SEMINÁRIO NACIONAL ALTERAÇÕES E ADITIVOS AOS CONTRATOS ADMINISTRATIVOS Melhores práticas para alterações do objeto, prazo e valor nos contratos de serviços, obras, compras e registros de preços 28 A 30 DE MAIO DE 2012 SÃO PAULO/SP O SEMINÁRIO Os aditivos aos contratos administrativos geram muita discussão e constituem uma das maiores causas de apontamentos e condenações pelos tribunais de contas. Destacamos as principais razões que motivam as alterações dos contratos objeto/projeto, prazo e valor. A abordagem partirá de questões polêmicas enfrentadas pelos responsáveis no dia a dia da execução contratual, as quais serão solucionadas de acordo com entendimentos do TCU e dos tribunais superiores. Apresentaremos situações práticas e entendimentos dos tribunais referentes a vícios e irregularidades cometidos pela Administração nos aditivos contratuais. Serão sugeridas as melhores práticas para planejar e fiscalizar os contratos, a fim de alinhar as ações e afastar futuras condenações e responsabilizações. DESTAQUES DO CONTEÚDO Solução das questões polêmicas de acordo com o TCU e os tribunais superiores Melhores práticas na fiscalização e no acompanhamento dos contratos Alterações unilaterais e por acordo Cabimento e limites Entendimento do TCU Acréscimos, supressões e alterações qualitativas em contratos decorrentes de dispensa e inexigibilidade Erros na definição do objeto e no projeto e alterações contratuais Responsabilidade do fiscal do contrato e da autoridade nas alterações do projeto Hipóteses para prorrogação dos prazos de execução e de vigência Prorrogação da vigência dos contratos de serviços contínuos Procedimento previsto na IN nº 02/08 com as alterações posteriores Não formalização da prorrogação Consequências na relação contratual Reajuste, repactuação e revisão Diferenças e cabimento 1
Processamento da repactuação de acordo com a IN nº 02/08 com alterações posteriores Entendimentos do TCU e da AGU Processamento da repactuação dos contratos formalizados antes das alterações da planilha de custos Portaria nº 07/11 OBJETIVO Preparar e atualizar o fiscal, o gestor, o assessor jurídico e os demais agentes responsáveis a respeito das melhores práticas e do regime jurídico aplicável às alterações em relação ao objeto/ projeto (acréscimos, supressões e alterações qualitativas), aos prazos (prorrogações dos prazos de execução e de vigência) e ao valor (reajuste, repactuação e revisão). PÚBLICO-ALVO Fiscais e gestores de contratos, profissionais do departamento de compras e de controle interno, assessores e procuradores jurídicos, advogados, auditores, bem como todos os agentes públicos envolvidos nos procedimentos de contratação pública. 28 E 29 DE MAIO DE 2012 SEGUNDA E TERÇA Joel de Menezes Niebuhr Doutor em Direito Administrativo pela PUC/SP. Mestre em Direito pela UFSC. Professor do Curso de Mestrado em Direito da Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI). Advogado inscrito na OAB/SC sob o nº 12.639. Presidente do Instituto de Direito Administrativo de Santa Catarina. Professor convidado de Direito Administrativo da Escola do Ministério Público de Santa Catarina e de diversos cursos de especialização em Direito Administrativo. Autor dos livros Princípio da isonomia na licitação pública. Florianópolis: Obra Jurídica, 2000; O novo regime constitucional da medida provisória. São Paulo: Dialética, 2001; Dispensa e inexigibilidade de licitação pública. 2. ed. Belo Horizonte: Fórum, 2008; Pregão presencial e eletrônico. 5. ed. Curitiba: Zênite, 2008; Registro de preços: aspectos práticos e jurídicos. Belo Horizonte: Fórum, 2008, em coautoria com Edgar Guimarães; e Licitação pública e contrato administrativo. Curitiba: Zênite, 2008; além de diversos artigos e ensaios publicados em revistas especializadas. ALTERAÇÃO DO OBJETO/PROJETO ACRÉSCIMOS, SUPRESSÕES E ALTERAÇÕES QUALITATIVAS 1. Qual a principal razão para o volume de alterações no objeto e nos projetos efetuadas nos contratos administrativos? De que forma o planejamento influencia no sucesso das contratações e na redução do número de alterações contratuais? 2. Em quais hipóteses é possível a alteração unilateral e em quais depende de acordo entre as partes? 2
3. Qual a diferença entre as alterações unilaterais qualitativas e quantitativas? Toda alteração qualitativa envolve também uma alteração quantitativa? Quais os limites para essas alterações? Qual o entendimento do TCU? 4. O que é valor inicial atualizado do contrato, expressão prevista na Lei de Licitações como base de cálculo para a aplicação do percentual legal para acréscimos e supressões do objeto? 5. Realizada alteração qualitativa que acresceu 25% o valor inicial do contrato, é possível posterior acréscimo quantitativo mediante justificada necessidade? Em que percentual? As alterações quantitativas e qualitativas estão limitadas a 25%? 6. Como deve ser aplicado o percentual de 25% para acréscimo em contratos de: a) Serviços contínuos: valor anual, mensal ou remanescente? b) Obras: qual o recente entendimento do TCU sobre compensação entre acréscimos e supressões? Esse entendimento se aplica a todos os contratos? c) Licitação por itens e por lotes? 7. Os contratos decorrentes de dispensa e inexigibilidade de licitação podem ser objeto de alterações unilaterais quantitativas e qualitativas? Quais os limites para essas alterações? 8. Nas alterações dos contratos de obras de engenharia, devem ser observados os valores unitários indicados no Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (SINAPI)? Qual a regra e quais os limites previstos na Lei de Diretrizes Orçamentárias LDO/2012? Como proceder caso essa referência não retrate a realidade de composição de custos do empreendimento? 9. Em contrato de serviços contínuos com previsão de prorrogação, realizou-se acréscimo de 25% no primeiro ano de vigência. Formalizada a prorrogação, para o próximo período contratual, poderá haver novo acréscimo quantitativo? O percentual será de mais 25%? 10. A Administração determinou a supressão de um contrato em 25%. O contratado solicita indenização, pois adquiriu os bens para serem entregues. É devida a indenização? Como levantar os valores respectivos? 11. Eventuais erros na definição do objeto ou no projeto podem ser sanados por meio de alterações na fase contratual, sejam qualitativas ou quantitativas? As alterações do contrato devem ser sempre motivadas em fato superveniente? Qual o entendimento do TCU? 12. É possível alterar a marca do bem objeto do contrato? Se cumpridos os requisitos técnicos mínimos previstos no edital, o contratado poderá entregar bem de qualquer marca? A alteração da marca deve ser sempre aprovada pela Administração? 13. Para dar continuidade a uma obra de engenharia, o fiscal do contrato determinou verbalmente alterações no projeto, as quais foram devidamente executadas pelo contratado. Apresentada a nota fiscal, o departamento financeiro não aceitou efetivar o pagamento. Pergunta-se: a) Foi correta a atuação do fiscal? Qual a sua responsabilidade em relação às alterações qualitativas e quantitativas do contrato? Ele pode acatar ou denegar o pedido de alteração do objeto? Se a atuação não foi correta, como deveria ter agido? b) Foi correta a atuação do departamento financeiro? c) A Administração tem o dever de efetivar o pagamento? 3
14. A ata de registro de preços pode sofrer alterações quantitativas e qualitativas? O carona pode alterar a ata? O contrato decorrente da ata também pode ser alterado? Em quais limites? ALTERAÇÃO DE PRAZO PRORROGAÇÃO DOS PRAZOS DE EXECUÇÃO E DE VIGÊNCIA 15. O que envolve o prazo de execução e o prazo de vigência? 16. Em que casos pode ser ampliado o prazo de execução? Configuradas algumas das hipóteses legais, a Administração pode denegar o pedido de ampliação do prazo de execução? 17. É possível prever que o prazo inicial de vigência de um contrato enquadrado no caput do art. 57 da Lei nº 8.666/93 ultrapasse o exercício financeiro? Em que situações? Quais os cuidados? Qual o entendimento da AGU? 18. Quais as hipóteses em que se admite prorrogação do prazo de vigência para além do crédito orçamentário? 19. Quais as condições para prorrogar o prazo de vigência dos contratos? Quais os requisitos previstos na IN nº 02/08 para a prorrogação dos contratos de serviços contínuos? 20. Quem é a autoridade competente para assinar o termo aditivo de prorrogação de prazos? 21. Quais os requisitos legais para a prorrogação excepcional prevista no 4º do art. 57 da Lei de Licitações? 22. A ata de registro de preços poderá ser prorrogada para além de um ano? Como deve ser interpretado o 2º do art. 4º do Decreto federal nº 3.931/01? Qual o entendimento do TCU? 23. Em toda prorrogação deve-se averiguar a compatibilidade com os preços de mercado? É vedada a prorrogação quando a Administração verifica a prática de preços inferiores? Qual o entendimento do TCU? 24. Os valores máximos previstos nas Portarias da SLTI/MPOG para os serviços de limpeza e conservação e de vigilância devem ser observados no momento da prorrogação? 25. É possível prever que o prazo inicial de um contrato de serviços contínuos seja de 48 meses ou de 60 meses direto? 26. Em contrato de serviços contínuos, a prorrogação deixou de ser formalizada na data adequada, mas as partes permaneceram executando o contrato. Como proceder? Pode- -se sanear esse vício? Qual o entendimento do TCU? E se o objeto do contrato fosse uma obra, as consequências em relação à expiração do prazo de vigência seriam diversas? 27. Se prevista a possibilidade de prorrogação do prazo de vigência, o contratado pode se negar a prorrogar o contrato? FORMALIZAÇÃO DA ALTERAÇÃO ADITIVO AO TERMO DE CONTRATO 28. Se o fiscal verificar a necessidade de alterações no contrato, como proceder? Como justificar e instruir a solicitação de alteração? 29. Qual a responsabilidade do fiscal e a do gestor do contrato no controle dos prazos de execução e de vigência? 4
30. Qual a atuação e a responsabilidade da assessoria jurídica, bem como da área técnica nas alterações do contrato? 31. Quais alterações demandam formalização por termo aditivo e quais podem ser feitas por apostilamento? 30 DE MAIO DE 2012 QUARTA Ricardo Alexandre Sampaio Advogado. Consultor jurídico na área de licitações e contratos. Especialista em Direito Administrativo. Diretor de Produtos da Zênite. Coordenador Editorial da Revista Zênite Informativo de Licitações e Contratos (ILC) e da Revista Zênite Informativo de Regime de Pessoal (IRP). Colaborador da obra Lei de licitações e contratos anotada. 6. ed. Zênite, 2005. Autor de diversos artigos jurídicos. ALTERAÇÃO DO VALOR REAJUSTE, REPACTUAÇÃO E REVISÃO 32. O que são revisão, reajuste e repactuação? Qual a periodicidade para as suas concessões? 33. É possível reajustar contrato cujo prazo de vigência é inferior a 12 meses? 34. A revisão, o reajuste e a repactuação dependem de previsão no contrato? Se não previstos, as respectivas concessões estão vedadas? 35. Qual o procedimento para a repactuação do contrato? E o previsto na IN nº 02/08? Qual deve ser observado para a revisão do contrato? 36. É possível revisar o contrato a favor da Administração? 37. Nos contratos de serviços contínuos sem alocação exclusiva de mão de obra, pode ser previsto reajuste por índice ou deve ser realizada repactuação? Como se manifestou o TCU e qual o entendimento da AGU? 38. As empresas estatais federais devem repactuar os contratos de serviços contínuos? Qual o entendimento do TCU? 39. Qual o marco inicial de contagem do prazo do reajuste e da repactuação? Nos termos da IN nº 02/08, a repactuação foi dividida em dois momentos do contrato? Como deve ser realizada e processada a repactuação em relação aos montantes de mão de obra e de insumos? Qual o entendimento da AGU? 40. Desde quando surtem os efeitos da repactuação: do pedido do contratado ou da data- -base da categoria envolvida na prestação do serviço? Podem ser concedidos efeitos retroativos à repactuação? Qual o entendimento do TCU? 41. É possível reajustar, repactuar e revisar o contrato depois de escoado o prazo de vigência? 42. Quais os impactos no momento da repactuação em razão das alterações da planilha de custos pela Portaria nº 07/11? Como proceder em contratos formalizados antes dessa alteração? A repactuação deve ter por base o novo modelo da planilha empregada ou permanece a planilha quando da formalização do contrato? 43. Como solucionar os casos abaixo de acordo com a IN nº 02/08 e as recentes orientações normativas da AGU: 5
a) 1º Caso A partir de quando surge o direito à repactuação? Quando o novo valor contratual passa a surtir efeito? aadata do orçamento a que a proposta se refere: 01/03/11 aadata da apresentação da proposta: 01/09/11 aadata da assinatura do contrato: 01/10/11 aanova data-base da categoria profissional: 01/03/12 aadepósito da CCT: 01/05/12, com efeito retroativo a 01/03/12 aapedido de repactuação Parcela mão de obra: 01/06/12 aatermo aditivo para novo valor do contrato Repactuação parcela mão de obra: 01/08/12 aa1 ano da data da apresentação da proposta: 01/09/12 aapedido de repactuação Parcela insumos gerais: 15/09/12 aaprorrogação contratual: 01/10/12 aatermo aditivo para novo valor contratual Parcela insumos gerais: 16/11/12 b) 2º Caso A partir de quando surge o direito à repactuação? Quando o novo valor contratual passa a surtir efeito? aadata do orçamento a que a proposta se refere: 01/03/11 aadata da apresentação da proposta: 01/05/11 aadata da assinatura do contrato: 01/06/11 aanova data-base da categoria profissional: 01/03/12 aaprorrogação: 01/06/12 aadepósito da CCT: 01/08/12, com efeito retroativo a 01/03/12 aapedido de repactuação Parcela mão de obra: 01/09/12 aatermo aditivo para novo valor do contrato Repactuação parcela mão de obra: 01/11/12 c) 3º Caso A partir de quando o contratado pode solicitar a segunda repactuação? Quando o novo valor contratual (2ª repactuação) passa a surtir efeito? aatermo aditivo para novo valor do contrato Repactuação parcela mão de obra: 01/08/12, com efeitos retroativos a 01/03/12 aatermo aditivo para novo valor contratual Parcela insumos gerais: 16/11/12, com efeitos retroativos a 01/09/12 aaprorrogação contratual: 01/10/12 aanova data-base da categoria profissional: 01/03/13 aadepósito da CCT: 01/04/13, com efeito retroativo a 01/03/13 aa1 ano da última repactuação da parcela mão de obra: 01/08/13 aa1 ano da última repactuação da parcela insumos gerais: 16/11/13 44. Como a Administração deve proceder se há, no mesmo contrato, categorias profissionais distintas, cujas datas-base são igualmente diferentes? Como repactuar esse contrato? 45. Novos direitos concedidos por meio de convenção coletiva podem ser incorporados pela repactuação? 46. Os valores máximos previstos nas Portarias da SLTI/MPOG para os serviços de limpeza e conservação e de vigilância devem ser observados para a repactuação do contrato? Pode- -se repactuar o contrato com valores acima dos limites previstos nas Portarias? 47. Certo contrato prevê índice para fins de reajuste e, chegado o momento para tal, o percentual ainda não foi divulgado. Como a Administração deve proceder? Admite-se a aplicação retroativa? Mesmo na hipótese de a vigência do contrato ter expirado? 6
48. A ata e o contrato de registro de preços podem ser reajustados e revisados? LOCAL DO EVENTO MATSUBARA HOTEL (11) 3561-5000 Rua Coronel Oscar Porto, 836 Paraíso São Paulo/SP Apto. SGL/STD R$ 250,00* + 5% ISS Apto. DBL/STD R$ 280,00* + 5% ISS OPÇÃO DE HOSPEDAGEM HOTEL COMFORT NOVA PAULISTA (11) 2197-7600 / 0800-55-5855 Rua Vergueiro, 2740 Vila Mariana São Paulo/SP Apto. SGL/STD R$ 241,00* + 5% ISS Apto. DBL/STD R$ 286,00* + 5% ISS * Valores válidos conforme a disponibilidade do hotel, com reserva antecipada e somente para participantes no período deste evento; Café da manhã incluso na tarifa; Para usufruir das tarifas especiais das diárias, informe, no momento da reserva, que você é cliente da Zênite e está inscrito neste evento. PERÍODO E HORÁRIO DO EVENTO 28 A 30 DE MAIO DE 2012 8h30 às 12h30 e 14h às 18h Coffee break às 10h e 16h Almoço às 12h30 CARGA HORÁRIA 24 HORAS 7
INVESTIMENTO POR PARTICIPANTE R$ 2.990,00 Inclui 03 almoços; 06 coffee breaks; a obra Lei de licitações e contratos administrativos. Zênite, 2011; apostila específica do Seminário; material de apoio e certificado. A cada 4 inscrições neste Seminário, efetuadas pelo mesmo órgão e vinculadas à mesma fonte pagadora, a Zênite concederá cortesia para uma quinta inscrição. PAGAMENTO O pagamento da inscrição deverá ser efetuado em nome de ZÊNITE INFORMAÇÃO E CONSULTORIA S.A., CNPJ 86.781.069/0001-15, em um dos seguintes bancos credenciados: Banco do Brasil Ag. 1522-9 c/c 84229-X CEF Ag. 1525-3 c/c 1566-2 Bradesco Ag. 2101-6 c/c 1824-4 INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES (41) 2109-8660 evento@zenite.com.br www.zenite.com.br/ea0070... ZÊNITE INFORMAÇÃO E CONSULTORIA S.A. CNPJ 86.781.069/0001 15 Inscrição Estadual: 10198056-18 Av. Sete de Setembro, 4698 3º andar Batel 80240-000 Curitiba/PR (41) 2109-8660 www.zenite.com.br evento@zenite.com.br