Circular n.º 1 de 2013 Alterações à Faturação para 2013

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Transcrição:

Circular n.º 1 de 2013 Alterações à Faturação para 2013 Na sequência da nossa circular de 28/11/2012, reforçamos os alertas para as novas regras a adotar para documentos de venda. Os procedimentos do utilizador vão manter se praticamente os mesmos, mas há a necessidade de atualizar o software quando melhor o entenderem, mas antes de iniciar a faturação de empresas do ano 2013; O software só levará em consideração tais requisitos em empresas com datas superiores a 2012. Assim, a partir de 01/01/2013 o título dos documentos e respetivas numerações passam a ser fixos, não podendo o utilizador introduzir lhes quaisquer complementos. A numeração dos documentos também passou a obedecer a algumas regras. Vejamos a descrição do conteúdo FATURA N.º F1FAC 0/1300024 que passamos a descrever: FATURA (OU FATURA SIMPLIFICADA): São os únicos TÍTULOS de documentos de venda. N.º Filial: Identificado com a letra F seguido do n.º da Filial; quando não existam filiais, o software assume por defeito a filial n.º 1. FAC Código interno utilizado nas bases de dados do LogiWin: Passam a identificar, inequivocamente, ao fisco, a estrutura da numeração do documento nas bases de dados do fabricante. É uma codificação livre e interna a utilizar pelos fabricantes de software e que tanto constam na impressão dos documentos, como nos próprios ficheiros do SAFT PT, ou em quaisquer auditorias. A título de curiosidade, a LogiDados tem várias codificações, consoante o conteúdo/objetivo dos documentos, como sejam FAC, VDI, TIC e outras. Um espaço N.º da Série: Seguido obrigatoriamente do carater Barra. Sequência: Conhecido por número propriamente dito. Apesar desta nova estrutura fiscal de numeração de documentos, o n.º de controlo nas contas correntes de CLIENTES do LogiWin, obtidas automaticamente a partir da faturação, irão manter a mesma codificação de sempre. Para o registo de documentos de FORNECEDORES, cada um que registe o conteúdo que bem entender; o espaço na composição de um n.º de controlo não é permitido.

O Fisco entendeu que não há Vendas a Dinheiro nem Faturas/Recibo; obviamente que mantivemos (internamente no LogiWin, evidentemente), as Vendas a Dinheiro com os mesmos contadores, procedimentos e contabilizações. Isto evita a necessidade da emissão de recibos e respetiva regularização manual dos recebimentos: Fiscalmente, são FATURAS; para os utilizadores, são as suas Vendas a Dinheiro! Por motivos óbvios, o programa coloca automaticamente nestes documentos, no centro do documento, uma espécie de carimbo em forma de marca d água, com a menção de PAGO ; Quem ainda emita sobre impressoras de matriz e que não possuem a capacidade de gráficos, fica se apenas com uma menção de PAGO algures junto do título do documento. Em tais situações sugere se mesmo a utilização física de um carimbo para esclarecimento daqueles que pagam a pronto. NDE/NCR/AVL As Notas de Débito e Notas de Crédito financeiras, vão continuar a manter se. Porém, o fisco rejeita a utilização dos chamados Avisos de Lançamento (AVL). Alternativas para os AVL s: Recordamos que o LogiWin permite fazer Notas de Débito a Fornecedores (NDE) através do programa Devoluções a Fornecedores e Notas de Crédito a Clientes (NCR) através do programa Devoluções a Clientes. Estas NDE e NCR não pressupõem a existência de documentos em aberto nas Contas correntes das entidades em causa. Internamente estes documentos têm a codificação de DCL e DFR respetivamente, para não serem confundidos com as NDE e NCR da área financeira. Pese o facto do fisco obrigar a identificar o documento a que diga respeito a regularização, há muito tempo que o software da LogiDados deixou de fazer esse controlo, devido às muitas limitações que tais validações impunham ao utilizador. Utilizar as NDE ou NCR através dos programas DCL ou DFR, talvez se torne mais complexo devido à necessidade em ter de utilizar códigos de artigo a abrir através da tabela de Artigos; por outro lado permite uma contabilização automática beneficiando quem não saiba contabilidade. Assim: Há pelo menos necessidade de abrir um artigo por cada Taxa de IVA e com o descritivo que se bem entenda. Ao fazer a movimentação de qualquer um destes documentos, é obrigatório indicar um código de artigo, mais que não seja por causa da taxa do IVA a aplicar ao movimento que é automático. Quanto ao descritivo pode utilizar se um descritivo ao critério do utilizador na linha do Débito/Crédito, assim como as descrições complementares que se julguem necessárias.

Tanto as DFR como as DCL, podem fazer uma contabilização automática, tal como acontece com as Faturas a Clientes. Todavia, quando se deseje uma contabilização dinâmica, para as classes contabilísticas 3, 6, 7 ou outra, necessitamos de criar tantos artigos quantas as diversas classificações que se desejem. As contabilizações podem ser dinâmicas e imensuráveis, tal como são imensuráveis as maneiras de o fazer. A zona grupo contabilístico da tabela de Artigos é um entre muitas outras soluções que existem para responder a estas situações. Estas parametrizações são tratadas em Contadores de Documentos. Consulte o manual no capítulo de Parâmetros Financeiros. FATURAS SIMPLIFICADAS As faturas simplificadas não são mais do que os anteriores Tickets, mantendo se os mesmos procedimentos. Como é sabido os valores e natureza de conteúdos das FATURAS SIMPLIFICADAS estão limitados por lei: o programa valida essas situações. ENTREGAS MENSAIS DO SAFT PT O programa de constituir o SAFT PT passou a ter 2 zonas; Numa delas indicamos apenas o mês da faturação a transmitir mensalmente. A outra para obter o SAFT PT sempre que a A.T. o solicitar. O programa constitui um ficheiro; Ver no Portal das Finanças como proceder à comunicação e validação destes ficheiros mensalmente. Esta obrigatoriedade começa em Fevereiro relativamente à faturação de Janeiro. Aquilo que vai no ficheiro são faturas e outras informações. Por isso sugerimos que muito antes da data limite de entrega, faça os seus testes, para avaliar se as parametrizações que são exigidas estão todas em ordem NOVOS CÓDIGOS E MENÇÕES DE ISENÇÕES DE IVA PARA 2013 Considerandos: Recordando, sempre que pretendemos faturar com isenção de IVA, os programas solicitam um código de isenção do IVA que é validado por uma tabela cuja codificação é gerida pelo próprio utilizador. Nas faturas e outros, é apresentado em rodapé o(s) descritivo(s) da(s) isenção(ões) que tenham ocorrido nesse documento. A tabela de isenção do IVA é do tipo geral, isto é, comum a todas as empresas que tenham sido constituídas no LogiWin, o que significa que empresas de há meia dúzia de anos atrás já utilizaram o seu conteúdo, razão pela qual, nunca podemos eliminar quaisquer parametrizações com o risco de provocar incompatibilidades com bases de dados de anos anteriores.

A nova legislação para 2013 Porque cada um criava os descritivos como melhor o entendia, a Autoridade Tributária (A.T.) definiu Menções e códigos de Motivos (ver tabela anexa) sobre o assunto em apreço, certamente também com o objetivo de vir a incluir a nova codificação de Motivos na nova versão dos ficheiros SAFT PT a serem implementados a 01/05/2013. Neste pressuposto, o utilizador deverá proceder no Logiwin do seguinte modo, para os 3 elementos que passaram a constituir a tabela de Isenção do IVA. Apresentamos 2 opções para solução da re parametrização que necessita fazer. Assim: Opção A: Código Interno: Criar novos códigos com a codificação que bem entender. Designação da Menção: Atribuir as menções conforme tabela anexa da A.T.; são estas menções que passarão a constar no rodapé dos documentos. Código do Motivo (A.T.): Obrigatório atribuir os códigos de motivos conforme tabela anexa da A.T. o LogiWin obriga à presença destes códigos para empresas com datas maiores que 2012. Opção B a nossa sugestão! Reformular a codificação dos atuais códigos existentes, quer com as novas Menções, quer com os novos Motivos. Julgamos que não haverá qualquer inconveniente em que, ao reimprimir um qualquer documento ocorrido no passado, possa aparecer um descritivo de isenção com uma Menção atual. A adoção da opção A tem o inconveniente de, ao pesquisar no futuro a tabela de isenções, aparecerem codificações velhas que não podem ser utilizadas a partir de 2013, por não conterem os novos códigos de Motivo. Em resumo: Os códigos a selecionar pelo utilizador nos programas Logiwin, são sempre os códigos internos. O software não permite atribuir 2 vezes o mesmo código de Motivo. A partir de 2013, o software validará a presença dos códigos de Motivos, sendo indiferente a sua presença quando utilizados para anos anteriores. Roga se aos utilizadores para nunca anularem códigos desta tabela, quando não tenham a certeza que tais parametrizações já possam ter sido utilizadas, quer no ano atual, quer em anos anteriores.

Atentamente, LogiDados, Lda.