O que é Psicomotricidade?

Documentos relacionados
O que é Psicomotricidade?

Mendes e Fonseca (1988) a psicomotricidade

DIRETRIZES CURRICULARES INFANTIL III, IV e V EDUCAÇÃO FÍSICA

ESQUEMA CORPORAL: Noção e Imagem corporal. Aspectos Psicomotores de Base

Psicomotricidade e os componentes psicomotores

MÚSICA COMO INSTRUMENTO PSICOPEDAGÓGICO PARA INTERVENÇÃO COGNITIVA. Fabiano Silva Cruz Educador Musical/ Psicopedagogo

EDUCAÇÃO INFANTIL OBJETIVOS GERAIS. Linguagem Oral e Escrita. Matemática OBJETIVOS E CONTEÚDOS

Desenvolvimento Corporal

EDUCAÇÃO INFANTIL OBJETIVOS GERAIS. Linguagem Oral e Escrita. Matemática OBJETIVOS E CONTEÚDOS

Planejamento Anual Maternal I

DIRETRIZES CURRICULARES 1º ao 5º ANO EDUCAÇÃO FÍSICA

O LÚDICO NA PSICOMOTRICIDADE PSICOMOTRICIDADE. Desenvolvimento motor e Aprendizagem motora.

Terapia Ocupacional Reabilitação do doente com AVC

A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO PSICOMOTORA ENQUANTO INSTRUMENTO NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM

CORPO E MOVIMENTO NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM

EDUCAÇÃO INFANTIL OBJETIVOS GERAIS. Linguagem Oral e Escrita. Matemática OBJETIVOS E CONTEÚDOS

CENTRO DE CONVIVÊNCIA ESCOLA BAIRRO

O RESGATE DA PSICOMOTRICIDADE FUNCIONAL ATRAVÉS DE ATIVIDADES PARA A INTELIGÊNCIA CINESTÉSICO-CORPORAL COM CRIANÇAS DE 8 A 10 ANOS RESUMO

AVALIAÇÃO DOS FATORES PSICOMOTORES PRAXIA GLOBAL E FINA SEGUNDO A BATERIA DE VITOR DA FONSECA COM CRIANÇAS EM IDADE ESCOLAR.

O desenvolvimento neurológico é o processo cerebral básico necessário para a aprendizagem e a produtividade.

ENSINO FUNDAMENTAL. DIRETRIZES CURRICULARES Infantil ao 5º ANO MÚSICA

DESENVOLVIMENTO PSICOMOTOR DA CRIANÇA

O meu mundo! Plano Anual de Atividades - Berçário CENTRO SOCIAL DA PARÓQUIA DE S. SALVADOR - VISEU

Nossos cães são nossos espelhos. Você tem olhado para o seu?

PSICOMOTRICIDADE E EDUCAÇÃO FÍSICA ALIADAS À MELHORA DO DESENVOLVIMENTO INFANTIL

Desenvolvimento Motor de 5 a 10 anos ACADÊMICOS: FERNANDO FÁBIO F. DE OLIVEIRA CARLOS ALEXANDRE DA SILVA ALEXIA REGINA KURSCHNER

PROJETO PSICOMOTRICIDADE

Planificações 1º PERÍODO - 3/4 anos Educação Pré-escolar Ano lectivo 2016/2017

INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO

Checklist (por referência à CIF)

EDUCAÇÃO INFANTIL 1º Período

PERFIL PSICOMOTOR DE ALUNOS COM IDADE ENTRE 7 A 9 ANOS

ENSINO FUNDAMENTAL OBJETIVOS GERAIS. Linguagem Oral e Escrita. Matemática OBJETIVOS E CONTEÚDOS

COORDENAÇÃO APLICADA AO FUTSAL PROF. RICARDO PACE

COLÉGIO LA SALLE BRASÍLIA

CONTRIBUIÇÕES DA PSICOMOTRICIDADE NA SUPERAÇÃO DE DIFICULDADES ESCOLARES REFERENTES A LEITURA E ESCRITA.

PLANEJAMENTO 1º TRIMESTRE/2015

ANEXO I - DEFICIENCIA INTELECTUAL- AVALIAÇÃO INICIAL

Introdução e Classificação das Habilidades Motoras. Prof.ª Luciana Castilho Weinert

Introdução à obra de Wallon

SEMED São Luis-Ma.

Adapação ao meio aquático: Conceitos para a iniciação a atividades aquáticas

PLANO DE AÇÃO DE UTILIZAÇÃO DO MATERIAL ESCOLAR 2017 Baby visto Márcia/CPS. Unidade de Aprendizagem

CRDA CENTRO DE REFERÊNCIA EM DISTÚRBIOS DE APRENDIZAGEM DISORTOGRAFIA E DISCALCULIA

Psicomotricidade do Dia a Dia Valéria Mendonça Educadora, Psicomotricista, Psicopedagoga, Supervisora e Gestora em Creches, Mestranda em Psicologia

Fundamentos e Práticas de Braille II

LATERALIDADE: AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO MOTOR DA CRIANÇA ATÉ DE 9 a 10 ANOS DE IDADE

AVALIAÇÃO DA PSICOMOTRICIDADE EM EDUCANDOS ENTRE 8 E 10 ANOS ATRAVÉS DE FERRAMENTAS DIDÁTICAS DE FÁCIL ACESSO

O DESENVOLVIMENTO DAS HABILIDADES DO ALUNO COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL

V Encontro de Pesquisa em Educação Física DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM E REEDUCAÇÃO ESCOLAR ESTUDOS E REFLEXÕES. Lia Cristina Varassin FERREIRA

Plano Anual de AFD Atividade Física - 1º e 2º anos Atividade Desportiva 3º e 4º anos Objetivos comuns a todas as atividades físicas e desportivas:

PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO PROGRAD PLANO DE DISCIPLINA

Controle do Alcance e Preensão. Geruza Perlato Bella

Fundamentos do Movimento Humano

Critérios de Avaliação Disciplina: Orquestra de Sopros 2º CICLO

COLÉGIO NOSSA SENHORA DA ASSUNÇÃO

DESENVOLVIMENTO MOTOR. Prof. Msc. Carolina Vicentini

Trabalho apresentado na disciplina Psicologia da Educação III Prof. Dra. Luciene Tognetta. Jaqueline Freitas Naiara Massola Sara Chierici

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular PSICOMOTRICIDADE Ano Lectivo 2011/2012

A RELEVÂNCIA DA PSICOMOTRICIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Anexo M Preenchimento da grelha de observação perfil psicomotor e comportamental (GOPPC) na avaliação inicial e final dos casos A e B

A RELAÇÃO DO PERFIL PSICOMOTOR DE UMA CRIANÇA COM O PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM

Disciplina: Ginástica Geral Capacidades Físicas. Prof. Dra. Bruna Oneda 2012

EDUCAÇÃO INFANTIL 2º Período

Crescendo e Aprendendo no LAR

Fisiologia do Sistema Motor Somático


02/05/14. Para início de Conversa. Tema 1 - A importância das Artes na Infância. Objetivos

COLÉGIO LA SALLE BRASÍLIA

Relacionamentos intrapessoal e interpessoal RELACIONAMENTO INTERPESSOAL NA EDUCAÇÃO. Comprometido. Inteligência Linguística

CONTRIBUIÇÃO DA EDUCAÇÃO FÍSICA NO DESENVOLVIMENTO PSICOMOTOR DA CRIANÇA NA EDUCAÇÃO INFANTIL RESUMO

Educação Infantil. A importância do lúdico ligado às habilidades motoras. Entendendo o Princípio da aprendizagem por meio do lúdico.

UNIDADE 1 ENTRADA NA VIDA (a especificidade do ser humano)

ANÁLISE PSICOMOTORA DE UMA CRIANÇA ATRAVÉS DA BATERIA PSICOMOTORA (BPM): A IMPORTÂNCIA NO PROCESSO DE ENSINO- APRENDIZAGEM.

PERFIL PSICOMOTOR EM ESCOLARES NO NORTE DE MINAS GERAIS

Fase do movimento Fundamental e Especializado A base para a utilização motora

ANÁLISE DA LATERALIDADE, NOÇÃO ESPACIAL, ESQUEMA CORPORAL E EQUILÍBRIO DE CRIANÇAS PORTADORES DE SÍNDROME DE DOWN

Atividades Significativas: de 16/10/17 a 20/10/17

A importância dos jogos e brincadeiras na formação plena dos alunos na educação infantil

Influência da educação psicomotora na educação infantil

Programa de atualização pedagógica Atividade de atualização pedagógica

Natação para Bebés. Nas aulas de B6 (dos 6 aos 11 meses) o seu bebé é desafiado a

1) Introdução. 2) Organização do sistema nervoso humano. Sistema Nervoso Central (SNC) Sistema Nervoso Periférico (SNP) Cérebro Cerebelo.

Transtornos de Aprendizagem: Um estudo de caso.

A Educação Física e sua Relação com a Psicomotricidade

OS EFEITOS DA DANÇA NO DESENVOLVIMENTO DAS CRIANÇAS

Sistema Nervoso. Biologia. Tema: Sistema Nervoso

Jogo e Motricidade Infantil. Helena Santa Clara

SDE0183 TEORIA E PRÁTICA DA EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA Aula 3: Atividade Motora Adaptada as PcD s Visuais

FUNÇÕES NERVOSAS SUPERIORES OU CORTICAIS

Perturbações do Neurodesenvolvimento e do Comportamento

DANÇA PARA ADOLESCENTES COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL

As descobertas da primeira infância

Educador A PROFISSÃO DE TODOS OS FUTUROS. Uma instituição do grupo

Planificação Anual Atividade Física e Desportiva. "O rigor e a alegria de Brincar combinam?".

PRÁTICA EDUCATIVA E DESENVOLVIMENTO DA PSICOMOTRICIDADE EM CRIANÇAS. Introdução. Histórico e Conceitos da Psicomotricidade

MAIS SAÚDE PARA SUA FAMÍLIA

Anaí Machado Resende- Psicóloga Elizene dos Reis Oliveira - Psicóloga Marnia Santos Muniz- Psicóloga

Fisiologia Humana Sistema Nervoso. 3 ano - Biologia I 1 período / 2016 Equipe Biologia

COGNIÇÃO e DOR. Fabiana Goto. Neuropsicóloga Especialização em Dor HCFMUSP LINEU Laboratório de Investigações em Neurociências IPq HCFMUSP

Transcrição:

O que é sicomotricidade? SICOMOTRICIDAD SICOMOTRICIDAD SICO Social Afetiva Cognitiva MOTRICIDAD Atividade dinâmica Movimento do corpo Base neurofisiológica Mendes e Fonseca (1988) a psicomotricidade é utilizada para detectar dificuldades de aprendizagem pela análise do desempenho da criança, a história de experiência lúdico-motora e o perfil de adaptabilidade em cada etapa do desenvolvimento. 1

SICOMOTRICIDAD SICOMOTRICIDAD De Meur e Staes (1984) a psicomotricidade evoluiu ao longo do tempo. Desenvolvimento motor Desenvolvimento motor e intelectual Gualberto (2003) a psicomotricidade surge como um alicerce sensório rio-perceptivo-motor ducação e Reeducação sicomotora Lateralidade, estrutura espacial, orientação temporal, noção do corpo e autoconfiança. a. Habilidades manuais e desempenho em função da idade Organização Motora, Cognitiva, Afetiva e Social SICOMOTRICIDAD SICOMOTRICIDAD fase ideal para trabalhar todos os aspectos do desenvolvimento motor, intelectual e sócio-emocional é do nascimento aos 8 anos de idade. A (Manhães, 2004) ste período é propício para desenvolver dificuldades de aprendizagens, sendo importante observar todo o contexto em que a criança vive. Se as dificuldades não forem exploradas e trabalhadas a tempo, poderão surgir déficits na escrita, na leitura, no cálculo matemático, na socialização, entre outras. (Fonseca, 1995; Gualberto, 2003). 2

SICOMOTRICIDAD CONCITOS DA SICOMOTRICIDAD A psicomotricidade é importante: na prevenção, no tratamento das dificuldades sensório-motoras e na exploração do potencial ativo da criança R C Ç Ã O rocesso de organização e interpretação dos estímulos que são obtidos por meio dos orgãos dos sentidos: audição, visão, tato, paladar e olfato. ercepção auditiva; ercepção visual; ercepção tátil; t til; ercepção olfativa/gustativa; ercepção motora; ercepção espacial; R C Ç Ã O AUDITIVA Identificação auditiva; Atenção auditiva; Memória auditiva; A área temporal do cérebro c é a responsável pela discriminação auditiva. (Mendes e Fonseca, 1988; Manhães,, 2004) 3

VISUAL TÁTILTIL R C Ç Ã O Identificação, organização e interpretação dos estímulos sensoriais captados pela visão. A visão é o canal mais importante na comunicação com o meio exterior; Figura-fundo; Memória visual. (Mendes & Fonseca, 1988) R C Ç Ã O É a primeira das percepções a serem desenvolvidas (ventre materno); ercepção das variações de pressão; ercepção de temperatura; ercepção de peso (leve e pesado); ercepção de seco, úmido e molhado; ercepção dos objetos (formas e texturas); Sem o auxilio da visão. (Mendes e Fonseca, 1988; Manhães,, 2004) OLFATIVA/GUSTATIVA MOTORA R C Ç Ã O Capacidade de distinguir odores; Discriminação de sabores; É o órgão do sentido menos evoluído no homem em relação aos animais. (Mendes e Fonseca, 1988; Manhães,, 2004) R C Ç Ã O Interação de todas as percepções com as atividades do corpo; osição do corpo; Deslocamento no espaço; O treino desta percepção envolve diferentes habilidades e capacidades motoras, verbalizando e questionando quais as partes do corpo estão se interagindo. (Mendes e Fonseca, 1988, Manhães,, 2003) 4

R C Ç Ã O SACIAL É a percepção de dois ou mais objetos entre si; osição e direção espacial; Semelhança a e diferença; (Mendes e Fonseca, 1988, Manhães,, 2003) Fatores sicomotores Fatores sicomotores TONICIDAD Tonicidade; quilíbrio; Lateralidade; squema corporal; Organização espacial e temporal; Coordenação motora global e fina. stado de tensão ativa dos músculos (Guyton, 1997); É o primeiro sistema funcional complexo que compreende a psicomotricidade. Sem a organização tônica como suporte, a atividade motora e a estrutura psicomotora não se desenvolve (Fonseca, 1995). 5

TONICIDAD TONICIDAD Segundo Ajurriaguerra (1980) observando a amplitude dos movimentos, a resistência ao movimento passivo, a palpação da atividade flexora e extensora dos diferentes músculos é possível determinar o tipo de tônus muscular. Desenvolve do nascimento aos 12 meses de vida (Fonseca, 1995). TONICIDAD QUILÍBRIO A tonicidade na Bateria sicomotora de Fonseca avalia o tônus de suporte e o tônus de ação. Tônus de suporte - xtensibilidade; - assividade; - aratonia. Tônus de açãoa - Diadococinesia; - Sincinesia. Responsável pelos ajustes posturais antigravitários, estabelecendo autocontrole nas posturas estáticas e no desenvolvimento de padrões locomotores (Luria, 1981; Fonseca, 1995). 6

QUILÍBRIO LATRALIDAD O controle na postura bípede se desenvolve por volta dos 12 meses aos 2 anos de idade (Fonseca, 1995). A criança é capaz de manter o equilíbrio com os olhos fechados por volta dos 7 anos, sendo que esta habilidade é refinada com a idade (Gallahue & Ozmun, 2003). É a capacidade motora de percepção dos lados do corpo (direita e esquerda); A predominância de um dos lados do corpo se faz em função do hemisfério cerebral; A lateralização inata é governada basicamente por fatores genéticos, embora o treino e os fatores de pressão social possam influenciar. (Fonseca, 1995; Manhães,, 2004) LATRALIDAD SQUMA CORORAL A lateralidade manual surge no fim do primeiro ano, mas só se estabelece por volta dos 4-5 anos (Fonseca, 1995). A lateralidade só se estabelece aos 5-6 anos e o reconhecimento da mão direita e esquerda no outro, ocorre após os 6 anos e meio (Staes e Meur, 1991). Noção do u, conscientização corporal, percepção corporal e condutas de imitação. Imagem Corporal: é a impressão que a pessoa tem de si mesma. squema Corporal: conhecimento intelectual das partes do corpo e suas funções. (Fonseca, 1995) 7

SQUMA CORORAL SQUMA CORORAL A noção de corpo surge em torno dos 3 aos 4 anos de idade (Fonseca, 1995). arte superior: indica otimismo, conquista, futuro. arte inferior: sentimentos de insegurança, a, depressão e passado. Lado squerdo: tendências impulsivas e emocionais; autocentradas, No centro: presente Lado esquerdo: princípio pio feminino; Lado Direito: tendências controladas e busca de satisfação intelectual. Lado direito: princípio pio masculino; (Bolander,, 1977) (Buck,, 1974) 8

Qualidade da Linha: - Linhas leves, indecisas ou quebradas: insegura e deprimida; criança - Linhas vigorosas e contínuas nuas: : criança a autoconfiante e segura. Sombreamento: -Obscurece a figura: expressão de ansiedade. Simetria e equilíbrio: - Quando saliente: figuras rígidas r ocorre em adolescentes e adultos retraídos, com projeção de defesa (meio ambiente opressivo); stilo do desenho e qualidade da linha: Criança a insegura: - Criança a pequena: poucas linhas, minúsculas e pouco visíveis veis (canto); - Criança a mais velha: figura humana com linhas pequenas, trêmulas e quebradas (afastada do centro); 9

Criança a segura: - Criança a pequena: vigorosa, com força a em todo o espaço o disponível; - Criança a mais velha: figura humana grande, linha saliente e contínua nua (figura no centro). As partes do Corpo Cabeça a enorme: pode expressar o foco no qual se localiza disfunção física ou psicológica; Olho: excessivamente grande (desconfiança e paranóia); olho sem pupila, muito pequeno, escondido (despertar sexual, culpa e vergonha encontradas nos adolescentes). 10

As partes do Corpo Braços e mãos: pequenos (timidez, medo); grandes (agressão, defesa). Orelha: salientes (paranóia, desconfiança); ausência (esperada em pré-escolares) ORGANIZAÇÃO SACIAL Consciência da localização das coisas entre si; Auto-organizar organizar diante do mundo que o cerca. Noção de direção; Noção de distância; (Fonseca, 1995) 11

ORGANIZAÇÃO SACIAL ORGANIZAÇÃO TMORAL mbora o acesso ao espaço o seja proporcionado pela motricidade, a visão é o sistema sensorial mais preparado para o estruturar. Desenvolve em torno dos 4-5 anos de idade (Fonseca, 1995). Capacidade de situar-se se em função: Sucessão dos acontecimentos; Duração dos intervalos; São abstratas e difíceis de serem adquiridas pelas crianças; as; (Fonseca, 1995) ORGANIZAÇÃO TMORAL ORGANIZAÇÃO TMORAL iaget (1971) salienta que a percepção temporal é mais complexa que a percepção espacial. RITMO O exercício cio rítmico r é importante para trabalhar a concentração e a atenção. As atividades rítmicas r devem ser trabalhadas de forma a causar: - descontração; - prazer; - calma e; - confiança. a. 12

ORGANIZAÇÃO TMORAL COORDNAÇÃO MOTORA GLOBAL É importante que a criança tome consciência de seu corpo como um instrumento rítmico. No estudo da raxia Global observa-se a postura e a locomoção, isto é,, a integração sistêmica dos movimentos do corpo com os estímulos ambientais (Fonseca, 1995). O movimento rítmico é econômico e harmônico. COORDNAÇÃO MOTORA GLOBAL COORDNAÇÃO MOTORA GLOBAL ossibilidade de controle de movimentos amplos do corpo como, andar, correr, rolar, saltitar, rastejar, engatinhar, entre outros. raxias: movimento intencional, organizado, consciente, voluntário, que tem como objetivo a obtenção de um resultado (Mendes & Fonseca, 1988). Apraxia: impossibilidade de resposta motora para realizar movimentos durante uma atividade (movimentos voluntários). Dispraxia: caracterizada por uma disfunção na organização tátil, t til, vestibular e proprioceptiva que interfere na capacidade de agir, repercutindo no comportamento sócios cio-emocional e no potencial de aprendizagem. (Mendes & Fonseca, 1988) 13

COORDNAÇÃO MOTORA GLOBAL COORDNAÇÃO MOTORA FINA A coordenação dinâmica global (coordenação óculomanual e óculopedal) e a integração rítmica dos movimentos começam a ser aprimoradas dos 5 aos 6 anos de idade (Fonseca, 1995). Capacidade de controlar pequenos músculos m para a realização de habilidades finas. A coordenação fina envolve concentração, organização dos movimentos e coordenação visuo- motora (Fonseca, 1995). xemplo: Recortar, colar, pintar, escrever, encaixar e outras. COORDNAÇÃO MOTORA FINA COORDNAÇÃO MOTORA FINA Os exercícios cios de praxia fina podem ser realizados com atividades que envolvem o corpo um todo, visando estimular a destreza, a velocidade e a precisão dos movimentos. xemplo: Bailarina e equilibristas. Coordenação músculom sculo-facial: relacionado com movimentos finos de face, fundamental para a fala, mastigação e deglutição (Fonseca, 1995). Começa a ser aprimorada dos 6-7 anos de idade (Fonseca, 1995). 14

Resumo Resumo Desenvolvimento das capacidades psicomotoras. Fatores sicomotores Tonicidade quilibração Lateralização Noção do Corpo struturação spaço-temporal raxia Global raxia Fina Idade 0 à 12 meses 12 meses aos 2 anos 2 aos 3 anos 3 aos 4 anos 4 aos 5 anos 5 aos 6 anos 6 aos 7 anos Criança a normal deve ter pouca dificuldade com qualquer uma das tarefas da BM depois dos 8 anos de idade (Fonseca, 1995). Bibliografia Bibliografia AJURRIAGURRA, J. Manual de siquiatria Infantil. São aulo: Masson. 1980. D MUR, A.; STAS, L. sicomotricidade: educação e reeducação. Rio de Janeiro: Manole. 1984. FONSCA, V. Manual de Observação sicomotora: significação psiconeurológica dos fatores psicomotores. orto Alegre: Artes Médicas. p. 371. 1995a. GALLAHU, D. L. & OZMUN J. C. Compreendendo o desenvolvimento motor: bebês, crianças, adolescentes e adultos. 2ed. São aulo: horte. 641p. 2003. GUYTON, A. C.; HALL, J.. Tratado de fisiologia médica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 1014p. 1997. MNDS, N.; FONSCA, V. scola, escola, quem ès tu? erspectivas sicomotoras do Desenvolvimento Humano. 4 ed. orto Alegre: Artes Médicas. 397p. 1988. AALIA, D..; OLDS, S. W. Desenvolvimento humano. Trad. Bueno, D. 7ed. orto Alegre: Artmed. 684p. 2000. IAGT, J. A formação do símbolo na criança. Trad. Cabral, A.; Oiticica, C. M. Rio de Janeiro: Zahar. 1971. IAGT, J. A linguagem e o pensamento da criança. 3ed. Rio de janeiro: editora Fundo de Cultura. 334p. 1973. 15