MANTEGA ANUNCIA REDUÇÃO DE ICMS INTERESTADUAL A unificação das alíquotas do ICMS para acabar com a guerra fiscal será gradual e levará oito anos, anunciou nesta quarta-feira (7/11) o ministro da Fazenda, Guido Mantega. (...) Com o ICMS unificado em uma alíquota menor, os estados não teriam espaço para conceder incentivos para empresas que desejam investir em determinada região. (...) Na avaliação do ministro, a unificação provocará perdas para alguns estados, mas serão pontuais e revertidas à medida que os investimentos das empresas aumentem em todo o país ao longo dos anos. Fonte: Conjur CONSUMIDOR PODE PEDIR DE VOLTA ICMS SOBRE ENERGIA Por Alessandro Cristo Não cabe a cobrança de ICMS sobre a energia elétrica contratada e não utilizada e o contribuinte indireto pode pleitear a restituição dos valores na Justiça. Com base em entendimento firmado em sede de recurso repetitivo pelo Superior Tribunal de Justiça a respeito, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro já começa a resolver esses casos com decisões monocráticas, acelerando os julgamentos. Foi o que ocorreu na última segundafeira (5/11), em caso envolvendo hoteis de luxo no Rio. Fonte: Conjur PROJETO COMBATE SONEGAÇÃO DE ICMS A Assembleia Legislativa aprovou em primeira discussão o projeto de lei 466/2012, de autoria do governo do Estado, que visa combater a sonegação de ICMS. A proposta obriga as administradoras de cartões de crédito e débito a informarem à Secretaria de Estado da Fazenda as operações feitas pelos estabelecimentos comerciais e de serviços no Paraná. Se descumprirem, as administradoras ficam sujeitas a multas no valor equivalente a 0,5% das operações não informadas ou informadas em desacordo com a lei. Fonte: Folha Web
GOVERNO SÓ DEVE RENEGOCIAR DÍVIDA SE ESTADOS UNIFICAREM ICMS Gustavo Porto - da Agência Estado SÃO PAULO - O governo federal quer usar a proposta de unificação da alíquota do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) como moeda de troca na renegociação das dívidas dos Estados. Segundo analistas políticos ouvidos pela Agência Estado, um sinal de que o governo poderá adotar esta estratégia foi dado ontem mesmo, com o anúncio da troca do índice atual de correção das dívidas estaduais - formado pelo IGP-DI mais uma taxa de 6% a 9% por ano, ou seja, cerca de 13% - pela taxa Selic, em 7,25% ao ano. Ou seja, o governo se propõe a aceitar um juro menor na negociação de dívidas com os Estados em troca de um imposto em 4%, para as operações interestaduais. TENTATIVA DE SIMPLIFICAR TRIBUTOS NÃO AVANÇA HÁ MAIS DE 20 ANOS Gustavo Patu - de Brasília O ICMS é o tributo mais complexo do mais complexo sistema tributário do mundo. Principalmente por sua causa, o Brasil aparece em ranking do Banco Mundial como o país onde mais horas são gastas com a apuração, o cálculo e o pagamento de impostos - seguido, de longe, por Bolívia e Nigéria. (...) No Brasil, o ICMS é arrecadado pelos Estados e pelo Distrito Federal, o que resulta em 27 legislações diferentes, algo entre 40 e 50 alíquotas (os especialistas não chegaram a um consenso) e um acúmulo de conflitos entre as unidades da Federação. Adicionalmente, uma nova regra para a partilha dos repasses federais terá de ser definida até o final do ano. Fonte: Folha de S. Paulo A COMPLEXA BASE DE CÁLCULO DO ICMS Por Adolpho Bergamini Nos termos da legislação do ICMS, quaisquer valores debitados ao adquirente da mercadoria devem ser incluídos na base de cálculo do próprio imposto. Parte-se do pressuposto que tais valores compõem o custo de venda e, por isso mesmo, integrante do preço de venda. A partir da interpretação literal dessas disposições, alguns Fiscos estaduais se manifestaram no sentido de que não só os juros cobrados pelo vendedor são componentes da base de cálculo do ICMS, mas também os juros cobrados por empresas administradoras de cartões de crédito. Fonte: Valor Econômico
MUDANÇA NO ICMS É NOVA FRENTE DE BATALHA DO GOVERNO Lu Aiko Otta - da Agência Estado BRASÍLIA - Dentro de sua estratégia de aumentar a competitividade da economia brasileira, a presidente Dilma Rousseff dará um impulso à reforma tributária ainda este ano. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, articula uma reunião com todos os governadores na próxima quinta-feira, com o objetivo de discutir um primeiro esboço de proposta do governo para a reforma do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Depois do corte de tributos no setor elétrico e das concessões em infraestrutura, essa será a nova frente de batalha do governo. Os auxiliares de Dilma sabem que essa não será uma discussão fácil. Um deles classifica o tema como "tabu". (...) Há, além disso, uma mudança no contexto do debate. Dilma já deu um primeiro passo concreto para mudar o ICMS. No dia 1.º de janeiro começam a funcionar as novas regras que vão pôr fim à chamada "guerra dos portos", formada com incentivos fiscais do ICMS à importação. A reforma geral do ICMS nada mais é do que a expansão dessas normas para os demais produtos. (...) A proposta do governo para a reforma tributária é, basicamente, estender a redução a 4% a outras mercadorias. (...) Além disso, as unidades com menor dinamismo econômico temem perder empresas após a aprovação da reforma do ICMS e o consequente fim da guerra fiscal. MACIEL: ESTADOS NÃO PODEM INSISTIR NA ILEGALIDADE DE BENEFÍCIOS FISCAIS Ricardo Brito - da Agência Estado BRASÍLIA - O ex-secretário da Receita Federal e relator da comissão de notáveis do Senado criada para propor mudanças no pacto federativo, Everardo Maciel, afirmou há pouco que a proposta de unificação do ICMS tem por objetivo acabar com a guerra fiscal realizada pelas unidades da federação. (...) Everardo Maciel afirmou que as unidades da federação não podem insistir na ilegalidade das concessões dos benefícios fiscais, uma vez que foi o próprio Supremo Tribunal Federal (STF) quem já declarou a irregularidade deles. MANTEGA DIZ QUE MUDANÇA NO ICMS VAI MELHORAR A COMPETITIVIDADE DO PAÍS Luciene Cruz e Wellton Máximo - repórteres da Agência Brasil Brasília A unificação das alíquotas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para acabar com a guerra fiscal será gradual e levará oito anos, anunciou
há pouco o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Ele comentou a reunião que teve ontem (7) com governadores para discutir o tema e disse que a reformulação do imposto é essencial para reduzir custos e melhorar a competitividade do país em meio à crise internacional. (...) Na avaliação do ministro, a reformulação do sistema tributário é necessária para que o país reduza custos e mantenha a competitividade em meio à crise internacional. Fonte: Agência Brasil MANTEGA USA STF PARA PEDIR ACORDO PELO ICMS O ministro da Fazenda, Guido Mantega, usou ontem o Judiciário para pressionar os governadores a fecharem um acordo, ainda este ano, em relação à reforma do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e o fim da guerra fiscal. "Se não resolvermos o problema do ICMS, é possível que os tribunais venham a fazê-lo, e essa não é a melhor maneira", disse, após reunir-se com governadores e representantes de todos os Estados. Ele se referia ao fato de o Supremo Tribunal Federal (STF) já haver condenado diversos programas de desenvolvimento criados pelos Estados para atrair empresas, baseados em descontos do tributo. No limite, a Justiça pode obrigar as empresas beneficiadas a pagar todo o ICMS que deixaram de recolher ao longo dos anos. GOVERNADOR DISCUTE UNIFICAÇÃO DO ICMS COM MINISTRO DA FAZENDA O governador Jaques Wagner e o secretário estadual da Fazenda, Luiz Alberto Petitinga, participaram, nesta quarta-feira (7), da reunião dos 27 governadores com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, em Brasília, sobre a unificação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). No início da reunião, o governador insistiu na recomposição do Fundo de Participação dos Estados e a liberação de cota extra do Fundo. Sobre o ICMS, Wagner defendeu uma redução proporcional, de forma a não prejudicar os estados do Nordeste, que hoje cobram uma alíquota de 12%, contra 7% de São Paulo. Fonte: SEFAZ - BA LIMINAR QUE PROTEGIA EMPRESAS DE SP É CASSADA Por Bárbara Mengardo - de São Paulo Empresas de São Paulo que importaram produtos pelo Espirito Santo com benefícios fiscais estão agora mais vulneráveis a autuações fiscais da Fazenda paulista. Após quase 20 anos de vigência, uma liminar concedida pelo Supremo Tribunal Federal (STF) - que
protegia os contribuintes dessas autuações - foi cassada, por questões processuais, pela ministra Cármen Lúcia. (...) Com a queda da liminar, os contribuintes não poderão mais usar a medida como argumento para embasar defesas contra autuações da Fazenda paulista. Em pelo menos três processo administrativos analisados pela Câmara Superior do Tribunal de Impostos e Taxas (TIT) de São Paulo, os autos de infração por suposto uso indevido de créditos foram suspensos em razão da existência da liminar. Nos três casos, os contribuintes de São Paulo importaram mercadorias via Espírito Santo. Fonte: Valor Econômico Elaboração: Leite, Martinho Advogados Nota : Em caso de dúvidas, pedimos a gentileza de entrar em contato conosco através do e-mail : sicap@andap.org.br ou preenchendo o formulário de consulta em nossos sites : www.andap.org.br ou www.sicap-sp@andap.org.br.