Departamento Municipal de Limpeza Urbana Prefeitura Municipal de Porto Alegre

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Transcrição:

As interfaces dos planos de saneamento, planos setoriais e planos de bacia hidrográfica Departamento Municipal de Limpeza Eng. Eduardo Fleck As interfaces dos Planos de Saneamento, Planos Setoriais DMLU/PMPA e os Planos

ri 22.11.2013: Estava eu construindo a presente apresentação, quando parei para dar uma olhada na capa do jornal do dia... o 2/18

De que decorre a necessida de de sanear o ambiente? 3/18

Brasil: 200 milhões hab; 8.515.767 km²; 23,5 hab/km 2 = 1 pessoa/4,3 ha Os grandes problemas ambientais, os quais acometem inclusive os mananciais, derivam da concentração humana. *grande produção de resíduos sólidos; *grande geração de esgotos; *grande demanda de água; *impermeabilização do solo. 4/18

O saneamento básico é um dos principais usuários dos recursos hídricos no país. Cerca de 22% do consumo de água bruta destina-se aos serviços de saneamento. águas da drenagem pluvial efluentes de aterro sanitário esgotos cloacais resíduos sólidos rio águas para potabilização 5/18

ri o Fonte: Brito, Maria Cristina S.O.M. 6/18

Bacias hidrográficas (gestão representativa) Recebe demandas de montante nascentes Bacia 1 Município A Entrega demandas para jusante Município B exutório Bacia 2 Gestão política: unidade territorial responsável por legislar em matéria de política urbana Territorialidades não coincidentes = gestões diversas. 7/18

políticas municipais de uso da terra e de saneamento têm efeitos em toda a bacia hidrográfica a jusante; parte dos investimentos em saneamento são definidos por comitês de bacia. ENDOSSAM A IDEIA DE QUE O PLANEJAMENTO DO SANEAMENTO DEVERIA OCORRER NÃO DE FORMA ISOLADA PELO MUNICÍPIO, TITULAR DOS SERVIÇOS, MAS POR UM CONSÓRCIO DOS MUNICÍPIOS DA BACIA. Menor tributação = maior simpatia da população pelo governo local Retardar separação/tr ata-mento de esgotos como prioridade Cidade A Cidade B fluxo R i o Maior custo para potabilização da água Solução: implantar a cobrança pela outorga para emissão E a cobrança ao impermeabailizador? 8/18

Art. 2. Os serviços públicos de saneamento básico serão prestados com base nos seguintes princípios fundamentais:... XII) Integração das infra-estruturas e serviços com a gestão eficiente dos recursos hídricos art. 19 3) Os planos de saneamento básico deverão ser compatíveis com os planos das bacias hidrográficas em que estiverem inseridos. Art. 48. A União, no estabelecimento de sua política de saneamento básico, observará as seguintes diretrizes: X - adoção da bacia hidrográfica como unidade de referência para o planejamento de suas ações (Lei Federal 11.445/2007) Lei do Saneamento 9/18

O decreto regulamentador da Lei 11.445/2007 (7.217/2010) estabelece de forma mais incisiva a necessidade da articulação dos planos de saneamento com a gestão das bacias hidrográficas: Art. 19. Os planos de saneamento básico deverão ser compatíveis com os planos de recursos hídricos das bacias hidrográficas em que os Municípios estiverem inseridos. Art. 25 11. Os planos de saneamento básico deverão ser compatíveis com o disposto nos planos de bacias hidrográficas. Art. 54. São diretrizes da Política Federal de Saneamento Básico: X - adoção da bacia hidrográfica como unidade de referência para o planejamento de suas ações. 10/18

Art. 31. Na implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos, os Poderes Executivos do Distrito Federal e dos municípios promoverão a integração das políticas locais de saneamento básico, de uso, ocupação e conservação do solo e de meio ambiente com as políticas federal e estaduais de recursos hídricos. (Lei Federal 9.433/1997 Política Nacional de Recursos Hídricos) União e estados: titularidade na área da gestão dos recursos hídricos; Constituição 1988 art. 182 atribuição do poder público municipal executar a política de desenvolvimento urbano. Municípios: titulares dos serviços de saneamento. 11/1 8

Estatuto das Cidades Lei 10.257/2001: Não cita a temática dos recursos hídricos, abrangendo de forma genérica a responsabilidade municipal pela proteção ambiental. PLANO DIRETOR MUNICIPAL ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO E USOS DO SOLO CONSEQUÊNCIAS AOS RECURSOS HÍDRICOS12/1 8

01.03.2013: Supremo Tribunal Federal decidiu sobre aspectos concernentes à titularidade sobre o saneamento básico: *municípios isolados: titularidade municipal; *regiões metropolitanas: gestão compartilhada. TODAVIA, NO CASO GERAL, NÃO HÁ COINCIDÊNCIA TERRITORIAL ENTRE REGIÃO METROPOLITANA E BACIA HIDROGRÁFICA. 13/1 8

Fatores de conflito entre a gestão urbana e a gestão das águas: a dificuldade legal dos municípios gerenciarem diretamente os recursos hídricos contidos em seus territórios; os recursos insuficientes de muitos municípios inviabilizando uma participação mais efetiva na gestão das águas; a natureza essencialmente setorial como a gestão municipal (ausência de visão holística) é organizada, fazendo com que atuem mais como usuários do que como gestores desses recursos; a limitada capacidade institucional de muitos municípios; a desigualdade da realidade socioeconômica municipal apresentando-se como um obstáculo para efetividade das estruturas de gestão dos recursos hídricos; a compatibilização de limites territoriais e administrativos com os limites físicos da bacia hidrográfica; a questão regional que envolve o corpo d água, muitas vezes englobando mais de um município em sua extensão. 14/1 8

Situação geral: Departamento Municipal de Limpeza *Porquanto os indicativos de que os diversos instrumentos de planejamento sejam construídos de forma integrada, não há uma instrumentalização específica nas legislações que conduza a essa integração; *A integração entre os planos depende de uma visão holística das administrações, sejam tais as construtoras ou contratantes da confecção dos planos, o que em geral não ocorre, especialmente quando desprovidas de quadros técnicos qualificados; *Há um descompasso temporal entre o planejamento urbano, o de saneamento e o de recursos hídricos, o que converge à não integração. 15/1 8

lixão municipal A Lei Federal 12.305/2010 Política Nacional de Resíduos Sólidos induz ao consorciamento como forma preferencial para a gestão dos resíduos sólidos utiliza meios indutores financeiros lobbies políticos ou empresariais município constitui aterro sanitário com recursos de financiamentos federais = grande obra descontinuidade política Novo lixão municipal 16/1 8

Conclusões: Departamento Municipal de Limpeza 1) As diferentes titularidades (recursos hídricos: federal, estadual; saneamento: municipal) dificultam a integração; 2) As interfaces entre as diferentes gestões não são devidamente exploradas nas instâncias das concepções dos diversos planos; 3) A Lei 11.445/2007 mantém a titularidade municipal em relação ao saneamento, não determinando a bacia hidrográfica como unidade territorial de planejamento, apenas determinando, de forma não instrumentalizada a articulação dos planos de saneamento com os de bacia hidrográfica; 4) Seria necessária construção de um diploma federal integrador entre as diferentes políticas, estabelecendo especificidades para inserção da bacia hidrográfica na concepção dos planos diretores e planos de saneamento ou modificação das titularidades; 5) Seria necessária adoção de uma agenda comum contemplando a esfera federal (MCidades, ANA, MMA), estaduais (gestores, concessionárias de saneamento, atores do sistema de recursos hídricos) e municipais (secretarias/autarquias da área do saneamento e meio ambiente) para aprofundar tal debate; 6) A titularidade compartilhada sobre o saneamento para regiões metropolitanas, definida pelo STF pode colaborar, mas não há identidade territorial entre bacia hidrográfica e região metropolitana; 7) O consorciamento dos municípios da bacia para os planos de saneamento poderia ser uma solução, todavia subexistem barreiras de natureza política. Instrumentos econômicos poderiam ser utilizados para fomentar a associação dos municípios sitos numa mesma bacia para integração do planejamento. 17/1 8

eduardofle@dmlu.prefpoa.com.br (51) 3289.69.85 Grato pela atenção!