Melhoria de processos e avaliações segundo o CMM



Documentos relacionados
No Relatório Técnico que apresenta o modelo CMM a apresentação das KPAs segue o formato visto Aqui, ênfase no nível 2

CMM Capability Maturity Model. Silvia Regina Vergilio

CAPABILITY MATURITY MODEL INTEGRATION. Prof. Késsia R. C. Marchi

Descrição das Áreas de Processo

Unidade VI GOVERNANÇA DE TI. Profa. Gislaine Stachissini

Capítulo 5: CMM, o Capability Maturity Model

FACULDADE SENAC GOIÂNIA

Capítulo 6: PSP. Capítulo 6: PSP Personal Software Process

MODELO SPICE Software Improvement and Capacibilty Determination Avalia o software com foco na melhoria de seus processos (identifica pontos fracos e

V Simpósio Internacional de Recife, PE - Brasil 3-5/11/2003. O Processo de Garantia da Qualidade CMM Nível 2: Da Implantação à Melhoria

Introdução ao Modelo de Referência para melhoria do processo de software (MR mps) Projeto: mps Br melhoria de processo do software Brasileiro

GARANTIA DA QUALIDADE DE SOFTWARE

CMM. Model: : Um Modelo para Melhoria do Processo (de Produção) de Software. Capability. Maturity. Odisnei Galarraga odisnei@atlas.unisinos.

Qualidade de Software Aula 6 / luis@garcia.pro.br

CMMI Conceitos básicos. CMMI Representações contínua e por estágios. Professor Gledson Pompeu (gledson.pompeu@gmail.com)


QUALIDADE DE SOFTWARE AULA N.7

Evoluindo do SW-CMM Nível 2 para o CMMI-SW Nível 3: A Experiência do Instituto Atlântico

Análise de Pontos por Função

Políticas de Qualidade em TI

25/05/2015. Um pouco de história. O Modelo CMMI. Capability Maturity Model Integration (CMMI) Capability Maturity Model (CMM)

O que é CMMI? Base do CMMI. Melhorando o processo é possível melhorar-mos o software. Gerais. Processo. Produto


PEDRO HENRIQUE DE OLIVEIRA E SILVA MESTRE EM MODELAGEM MATEMÁTICA E COMPUTACIONAL PEDROHOLI@GMAIL.COM CMM E CMMI

CMMI (Capability Maturity Model Integration) Thiago Gimenez Cantos. Bacharel em Sistemas de Informação

Qualidade de software

Gerenciamento de Qualidade. Paulo C. Masiero Cap SMVL

APOSTILAS: NORMAS; ABNT NBR ISO; MPS BR

Projeto mps Br melhoria de processo do software Brasileiro

Modelo de Referência para melhoria do processo de software (MR mps)

Modelos de Maturidade. Porque estudar um Modelo de Maturidade? Descrevem as características de processos efetivos;

efagundes com GOVERNANÇA DE TIC Eduardo Mayer Fagundes Aula 3/4

Delfraro Rodrigues Douglas M Gandini José Luiz CMM. Capability Maturity Model

PMONow! Serviço de Implantação de um Escritório de Projetos

Especialização em Gestão Estratégica de Tecnologia da Informação. CMMI Visão Geral

Engenharia de Software II

Extreme Programming e Qualidade de Software

Padrões de Qualidade de Software

Usando o PRINCE2 TM como base para todos os Projetos Dezembro/ 2009

SPICE e ISO Jorge H C Fernandes 2004

CMMI Capability Maturity Model Integration

Introdução CMMI. Qualidade e Teste de Software CMMI 1

- Revisão das normas ISO 9000 para o ano

MELHORIA DE PROCESSOS MULTIMODELOS

Qualidade de Processo de Software Normas ISO e 15504

Qualidade de software

CMMI. B) descrições das atividades consideradas importantes para o atendimento de suas respectivas metas específicas. Governo do ES (CESPE 2009)

GESTÃO DA QUALIDADE DE SOFTWARE

Introdução a CMMI. Paulo Ricardo Motta Gomes Renato Miceli Costa Ribeiro

Implementando CMMi utilizando uma combinação de Métodos Ágeis. Implementing CMMi using a Combination of Agile Method

Capítulo 5: CMMI, o Capability Maturity Model Integration

Institucionalização da Gerência de Configuração no Desenvolvimento de Software de uma Organização

Cap a í p t í ul u o l o 8 : 8 C on o c n l c u l s u ã s o IC-UNICAMP Capítulo 8: Conclusão

Agilidade e eficácia na implantação de programas de melhoria de processos

Qualidade de Software. Anderson Belgamo

SIMPROS 2002 Plano de Melhoria de Processos de Software da ATECH

Qualidade de. Software. Definições. Qualidade do Produto ISO Processo de. Software. Modelo de Processo de. Software CMM SPICE ISO 12207

Avaliação de Riscos Aplicada à Qualidade em Desenvolvimento de Software

Introdução à Qualidade de Software

Modelo de Qualidade CMMI

2.12- Criação/Implantação de Processo de Garantia da Qualidade para Empresas de Software de Pequeno Porte

Gerência de Projetos de Software Modelos de gerência. CMM: Capability Maturity Model ITIL: Information Technology Infrastructure Library MPS BR

Implantação de um Processo de Medições de Software

2º Encontro GE-SP ITIL

Objetivos. Histórico. Out/11 2. Out/11 3

MODELO CMM MATURIDADE DE SOFTWARE

Project Management Office: Uma visão Geral

Atividade da gerência da qualidade

Padrões de Qualidade de Software e Métricas de Software

Políticas de Qualidade em TI

C.M.M. Capability Maturity Model Modelo de Maturidade da Capacidade

Capítulo 8: Conclusão. Capítulo 8: Conclusão

Departamento de Produção POLI

Profa. Dra. Ana Paula Gonçalves Serra

Professor: Disciplina:

Melhorias de Processos de Engenharia de Software

CMM - Capability Maturity Model


PMBok & CMM + CMMi Resumo

Engenharia de Software

Processo de Software

Gerência de Projetos CMMI & PMBOK

Modelos de Qualidade de Produto de Software

Scrum e CMMI no C.E.S.A.R Relato de Experiência

Borland: Informatizando TI. João Carlos Bolonha

PMO (Project Management Office) - Implantação de Escritório de Projetos

Aplicando Avaliações de Contextualização em Processos de Software Alinhados ao nível F do MR-MPS V1.2

Fatores humanos de qualidade CMM E CMMI

Escritório de Projetos de TI. Gestão e Estratégia de TI Agosto.2014

SIMPROS Experiência da Ci&T na Melhoria do Processo de Desenvolvimento de Software através da Integração entre modelos e práticas de gestão

ENGENHARIA DE SOFTWARE I

CMMI for Services 4º Edição

Engenharia de Software

Uma visão pessoal, baseada em processos, para competitividade em software

Estudo do CMM e do CMMI

Conhecendo o CMMI. Alessandro Almeida

Integração dos Modelos de Gestão de TI

Modernização e Evolução do Acervo de Software. Gustavo Robichez de Carvalho guga@les.inf.puc-rio.br

Transcrição:

Melhoria de processos e avaliações segundo o CMM Para melhoria (ou mudança): 1 Diagnóstico: saber em que situação se encontra 2 Objetivo: saber onde quer chegar 3 Plano de ação CMM: 1 Diagnóstico por meio das avaliações CMM 2 Objetivo é referência fornecida pelo modelo 3 Roteiro para melhoria: concepção ordenada das práticas Modelo de melhoria: IDEAL variação do PDCA INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI parte C 5C - 1

O Modelo IDEAL Leveraging revise organizational approach document and analyze lessons Acting stimulus for improvement Initiating set context establish sponsorship establish Improvement Infrastructure appraise current practices define process measures; plan execut pilots; track installation Diagnosing develop recomendations, document results set strategy and priorities establish process action teams; plan actions Establishing INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI parte C 5C - 2

Tipos de avaliação: SW-CMM Compatíveis com o CAF: CMM Appraisal Framework Software Capability Evaluation (Avaliação da Capacidade dos Processos de Software): usado na avaliação de sub-contratados ou potenciais fornecedores de software CBA-IPI: CMM Based Appraisal - Internal Process Improvement foco principal em melhoria definição dos três contextos de aplicação: contexto organizacional: unidades adm. e projetos contexto do ciclo de vida: quais etapas do ciclo de vida contexto CMM: quais níveis / KPA serão avaliadas INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI parte C 5C - 3

Tipos de avaliação: CMMI Compatíveis com o ARC: Appraisal Requirements for CMMI SCAMPI: Standard CMMI Appraisal Method for Process Improvement (principal método de avaliação classe A) Compatível com requisitos da ISO 15504 Características Classe A Classe B Classe C Quantidade de evidências objetivas alto médio baixo coletadas Geração de "rating" sim não não Recursos necessários alto médio baixo Tamanho da equipe de avaliação grande médio pequeno Requisitos para o líder da avaliação Lead appraiser Lead appraiser or person trained and experienced Person trained and experienced INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI parte C 5C - 4

Objetivos na concepção do SCAMPI Melhorias buscadas Descrição e exemplos no método Trabalho inicial Qualidade do planejamento, análise pré on-site Investigação focalizada Focar o escopo da investigação com base nas respostas aos questionários e na análise da documentação Reuso Validar resultado de avaliações anteriores Observações Reduzir o tempo gasto na redação de observações Adaptação Deixar mais claro o que é obrigatório, sugerido ou opcional na aplicação do método Rating (classificação" Definição de níveis para o "rating" Ferramentas Uso de ferramentas é crucial para coleta, análise e consolidação Treinamento Treinamento feito "just-in-time". Uso de dados reais para exercício "Ativos" templates, checklists INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI parte C 5C - 5

Artefatos no SCAMPI Tipo de indicador Artefato Direto Artefato Indireto Descrição Saídas tangíveis resultantes diretamente da implementação de uma prática específica ou genérica. Pode estar explicitamente declarado ou especificado em material de apoio. Artefatos que são conseqüência da execução de uma prática específica ou genérica, ou substanciam a sua execução, mas não são o seu objetivo principal. Especialmente útil quando há dúvidas se o objetivo da prática foi atendido Exemplos Produtos de trabalho típicos listados no modelo CMMI. Produtos esperados de práticas tipo Establish and Maintain Produtos de trabalho típicos listados no modelo CMMI. Atas de reunião, relatórios de análise, revisão e de acompanhamento. Medições de desempenho Afirmações Declarações orais ou escritas confirmando ou apoiando Respostas a questionários, a implementação de uma prática específica ou genérica.. entrevistas ou apresentações Essas afirmações são normalmente fornecidas pelos executors ou gerents e fornecedores. INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI parte C 5C - 6

Classificações e ratings Classificação FI (fully implemented) LI (largely implemented) PI (partially implemented) NI (not implemented) Significado Artefato direto é encontrado e é apropriado Existe pelo menos um artefato indireto (evidência ou entrevista) Nenhum ponto fraco substancial é encontrado Artefato direto é encontrado e é apropriado Existe pelo menos um artefato indireto (evidência ou entrevista) Um ou mais pontos fracos são notados Artefato direto não é encontrado ou é considerado não apropriado Artefatos ou afirmações sugerem que algum aspecto da prática é implementado Pontos fracos são documentados Qualquer situação não descrita acima Coerentes com a escala da ISO 15504 Goal é considerado satisfeito: todas as SP e GP associadas são FI ou LI fraquezas encontradas não impactam o goal INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI parte C 5C - 7

Processo de avaliação: Preparar e planejar Analisar requisitos Elaborar plano Selecionar e preparar equipe Analisar evidência inicial Preparar e planejar Preparar coleta de evidência Conduzir avaliação Reportar resultados INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI parte C 5C - 8

Preparar avaliação Processo de avaliação: Conduzir a avaliação Examinar evidências objetivas Conduzir a avaliação V&V evidências Documentar evidências Gerar resultados da avaliação Reportar resultados INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI parte C 5C - 9

Processo de avaliação: Reportar resultados Planejar avaliação Conduzir resultados Entregar resultados da avaliação Reportar resultados Empacotar e arquivar ativos da avaliação INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI parte C 5C - 10

O contexto de aplicação do CMM O MUNDO REAL pessoas engenharia de produto engenharia de sistema cultura organizacional tecnologia marketing descrições de processo, modelos e instanciações INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI parte C 5C - 11

O SW-CMM e a ISO 9001: questões Como o modelo CMM se compara à norma ISO 9001 (ISO 90003)? A qual nível na escala CMM se equipara uma empresa com certificado ISO 9001? Uma empresa com maturidade no nível 2 poderia obter o certificado? Ou seria necessário o nível 3? Qual modelo é melhor para servir de base para um programa de melhoria da qualidade em uma empresa de software? INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI parte C 5C - 12

Empresa c/ certificado ISO 9001: atendimento aos requisitos SW-CMM Process change management Technology change management Defect prevention Software quality management Quantitative process management Peer reviews Intergroup coordination Software product engineering Integrated software management Training program Organization process definition Organization process focus Software configuration management Software quality assurance Software subcontract management Software project tracking & oversight Software project planning Requirements management relacionamento forte subjetivo inexistente INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI parte C 5C - 13

Comparação ISO 9001 SW-CMM KPAs do nível 2: fortemente relacionadas com a ISO 9001 Todas KPAs: alguma relação com a ISO 9001 Uma empresa no nível 1 poderia ter certificado ISO 9001 mas teria pontos fortes nas KPAs do nível 2 e alguns pontos fortes no nível 3 experiência: algumas empresas no nível 1 CMM conseguiram o certificado ISO 9001; mas tiveram dificuldades em manter a certificação INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI parte C 5C - 14

Comparação ISO 9001 SW-CMM (cont.) Provável que empresa que obtenha e mantenha um certificado ISO 9001 tenha maturidade medida como no nível 2 na escala CMM Para uma empresa no nível 3 conseguir o certificado basta atender aos requisitos do elemento 4.15 da ISO 9001 (processo de entrega e instalação de produto) Mesmo uma empresa no nível 2 não deve encontrar muitas dificuldades em satisfazer os requisitos da ISO 9001 (opiniões de Mark Paulk) INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI parte C 5C - 15

Comparação ISO 9001 - SW-CMM (cont.) CMM5 CMM4 CMM3 CMM2 ISO 9001 INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI parte C 5C - 16

Comparação ISO 9001 - CMMI Deficiências de cobertura da ISO 9001 pelo CMMI: 4.1, 4.2.3, 5.1, 5.2, 5.3, 5.5.2, 5.5.3, 5.6.1, 6.4, 7.1, 7.2.2, 7.2.3, 7.3.6, 7.4.1, 7.4.3, 7.5.1, 7.5.4, 7.5.5, 7.6, 8.2.1, 8.2.2, 8.3, 8.4, 8.5.3. Deficiências de cobertura do CMMI pela ISO 9001: OPD SG1, OID, PMC SG1, SAM SG2, IPM SG1, RSKM, IT, QPM SG1, VER SG3, DAR, OEI. Mapeamento indica: forte intersecção boa área de cobertura exclusiva ISO 9001:2000 questões e processos organizacionais CMMI questões técnicas e específicas a software fonte: [Mutafelija 03a, b] INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI parte C 5C - 17

Experiência de utilização SEI Relatos positivos (success stories) INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI parte C 5C - 18

[Lawlis 96]: Força Aérea Americana Maturidade X Sucesso de projeto Sucesso (custo, cronograma) 11 org / 31 projetos Custo 1 > 2 > 3 Cronograma 1 > 2 = 3 Ref: SPN, N7; 1996 INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI parte C 5C - 19

Raytheon LSS - 400 pessoas (1~2 full-time) 1988 ~ 1992 (nível 1 -> nível 3) Projetos 70KLOC ~ 300KLOC Melhoria continua (US$ 1mi / ano) Custo re-trabalho (41% -> 11%) ($16M) Produtividade: 130% ROI: $7,7 / $1 Benefícios intangíveis (satisfação, bonus) Artigo tem plano de treinamento Ref: IEEE Software, july93, pag 28 INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI parte C 5C - 20

Schlumberger 100 países/53000 pessoas (SW > 50%) Avaliação em 1989-2000 desenv. sw necessidade de melhoria: Gestão de Projeto Avaliação: 4 pessoas : 2 SLCS, 1local, 1org similar 5 dias (SEI) -> 3 dias Treinamento interno (não contratado) Meta: melhora do nível SW-CMM Ref: IEEE Trans. SW Eng., november94, pag. 833 INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI parte C 5C - 21

Schlumberger (cont) KPAs Nível 2 depois de RM: ciclo (cod/teste/re-cod) 34 -> 15 produtividade 2x SPP: diminuiu atraso (49% 1990-6% 1992) SPTO: overrun 1991 13%, 1992 1% SQA: 1989 25% defeitos campo - 1991 10% Preparados para ISO INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI parte C 5C - 22

Schlumberger (cont) Problemas grupos ficam experientes e respondem o que os auditores querem ouvir turn-over grupos de melhoria 12 ~ 18 meses resultado Ter certificação ISO 9000 ajuda Sair do NADA é mais difícil, exige mudança cultural INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI parte C 5C - 23

Space Shuttle Um dos poucos relatos de um processo de alta maturidade, no nível 5 Software embarcado na nave espacial Space Shuttle Resultados: o número de falhas por KSLOC baixou de 12 para 1 custos de desenvolvimento baixaram drasticamente a confiabilidade do software, característica das mais importantes para a aplicação, melhorou sensivelmente INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI parte C 5C - 24

Exemplos: Telcordia FCC: pedido de alteração no sistema 0800 as 17h prazo para alteração: até as 8 h do dia seguinte Existia metodologia não institucionalizada (QMO) decisão: usar (para demonstrar inadequação) Metodologia usada: todas etapas e verificações Mudanças em 3 KLOC distribuídas em 1 MLOC, (requisitos, design, codificação, teste e implantação) Entregue no prazo, instalado em três sites, sem bugs Resultado -> Telcordia padronizou o uso de SW- CMM Conclusão: o uso de processo bem definido pode e deve ser usado em situações de urgência INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI parte C 5C - 25

SW-CMM em pequenas empresas (1) Pesquisa feita em 545 empresas (1994) Dificuldades na implementação independência entre grupos responsabilidade dos níveis gerenciais necessidade de documentação (burocracia) criação dos grupos SQA, SCM e SEPG INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI parte C 5C - 26

Ex: SW-CMM em pequenas empresas (2) Problemas apontados no modelo difícil de entender e aplicar muito prescritivo feito para grandes organizações OBS: a ISO sustenta que o modelo SPICE é mais flexível que o CMM e pode ser aplicável a organizações de qualquer porte OBS: autores são consultores e têm metodologia para tratar o problema Ref: ICSE 94; Brodman & Johnson, p.331 INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI parte C 5C - 27

Benefícios CMMI: Custo Result Model 33% decrease in the average cost to fix a defect (Boeing, Australia) CMMI 20% reduction in unit software costs (Lockheed Martin M&DS) CMMI 15% decrease in defect find and fix costs (Lockheed Martin M&DS) CMMI 4.5% decline in overhead rate (Lockheed Martin M&DS) CMMI Improved and stabilized Cost Performance Index (Northrop Grumman CMMI IT1) Saved $2 million in first 6 months after reaching CMM ML3 (Sanchez SW-CMM Computer Associates, Inc.) 20% reduction in average cost variance (Thales Research & Technology) SW-CMM 60% reduction in cost of customer acceptance (Thales Research & Technology) SW-CMM Cost variances decreased as process maturity increased (Thales Training and Simulation) SW-CMM fonte: SEI/CMU 2003-SR-009 INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI parte C 5C - 28

Benefícios CMMI: Prazo Result Model Reduced by half the amount of time required to turn around releases (Boeing, Australia) CMMI 60% reduction in work and fewer outstanding actions following pre-test and post-test audits (Boeing, Australia) CMMI Increased the percentage of milestones met from approximately 50% to approximately 95% (General Motors) CMMI Decreased the average number of days late from approximately 50 to fewer than 10 (General CMMI Motors) Increased through-put resulting in more releases per year (JP Morgan Chase) CMMI 30% increase in software productivity (Lockheed Martin M&DS) CMMI Improved and stabilized Schedule Performance Index (Northrop Grumman IT1) CMMI Met every milestone (25 in a row) on time, with high quality and customer satisfaction (Northrop Grumman IT2) CMMI 10% improvement in first pass yield leading to reduction in rework (Bosch Gasoline Systems) SW-CMM 15% improvement in internal on-time delivery (Bosch Gasoline Systems) SW-CMM Improved predictability of delivery schedule (JP Morgan Chase) SW-CMM Schedule variances decreased as process maturity increased (Thales Training and Simulation) SW-CMM fonte: SEI/CMU 2003-SR-009 INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI parte C 5C - 29

Benefícios CMMI: Qualidade Result Met goal of 20 +/- 5 defects per KLOC (Northrop Grumman IT1) Only 2% of all defects found in the fielded system (Northrop Grumman IT1) Reduction in defects found from 6.6 per KLOC to 2.1 over 5 causal analysis cycles (Northrop Grumman IT2) Increased focus on quality by developers (Northrop Grumman IT2) Model CMMI CMMI CMMI CMMI Reduction in error cases in the factory by one order of magnitude (Bosch Gasoline Systems) SW-CMM Reduction in number and severity of post-release defects (JP Morgan Chase) SW-CMM Most of $2 million savings resulted from early detection and removal of defects (Sanchez Computer Associates, Inc.) SW-CMM Improved quality of code (Sanchez Computer Associates, Inc.) SW-CMM fonte: SEI/CMU 2003-SR-009 INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI parte C 5C - 30

Benefícios CMMI: Satisfação cliente Result Increased award fees by 55% compared to an earlier SW-CMM baseline at maturity level 2 (Lockheed Martin M&DS) Received more than 98% of possible customer award fees (Northrop Grumman IT1) Earned a rating of Exceptional in every applicable category on their Contractor Performance Evaluation Survey (Northrop Grumman IT2) Model CMMI CMMI CMMI fonte: SEI/CMU 2003-SR-009 INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI parte C 5C - 31

Benefícios CMMI: ROI Result Model 5:1 ROI for quality activities (Accenture) CMMI 13:1 ROI calculated as defects avoided per hour spent in training and defect prevention (Northrop CMMI Grumman IT2) Processes for earlier defect detection, improved risk management, and better project control CMMI implemented after showing positive return on investment during pilot (Thales TT&S)6 fonte: SEI/CMU 2003-SR-009 INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI parte C 5C - 32

Ressalvas Relatos negativos são pouco frequentes SEI e SW- CMM: das empresas que se submetem a assessment e se encontram no nível 1 1/3 não iniciam processo de melhoria 1/3 iniciam e abandonam 1/3 conseguem atingir o nível 2 INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI parte C 5C - 33

SPI em pequenas empresas européias consultar SPIRE: Software Process Improvement in Regions of Europe http://www.cse.dcu.ie/spire/ INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI parte C 5C - 34

CMM no mundo Disseminação aumentou muito nos últimos anos (ver relato trimestral do SEI: maturity profile) Outros Institutos com papel semelhante ao SEI: ESI (European Software Instutite) em Bilbao, Espanha CRIM (Centre de Recherche Informatique de Montreal) no Canadá INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI parte C 5C - 35

Estrutura de apoio: SPIN SPIN: Software Process Improvement Network Espécie de grupo de usuários de CMM com o apoio oficial do SEI No Brasil: São Paulo, Curitiba, Campinas, Brasília, Recife, Lavras, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Fortaleza Relação dos SPINs em todo o mundo: http://www.sei.cmu.edu/spin/find/ INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI parte C 5C - 36

Informações no site do SEI Perfil das empresas avaliadas Published Appraisal Results https://sas.cmmiinstitute.com/pars/pars.aspx Maturity profile http://cmmiinstitute.com/resource/processmaturity-profiles/ INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI parte C 5C - 37