ENTESOURAMENTO DOS RECURSOS FEDERAIS UMA ANALISE DO ORÇAMENTO DE

Documentos relacionados
MINISTÉRIO DA FAZENDA SECRETARIA DO TESOURO NACIONAL

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. ORÇAMENTO Fechamento

SUBFINANCIAMENTO E AS AMEAÇAS AO SUS NA CONTEMPORANEIDADE. Hotel Sonata de Iracema - Fortaleza/CE 15 Julho 2016

RELATÓRIO DE GESTÃO FISCAL CONSOLIDADO

O Desafio do Ajuste Fiscal: onde estamos? Mansueto Almeida

CIDE Combustíveis e a Federação

Contabilizando para o Cidadão Entendendo as Finanças Públicas

4. POLÍTICA FISCAL E DÍVIDA PÚBLICA

Este documento foi assinado digitalmente por AC SERASA SRF ICP-BRASIL.

1º Relatório Quadrimestral de Prestação de Contas 1º RQPC 2015 Janeiro a Abril. Brasília/DF, Agosto de 2015

Desalinhamento Remuneratório entre carreiras: a urgência do período. Comissão de Representantes da STN. 23 de agosto de 2016

Tabela 1 - Balanço Orçamentário

Orçamento e Finanças 2016

INDICADORES CONTAS PÚBLICAS

Clipping Tribunal de Contas do Estado do Piauí Sábado, 06 de fevereiro de 2016

Programação Orçamentária 2012

GOVERNO FEDERAL ANUNCIA CORTE DE GASTOS

Resultado do Tesouro Nacional. Brasília 29 de Março, 2012

Um programa de ajuste incompleto

O Desafio do Ajuste Fiscal Brasileiro: as regras fiscais necessárias FGV SP

Diário Oficial do Distrito Federal Nº 58, segunda-feira, 28 de março de 2016

RECEITA ORÇAMENTÁRIA

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. ORÇAMENTO Primeira Revisão

Tendências na Tributação Brasileira

Nome do Condomínio. Demonstrativo Financeiro

Renda Básica de Cidadania no Contexto Fiscal Brasileiro (Orçamento e tributação)

Programação Orçamentária. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão

Fluxo de Caixa 2017 PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE - 06/03/17

COLETIVA SOBRE O. RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DE RECEITAS E DESPESAS PRIMÁRIAS 3º Bimestre de /07/2015

Faço saber que a CÂMARA MUNICIPAL DE BELÉM estatui e eu sanciono a seguinte Lei:

ANEXO 1 (arts. 54 e 55 - L.C. 101/00) RELATÓRIO DE GESTÃO FISCAL

Em 25 de janeiro de 2011.

Aprova a Classificação das Fontes de Recursos para o Estado de Santa Catarina.

TJ-SC Analista Administrativo

DIÁRIO OFICIAL DO MUNICIPIO DE BAIA DA TRAIÇÃO

Política Fiscal em perspectiva de médio e longo prazo

RESTOS A PAGAR. Autor: Sidnei Di Bacco/Advogado

5. Política Fiscal e déficit público

PCASP. Ricardo José da Silva TCE/SC

ARRECADAÇÃO DE IMPOSTOS

PREFEITURA MUNICIPAL DE VITÓRIA DA CONQUISTA

RECEITA TRIBUTÁRIA

Sumário. Manual_Completo_Contab_Pub_00.indd 23 21/08/ :54:07

Sumário. Capítulo 1 Contabilidade Pública Capítulo 2 Receita Pública... 41

8 - FONTES DE FINANCIAMENTO DAS DESPESAS DO ORÇAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL

ECONOMIA E MERCADO MBA EM CONTROLADORIA E FINANÇAS PGCF PROF. JOÃO EVANGELISTA DIAS MONTEIRO

Resultado do Tesouro Nacional Abril de Brasília 30 de Maio, 2016

LRF, Art.52, inciso I, alíneas "a" e "b" - Anexo I PREVISÃO P/ O EXERCÍCIO

PEC 241/16: Mitos e Verdades sobre o Ajuste Fiscal

RREO-Anexo 01 Tabela Balanço Orçamentário Padrao

Política Fiscal CONSELHO REGIONAL DE ECONOMIA. Consultoria Desenvolvendo soluções, alavancando resultados!

Data Moeda Valor Vista Descrição Taxa US$ 07-Jul-00 Real 0,5816 Sem frete - PIS/COFINS (3,65%) NPR 1,81 14-Jul-00 Real 0,5938 Sem frete - PIS/COFINS

CUIABÁ MT DEZEMBRO 2016

TEXTO DE DISCUSSÃO Nº39

RELATÓRIO E PARECER DO RESPONSÁVEL PELO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO

Crise Econômica, Mercado de Trabalho e a Seguridade Social no Brasil

DEMONSTRATIVO DE CÁLCULO DE APOSENTADORIA - FORMAÇÃO DE CAPITAL E ESGOTAMENTO DAS CONTRIBUIÇÕES

GDOC INTERESSADO CPF/CNPJ PLACA

Tributária Bruta

Agosto/2016 Limeira-SP Subseção Sindsep-SP

Proposta orçamentária para 2013 no contexto das finanças estaduais e cenário para Darcy Francisco Carvalho dos Santos Economista Setembro/2012

Análise das Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público. Luiz Carlos Wisintainer

Seminário sobre a Previdência

Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho"

meses Maio 1,23 2,82 5,41 0,79 2,88 5,58 Jun. 0,96 3,81 5,84 0,74 3,64 6,06 Jul. 0,45 4,27 6,03 0,53 4,19 6,

PROPOSTA ORÇAMENTÁRIA PARA 2013 REUNIÃO DO CONSELHO DIRETOR

4 - PLANEJAMENTO ORGANIZACIONAL E DESEMPENHO ORÇAMENTÁRIO E OPERACIONAL

Boletim Informativo de Crédito Imobiliário e Poupança

ANO XXVI ª SEMANA DE AGOSTO DE 2015 BOLETIM INFORMARE Nº 32/2015

CNC - Divisão Econômica Rio de janeiro Outubro/2013

Directora: Joana da Fonseca Cordeiro dos Santos

Contabilizando para o Cidadão Entendendo as Finanças Públicas

Categoria Econômica. Origem Espécie Desdobramentos para identificação de peculiaridades da receita. Tipo

Prefeitura Municipal de Guarapuava Exercicio de Anexo 2, da Lei 4.320/64 Unidade Gestora: CONSOLIDADO Natureza Codigo Especificacao

F/F150/REL/5770 PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO EMISSAO : 29/12/2003

BALANCETE MÊS JANEIRO

FUNDO DE PARTICIPAÇÃO DOS MUNICÍPIOS FPM PÓS CRISE E O CENÁRIO PARA 2010

Estado de Alagoas FUNPREV - Fundo de Previdência Social do Município de Mar Vermelho Balancete Financeiro Exercício : 01/2016

PROPOSTA ORÇAMENTÁRIA PARA 2013 REUNIÃO DO CONSELHO DIRETOR 19 DE DEZEMBRO DE 2012

SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL E

PRÓ-TRANSPORTE - MOBILIDADE URBANA - PAC COPA CT /10

Dimensão financeira do desequilíbrio fiscal

PREFEITURA MUNICIPAL DE PONTA GROSSA AUDIÊNCIA PÚBLICA AVALIAÇÃO DO CUMPRIMENTO DAS METAS 3º QUADRIMESTRE DE 2011

PM DE ALEGRIA ORGÃO Nº: CNPJ: /01/2016 a 31/12/2016

PRÓ-TRANSPORTE - MOBILIDADE URBANA - PAC COPA CT /10

Capítulo 9. Conta Única do Tesouro Nacional

O Impacto da Reforma Tributária para a Seguridade Social

A situação da Seguridade Social no Brasil

Ajuste Fiscal em 2011.

S u m á r i o. Capítulo 1 Notas Introdutórias...1

PREFEITURA MUNICIPAL DE PARATINGA

Resultados de novembro

Informações do Administrador do FII

CAMARA MUNICIPAL DE CACOAL Estado de Rondônia BALANÇO ORÇAMENTÁRIO

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O MB MATIC RFL PRAZO F INV FINANC

PREF.MUN.DE PALMAS DE MONTE ALTO - PODER EXECUTIVO

Entre 28 e 31/12/2013

O desempenho dos principais indicadores da economia brasileira em 2008

PROPOSTA DE REFORMA TRIBUTÁRIA NOTAS EXPLICATIVAS

Transcrição:

NOTA TÉCNICA ENTESOURAMENTO DOS RECURSOS FEDERAIS UMA ANALISE DO ORÇAMENTO DE 2013 José Roberto Afonso* Vilma da Conceição Pinto** MARÇO DE 2014 1

Contextualização No Brasil, no processo de apuração da dívida líquida pelo BC, as despesas são computadas pelo regime de caixa e não pelo regime de competência, ou seja, são ignorados os restos a pagar. Em contrapartida, para fins de contabilidade pública e de LRF, esse vício não se aplica, sendo computada toda a dívida flutuante, inclusive os restos a pagar. Na presente nota seguimos a mesma metodologia criada em 1983, ignorando todos os avanços feitos posteriormente pelo orçamento e contabilidade pública. Não falta informação, mas sim disposição para fazer uma apuração mais moderna e adequada. Bem, ao seguir o regime de caixa, há uma indução para que se tente não gastar tudo que foi arrecadado, ainda que tal receita tenha uma vinculação, ou por sua natureza (como contribuição ou taxa, só impostos são de livre aplicação), ou por decisão legal (como a vinculação de parte dos impostos para educação, saúde, etc.). No orçamento, tudo que é livre é classificado em globo e sob título de recursos ordinários do Tesouro - ou seja, podem ser aplicados em qualquer gasto. Já as outras fontes, específicas, com códigos específicos, correspondem aquelas que estão comprometidas, ou seja, por uma ou outra razão, aqueles recursos daquela fonte devem ser usados em programas ou atividades específicas e previamente determinadas. O objetivo desta nota é, portanto, o de analisar o montante das arrecadações federais que não foram desembolsadas, ou seja, avaliar a relação existente entre o que foi arrecadado e pago por fontes de usos. Considerações metodológicas Para o presente estudo foram utilizadas informações constantes no Sistema Integrado de Administração Orçamentária e Financeira do Governo 2

Federal (SIAFI) 1 administrado pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN). A consulta aos dados do SIAFI foi realizada por meio da ferramenta SIGA Brasil do Senado Federal. Esta nota agrupa as receitas e despesas por fontes/destinações dos recursos 2 considerando o exercício de 2013 3. Cabe destacar que são consideradas receitas e despesas tanto primárias quanto financeiras, ou seja, a execução orçamentaria total do Governo Central. Os valores de receitas utilizados correspondem à arrecadação bruta enquanto as despesas correspondem aos valores pagos mais os restos a pagar pagos. Análise Realizando uma comparação global da diferença entre o que foi arrecadado e o que se pagou em 2013, chega-se a um volume da ordem de R$ 13,1 bilhões, ou seja, 0,7% de todas as receitas arrecadadas em 2013 não foram de fato desembolsadas. Por princípio, tudo que for arrecadado e não for desembolsado, tem um impacto positivo para gerar superávit primário, porque aumenta o caixa e diminui a dívida líquida. A Figura1 revela a sazonalidade da participação do diferencial entre o que foi pago e arrecadado como proporção das receitas arrecadadas, onde os percentuais negativos indicam que naquele mês arrecadou-se mais do que se pagou e vice-versa. Conforme explicitado pelo gráfico, nos meses de janeiro, * Economista, doutor pela UNICAMP e pesquisador do FGV/IBRE. ** Assistente de Pesquisa Macroeconômica e integrante da equipe do núcleo de finanças públicas do FGV/IBRE. 1 Para mais detalhes sobre o SIAFI, ver: http://bit.ly/1iu1sqp. 2 O Manual Técnico do Orçamento (MTO) de 2014 define como Instrumento criado para assegurar que receitas vinculadas por lei a finalidade específica sejam exclusivamente aplicadas em programas e ações que visem a consecução de despesas ou políticas públicas associadas a esse objetivo legal, as fontes/destinações de recursos agrupam determinadas naturezas de receita conforme haja necessidade de mapeamento dessas aplicações de recursos no orçamento público, segundo diretrizes estabelecidas pela SOF. MTO disponível em: http://bit.ly/1iy4r0z. 3 Utilizaram-se também informações de 2012 e janeiro de 2014 para o saldo de usos e fontes, porém o foco da análise concentra-se somente em 2013. 3

maio e julho houve um gasto significativamente maior que as receitas, embora em fevereiro o saldo positivo tenha se mantido; esta evidência embasa a suposição de que o governo tende a gastar menos do que se arrecada. Cabe ainda destacar que o efeito evidenciado nos meses citados acima foi também influenciado pelo refinanciamento da Dívida Pública Mobiliária Federal. A Figura também revela que tal movimento é costumeiro em outros anos, conforme notado em 2012. Gráfico 1 Diferencial mensal dos Usos e Fontes como Participação das Receitas Totais (%). Fonte: Senado Federal (Siga Brasil). Elaboração Própria. Cabe destacar que essa pratica em se entesourar recursos carimbados não é nenhuma novidade e, por si só, não contaria como mais um elemento da chamada contabilidade criativa recente lançada mão pela STN de forma extraordinária. O entesouramento é utilizado de maneira intensiva e recorrente como se verificou ao final do ano passado e foi confirmado pela explosão dos 4

gastos (caixa) em janeiro deste ano - ou seja, muitos compromissos do ano passado foram transferidos para o atual. A diferença entre receita executada e paga confirma isso, a começar pela surpreendente diferença no caso dos próprios recursos ordinários: R$ 33.4 bi, ou seja, 12.6% do que foi arrecadado não foi desembolsado. É expressivo, em valor e em porcentagem. Essa diferença sugere uma postergação de gastos de um ano para o outro. A observação por fonte de receita específica, também confirma isso. Classificando as fontes de receitas por níveis de entesouramento, pode-se destacar que o IPI e o salário-educação aparecem listados com uma diferença de cerca de R$ 4.3 bi, o que confirma certas denúncias recentemente realizadas de postergação nos repasses para estados e municípios. Como percentuais da arrecadação bruta, é em fontes bem específicas que se retrata o maior entesouramento. Além da camada do pré-sal que registrou 87.7% de entesouramento e do FGTS em que houve 100% de entesouramento (ou seja, nem um centavo das receitas do FGTS teve contrapartida na realização das despesas), existem vários outros casos de fontes não desembolsadas: 18% dos ganhos com loterias (concursos e prognósticos), 22% dos tradicionais royalties do pós-sal, 35% do arrecadado com concessões e permissões (deve incluir o campo de Libra), 58% de outras contribuições econômicas (que pode incluir itens como DPVAT), e espantosas 84% de contribuições para o cinema (se diz que a cultura é prioridade, mas se deixou de gastar R$ 674 milhões de R$ 807 milhões arrecadados). A Tabela 1 explicita os cálculos realizados para a obtenção de tais valores. 5

Tabela 1 Diferencial anual dos Usos e Fontes dos mais Entesourados Em R$ milhões e em % das Receitas. Usos e Fontes Entesouradas Receitas (A) Despesas (B) Saldo [B - A] - (C) (C) / (A) (%) Total 851.692 771.537-80.155-9,4 Contribuições sobre FGTS 2.904 0-2.904-100,0 Alienação De Bens Apreendidos 210 22-188 -89,4 Camada Pré-Sal 1.986 244-1.742-87,7 Contribuição Para O Desen. Da Ind. Cinemat. Nacional 807 132-675 -83,6 Taxas Por Serviços Públicos 809 332-477 -59,0 Outras Contribuições Econômicas 3.925 1.647-2.278-58,0 Recursos Do Prog. De Adm. Patrim. Imobiliario 50 23-26 -53,1 Outras Contribuições Sociais 1.721 948-773 -44,9 Recursos Das Operações Oficiais De Crédito 3.173 1.957-1.216-38,3 Tx/Mul.P/Poder De Policia E Mul.Prov.Proc.Jud 4.604 2.848-1.756-38,1 Fundo De Fiscalizacao Das Telecomunicações 4.891 3.082-1.809-37,0 Receitas De Honorários De Advogados 968 613-355 -36,7 Recursos De Concessões E Permissoes 19.075 12.331-6.744-35,4 Outras Receitas Vinculadas 5.862 3.908-1.955-33,3 Recursos Nao-Financeiros Diretam. Arrecadados 13.003 9.411-3.592-27,6 Doacoes De Entidades Internacionais 13 10-3 -24,1 Compens.Financ.P/Expl.De Petr.Ou Gas.Natural 29.832 23.151-6.681-22,4 Multas Incidentes S/Receitas Admin. P/ SRF-MF 1.832 1.424-408 -22,3 Juros De Mora Da Receita Administ.Pela SRF/SF 6.577 5.163-1.414-21,5 Contribuicoes Sobre Concursos De Prognósticos 3.244 2.635-610 -18,8 Recursos Ordinários 264.257 230.885-33.372-12,6 Compensacoes Financ.P/Explor.De Rec.Minerais 2.382 2.102-280 -11,8 Cota-Parte Adic. Frete Renov.Marinha Mercante 2.701 2.386-314 -11,6 Custas E Emolumentos - Poder Judiciário 550 488-62 -11,3 Imposto S/Operacoes Financeiras-Ouro 13 11-1 -10,2 Contribuicao Do Salario-Educação 16.562 15.221-1.341-8,1 Imposto Territorial Rural 724 666-59 -8,1 Recursos De Convênios 645 598-47 -7,3 Contrib.Patronal P/Plano De Segurid.Soc.Serv. 14.406 13.432-974 -6,8 Contribuicao Plano Seguridade Social Servidor 10.170 9.520-650 -6,4 Recursos Financeiros Diretamente Arrecadados 20.840 19.923-916 -4,4 Rec.Outorga De Dir.De Uso De Rec.Hidricos-Ana 57 55-2 -3,4 Contribuicao P/ Custeio De Pensoes Militares 1.737 1.682-54 -3,1 Recursos Dest.A Manut.E Des.Do Ensino 42.912 41.670-1.242-2,9 Imposto S/Renda E S/Produtos Industrializados 156.236 153.223-3.013-1,9 Contr.Social S/O Lucro Das Pessoas Juridicas 50.201 49.266-935 -1,9 Contribuicao P/Financiam.Da Seguridade Social 159.534 158.549-985 -0,6 Compensacoes Financ.P/Utiliz.De Rec.Hidricos 1.981 1.973-8 -0,4 Demais 300 4-296 -98,6 Fonte: Senado Federal (Siga Brasil). Elaboração Própria. Por outro lado, é estranho e gritante que naqueles casos vinculados ao pagamento dos juros, haja uma brutal diferença no sentido inverso, se pagou muito mais do que se arrecadou (Tabela 2). No que tange ao refinanciamento da dívida se gastou 9% a mais do que se arrecadou (R$ 37 bi). Em relação à remuneração gastou-se 11% a mais do que o arrecadado (R$ 5 bi). Não se sabe ao certo como pode ter sido possível esse efeito, porém as evidências sugerem que talvez esse diferencial positivo tenha sido possível, com o aproveitamento de receita arrecadada com tais fontes em exercícios passados e não gastas à época. De qualquer forma, essa diferença produz efeito similar ao anteriormente apontado, já que tais recursos são legalmente 6

vinculados para atender ao serviço da dívida e, por conseguinte, reduzir a dívida líquida e também a dívida bruta. Tabela 2 Diferencial anual dos Usos e Fontes dos que Gastaram mais que arrecadaram Em R$ milhões e em % das Receitas. Usos e Fontes com gastos superiores as receitas Receitas (A) Despesas (B) Saldo [B - A] - (C) (C) / (A) (%) Total 1.032.875 1.099.889 67.014 6,5 Títulos Da Dívida Agrária 493 493 0 0,0 Op. De Créditos Externas - Bens E Serviços 1.037 1.037 0 0,0 Rec.Das Oper.Of.De Credito-Ret.De Oc.Est.Mun. 37.263 37.513 251 0,7 Selo De Controle, Lojas Francas - FUNDAF 267 270 4 1,4 Rec.Oper.Of.Cred.-Ret.Ref.Div.Med. E L.Prazos 26.283 26.824 541 2,1 Recursos do RGPS 305.758 312.212 6.455 2,1 Resultado Do Bacen 44.362 46.163 1.801 4,1 Títulos De Responsabilidade Do STN 88.516 93.157 4.641 5,2 Contribuições Para O PIS/PASEP 40.974 44.471 3.497 8,5 Op. De Créditos Externas - Em Moeda 533 579 46 8,7 Refinanciamento DPMF 422.021 459.033 37.011 8,8 Remuneração Das Disponibilidades Do STN 46.860 51.989 5.129 10,9 Rec.Das Oper.Of.De Credito-Ret.De Oc.-Bea/Bib 540 670 131 24,3 Restituições De Recursos De Convênios E Congeneres 84 109 25 29,4 Pagamento Pelo Uso de Recursos Hídricos 177 237 60 34,0 Dividendos União 16.917 23.134 6.217 36,7 Contribuição Para Fundo De Saúde PM e Bombeiros do DF 16 24 7 44,7 Demais 776 1.974 1.198 154,4 Fonte: Senado Federal (Siga Brasil). Elaboração Própria. Na comparação entre os recursos que foram entesourados e aqueles em que houve efeito inverso, ou seja, se gastou mais que se arrecadou no período, se verifica um saldo de R$ 13 bilhões de entesouramento. Se expurgássemos os gastos excessivos (além da arrecadação) na soma de todas as fontes relacionadas aos juros (R$ 42 bi) não teríamos um excesso de apenas R$ 13 bi, mas sim uma diferença de R$ 55 bi. A tabela 3 evidencia que o peso dos recursos entesourados gira em torno de 40% de todo o orçamento, tanto nas receitas quanto nas despesas. Embora apresentando menor peso, as fontes entesouradas geraram um saldo de R$ 80.1 bilhões, enquanto que as fontes em que se gastou mais que se arrecadou o saldo foi de apenas R$ 67 bilhões. 7

Tabela 3 Diferencial anual dos Usos e Fontes Total Em R$ milhões e em % das Receitas. Usos e Fontes Saldo Total Receitas (A) Despesas (B) Saldo [B - A] - (C) (C) / (A) (%) Total 1.884.567 1.871.426-13.141-0,7 Fontes Entesouradas (Receitas Maiores que Despesas) 851.692 771.537-80.155-9,4 Fontes Não Entesouradas (Despesas Maiores que Receitas) 1.032.875 1.099.889 67.014 6,5 Participação (%) Fontes Entesouradas (Receitas Maiores que Despesas) 45,2 41,2 - - Fontes Não Entesouradas (Despesas Maiores que Receitas) 54,8 58,8 - - Fonte: Senado Federal (Siga Brasil). Elaboração Própria. Considerações Finais Esses indicadores retratam, em resumo, o que no jargão popular se diz: "me engana que eu gosto". Das autoridades econômicas, a grande maioria dos analistas reclama de um excesso de recursos vinculados no governo. Isso é verdade, basta olhar leis e números. Porém, o que não se conta é que isso permite aos gestores financeiros da União a adotar uma prática que passa ao largo do orçamento e da sociedade, que é deixar de gastar com a finalidade para a qual se arrecadou. Ao aumentar cada vez mais o caixa, no fundo, só se está indiretamente transferindo receitas de uma finalidade para outra: reduzir a dívida líquida e assim gerar superávit primário. Assim, é alegado que o governo pode reter boa parte do que se arrecada com loteria sob pretexto de aplicar nas áreas sociais, é pregado que os royalties do pré-sal financiarão a educação, que os royalties do pós-sal custearão a marinha que deve proteger as reservas, até do cinema se arrecada a pretexto de beneficiar as artes, mas, no final, parcelas diferenciadas, mas expressivas de tais receitas deixam de ser gastadas. No passado, já se notificou e denunciou que tal prática se aplicava às estradas, pois se cobrava CIDE a pretexto de investir naquelas, mas se deixava de gastar - agora, só não 8

conta o mesmo porque a CIDE deixou de ser arrecadada (para conter artificialmente a inflação). Bem, receitas arrecadadas e não desembolsadas vão se acumulando, ano após ano, no caixa do governo, e o que se cobrou a um pretexto acaba atendendo a outro pretexto, sem que a sociedade saiba claramente para que paga os tributos. 9

Anexos Tabela A1 Arrecadação mensal por Fonte de Recursos R$ Milhões em termos nominais Receitas Arrecadadas (R$ Milhões) jan/13 fev/13 mar/13 abr/13 mai/13 jun/13 jul/13 ago/13 set/13 out/13 nov/13 dez/13 jan/14 2013 Jan - 2014 Total 159.575 112.304 173.274 185.556 142.154 152.318 177.310 136.201 194.386 150.933 160.087 140.468 221.789 1.884.567 221.789 Recursos Ordinarios 29.501 17.502 19.645 24.643 21.055 24.242 22.551 20.143 20.129 24.021 21.485 19.342 32.401 264.257 32.401 Recursos De Concessoes E Permissoes 267 5 5 12 20 5 3.303 419 6 26 3 15.004 266 19.075 266 Compens.Financ.P/Expl.De Petr.Ou Gas.Natural 5.199 1.226 1.068 4.343 966 1.079 4.424 1.430 1.534 5.721 8.921-6.080 5.797 29.832 5.797 Recursos Nao-Financeiros Diretam. Arrecadados 1.532 857 750 1.063 865 1.497 833 1.158 1.121 896 1.103 1.328 822 13.003 822 Imposto S/Renda E S/Produtos Industrializados 20.862 10.356 11.310 16.140 12.823 12.489 13.746 10.998 11.427 15.175 13.489 7.422 21.954 156.236 21.954 Contribuições S/Remun.Dev.Ao Trabalhador-Fgts 201 240 222 217 256 257 257 241 258 260 245 250 238 2.904 238 Outras Contribuicoes Economicas 404 346 274 331 276 305 329 297 299 341 296 427 422 3.925 422 Outras Receitas Vinculadas 833 500 503 504 472 427 426 489 475 451 461 320 864 5.862 864 Fundo De Fiscalizacao Das Telecomunicacoes 69 31 1.267 2.226 468 121 30 491 71 27 49 41 494 4.891 494 Tx/Mul.P/Poder De Policia E Mul.Prov.Proc.Jud 475 254 324 487 350 336 532 349 347 498 336 315 471 4.604 471 Rec.Prod.De Petróleo/Gás Nat.Camada Pré-Sal 339 187 181 575 185 177 342 0 0 0 0 0 0 1.986 0 Juros De Mora Da Receita Administ.Pela Srf/Sf 349 409 504 403 596 401 382 416 392 410 549 1.765 348 6.577 348 Contribuicao Do Salario-Educacao 2.169 1.314 1.269 1.267 1.285 1.319 1.309 1.341 1.343 1.365 1.379 1.201 2.467 16.562 2.467 Recursos Dest.A Manut.E Des.Do Ensino 5.153 2.910 3.147 4.203 3.468 3.410 3.751 3.166 3.245 4.028 3.611 2.820 5.398 42.912 5.398 Recursos Das Operacoes Oficiais De Credito 547 148 111 334 215 354 358 326 281 188 186 125 364 3.173 364 Contribuicao P/Financiam.Da Seguridade Social 13.820 10.441 11.106 12.361 12.980 12.180 12.424 12.547 12.502 12.420 13.463 23.288 13.842 159.534 13.842 Contrib.Patronal P/Plano De Segurid.Soc.Serv. 717 1.257 1.100 1.167 1.214 1.255 1.123 1.115 1.129 1.101 2.086 1.143 1.362 14.406 1.362 Contr.Social S/O Lucro Das Pessoas Juridicas 9.042 3.191 3.129 4.615 3.771 2.794 4.850 2.935 2.760 5.842 3.073 4.200 9.260 50.201 9.260 Recursos Financeiros Diretamente Arrecadados 5.387 1.156 1.266 1.375 468 1.121 4.484 981 1.054 1.011 1.325 1.212 4.944 20.840 4.944 Outras Contribuicoes Sociais 175 112 108 126 230 140 292 119 118 120 119 63 206 1.721 206 Contribuicao P/O Des.Da Ind.Cinemat.Nacional 7 6 381 346 8 7 10 6 11 9 8 7 5 807 5 Contribuicao Plano Seguridade Social Servidor 688 768 737 792 911 812 782 779 784 779 1.450 889 880 10.170 880 Contribuicoes Sobre Concursos De Prognosticos 423 212 228 241 285 219 322 232 254 284 289 255 448 3.244 448 Alienacao De Titulos E Valores Mobiliarios 0 0 0 0 0 0 0 547 0 5 0 0 0 552 0 Taxas Por Servicos Publicos 64 58 66 75 68 63 71 70 71 79 68 56 65 809 65 Multas Incidentes S/Receitas Admin. P/ Srf-Mf 130 96 110 144 112 111 115 121 129 123 141 501 145 1.832 145 Receitas De Honorarios De Advogados 44 72 65 67 72 72 63 87 65 64 87 209 42 968 42 Cota-Parte Adic. Frete Renov.Marinha Mercante 219 187 193 219 221 219 268 259 231 264 220 200 252 2.701 252 Compensacoes Financ.P/Explor.De Rec.Minerais 414 299 124 202 137 119 205 194 208 152 167 163 161 2.382 161 Alienacao De Bens Apreendidos 5 11 9 25 28 17 24 21 24 16 18 12 4 210 4 Demais 60.543 58.154 114.073 107.055 78.349 86.770 99.700 74.924 134.118 75.257 85.459 63.989 117.868 1.038.392 117.868 Fonte: Senado Federal (Siga Brasil). Elaboração Própria. 10 Ano xx

Tabela A2 Despesa paga (Pago mais Restos a pagar pago) mensal por Destinação de Recursos R$ Milhões em termos nominais Total Pago das Despesas (R$ Milhões) jan/13 fev/13 mar/13 abr/13 mai/13 jun/13 jul/13 ago/13 set/13 out/13 nov/13 dez/13 jan/14 2013 Jan - 2014 Total 236.765 114.201 156.620 178.883 177.624 146.746 213.380 122.903 164.932 120.588 107.290 131.495 294.205 1.871.426 294.205 Recursos Ordinarios 19.030 13.168 22.240 23.374 10.262 20.677 17.450 16.416 18.313 22.689 26.723 20.545 22.339 230.885 22.339 Recursos De Concessoes E Permissoes 35 29 27 98 24 35 290 115 28 2.538 38 9.074 297 12.331 297 Compens.Financ.P/Expl.De Petr.Ou Gas.Natural 1.095 3.519 1.225 1.122 3.101 963 1.129 2.890 1.570 1.490 2.832 2.215 1.053 23.151 1.053 Recursos Nao-Financeiros Diretam. Arrecadados 419 466 645 648 594 779 896 724 726 909 1.194 1.411 524 9.411 524 Imposto S/Renda E S/Produtos Industrializados 12.953 17.288 10.145 6.895 18.888 13.528 9.543 12.164 9.804 10.596 14.194 17.225 8.404 153.223 8.404 Contribuições S/Remun.Dev.Ao Trabalhador-Fgts 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Outras Contribuicoes Economicas 53 45 82 48 61 35 59 25 101 389 47 704 95 1.647 95 Outras Receitas Vinculadas 243 4 4 9 11 17 346 94 227 246 1.095 1.612 126 3.908 126 Fundo De Fiscalizacao Das Telecomunicacoes 91 51 56 85 69 122 42 55 75 147 303 1.985 1.628 3.082 1.628 Tx/Mul.P/Poder De Policia E Mul.Prov.Proc.Jud 151 154 232 270 252 203 312 218 217 213 276 351 198 2.848 198 Rec.Prod.De Petróleo/Gás Nat.Camada Pré-Sal 0 96 0 1-79 226 0 0 0 0 0 0 13 244 13 Juros De Mora Da Receita Administ.Pela Srf/Sf 323 316 175 131 385 572 477 478 191 1.268 351 494 543 5.163 543 Contribuicao Do Salario-Educacao 953 1.355 914 1.877 982 1.013 1.077 928 1.064 1.731 1.645 1.683 1.379 15.221 1.379 Recursos Dest.A Manut.E Des.Do Ensino 2.726 2.522 3.465 3.964 3.885 3.653 4.171 3.579 3.121 3.522 2.971 4.091 3.778 41.670 3.778 Recursos Das Operacoes Oficiais De Credito 180 55 177 213 94 260 187 102 261 154 151 123 510 1.957 510 Contribuicao P/Financiam.Da Seguridade Social 8.310 11.129 11.505 14.459 12.111 12.650 10.952 11.822 16.964 14.765 8.508 25.374 11.798 158.549 11.798 Contrib.Patronal P/Plano De Segurid.Soc.Serv. 1.059 975 1.191 880 2.036 2.465 1.824 1.695 1.701 1.619 1.658-3.670 1.088 13.432 1.088 Contr.Social S/O Lucro Das Pessoas Juridicas 3.267 4.056 3.937 4.387 4.394 4.902 4.393 3.966 4.015 4.342 3.888 3.719 3.275 49.266 3.275 Recursos Financeiros Diretamente Arrecadados 962 155 1.105 1.696 902 973 3.576 984 3.995 3.542 274 1.759 1.759 19.923 1.759 Outras Contribuicoes Sociais 23 47 70 57 68 83 110 112 80 69 79 151 49 948 49 Contribuicao P/O Des.Da Ind.Cinemat.Nacional 0 0 1 126 1 0 0 0 0 0 0 3 0 132 0 Contribuicao Plano Seguridade Social Servidor 536 1.263 1.562 1.110 1.307 1.212 750 869 763 678 934-1.462 1.042 9.520 1.042 Contribuicoes Sobre Concursos De Prognosticos 252 182 518 235 181 237 194 178 161 87 188 222 641 2.635 641 Alienacao De Titulos E Valores Mobiliarios 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Taxas Por Servicos Publicos 46 6 7 11 14 11 12 11 11 13 15 175 25 332 25 Multas Incidentes S/Receitas Admin. P/ Srf-Mf 0 0 0 0 0 0 0 0 317 552 449 106 37 1.424 37 Receitas De Honorarios De Advogados 54 50 52 83 62 68 78 60 12 40 44 8 85 613 85 Cota-Parte Adic. Frete Renov.Marinha Mercante 2 1 3 8 76 56 1 38 63 441 261 1.437 1 2.386 1 Compensacoes Financ.P/Explor.De Rec.Minerais 112 365 272 108 182 118 161 182 174 129 131 169 11 2.102 11 Alienacao De Bens Apreendidos 5 1 2 2 1 0 0 1 2 0 2 6 1 22 1 Demais 183.886 56.900 97.010 116.985 117.762 81.890 155.348 65.196 100.975 48.419 39.041 41.987 233.505 1.105.399 233.505 Fonte: Senado Federal (Siga Brasil). Elaboração Própria. 11 Ano xx

Tabela A3 Saldo (Despesas pagas receitas arrecadadas) mensal por Fonte de Recursos R$ Milhões em termos nominais. Saldo R$ Milhões (Despesas - Receitas) R$ Milhões jan/13 fev/13 mar/13 abr/13 mai/13 jun/13 jul/13 ago/13 set/13 out/13 nov/13 dez/13 jan/14 2013 Jan - 2014 Total 77.190 1.897-16.654-6.674 35.470-5.573 36.070-13.298-29.454-30.345-52.797-8.973 72.415-13.141 72.415 Recursos Ordinarios -10.471-4.334 2.595-1.269-10.793-3.566-5.100-3.726-1.816-1.333 5.238 1.203-10.062-33.372-10.062 Recursos De Concessoes E Permissoes -232 24 22 86 4 30-3.012-305 22 2.512 35-5.930 31-6.744 31 Compens.Financ.P/Expl.De Petr.Ou Gas.Natural -4.103 2.294 157-3.222 2.135-116 -3.295 1.460 36-4.231-6.089 8.295-4.744-6.681-4.744 Recursos Nao-Financeiros Diretam. Arrecadados -1.113-391 -105-414 -271-717 63-434 -395 13 91 83-298 -3.592-298 Imposto S/Renda E S/Produtos Industrializados -7.908 6.932-1.165-9.245 6.065 1.039-4.204 1.166-1.623-4.579 705 9.803-13.549-3.013-13.549 Contribuições S/Remun.Dev.Ao Trabalhador-Fgts -201-240 -222-217 -256-257 -257-241 -258-260 -245-250 -238-2.904-238 Outras Contribuicoes Economicas -351-302 -192-283 -215-270 -270-272 -199 48-249 276-327 -2.278-327 Outras Receitas Vinculadas -589-497 -499-496 -460-411 -80-395 -248-205 634 1.292-738 -1.955-738 Fundo De Fiscalizacao Das Telecomunicacoes 22 20-1.212-2.140-399 1 12-436 4 120 254 1.944 1.134-1.809 1.134 Tx/Mul.P/Poder De Policia E Mul.Prov.Proc.Jud -325-99 -92-217 -98-134 -221-131 -131-285 -59 36-273 -1.756-273 Rec.Prod.De Petróleo/Gás Nat.Camada Pré-Sal -339-91 -181-574 -264 50-342 0 0 0 0 0 13-1.742 13 Juros De Mora Da Receita Administ.Pela Srf/Sf -26-93 -329-272 -211 172 95 61-201 858-198 -1.271 195-1.414 195 Contribuicao Do Salario-Educacao -1.216 41-355 610-303 -306-232 -413-279 366 266 481-1.087-1.341-1.087 Recursos Dest.A Manut.E Des.Do Ensino -2.427-388 318-239 417 243 420 413-124 -506-641 1.271-1.620-1.242-1.620 Recursos Das Operacoes Oficiais De Credito -367-93 67-120 -121-94 -171-225 -19-34 -35-2 146-1.216 146 Contribuicao P/Financiam.Da Seguridade Social -5.510 688 399 2.098-869 470-1.472-725 4.462 2.345-4.956 2.086-2.044-985 -2.044 Contrib.Patronal P/Plano De Segurid.Soc.Serv. 343-282 91-287 821 1.210 701 580 572 518-428 -4.813-274 -974-274 Contr.Social S/O Lucro Das Pessoas Juridicas -5.775 865 808-228 624 2.108-457 1.031 1.255-1.501 815-480 -5.985-935 -5.985 Recursos Financeiros Diretamente Arrecadados -4.425-1.001-161 321 434-148 -908 3 2.941 2.531-1.051 547-3.185-916 -3.185 Outras Contribuicoes Sociais -152-65 -38-69 -162-58 -182-7 -38-51 -40 88-157 -773-157 Contribuicao P/O Des.Da Ind.Cinemat.Nacional -7-6 -379-219 -7-7 -10-6 -11-8 -8-5 -5-675 -5 Contribuicao Plano Seguridade Social Servidor -153 496 825 318 396 400-32 91-21 -101-517 -2.351 162-650 162 Contribuicoes Sobre Concursos De Prognosticos -171-29 290-6 -105 18-128 -54-93 -197-101 -33 193-610 193 Alienacao De Titulos E Valores Mobiliarios 0 0 0 0 0 0 0-547 0-5 0 0 0-552 0 Taxas Por Servicos Publicos -18-52 -59-64 -54-53 -59-59 -61-65 -53 118-41 -477-41 Multas Incidentes S/Receitas Admin. P/ Srf-Mf -130-96 -110-144 -112-111 -115-121 189 429 308-394 -108-408 -108 Receitas De Honorarios De Advogados 11-22 -13 17-10 -5 15-27 -53-23 -43-201 43-355 43 Cota-Parte Adic. Frete Renov.Marinha Mercante -217-186 -191-211 -146-163 -267-221 -167 177 41 1.236-251 -314-251 Compensacoes Financ.P/Explor.De Rec.Minerais -302 66 148-94 45-1 -44-12 -34-23 -36 6-150 -280-150 Alienacao De Bens Apreendidos 0-10 -7-22 -28-17 -24-20 -22-16 -16-6 -3-188 -3 Demais 123.342-1.253-17.063 9.930 39.413-4.880 55.648-9.727-33.143-26.839-46.418-22.002 115.637 67.007 115.637 Fonte: Senado Federal (Siga Brasil). Elaboração Própria. 12 Ano xx

Tabela A4 Saldo (Despesas pagas receitas arrecadadas) mensal por Fonte de Recursos R$ Milhões em termos nominais Participação do Saldo nas Receitas (%) - Saldo/Receitas jan/13 fev/13 mar/13 abr/13 mai/13 jun/13 jul/13 ago/13 set/13 out/13 nov/13 dez/13 jan/14 2013 Jan - 2014 Total 48,4 1,7-9,6-3,6 25,0-3,7 20,3-9,8-15,2-20,1-33,0-6,4 32,7-0,7 32,7 Recursos Ordinarios -35,5-24,8 13,2-5,1-51,3-14,7-22,6-18,5-9,0-5,5 24,4 6,2-31,1-12,6-31,1 Recursos De Concessoes E Permissoes -86,8 450,1 480,2 712,9 21,6 539,1-91,2-72,7 347,4 9.751,3 1.126,2-39,5 11,8-35,4 11,8 Compens.Financ.P/Expl.De Petr.Ou Gas.Natural -78,9 187,2 14,7-74,2 221,0-10,8-74,5 102,0 2,3-74,0-68,3-136,4-81,8-22,4-81,8 Recursos Nao-Financeiros Diretam. Arrecadados -72,7-45,6-14,0-39,0-31,4-47,9 7,6-37,5-35,3 1,4 8,2 6,2-36,2-27,6-36,2 Imposto S/Renda E S/Produtos Industrializados -37,9 66,9-10,3-57,3 47,3 8,3-30,6 10,6-14,2-30,2 5,2 132,1-61,7-1,9-61,7 Contribuições S/Remun.Dev.Ao Trabalhador-Fgts -100,0-100,0-100,0-100,0-100,0-100,0-100,0-100,0-100,0-100,0-100,0-100,0-100,0-100,0-100,0 Outras Contribuicoes Economicas -87,0-87,0-70,1-85,6-78,1-88,6-82,0-91,5-66,3 14,2-84,2 64,6-77,4-58,0-77,4 Outras Receitas Vinculadas -70,8-99,2-99,3-98,3-97,6-96,1-18,8-80,8-52,2-45,4 137,4 403,3-85,5-33,3-85,5 Fundo De Fiscalizacao Das Telecomunicacoes 32,1 63,4-95,6-96,2-85,2 1,0 40,8-88,8 6,0 451,8 518,6 4.692,8 229,7-37,0 229,7 Tx/Mul.P/Poder De Policia E Mul.Prov.Proc.Jud -68,3-39,2-28,4-44,6-28,0-39,7-41,4-37,6-37,7-57,2-17,7 11,3-58,0-38,1-58,0 Rec.Prod.De Petróleo/Gás Nat.Camada Pré-Sal -100,0-48,8-100,0-99,9-142,9 28,2-99,9-18,1-100,0-100,0 0,0-100,0 0,0-87,7 0,0 Juros De Mora Da Receita Administ.Pela Srf/Sf -7,5-22,8-65,2-67,5-35,3 42,8 24,9 14,7-51,2 209,3-36,0-72,0 55,9-21,5 55,9 Contribuicao Do Salario-Educacao -56,1 3,1-28,0 48,2-23,6-23,2-17,7-30,8-20,8 26,8 19,3 40,1-44,1-8,1-44,1 Recursos Dest.A Manut.E Des.Do Ensino -47,1-13,3 10,1-5,7 12,0 7,1 11,2 13,0-3,8-12,6-17,7 45,1-30,0-2,9-30,0 Recursos Das Operacoes Oficiais De Credito -67,0-63,1 60,2-36,1-56,4-26,6-47,7-68,9-6,9-18,1-19,0-1,5 40,0-38,3 40,0 Contribuicao P/Financiam.Da Seguridade Social -39,9 6,6 3,6 17,0-6,7 3,9-11,9-5,8 35,7 18,9-36,8 9,0-14,8-0,6-14,8 Contrib.Patronal P/Plano De Segurid.Soc.Serv. 47,8-22,4 8,3-24,6 67,6 96,4 62,4 52,1 50,6 47,1-20,5-421,0-20,1-6,8-20,1 Contr.Social S/O Lucro Das Pessoas Juridicas -63,9 27,1 25,8-4,9 16,5 75,4-9,4 35,1 45,5-25,7 26,5-11,4-64,6-1,9-64,6 Recursos Financeiros Diretamente Arrecadados -82,1-86,6-12,7 23,4 92,8-13,2-20,2 0,3 279,1 250,4-79,3 45,1-64,4-4,4-64,4 Outras Contribuicoes Sociais -87,0-57,7-34,8-54,6-70,6-41,1-62,4-5,6-32,5-42,3-33,7 140,6-76,4-44,9-76,4 Contribuicao P/O Des.Da Ind.Cinemat.Nacional -100,0-100,0-99,7-63,4-86,6-100,0-98,5-97,0-99,9-99,0-100,0-63,1-100,0-83,6-100,0 Contribuicao Plano Seguridade Social Servidor -22,2 64,6 111,9 40,1 43,5 49,3-4,1 11,6-2,7-13,0-35,6-264,5 18,4-6,4 18,4 Contribuicoes Sobre Concursos De Prognosticos -40,5-13,8 127,0-2,7-36,7 8,2-39,8-23,1-36,7-69,4-34,8-13,0 43,1-18,8 43,1 Alienacao De Titulos E Valores Mobiliarios 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0-100,0 0,0-100,0 0,0 0,0 0,0-100,0 0,0 Taxas Por Servicos Publicos -27,8-89,6-89,6-85,2-79,0-83,2-82,7-84,2-85,0-83,2-78,3 210,2-62,2-59,0-62,2 Multas Incidentes S/Receitas Admin. P/ Srf-Mf -100,0-100,0-100,0-100,0-100,0-100,0-100,0-100,0 146,6 348,5 218,1-78,8-74,6-22,3-74,6 Receitas De Honorarios De Advogados 24,7-30,3-20,4 24,8-14,1-6,4 23,0-30,7-81,1-36,6-49,5-96,3 100,4-36,7 100,4 Cota-Parte Adic. Frete Renov.Marinha Mercante -99,3-99,5-98,5-96,2-65,8-74,6-99,6-85,5-72,5 67,1 18,7 616,8-99,5-11,6-99,5 Compensacoes Financ.P/Explor.De Rec.Minerais -73,0 22,1 119,5-46,7 32,6-0,7-21,4-6,2-16,2-15,0-21,5 3,8-93,2-11,8-93,2 Alienacao De Bens Apreendidos 1,2-91,2-73,9-90,7-97,9-100,0-100,0-93,8-90,6-99,6-90,4-49,3-75,3-89,4-75,3 Demais 203,7-2,2-15,0 9,3 50,3-5,6 55,8-13,0-24,7-35,7-54,3-34,4 98,1 6,5 98,1 Fonte: Senado Federal (Siga Brasil). Elaboração Própria. 13 Ano xx

14 Ano xx Tabela A5 Diferencial anual dos Usos e Fontes Real (R$) em termos nominais. (Continua) Fonte de Recursos Execução da Receita Valores Pagos Saldo Saldo/Rec 00 RECURSOS ORDINARIOS 264.256.865.648 230.884.655.075-33.372.210.573-12,6% 01 IMPOSTO S/RENDA E S/PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS 156.236.254.538 153.222.972.484-3.013.282.054-1,9% 02 IMPOSTO TERRITORIAL RURAL 724.288.768 665.721.943-58.566.825-8,1% 06 CONTR.FUNDO DE SAUDE POL.MIL.BOMBEIROS DO DF 16.287.860 23.572.909 7.285.049 44,7% 08 RECURSOS DO FUNDO SOCIAL 93.109.553-93.109.553-100,0% 11 CONTRIB.DERIV.PETROLEO,COMB.COM.-CIDE 591.041.368 1.608.422.564 1.017.381.196 172,1% 12 RECURSOS DEST.A MANUT.E DES.DO ENSINO 42.911.668.398 41.670.009.919-1.241.658.478-2,9% 13 CONTRIBUICAO DO SALARIO-EDUCACAO 16.562.189.239 15.221.263.876-1.340.925.363-8,1% 15 CONTRIBUICAO P/OS PROG.ESPECIAIS-PIN-PROTERRA 78.597 452.082 373.485 475,2% 16 REC.OUTORGA DE DIR.DE USO DE REC.HIDRICOS-ANA 56.687.521 54.739.229-1.948.292-3,4% 17 REC.ORIUNDOS CONTR.VOLUNTÁRIAS MONTEPIO CIVIL 812.536 1.995.122 1.182.586 145,5% 18 CONTRIBUICOES SOBRE CONCURSOS DE PROGNOSTICOS 3.244.441.884 2.634.711.047-609.730.837-18,8% 19 IMPOSTO S/OPERACOES FINANCEIRAS-OURO 12.762.135 11.456.899-1.305.235-10,2% 20 CONTR.S/ARREC.FUNDO INVESTIMENTOS REGIONAIS 4.342.150-4.342.150-100,0% 23 CONTRIBUICAO P/ CUSTEIO DE PENSOES MILITARES 1.736.571.169 1.682.333.840-54.237.329-3,1% 27 CUSTAS E EMOLUMENTOS - PODER JUDICIARIO 549.771.983 487.840.693-61.931.290-11,3% 29 RECURSOS DE CONCESSOES E PERMISSOES 19.075.000.127 12.331.452.672-6.743.547.455-35,4% 30 CONTRIBUICAO P/O DES.DA IND.CINEMAT.NACIONAL 806.780.273 131.958.979-674.821.294-83,6% 31 SELOS DE CONTROLE,LOJAS FRANCAS-FUNDAF 266.549.360 270.227.266 3.677.906 1,4% 32 JUROS DE MORA DA RECEITA ADMINIST.PELA SRF/SF 6.576.970.043 5.162.954.300-1.414.015.743-21,5% 33 RECURSOS DO PROG. DE ADM. PATRIM. IMOBILIARIO 49.577.726 23.257.325-26.320.401-53,1% 34 COMPENSACOES FINANC.P/UTILIZ.DE REC.HIDRICOS 1.981.331.143 1.973.092.993-8.238.150-0,4% 35 COTA-PARTE ADIC. FRETE RENOV.MARINHA MERCANTE 2.700.787.688 2.386.463.998-314.323.689-11,6% 39 ALIENACAO DE BENS APREENDIDOS 209.824.673 22.323.433-187.501.240-89,4% 40 CONTRIBUICOES PARA OS PROGRAMAS PIS/PASEP 40.973.623.280 44.470.615.493 3.496.992.213 8,5% 41 COMPENSACOES FINANC.P/EXPLOR.DE REC.MINERAIS 2.382.285.415 2.102.338.180-279.947.235-11,8% 42 COMPENS.FINANC.P/EXPL.DE PETR.OU GAS.NATURAL 29.831.562.993 23.150.899.789-6.680.663.204-22,4% 43 REFINANCIAMENTO DA DIV. PUBL. MOBIL. FEDERAL 422.021.446.625 459.032.941.624 37.011.494.999 8,8% 44 TITULOS DE RESPONSABILID. DO TESOURO NACIONAL 88.515.814.249 93.156.651.860 4.640.837.611 5,2% 45 REC.PROD.DE PETRÓLEO/GÁS NAT.CAMADA PRÉ-SAL 1.986.268.303 244.124.505-1.742.143.798-87,7% 48 OPERACOES DE CREDITO EXTERNAS - EM MOEDA 532.843.003 579.199.099 46.356.095 8,7% 49 OPERACOES DE CREDITO EXTERNAS - BENS/SERVICOS 1.036.874.341 1.036.874.341 0 0,0% 50 RECURSOS NAO-FINANCEIROS DIRETAM. ARRECADADOS 13.002.714.531 9.411.056.333-3.591.658.198-27,6% 51 CONTR.SOCIAL S/O LUCRO DAS PESSOAS JURIDICAS 50.200.886.854 49.266.402.324-934.484.530-1,9% 52 RESULTADO DO BACEN 44.361.948.588 46.162.874.908 1.800.926.321 4,1% Fonte: Sistema Integrado de Administração Financeira (SIAFI).

Tabela A5 Diferencial anual dos Usos e Fontes Real (R$) em termos nominais. Fonte de Recursos Execução da Receita Valores Pagos Saldo Saldo/Rec 53 CONTRIBUICAO P/FINANCIAM.DA SEGURIDADE SOCIAL 159.533.551.893 158.548.836.090-984.715.803-0,6% 54 RECURSOS DO REGIME GERAL DE PREVID.SOCIAL 305.757.506.479 312.212.024.651 6.454.518.172 2,1% 55 CONTRIB. PROVISORIA S/MOVIMENTACAO FINANCEIRA -156.833.702 2.482.211 159.315.913-101,6% 56 CONTRIBUICAO PLANO SEGURIDADE SOCIAL SERVIDOR 10.170.038.825 9.520.491.948-649.546.876-6,4% 57 RECEITAS DE HONORARIOS DE ADVOGADOS 967.676.424 612.665.237-355.011.188-36,7% 58 MULTAS INCIDENTES S/RECEITAS ADMIN. P/ SRF-MF 1.831.987.098 1.424.119.147-407.867.951-22,3% 59 REC.OPER.OF.CRED.-RET.REF.DIV.MED. E L.PRAZOS 26.283.081.955 26.824.327.108 541.245.154 2,1% 60 RECURSOS DAS OPERACOES OFICIAIS DE CREDITO 3.173.310.829 1.957.399.496-1.215.911.333-38,3% 62 REFORMA PATRIMONIAL - ALIENACAO DE BENS 18.553.192 34.626.612 16.073.420 86,6% 64 TITULOS DA DIVIDA AGRARIA 493.227.311 493.227.311 0 0,0% 69 CONTRIB.PATRONAL P/PLANO DE SEGURID.SOC.SERV. 14.405.552.529 13.431.896.443-973.656.087-6,8% 71 REC.DAS OPER.OF.DE CREDITO-RET.DE OC.-BEA/BIB 539.521.487 670.495.618 130.974.131 24,3% 72 OUTRAS CONTRIBUICOES ECONOMICAS 3.924.712.906 1.647.064.103-2.277.648.803-58,0% 73 REC.DAS OPER.OF.DE CREDITO-RET.DE OC.EST.MUN. 37.262.681.367 37.513.433.762 250.752.395 0,7% 74 TX/MUL.P/PODER DE POLICIA E MUL.PROV.PROC.JUD 4.603.667.540 2.847.687.587-1.755.979.953-38,1% 75 TAXAS POR SERVICOS PUBLICOS 808.880.250 331.741.984-477.138.266-59,0% 76 OUTRAS CONTRIBUICOES SOCIAIS 1.721.438.977 948.417.989-773.020.989-44,9% 77 FONTE A CLASSIFICAR 99.601-99.601-100,0% 78 FUNDO DE FISCALIZACAO DAS TELECOMUNICACOES 4.891.472.278 3.082.108.620-1.809.363.658-37,0% 79 FUNDO DE COMBATE A ERRADICACAO DA POBREZA -52.277.901 52.277.901-100,0% 80 RECURSOS FINANCEIROS DIRETAMENTE ARRECADADOS 20.839.670.938 19.923.203.153-916.467.785-4,4% 81 RECURSOS DE CONVENIOS 645.119.528 597.874.052-47.245.476-7,3% 82 RESTIT. RECURSOS DE CONVENIOS E CONGENERES 83.897.166 108.560.332 24.663.166 29,4% 83 PAGAMENTO PELO USO DE RECURSOS HIDRICOS 176.716.212 236.879.770 60.163.558 34,0% 84 CONTRIBUIÇÕES S/REMUN.DEV.AO TRABALHADOR-FGTS 2.903.539.261-2.903.539.261-100,0% 86 OUTRAS RECEITAS VINCULADAS 5.862.423.631 3.907.614.515-1.954.809.116-33,3% 87 ALIENACAO DE TITULOS E VALORES MOBILIARIOS 552.462.672-552.462.672-100,0% 88 REMUNERACAO DAS DISPONIB. DO TESOURO NACIONAL 46.859.937.160 51.990.058.061 5.130.120.901 10,9% 93 PRODUTO DA APLIC.DOS REC.A CONTA DO SAL.EDUC. -140.419.951 1.707.735 142.127.686-101,2% 94 DOACOES PARA COMBATE A FOME 118.162 996.340 878.178 743,2% 95 DOACOES DE ENTIDADES INTERNACIONAIS 12.623.722 9.577.925-3.045.797-24,1% 96 DOACOES DE PESSOAS FIS/INSTIT.PUBL.E PRIV.NAC 165.334.703 327.455.399 162.120.696 98,1% 97 DIVIDENDOS UNIAO 16.916.989.515 23.133.531.000 6.216.541.485 36,7% TOTAL 1.884.566.524.614 1.871.426.361.301-13.140.163.313-0,7% Fonte: Sistema Integrado de Administração Financeira (SIAFI). 15 Ano xx

www.fgv.br/ibre Rio de Janeiro Rua Barão de Itambi, 60 22231-000 - Rio de Janeiro RJ São Paulo Av. Paulista, 548-6º andar 01310-000 - São Paulo - SP 16 Ano xx