Por dentro da ETL Compliance

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Transcrição:

Por dentro da ETL Compliance No mês de agosto vimos surgir um novo setor na empresa e que deu logo que falar até pelo nome que para muitos se mostrou desconhecido... Falamos do Compliance! Nome estranho este hein? Vamos lá então explicar um pouquinho acerca desta novidade. Compliance é uma palavra surgida do termo Inglês - Comply, que significa agir de acordo com uma regra, uma instrução interna, um comando ou um pedido. Compliance, então refere o alinhamento de ações com normas, controles internos e externos, além de todas as políticas e diretrizes estabelecidas. Mas a esta hora devem estar pensando, afinal como e porque surge um setor exclusivamente dedicado a cumprir regras e normas? Tinha necessidade mesmo? Sim claro! Ainda para mais atendendo ao crescimento que a E. Tamussino tem tido, assegurar que a empresa está cumprindo à risca todas as imposições dos órgãos de regulamentação, dentro de todos os padrões exigidos de seu segmento, é uma necessidade! É que essa regulamentação é válida para as várias esferas do segmento empresarial, como por exemplo, a trabalhista, fiscal, contábil, financeira, ambiental, jurídica, previdenciária, ética, etc, logo garantir o cumprimento tem de ser uma regra! E afinal não vale a pena auditar para encontrar incumprimentos, mas sim se torna muito mais válido, prevenir com o acompanhamento de um setor totalmente formatado com esse propósito. O Setor de Compliance vê-se assim como o responsável pelo cumprimento de todas as leis, regras e regulamentos aplicáveis, tendo uma vasta gama de funções dentro da empresa (monitoramento de atividades, prevenção de conflitos de interesses, etc), bem como atuante de acordo com a política interna, sempre em parceria com o Setor da Qualidade que mediante as Certificações que detemos, ditou as regras. Todas estas regras e normas estão centralizadas num documento que tem por base ser informativo e é de caráter público o Código de Ética e Conduta. Nele constam informações simples tais como princípios e ações profissionais diárias, uso de equipamentos da empresa, direitos humanos, segurança da informação, etc. Ah mas agora vem aquilo que muitos acham...a probabilidade de que o Departamento de Compliance não seja a unidade mais popular internamente. Porque ele afinal fiscaliza, veio para controlar a manutenção da integridade e reputação da empresa.

Imaginemos os custos por não conformidade - mesmo que acidental... esses podem ser muito maiores para a empresa e o não cumprimento de leis e regulamentos pode levar a pesadas multas monetárias, sanções legais e regulamentares, além da perda de reputação, daí a grande importância deste setor nos dias de hoje. Agora algumas simples questões para tornar este assunto ainda mais fácil de entender: 1. A função de Compliance é possível ser alinhada aos valores e objetivos da empresa? Sim é muito fácil porque é impossível implementar procedimentos de conformidade sem conhecimento pleno dos processos internos, metodologias de trabalho utilizadas, políticas de estoques, estratégias de gestão de pessoas, técnica de melhoria contínua, harmonização contábil, etc. Assim, o conceito estará todo articulado e enriquecido com a abordagem sistêmica e envolve todos os processos desde o chão do nosso estoque à sala do presidente da empresa. É que vejam que estamos falando em algo bem mais extenso do que simplesmente interpretar leis. Tudo está no Código de Ética e Conduta. A E. Tamussino terá cada vez mais alinhados todos os objetivos estratégicos, missão, visão e política de qualidade a este novo setor, fazendo com que a crescente pressão externa pela adoção de padrões éticos, impulsione as organizações com que trabalha, para a criação de programas preventivos e de monitoramento constante. Será então através das ferramentas de Compliance que alcançaremos maior solidez nos objetivos estratégicos, maior solidez no mercado (empresa séria e ética), maior acreditação na atividade (respeitando as normas da Qualidade), melhora nos níveis de governança corporativa e economia mais saudável (não permitindo cobranças desnecessárias e até judiciais). 2. E as medidas a adotar pelo setor abrangem todos dentro da empresa? Sim claro, porque se afinal a empresa é feita de gente dentro e fora dela, todos nós influenciaremos o cumprimento das normas e uma Governança Corporativa adequada. Dê uma olhada no ciclo abaixo que vai entender quem está envolvido diretamente.

3. Mas e os resultados aparecem quando e de que forma? Há casos que possam servir de exemplo para mais fácil entendermos? Aparecem de forma quase imediata porque a credibilidade aumenta de forma direta, senão vejamos o caso de sucesso que foi a Petrobras....exemplo claro desse ciclo. A adoção de medidas de compliance e a gestão de riscos pela empresa são parte fundamental da recuperação da imagem da companhia e do seu valor em bolsa. Uma das medidas mais importantes nas áreas de Governança, Compliance e Risco da companhia foi a implementação de um programa corporativo movido por ações contínuas de prevenção, detecção e correção de atos de fraude e corrupção. O programa se desdobra em ações como a criação de um Canal de Denúncias terceirizado, acessível a funcionários e público externo, que garante anonimato e independência no recebimento e encaminhamento das denúncias. Nessa reforma da estrutura de governança, a Petrobras também passou a aplicar um processo de Due Dilligence de Integridade em toda sua rede de fornecedores, para garantir um relacionamento mais transparente e seguro com essas empresas. Reconquistar a confiança do mercado também exige o engajamento do corpo de funcionários e o comprometimento da direção da empresa. Ações de comunicação e treinamento têm disseminado uma nova cultura de controle e conformidade na

Petrobras. A empresa tem investido em cursos, palestras, videoconferências, campanhas e outras modalidades de abordagem para todos os níveis hierárquicos. O exemplo da Petrobras mostra que o controle e o compliance são o caminho para atender à demanda da sociedade e do mercado por mais transparência nas empresas. E ao mesmo tempo, aumentar a solidez e a perenidade das empresas no longo prazo. Fonte:http://epocanegocios.globo.com/Publicidade/Petrobras/noticia/2017/06/gestao-de-risco-e-compliancefazem-diferenca.html A propósito, você sabia que subestimar o Compliance e a importância de agir dentro das regras é o que provavelmente explica a não sobrevivência da maioria das empresas? Consegue imaginar uma empresa sem regras e com falhas na gestão? Dados mostram que a mortalidade das empresas com até 5 anos de vida é em torno de 50% no Brasil. Incrível e assustador, não é? E que menos de 20% das empresas conseguem ultrapassar os 10 anos de existência, em geral, por falta de controles internos, falhas de gestão, respeito às normas e regulamentação. Dá que pensar!! Ahh tanta informação, não é? Resumidamente foque nos 4 principais pilares nos quais seremos beneficiados com a implementação do setor de Compliance: 1. Ganho de credibilidade por parte de clientes, investidores, fornecedores; 2. Aumento da eficiência e da qualidade dos produtos fabricados ou serviços prestados; 3. Melhoria nos níveis de governança corporativa;

4. Garantia de prevenção (muitas empresas só pensam em Compliance quando já foram punidas por algum desvio, postura custosa ao caixa da organização). E se lembre sempre que apostar no cumprimento de normas internas auxiliará na perpetuidade da ETL. Contamos com a ajuda de todos para que as regras sejam observadas, analisadas e cumpridas. Afinal ETL somos todos nós!