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Transcrição:

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Escola de Engenharia de Lorena EEL LOB1021 - FÍSICA IV Prof. Dr. Durval Rodrigues Junior Departamento de Engenharia de Materiais (DEMAR) Escola de Engenharia de Lorena (EEL) Universidade de São Paulo (USP) Polo Urbo-Industrial, Gleba AI-6 - Lorena, SP 12600-970 durval@demar.eel.usp.br www.eel.usp.br Comunidade Alunos (Página dos professores) Rodovia Itajubá-Lorena, Km 74,5 - Caixa Postal 116 CEP 12600-970 - Lorena - SP Fax (12) 3153-3133 Tel. (Direto) (12) 3159-5007/3153-3209 USP Lorena www.eel.usp.br Polo Urbo-Industrial Gleba AI-6 - Caixa Postal 116 CEP 12600-970 - Lorena - SP Fax (12) 3153-3006 Tel. (PABX) (12) 3159-9900

UNIDADE 6 - Difração

A Sunday on La Grande Jatte Georges Seurat (French, 1859-1891) A Sunday on La Grande Jatte -- 1884, 1884-86 Oil on canvas, 81 3/4 x 121 1/4 in. (207.5 x 308.1 cm) Helen Birch Bartlett Memorial Collection, 1926.224 Gallery 205

Difração: Desvio da luz da propagação retilínea. Trata-se de um efeito característico de fenômenos ondulatórios que ocorre sempre que parte de uma frente de onda, seja de uma onda sonora, de matéria, ou luminosa, é obstruída de alguma forma. Fresnel (1819)

Augustin Fresnel (1788-1827) Dez anos mais nove que T. Young, Augustin Fresnel foi um engenheiro civil francês que se interessou por estudos de ótica. Ele não participava do círculo acadêmico de Paris e não conhecia o trabalho de Young. Era contrário a Napoleão e quando este retornou em 1815, Fresnel ficou em prisão domiciliar. Fresnel estudou o efeito da luz por uma fenda. Em 1817 a Academia Francesa ofereceu um prêmio ao melhor trabalho experimental sobre difração e que apresentasse um modelo teórico explicando o efeito. Fresnel apresentou um trabalho de 135 páginas; era um modelo de ondas. O júri era composto por S-D Poisson, J. B. Biot, e P. S. Laplace, todos Newtonianos ferrenhos que apoiavam a teoria corpuscular da luz. Poisson calculou, usando a teoria de Fresnel, algo que parecia inconsistente. Feito o experimento, Fresnel estava correto!!!!!

Se uma frente de onda é obstruída a sua forma é alterada

Difração

Difração É o fenômeno pelo qual uma onda pode contornar obstáculos ou fendas. A difração não altera V, f, T e λ. A difração ocorre com qualquer onda desde que seja satisfeita a seguinte condição: λ d ou λ >> d onde d é o tamanho do obstáculo ou a largura da fenda. Para λ << d, não ocorre difração.

Difração em uma fenda λ << d λ d λ >> d V V V V V V d λ Não ocorre difração Ocorre difração Ocorre difração acentuada

Difração A difração ocorre quando a abertura é da ordem do comprimento de onda da onda incidente, ou para λ a. λ << a λ < a λ a

Usando o Princípio de Huygens:

Exemplo de Difração em uma fenda

Difração em um obstáculo λ << d λ d ou λ >> d V V V V d V λ V V V

Difração em um obstáculo

Difração da Luz e do Som 1,7cm < λ SOM < 17m 0,00004cm < λ LUZ < 0,00008cm Para obtermos a difração é necessário que λ d ou λ >> d. Logo o som sofre difração com mais facilidade que a luz.

Difração por uma fenda Em um anteparo, obtemos um padrão de difração Franjas escuras ocorrem para: senθ = m λ a a : largura da fenda

Determinação da Posição dos Máximos e Mínimos Suposição: D >> a Para o primeiro mínimo, a diferença de caminho óptico é δ= a 2 senθ No anteparo as ondas devem estar fora de fase para formação da primeira franja escura: δ= λ λ = a senθ 2 δ

A condição que determina a segunda franja escura é encontrada dividindo a fenda em 4 partes : a 4 senθ Teremos um mínimo quando: δ = λ 2 senθ = 2 λ a Assim, para todos os mínimos : senθ = m λ ; m = 1, 2,... a

A posição dos mínimos é dada pela condição de que a diferença de percurso entre o raio superior e o inferior seja múltiplo de : senθ = λ m ; m = 1, a 2, 3,...

Observe que aumentando a largura da fenda, diminui a largura do máximo central:

Se colocarmos uma lente L2, com o anteparo no seu plano focal, os raios que chegam ao anteparo são originalmente paralelos. Portanto, não precisamos da condição. D

Determinação da Intensidade Verificaremos que: onde 2 ) ( = α α θ sen I I m ( ) θ λ π φ α sen a 2 2 1 2 = = θ λ π α sen a =

Difração por uma fenda e Fasores Δφ Δφ φ

Fasores E1 (t ) = E1 sen(ω t ) = E1 sen(α ) E2 (t ) = E2 sen(ω t + φ) = E2 sen(α + φ ) r E1 r E1 r E2 r E 2 E r E2 φ r E r E1 r E2 r r r E = E1 + E2 φ E1 sen α E2 sen (α + φ ) 2π φ = k (d sen θ ) = (d sen θ ) λ (diferença de fase )

Intensidade da Onda Difratada Ei N Δy = φ r φ = 2α = 2π λ a sen θ Ef r Posição θ (defasagem φ) Eθ Ef Ei E0 φ Máximo central (θ=φ=0)

Intensidade da Onda Difratada (método dos fasores) N Δy = φ φ φ = 2α = 2π λ a sen θ φ π a α = sen θ 2 λ φ Eθ / 2 = r sen(φ / 2) φ = E0 / r ; r = E0 / φ Eθ = E0 φ / 2 sen(φ / 2) = E0 sen α α A intensidade da onda em θ será I(θ): I 2 2 2 senα ( θ ) = Eθ = E0 α Mínimos: α =±mπ a sen θ =±mλ ; m = 1, 2,... 2 senα I( θ ) = Io α 2

Difração por uma Abertura Circular A posição do primeiro mínimo, para uma abertura circular de diâmetro d, é dada por: senθ 1,22 λ d

Resolução A imagem difratada de dois objetos pontuais, ao passar por um orifício de diâmetro d, adquire uma separação angular da ordem de: Δθ R = arcsen 1, 22 λ d d

Critério de Rayleigh : A separação angular mínima para que duas fontes pontuais possam ser distinguidas é aquela onde o máximo central de uma coincide com o primeiro mínimo da figura de difração da outra: λ λ Δθ R = arcsen 1,22 1, 22 d d

Os sistemas ópticos (microscópios, telescópios, olho humano) são caracterizados por um poder de resolução: 1 Δθ R

Difração por Duas Fendas No estudo do experimento de Young consideramos e obtivemos a figura da direita. Neste limite as fontes S1 e S2 irradiam (I0) de modo uniforme para todos os ângulos. Mas, se considerarmos uma razão finita, cada fonte irradiará de modo semelhante a figura da direita.

Intensidade da figura de interferência de duas fendas: 2 senα I( θ ) = I m cos β α onde πd πa β = senθ α = senθ λ λ d é a distância entre os centros das fendas a é a largura de cada fenda 2 cos β senα α é o Fator de Interferência 2 é o Fator de Difração 2

Intensidade da figura de interferência de duas fendas: 2 senα I( θ ) = I m cos β α onde πd πa β = senθ α = senθ λ λ No limite obtemos a equação para a intensidade no experimento de Young (par de fendas): 2 2 I ( θ ) = I m cos β No limite fenda única: obtemos a equação para a intensidade numa senα I( θ ) = I m α 2

O gráfico geral da intensidade é algo como: uma fenda duas fendas

Rede de Difração Somando os raios, dois a dois, teremos máximos no anteparo quando: dsenθ = mλ (m = 0,1, 2,...)

Representação das frentes de onda

A rede de difração tem uma resolução muito superior a uma fenda dupla, por exemplo: Pode ser utilizada para determinar um a partir do. desconhecido

Pode ser utilizada para determinar um a partir do : dsenθ = mλ desconhecido Espectrômetro de Rede de Difração

Largura das Linhas Verificamos no estudo da difração por uma fenda que a posição do primeiro mínimo é dada por: Para um ângulo geral (prova anexa): θ Δθ ml λ = a senθ Para determinarmos a meia largura da linha central, a = Nd basta fazermos 0 Nd senδθ = λ ml 0 Δθ λ Nd cos θ ml λ Nd

Redes de difração com resolução menor:

Dispersão (D) Dispersão é a separação das linhas de difração associadas aos comprimentos de onda que podem ser distinguidos pela rede de difração. A dispersão numa rede de difração é definida por: Δθ Δλ onde Δθ é separação angular entre duas linhas que diferem de Δλ. d senθ dλ d Vimos que λ = portanto = cosθ m dθ m Logo, temos: D = D = Δθ Δλ = m d cosθ

Resolução (R) Para distinguir linhas com λ próximos, é necessário que as larguras das linhas correspondentes sejam tão pequenas quanto possível. A rede de difração deve ter, então, um alto poder de Resolução R, definida por: onde Δλ é a menor diferença de comprimento de onda que pode ser resolvido e é o comprimento de onda médio. Vimos que o menor ângulo que pode ser resolvido é: Substituindo este valor na eq. da dispersão: Δ θ m λ = = 1 Δλ d cosθ Nd cosθ Δλ Assim, temos: R = λ med Δλ λ Δθ = Nd cosθ d cosθ Δ θ = m Δλ R = λmed Δλ = Nm

Dispersão x Resolução (Exemplo) D = Δθ Δλ = m d cosθ A dispersão melhora com a diminuição de d R = λmed Δλ = Nm Resolução aumenta com N, número de ranhuras

Dispersão x Resolução (Exemplo) REDE N d (nm) θ D ( /μm) R A 10.000 2.540 13,4 23,2 10.000 B 20.000 2.540 13,4 23,2 20.000 C 10.000 1.370 25,5 46,3 10.000

Difração de Raio X por Cristais O comprimento de onda dos Raios X é da ordem do espaçamento atômico em cristais, 10-10 m = 1 Å.

Temos interferências construtivas quando: 2dsenθ = mλ Lei de Bragg

Porém, para qualquer ângulo de incidência, temos vários planos de reflexão.

Assim, temos uma figura de difração complexa.

Técnica da Difração de Raios X (DRX) 2θ

Análise dos dados de DRX Gráfico Intensidade x 2θ Calcula-se os dados: distância interplanar (d) e a intensidade relativa para cada reflexão. Grupo 3 Dados Experimentais 10000 100% 2θ = 36,4 I = 10192 d = 2,4681 Α 7500 I(cps) 5000 2500 0 9,40% 2θ = 29,5 I = 931 d = 3,0278 Α 33,72% 2θ = 42,25 I = 3340 d = 2,1389 Α 4,10% 2θ = 52,4 I = 407 d = 1,7460 Α 0 10 20 30 40 50 60 70 2θ( o ) ruido de fundo = 288,45

Análise dos dados de DRX A partir do conjunto de distâncias interplanares e intensidades relativas dos picos, identifica-se o composto pelo Método Hanawalt. Em seguida consulta-se o arquivo referente aos composto.

Software de Auxílio Grupo 3 Dados do Powdercell 10000 8000 100% 2θ = 36,45 I = 8390,834 d = 2,4649 Α (111) 6000 I(cps) 4000 2000 0 (110) 3,60% 2θ = 29,59 I = 302,411 d = 3,019 Α 41,17% 2θ = 42,32 I = 3454,268 d = 2,1356 Α (200) 1,25% 2θ = 52,51 I = 104,726 d = 1,743 Α (211) 20 30 40 50 60 2θ(º) Gráfico Intensidade x 2θ, sem ruído de fundo.

Software de Auxílio Oxig Oxig Oxig Oxig Cobr Cobr Oxig Cobr Cobr a c b Oxig Oxig Oxig Oxig Po wd ercell 2.0 Visualização da estrutura cristalina da amostra estudada.

EXERCÍCIOS SUGERIDOS

Prob. 1: Prob. 3:

Prob. 2:

Prob. 4: Prob. 5:

Prob.6: Uma linha espectral com comprimento de onda de 4750 Å é na verdade um dubleto, de separação 0,043 Å. (a) Qual é o menor número de linhas que uma rede de difração precisa ter para separar esse dubleto no espectro de segunda ordem? (b) Se a rede tem 10 cm de comprimento, determine a direção em que será observada a linha deste espectro. (c) Qual será a separação angular entre estas duas linhas?