, na 2ª safra (Conab). Isto evidencia as boas condições climáticas e uma inversão na expectativa negativa sobre a 2ª safra de muitos agentes do mercado, uma vez que houve atraso de mais de 15% no plantio do cereal, indicando que poderia haver perdas por seca em alguns estados produtores (Conab). Assim a estimativa de produção brasileira de milho está em 88,6 milhões de toneladas. No que se refere à estimativa de exportação, houve um incremento em 2,0 milhões de toneladas, em função de um possível espaço que a quebra da safra da Argentina permitirá ao Brasil, bem como às incertezas comerciais entre Estados Unidos e à China. Mesmo a China não sendo um grande importador de milho, a influência no mercado de soja e carnes tende a afetar a dinâmica das cotações do cereal em Chicago, aparecendo oportunidades de negócios para o Brasil (Conab). Outro fator que tende a afetar as cotações do milho no Brasil para o mercado externo é a valorização cambial que pode afetar diretamente na paridade de exportação, tanto que segundo o Instituto Matogrossense de Economia Agropecuária Imea, já houve comercialização de quase 44% da 2ª safra, onde maior parte deve ser destinada ao mercado externo (Conab). De acordo com o Indicador de preços do Biomercado, a saca de 60kg do milho no mês de abril, nos estados do Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul ficaram em R$ 33, R$ 33, R$ 34 e R$ 31, respectivamente. Gráfico 3 Preços do milho (R$/Sc.) nos principais estados produtores 4

Mercado Externo Na Argentina, segundo a Bolsa de Cereales, 32,5% das lavouras foram colhidas, resultando em ofertas de 32 milhões de toneladas. Apesar do retorno das chuvas, as lavouras seguem com rendimento abaixo do esperado. Nos Estados Unidos, o ritmo de plantio segue lento. Segundo o USDA, até 30 de abril, a área semeada atinge 17%, atraso de 10% frente à média dos últimos cinco anos. A expectativa é de bom desenvolvimento das lavouras, reflexo do clima quente nos próximos dias, segundo as agências as climáticas. Na Bolsa de Chicago (CBOT), os contratos avançaram em abril, reflexo das especulações quanto ao clima e plantio nos Estados Unidos. Os vencimentos de Maio/18 e Jul/17 subiram ligeiros 1,2% e 1,1%, indo para US$ 3,925/bushel (US$ 154,52/t) e US$ 4,0075/bushel (US$ 157,77/t), respectivamente (CEPEA/ESALQ). O volume embarcado pelo Brasil no primeiro quadrimestre de 2018 já é o dobro do registrado no mesmo período de 2017. Esse cenário é reflexo dos altos níveis de estoques da temporada passada. Segundo a Secex, as saídas totalizaram 4,99 milhões de toneladas contra 2,3 milhões de toneladas do ano anterior (CEPEA/ESALQ). Para os próximos meses, a recente alta do câmbio deve favorecer a competitividade internacional do cereal brasileiro. De acordo com o Indicador de preços do Biomercado, a tonelada de milho no mês de abril nos Estados Unidos ficou em US$ 152, variação de 2,2% para cima, frente ao mês de março. Gráfico 4 Preço do milho nos EUA (U$/ton.) No mês de abril, o Dólar acumulou alta de,2% em relação ao Real, indo a R$ 3,506/US$ no dia 30 (CEPEA/ESALQ). 6

Soja Mercado Interno os valores pedidos e ofertados, mas, no geral, os A valorização do dólar frente ao Real elevou fechamentos ocorreram nos patamares ofertados pela com força os preços da soja no mercado interno em indústria (CEPEA/ESALQ). abril. Além disso, a firme demanda externa pelo grão De acordo com os Indicadores de Preços do brasileiro, a quebra na safra argentina e a forte alta Biomercado, a saca de 60kg de soja nos estados do dos prêmios de exportação que atingiram os Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina e Mato maiores patamares da série do Cepea, iniciada em Grosso do Sul, ficaram em R$ 73, R$ 78, R$ 75 e R$ 2004 também impulsionaram os preços domésticos 71 respectivamente, representando altas de 8%, 7%, da oleaginosa. Na última semana do mês, a moeda 7% e 8% em relação ao mês de março. norte-americana atingiu o maior valor desde junho de Gráfico 5 Preços da soja (R$/Sc.) nos principais estados produtores 2016, fechando abril com média de R$ 3,408, 4% superior à de março (CEPEA/ESALQ). A alta do farelo de soja também sustentou os preços do grão. Produtores esperam que o Brasil ganhe espaço no abastecimento global de farelo e óleo de soja. Além da quebra na safra argentina, um acidente ocorrido no porto de General San Martin, no dia 24, reduziu ainda mais o fluxo de embarques no país vizinho. O avanço da colheita na Argentina segue confirmando a baixa produtividade da oleaginosa naquele país, segundo a Bolsa de Cereales (CEPEA/ESALQ). No entanto, a valorização foi limitada pela redução das aquisições domésticas de farelo de soja pelo setor de proteína animal, diante da possível queda na produção de aves. Segundo a Equipe de Aves do Cepea, a União Europeia indicou descredenciamento para exportação de cerca de 20 frigoríficos brasileiros. Assim, muitos compradores domésticos mostram interesse em adquirir lotes de farelo apenas para consumo imediato. O maior estoque de soja, devido à finalização da colheita, também limita as altas do derivado. Quanto ao óleo, compras por parte do segmento de biodiesel estiveram enfraquecidas, devido à disparidade entre 6

Mercado Interno No front externo, o Brasil exportou 1,55 milhão de toneladas de farelo de soja em abril, o maior volume dos últimos 11 meses e um recorde quando considerados apenas os meses de abril. Esta quantidade representa aumento de 17,3% em relação às vendas de março e de 16,9% frente ao embarcado em abril de 2017, segundo dados da Secex. O valor médio das vendas externas foi de R$ 1.348,32/tonelada, 7,4% maior que o de março e 21,4% acima do verificado no mesmo período do ano passado, considerando-se o dólar a R$ 3,408 na média de abril (CEPEA/ESALQ). As exportações de óleo de soja também estão firmes e foram as maiores desde junho de 2017, totalizando 164,44 mil toneladas em abril, 55,5% acima do embarcado no mês anterior, mas 2,4% inferior ao exportado em abril/17, ainda conforme a Secex. O valor médio obtido com as vendas externas do óleo foi 3,19% maior que o de março e 8,09% superior ao de abril/17, com média de R$ 2.534,35/tonelada, a maior desde janeiro/17 (CEPEA/ESALQ). Quanto à soja em grão, a Secex indica que o Brasil embarcou 10,25 milhões de toneladas em abril, 16,4% acima do exportado no mês anterior, mas 1,7% inferior ao volume embarcado no mesmo período de 2017. O preço médio das vendas de soja em abril, de R$ 81,98/sc de 60 kg, foi o maior desde dezembro/16, 7% superior ao de março e 15% maior que o obtido em abril/17 (CEPEA/ESALQ). Os preços internacionais na Bolsa de Valores de Chicago (CBOT), no mês de março foram cotados, em média, a USCents 1.039,49/bu.Os preços internacionais continuam a encontrar suporte na quebra de safra da Argentina (Conab). De acordo com os Indicadores de Preços do Biomercado, a tonelada de soja nos EUA, Argentina e Países Baixos (CIF para o último para os portos argentinos), ficaram em US$ 381, US$ 424 e US$ 473 respectivamente. Gráfico 6 Preço da soja (U$/ton.) nos principais mercados externos 7

EXPEDIENTE O Bioinformativo é uma publicação mensal do centro de referência da Cadeia de Produção de Biocombustíveis para a agricultura familiar, da Universidade Federal de Viçosa. EQUIPE BIOMERCADO Coordenador do Centro: Prof. Ronaldo Perez Endereço: CCBioenergia, Vila Gianetti 25, Campus Universitário Viçosa, MG. CEP: 36570-000 Telefone: (31) 3899-1791 e-mail: contato@biomercado.com.br Estagiários: Gabriel Lourenço Loren Ferreira Marcela Macedo Marcos Rosa Murilo Bonfim Nathália Oliveira 8