Seminário Mensal Fiscal Apresentação: Fábio Lopes Helen Mattenhauer 19/10/2016
Regra Geral de tributação do Depósito Fechado e Armazém Geral no Estado de Pernambuco
DEPÓSITO FECHADO 3
Conceito de Depósito Fechado Considera-se depósito fechado, o armazém pertencente ao contribuinte, situado neste Estado e destinado à recepção e movimentação de mercadoria própria, com a simples função de guarda e proteção, podendo o contribuinte manter, neste Estado, quantos depósitos fechados necessitar. Os depósitos fechados não podem realizar vendas de mercadorias armazenadas, mas tão somente retorná-las ao depositante ou remetê-las a terceiro, por conta e ordem deste. (Arts. 7º, 7º a 9º, 651, parágrafo único do Decreto 14.876/1991) 4
Inscrição Estadual O depósito fechado deverá inscrever-se no Cadastro de Contribuintes do Estado de Pernambuco (CACEPE) antes do início de suas atividades. Essa disposição visa ao cumprimento das obrigações pertinentes à legislação do ICMS, quanto à obrigatoriedade de emissão e escrituração de documentos fiscais, bem como às demais obrigações acessórias. ( RICMS-PE/1991, art. 64, III) 5
Obrigações Acessórias do Depósito Fechado Emitir Nota Fiscal quando do retorno de mercadoria ao estabelecimento depositante; Quanto à escrituração fiscal, manter o Registro de Utilização de Documentos fiscais e Termos de Ocorrências RUDFTO, e ainda: Se optante pelo Simples Nacional, escriturar o Registro de Entradas, e Registro de Inventário; Se contribuinte do regime Normal, utilizar e transmitir o Sistema de Escrituração Fiscal e Contábil SEF quanto aos Registros de Entradas, Saídas e Inventário. Embora as operações de saída dos depósitos fechados não estejam no campo de incidência do ICMS, quando em retorno, real ou simbólico, ao estabelecimento depositante, estas deverão estar devidamente acompanhadas de documentos fiscais. ( RICMS-PE, art. 56, 1º, II, e art. 64, III, 3º; Portaria SF nº 500/1991) 6
ESQUEMA OPERACIONAL DO DEPÓSITO FECHADO 7
Remessa para Depósito Fechado 8
Remessa do Depositante para o Depósito Fechado Na saída de mercadoria com destino a depósito fechado do próprio contribuinte, localizado neste Estado, será emitida Nota Fiscal sem destaque do imposto, contendo os requisitos exigidos e, especialmente: valor da mercadoria; natureza da operação: Outras saídas - remessa para depósito fechado" (CFOP 5.905); dispositivo legal que prevê a não-incidência do ICMS: Lei n 11.408/1996, art. 4, 2 ; Decreto nº14.876/1991, art. 7º, VI. Decreto nº 14.876/1991, art. 651 9
Retorno do Depósito Fechado para o Depositante 10
Retorno do Depósito Fechado para o Depositante Na saída de mercadoria em retorno ao estabelecimento depositante, remetida por depósito fechado, este emitirá Nota Fiscal sem destaque do imposto, contendo os requisitos exigidos e, especialmente: * valor da mercadoria; * natureza da operação: Outras saídas - retorno de mercadoria depositada" (CFOP 5.906); * dispositivo legal que prevê a não-incidência do ICMS: Lei n 11.408/1996, art. 4, 2 ; Decreto nº14.876/1991, art. 7º, VI. Decreto nº 14.876/1991, art. 652 11
Saída de Mercadoria Depositada com Destino a Outro Estabelecimento, ainda que da Mesma Empresa 12
Saída de Mercadoria Depositada com Destino a Outro Estabelecimento, Ainda que da Mesma Empresa O estabelecimento depositante deverá: * emitir Nota Fiscal contendo, além dos demais requisitos, o valor da operação, natureza da operação, e destaque do imposto, se devido. O documento deve indicar que a mercadoria será retirada do depósito fechado, e citar endereço, inscrição estadual e CNPJ deste. A mercadoria será acompanhada, no seu transporte, por esta Nota Fiscal; *registrar no seu Registro de Entradas a Nota Fiscal de retorno simbólico emitida pelo depósito fechado, no prazo de 10 dias contados da saída da mercadoria daquele local. 13
Saída de Mercadoria Depositada com Destino a Outro Estabelecimento, Ainda que da Mesma Empresa No ato da saída da mercadoria, o depósito fechado deverá: emitir Nota Fiscal, em nome do estabelecimento depositante, sem destaque do imposto, contendo os requisitos exigidos e, especialmente: valor da mercadoria, que corresponderá àquele atribuído por ocasião de sua entrada no depósito fechado; natureza da operação: Outras saídas - retorno simbólico de mercadorias depositadas" (CFOP 5.907); número, série e subsérie da Nota Fiscal emitida pelo estabelecimento depositante; nome, endereço e número de inscrição, estadual e no CNPJ, do estabelecimento a que se destinar a mercadoria. indicar, no verso da Nota Fiscal emitida pelo depositante, a data da efetiva saída da mercadoria, bem como número, série, subsérie e data da Nota Fiscal de retorno simbólico emitida pelo depósito fechado. Decreto nº 14.876/1991, art. 653 14
Saída de Mercadoria para o Depósito Fechado do Destinatário 15
Saída de Mercadoria para o Depósito Fechado do Destinatário Na saída de mercadoria para entrega a depósito fechado, localizado na mesma Unidade da Federação do estabelecimento destinatário, ambos pertencentes à mesma empresa, o estabelecimento destinatário será considerado depositante. O remetente emitirá Nota Fiscal (1ª NF), contendo os requisitos exigidos e indicando: *como destinatário, o estabelecimento depositante; * no campo informações complementares, o local da entrega, endereço e número de inscrição, estadual e no CNPJ, do depósito fechado. 16
Saída de Mercadoria para o Depósito Fechado do Destinatário O depósito fechado deverá: * registrar a Nota Fiscal (1ª NF) que tenha acompanhado a mercadoria, no Registro de Entradas, indicando, no campo Observação, o número, série, subsérie e data da Nota Fiscal de remessa simbólica emitida pelo depositante (2ª NF); * apor, na Nota Fiscal emitida pelo remetente (!ª NF), a data da entrada efetiva da mercadoria, remetendo-a ao estabelecimento depositante. 17
Saída de Mercadoria para o Depósito Fechado do Destinatário O estabelecimento depositante deverá: * registrar a Nota Fiscal (1ª NF) no Registro de Entradas, dentro de 10 dias contados da data da entrada efetiva da mercadoria no depósito fechado; * emitir Nota Fiscal (2ª NF) para remessa simbólica ao depósito fechado (CFOP 5.934), sem destaque do imposto, mencionando o número e a data do documento fiscal emitido pelo remetente. A Nota Fiscal deve ser emitida dentro de 10 dias contados da data da entrega efetiva da mercadoria no depósito fechado; * remeter a Nota Fiscal (2ª NF) ao depósito fechado, dentro de 5 dias contados da respectiva emissão. Decreto nº 14.876/1991, art. 654 18
Armazém Geral 19
Conceito de Armazém Geral Considera-se Armazém Geral (AG) o estabelecimento destinado à recepção e movimentação de mercadoria de terceiros, isolada ou conjuntamente com mercadoria própria, com a simples função de guarda e proteção (artigo 7, 10 do Decreto nº 14.876/1991). O AG pode situar-se dentro ou fora do Estado. Decreto nº 14.876/1991, artigo 7, 10 20
SISTEMA DE TRIBUTAÇÃO Regra geral as operações envolvendo AG são tributadas normalmente (artigo 3, I do Decreto nº 14.876/1991). A exceção fica por conta das operações nas quais AG e estabelecimento depositante se localizam dentro do Estado, que são contempladas com não incidência do ICMS (artigo 7º, VI do Decreto nº 14.876/1991). Decreto nº 14.876/1991, artigo 3º, I e 7º, VI 21
LOCAL DA OPERAÇÃO Armazém Geral e Depositante Localizados no mesmo Estado (Decreto nº 14.876/1991, artigo 5º, I, c ).Nas operações em que o AG e o depositante estão localizados no mesmo Estado, o local da operação será o do depositante (artigo 5, I, "c" do Decreto nº 14.876/1991). Armazém Geral e Depositante Localizados em Estados Diferentes Decreto nº 14.876/1991, artigo 5º, I, a e c.quando AG e depositante estiverem localizados em diferentes Estados o local da operação será o local do (artigo 5, I, "a" e "c" do Decreto nº 14.876/1991): * depositante: quando da remessa para AG; * AG: quando do retorno do AG para o depositante e quando da saída do AG para terceiros. 22
RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA O AG é responsável, na qualidade de contribuinte substituto, pelo ICMS relativo à saída ou à transmissão de propriedade de mercadoria depositada por contribuinte de outra Unidade da Federação e pela entrada, saída, ou transmissão de propriedade de mercadoria de terceiros, sem documento fiscal próprio ou inidôneo (artigo 58, II, "a" e "b" do Decreto nº 14.876/1991). Decreto nº 14.876/1991, artigo 58, II 23
OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS O AG está obrigado a ter inscrição no Cadastro de Contribuintes do Estado de Pernambuco - CACEPE (artigo 64, III do Decreto nº 14.876/1991), emitir NF e manter todos os livros fiscais. Decreto nº 14.876/1991, artigo 64, III 24
ESQUEMA OPERACIONAL DO ARMAZÉM GERAL NAS OPERAÇÕES INTERNAS 25
Remessa da Mercadoria do Depositante para o Armazém Geral 26
Remessa da Mercadoria do Depositante para o Armazém Geral Na saída de mercadoria para depósito em AG, o estabelecimento remetente emitirá Nota Fiscal, sem destaque do imposto, contendo os requisitos exigidos e, especialmente(se AMBOS LOCALIZADOS NESTE ESTADO): 1) valor da mercadoria; 2) natureza da operação: outras saídas remessa para depósito. 3) colocar no campo observações: não incidência conforme, art.7, VI, do Dec. 14.876/91 4) utilizar o CFOP 5.905 Se o depositante for produtor agropecuário, emitirá NF de produtor. Decreto nº 14.876/1991, artigo 655 27
Retorno da Mercadoria do Armazém Geral para o Depositante 28
Retorno da Mercadoria do Armazém Geral para o Depositante No retorno de mercadoria do AG para o depositante, o AG emitirá Nota Fiscal, sem destaque do imposto, contendo os requisitos exigidos e, especialmente(se AMBOS LOCALIZADOS NESTE ESTADO): 5) valor da mercadoria; 6) natureza da operação: outras saídas retorno de mercadoria depositada. 7) colocar no campo observações: não incidência conforme, art.7, VI, do Dec. 14.876/91 8) utilizar o CFOP 5.906 ou 5.907(quando for retorno simbólico). Decreto nº 14.876/1991, artigo 656 29
Saída de Mercadoria Depositada no Armazém Geral com Destino a Outro Estabelecimento, ainda que da Mesma Empresa 30
Saída de Mercadoria Depositada no Armazém Geral com Destino a Outro Estabelecimento, ainda que da Mesma Empresa Na saída de mercadoria depositada em AG, situado na mesma Unidade da Federação do depositante, com destino a outro estabelecimento, ainda que da mesma empresa, haverá a emissão das seguintes NF s: 1. O depositante emitirá NF em nome do destinatário, contendo os requisitos exigidos e, especialmente: a) Valor da operação; b) Natureza da operação; c) Destaque do imposto, se devido; d) Circunstância de que a mercadoria será retirada do AG, mencionando-se o endereço, a inscrição estadual e o CNPJ do mesmo. e) Usar CFOP 5.105 ou 5.106 Esta NF deverá acompanhar o transporte da mercadoria. 31
Saída de Mercadoria Depositada no Armazém Geral com Destino a Outro Estabelecimento, ainda que da Mesma Empresa 2. O AG emitirá, no ato da saída da mercadoria, NF em nome do estabelecimento depositante, sem destaque do imposto, contendo os requisitos exigidos e, especialmente: a) valor da mercadoria, que corresponderá aquele atribuído por ocasião de sua entrada no AG; b) natureza da operação: outras saídas retorno simbólico de mercadoria depositada. c) Colocar no campo observações: número, série, subsérie e data da NF emitida pelo estabelecimento depositante; d) Colocar no campo observações: nome, endereço, número de inscrição estadual e CNPJ, do estabelecimento a que se destinar a mercadoria; e) utilizar o CFOP 5.907. Esta NF tem prazo de 10 dias, a partir da saída efetiva da mercadoria, para ser encaminhada para o estabelecimento depositante, o qual deverá registra-la, na coluna própria do Registro de Entradas, O AG deverá indicar no verso das vias da NF emitida pelo estabelecimento depositante, que irá acompanhar a mercadoria, a data de sua efetiva saída, o número, série e subsérie desta NF emitida pelo Decreto nº 14.876/1991, artigo 657. 32
Saída da Mercadoria para o Armazém Geral 33
Saída da Mercadoria para o Armazém Geral Na saída de mercadoria para entrega em AG localizado na mesma Unidade da Federação do estabelecimento destinatário, este será considerado depositante e ocorrerá a emissão das seguintes notas fiscais: 1. O remetente emitirá NF para o estabelecimento depositante, contendo os seguintes requisitos exigidos, especialmente: a) Como destinatário, o estabelecimento depositante; b) Valor da operação; c) local de entrega, endereço, inscrição estadual e CNPJ do AG; d) destaque do imposto, se devido; 2. O estabelecimento depositante emitirá NF: a) Relativa à saída simbólica, dentro de 10 dias, contados da data da efetiva entrada da mercadoria no AG, mencionando ainda o número e data do documento fiscal emitido pelo remetente. 34
Venda de Mercadoria que Permanecerá no Armazém Geral 35
Venda de Mercadoria que Permanecerá no Armazém Geral No caso de transmissão de propriedade da mercadoria troca de titularidade, quando esta permanecer no AG, situado na mesma Unidade da Federação do estabelecimento transmitente, serão emitidas as seguintes NF s: 1. O estabelecimento transmitente emitirá NF para o estabelecimento adquirente, contendo os requisitos exigidos, e especialmente: a) Valor da operação; b) Natureza da operação; c) Destaque do imposto, se devido; d) Circunstância de que a mercadoria se encontra no AG, mencionando-se o endereço, a inscrição estadual e o CNPJ. 36
Venda de Mercadoria que Permanecerá no Armazém Geral 2. O AG emitirá NF para o estabelecimento transmitente, sem destaque do imposto, contendo os requisitos exigidos e, especialmente: a) valor da mercadoria, que corresponderá aquele atribuído por ocasião de sua entrada no AG; b) natureza da operação: outras saídas retorno simbólico de mercadoria depositada. c) Colocar no campo observações: número, série, subsérie e data da NF emitida pelo estabelecimento transmitente; d) Colocar no campo observações: nome, endereço, número de inscrição estadual e CNPJ, do estabelecimento adquirente; Esta NF deve ser enviada ao estabelecimento transmitente, que deverá escriturá-la na coluna própria do livro de Registro de Entradas, tem o prazo de 10 dias, da data da sua emissão. 37
Venda de Mercadoria que Permanecerá no Armazém Geral 2. O AG emitirá NF para o estabelecimento transmitente, sem destaque do imposto, contendo os requisitos exigidos e, especialmente: a) valor da mercadoria, que corresponderá aquele atribuído por ocasião de sua entrada no AG; b) natureza da operação: outras saídas retorno simbólico de mercadoria depositada. c) Colocar no campo observações: número, série, subsérie e data da NF emitida pelo estabelecimento transmitente; d) Colocar no campo observações: nome, endereço, número de inscrição estadual e CNPJ, do estabelecimento adquirente; Esta NF deve ser enviada ao estabelecimento transmitente, que deverá escriturá-la na coluna própria do livro de Registro de Entradas, tem o prazo de 10 dias, da data da sua emissão. 38
Venda de Mercadoria que Permanecerá no Armazém Geral 3. O estabelecimento adquirente, ao receber a mercadoria, emitirá NF para o AG, dentro de 10 dias(da emissão da NF emitida pelo transmitente), sem destaque do imposto, contendo: a) Valor da mercadoria, que corresponderá ao da NF emitida pelo estabelecimento transmitente; b) natureza da operação: outras saídas remessa simbólica de mercadoria depositada ; c) Colocar no campo observações: número, série, subsérie e data da NF emitida pelo estabelecimento transmitente; Se o estabelecimento adquirente se situar em Unidade da Federação diversa daquela do AG, esta NF deverá ser emitida com destaque do imposto, se devido. 39
ESQUEMA OPERACIONAL DO ARMAZÉM GERAL NAS OPERAÇÕES INTERNAS E INTERESTADUAIS 40
Remessa do Depositante para Armazém Geral 41
Remessa do Depositante para Armazém Geral Na saída de mercadoria para depósito em AG, localizado em outra Unidade da Federação, o estabelecimento remetente emitirá Nota Fiscal, com destaque do imposto, contendo especialmente: 1. valor da mercadoria; 2. natureza da operação: outras saídas remessa para depósito. 3. utilizar o CFOP 6.905. Se o depositante for produtor agropecuário, emitirá NF de produtor. 42
Retorno de Mercadoria Depositada em Armazém Geral 43
Retorno de Mercadoria Depositada em Armazém Geral No retorno de mercadoria do AG para o depositante, localizada em outra Unidade da Federação, o AG emitirá Nota Fiscal, com destaque do imposto, contendo especialmente: 1. valor da mercadoria; 2. natureza da operação: outras saídas retorno de mercadoria depositada. 3. utilizar o CFOP 6.906 ou 6.907(quando for retorno simbólico). 44
Saída de Mercadoria Depositada no Armazém Geral com Destino a Outro Estabelecimento, ainda que da Mesma Empresa 45
Saída de Mercadoria Depositada no Armazém Geral com Destino a Outro Estabelecimento, ainda que da Mesma Empresa Na saída de mercadoria depositada em AG, situado em outra Unidade da Federação diversa daquela do estabelecimento depositante, com destino a outro estabelecimento, ainda que da mesma empresa, deverão ser emitidas as seguintes NF s: 1. O depositante emitirá NF para o estabelecimento adquirente, sem destaque do imposto, contendo os requisitos exigidos, e especialmente: a) Valor da operação; b) Natureza da operação; c) No campo observações colocar a circunstância de que a mercadoria será retirada do AG, mencionando-se o endereço, a inscrição estadual e o CNPJ. 46
Saída de Mercadoria Depositada no Armazém Geral com Destino a Outro Estabelecimento, ainda que da Mesma Empresa 2. No ato da saída da mercadoria, o AG emitirá: a) NF em nome do destinatário, contendo os requisitos exigidos e, especialmente: 1. valor da operação, que corresponderá ao da NF emitida pelo estabelecimento depositante; 2. natureza da operação: outras saídas remessa por conta e ordem de terceiros. 3. Colocar no campo observações: número, série, subsérie e data da NF emitida pelo estabelecimento depositante; 4. Colocar no campo observações: nome, endereço, número de inscrição estadual e CNPJ, do estabelecimento a que se destinar a mercadoria; 5. destaque do imposto, se devido, com a seguinte declaração: o recolhimento e do ICMS é de responsabilidade do armazém geral. 47
Saída de Mercadoria Depositada no Armazém Geral com Destino a Outro Estabelecimento, ainda que da Mesma Empresa b) NF em nome do depositante, sem destaque do imposto, contendo os requisitos exigidos e, especialmente: 1. Valor da mercadoria, que corresponderá àquele atribuído por ocasião de sua entrada no AG; 2. Natureza da operação: outras saídas retorno simbólico de mercadoria depositada ; 3. Colocar no campo observações: número, série, subsérie e data da NF emitida pelo estabelecimento depositante; 4. Colocar no campo observações: nome, endereço, número de inscrição estadual e CNPJ, do estabelecimento a que se destinar a mercadoria; 48
Saída de Mercadoria Depositada no Armazém Geral com Destino a Outro Estabelecimento, ainda que da Mesma Empresa A mercadoria deverá ser acompanhada no seu transporte pelas NF emitida pelo depositante e pela NF emitida pelo AG para o estabelecimento destinatário. O estabelecimento destinatário, ao receber a mercadoria deverá escriturar no livro Registro de Entradas, a NF emitida pelo estabelecimento depositante, acrescentando, na coluna observações, o número, série, subsérie e data da NF emitida pelo AG, bem como o nome, endereço, inscrição estadual, CNPJ e registrar, quando for o caso, os créditos dos impostos pagos pelo AG. Decreto nº 14.876/1991, artigo 663 49
Saída de Mercadoria para Armazém Geral em Unidade da Federação Diversa do Destinatário 50
Saída de Mercadoria para Armazém Geral em Unidade da Federação Diversa do Destinatário Na saída de mercadoria para entrega em AG localizado em Unidade da Federação diversa do estabelecimento destinatário, este será considerado depositante e ocorrerá a emissão das seguintes notas fiscais: 1. O remetente emitirá NF as seguintes NF s: a. Para o destinatário(estabelecimento depositante), colocando: 1. Valor da operação; 2. natureza da operação; 3. local de entrega, endereço, inscrição estadual e CNPJ do AG; 4. destaque do imposto, se devido; 51
Saída de Mercadoria para Armazém Geral em Unidade da Federação Diversa do Destinatário b. Para o AG, a fim de acompanhar o transporte da mercadoria, sem destaque do imposto, contendo os requisitos exigidos e, especialmente: 1. valor da operação; 2. natureza da operação: outras saídas para depósito, por conta e ordem de terceiros. 3. Colocar no campo observações: nome, endereço, número de inscrição estadual e CNPJ, do estabelecimento a que se destinar a mercadoria; 4. Número, série, subsérie e data da NF referida no inciso anterior. 52
Saída de Mercadoria para Armazém Geral em Unidade da Federação Diversa do Destinatário 2. O estabelecimento destinatário, dentro de 10 dias, contados da entrada efetiva da mercadoria no AG, emitirá NF para este, relativa à saída simbólica, contendo os requisitos exigidos e, especialmente: a) Valor da operação; b) Natureza da operação: outras saídas remessa para depósito c) Destaque do imposto, se devido; d) No campo observações colocar a circunstância de que a mercadoria foi entregue diretamente ao AG, mencionando-se o endereço, a inscrição estadual e o CNPJ. Decreto nº 14.876/1991, artigo 665 53
Transmissão de Propriedade de Mercadoria que Permanecerá no Armazém Geral Situado em Unidade da Federação Diversa daquela do Depositante/Transmitente 54
Transmissão de Propriedade de Mercadoria que Permanecerá no Armazém Geral Situado em Unidade da Federação Diversa daquela do Depositante/Transmitente No caso de transmissão de propriedade da mercadoria troca de titularidade, quando esta permanecer no AG, situado em Unidade da Federação diversa do estabelecimento transmitente, serão emitidas as seguintes NF s: 1. O estabelecimento transmitente emitirá NF para o estabelecimento adquirente, sem destaque do imposto, contendo os requisitos exigidos, e especialmente: a) Valor da operação; b) Natureza da operação; c) No campo observações : Circunstância de que a mercadoria se encontra no AG, mencionando-se o endereço, a inscrição estadual e o CNPJ. 55
Transmissão de Propriedade de Mercadoria que Permanecerá no Armazém Geral Situado em Unidade da Federação Diversa daquela do Depositante/Transmitente 2. O AG emitirá NF : a) para o estabelecimento transmitente, sem destaque do imposto, contendo os requisitos exigidos e, especialmente: 1. valor da mercadoria, que corresponderá aquele atribuído por ocasião de sua entrada no AG; 2. natureza da operação: outras saídas retorno simbólico de mercadoria depositada. 3. Colocar no campo observações: número, série, subsérie e data da NF emitida pelo estabelecimento transmitente; 4. Colocar no campo observações: nome, endereço, número de inscrição estadual e CNPJ, do estabelecimento adquirente; 56
Transmissão de Propriedade de Mercadoria que Permanecerá no Armazém Geral Situado em Unidade da Federação Diversa daquela do Depositante/Transmitente b) O AG emitirá NF para o estabelecimento adquirente, contendo os requisitos exigidos e especialmente: 1. Valor da operação, que corresponderá ao da NF emitida pelo estabelecimento depositante; 2. Natureza da operação: outras saídas transmissão da propriedade de mercadoria por conta e ordem de terceiros. 3. Destaque do imposto, se devido; 4. Número, série e subsérie e data da NF emitida pelo estabelecimento depositante, bem como o nome deste, seu endereço, inscrição estadual e CNPJ. Esta NF deve ser enviada ao estabelecimento transmitente, que deverá escritura-lá na coluna própria do livro de Registro de Entradas, tem o prazo de 10 dias, da data da sua emissão. 57
Transmissão de Propriedade de Mercadoria que Permanecerá no Armazém Geral Situado em Unidade da Federação Diversa daquela do Depositante/Transmitente c) O estabelecimento adquirente, ao receber a mercadoria, emitirá NF para o AG, dentro de 10 dias(da emissão da NF emitida pelo transmitente), sem destaque do imposto, contendo: 1. Valor da operação, que corresponderá ao da NF emitida pelo estabelecimento transmitente; 2. natureza da operação: outras saídas remessa simbólica de mercadoria depositada ; 3. Colocar no campo observações: número, série, subsérie e data da NF emitida pelo estabelecimento transmitente; Decreto nº 14.876/1991, artigo 667 58
Transmissão de Propriedade de Mercadoria de Produtor Rural que Permanecerá no Armazém Geral Situado em Unidade da Federação Diversa daquela do Depositante/Transmitente 59
Transmissão de Propriedade de Mercadoria de Produtor Rural que Permanecerá no Armazém Geral Situado em Unidade da Federação Diversa daquela do Depositante/Transmitente No caso de transmissão de propriedade da mercadoria troca de titularidade, quando esta permanecer no AG, situado na mesma Unidade da Federação do estabelecimento transmitente, serão emitidas as seguintes NF s, considerando que o estabelecimento transmitente é produtor agropecuário: 1. O estabelecimento transmitente emitirá NF para o estabelecimento adquirente, contendo os requisitos exigidos, e especialmente: a) Valor da operação; b) Natureza da operação; c) Indicação quando ocorrer uma das seguintes hipóteses: 1. dos dispositivos legais que preveem a imunidade, não-incidência ou isenção do imposto; 2. data do DAE e identificação do respectivo órgão arrecadador, quando o produto deve recolher o imposto; 3. dos dispositivos legais que preveem o diferimento ou a suspensão do recolhimento do imposto; 60
Transmissão de Propriedade de Mercadoria de Produtor Rural que Permanecerá no Armazém Geral Situado em Unidade da Federação Diversa daquela do Depositante/Transmitente 2. AG emitirá NF para o estabelecimento adquirente, contendo os requisitos exigidos e, especialmente: a) valor da operação, que corresponderá ao da NF de Produtor, emitida pelo produtor agropecuário; b) natureza da operação: outras saídas remessa por conta e ordem de terceiros. c) Destaque do imposto, se devido; d) Colocar no campo observações: número e data da NF do produtor, bom como nome, endereço, e inscrição estadual; e) Colocar no campo observações os dados do DAE pago, se for o caso; 61
Transmissão de Propriedade de Mercadoria de Produtor Rural que Permanecerá no Armazém Geral Situado em Unidade da Federação Diversa daquela do Depositante/Transmitente 3. O estabelecimento adquirente deverá: a) Emitir NF de Entrada, contendo os requisitos exigidos e, especialmente: 1. Colocar no campo observações : número e data da NF de Produtor; 2. Colocar no campo observações os dados do DAE pago, se for o caso; 3. Circunstância de que a mercadoria se encontra no AG, mencionando-se o endereço, a inscrição estadual e o CNPJ. b) ao receber a mercadoria, emitirá NF para o AG, na mesma data da emissão da NF de Entrada, sem destaque do imposto, contendo: 1. valor da operação, que corresponderá ao da NF de Produtor, emitida pelo produtor agropecuário; 2. natureza da operação: outras saídas remessa simbólica de mercadoria depositada ; 3. Colocar no campo observações: número e data da NF de Produtor e de Entrada, bem como nome e endereço do produtor agropecuário; IMPORTANTE! Se o estabelecimento adquirente se situar em Unidade da Federação diversa daquela do AG, esta NF deverá ser emitida com destaque do imposto, se devido Decreto nº 14.876/1991, artigo 668 62
ICMS Alíquota 4% nas operações interestaduais FCI Ficha de Conteúdo de Importação
RESOLUÇÃO SENADO FEDERAL Nº 13/2012 Alíquota de 4% nas operações interestaduais com produtos importados nas seguintes hipóteses: saídas interestaduais de produtos não submetidos a industrialização (revenda de produto importado) Produto industrializado (transformação, beneficiamento, montagem, acondicionamento/reacondicionamento e renovação/recondicionamento) com Conteúdo de Importação superior a 40% (quarenta por cento) 64
Hipóteses de não aplicação da alíquota de 4% nas operações interestaduais bens e mercadorias importados do exterior que não tenham similar nacional, a serem definidos em lista do Camex; bens produzidos em conformidade com os processos produtivos básicos de que tratam o Decreto-Lei nº 288/67, e as Leis nº 8.248/91, 8.387/91, 10.176/01, e 11.484/07 operações que destinem gás natural importado do exterior a outros Estados Produto industrializado com conteúdo de importação inferior ou igual a 40% Produto industrializado 100% nacional (Insumos nacionais) SEM SIMILAR NACIONAL A Lista de Bens sem Similar Nacional (para efeitos da Resolução SF nº 13/12), assim como Perguntas relacionadas à Ausência de similaridade, podem ser consultadas em www.camex.gov.br. 65
Produto final industrializado na lista do CAMEX Resposta à Consulta nº 4304/2014 9.3. A alíquota de 4% prevista no Convênio ICMS-38/2013 não é aplicável nas operações interestaduais envolvendo mercadorias listadas na Resolução CAMEX nº 79/2012. 10. Com relação ao procedimento relatado no item 2.3, informamos que o entendimento da Consulente também está correto. A alíquota de 4% é aplicável às operações interestaduais com bens e mercadorias importados do exterior que não tenham sido submetidos a processo de industrialização, ou, quando industrializados no Brasil, resultem em mercadorias que possuam conteúdo de importação superior a 40%. 10.1. Nesse sentido, em relação às mercadorias industrializadas no Brasil, só será aplicada a alíquota de 4% nas operações interestaduais com tais mercadorias se elas possuírem conteúdo de importação superior a 40%. Neste caso, ainda que constem da Resolução CAMEX 79/2012, permanecem abrangidas pela sistemática de tributação da Resolução do Senado Federal 13/2012, tendo em vista que foram excetuadas desta sistemática somente bens e mercadorias importados do exterior que não tenham similar nacional (inciso I do 4º do artigo 1º da Resolução do Senado Federal 13/2012). 66
Produto final industrializado na lista do CAMEX Resposta à Consulta nº 4304/2014 10.2. Caso estas mercadorias produzidas no Brasil estejam incoerentemente abrangidas pela lista de mercadorias sem similar nacional constante da Resolução CAMEX 79/2012, aconselhamos que a Consulente informe este fato ao órgão competente (CAMEX), para que tais mercadorias sejam oportunamente excluídas da referida listagem. 10.3. Com relação à situação relatada pela Consulente referente ao sistema de emissão de nota fiscal, recomendamos à Consulente solicitar orientações junto à Diretoria Executiva da Administração Tributária (DEAT), responsável por analisar e orientar os contribuintes sobre procedimento técnico-operacionais referentes ao cumprimento de obrigações tributárias 67
Diferencial de Alíquotas - RPA Art. 117... 5 - Na hipótese de o remetente da mercadoria localizado em outro Estado ou o prestador do serviço estar sujeito ao Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte - Simples Nacional, o contribuinte deverá escriturar no livro Registro de Apuração do ICMS, no período em que a mercadoria tiver entrado ou tiver sido tomado o serviço: 1 - como crédito, no quadro "Crédito do Imposto - Outros Créditos", com a expressão "Inciso I do Art. 117 do RICMS", o valor do imposto resultante da aplicação da alíquota interestadual sobre a base de cálculo correspondente à respectiva operação ou prestação; 2 - como débito, no quadro Débito do Imposto - Outros Débitos, com a expressão Inciso II do Art. 117 do RICMS, o valor do imposto decorrente da aplicação da alíquota interna sobre a base de cálculo correspondente à operação ou prestação aludida no item 1. 6º - Para fins do disposto no item 1 do 5º, a alíquota interestadual a ser adotada será a de: 1-4% (quatro por cento), nas operações com mercadorias abrangidas pela Resolução do Senado Federal nº 13, de 25 de abril de 2012; 2-12% (doze por cento), nas demais operações." (NR) 68
Ajuste da Carga Tributária Simples Nacional Art. 115 XV-A - na entrada em estabelecimento de contribuinte sujeito às normas do Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte - "Simples Nacional", até o último dia do segundo mês subsequente ao da entrada: a) de mercadoria destinada a industrialização ou comercialização, material de uso e consumo ou bem do ativo permanente, remetido por contribuinte localizado em outro Estado ou no Distrito Federal, o valor resultante da multiplicação do percentual correspondente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual pela base de cálculo, quando a alíquota interestadual for inferior à interna; b) de petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, bem como energia elétrica, oriundos de outro Estado ou Distrito Federal, quando não destinados à comercialização ou industrialização, calculado pela alíquota interna. 69
Ajuste da Carga Tributária Simples Nacional Art. 115 8º - Para fins do disposto na alínea "a" do inciso XV-A, a alíquota interestadual a ser adotada será a de: 1-4% (quatro por cento), nas operações com mercadorias abrangidas pela Resolução do Senado Federal nº 13, de 25 de abril de 2012; 2-12% (doze por cento), nas demais operações. 70
Não contribuinte do ICMS A partir de 1º de janeiro de 2016 entraram em vigor as alterações introduzidas pela Emenda Constitucional nº 87/2016. A alíquota de 4% é aplicada também para as operações interestaduais com bens e mercadorias importadas ou com Conteúdo de Importação maior que 40% com destino a consumidor ou usuário final não Contribuinte do ICMS. Caberá à Unidade da Federação de destino o ICMS correspondente à diferença entre a alíquota interna da UF de destino e a alíquota interestadual. Referências: - Constituição Federal/88; - RICMS/SP Decreto nº 45.490/2000; - Nota Técnica 2013.006 - Nota Fiscal Eletrônica; - EC nº 87/2015. 71
Devolução de Mercadoria Tendo em vista que devolução de mercadoria é "a operação que tenha por objeto anular todos os efeitos de uma operação anterior", deverão ser adotadas a mesma base de cálculo e a mesma alíquota interestadual da operação de aquisição original, devendo também ser informados os mesmos dados da FCI constantes da Nota Fiscal original do fornecedor. Igualmente, deverá ser informado o mesmo Código de Situação Tributária relativo à origem da mercadoria, nos termos da Tabela A do Anexo ao Convênio s/nº, de 15 de dezembro de 1970, que instituiu o SINIEF (e suas alterações). Referências: - Convênio ICMS nº 54/2000; - arts. 4º e 57 do RICMS/2000; - Resposta à Consulta Tributária nº 64/2013. 72
Resolução Senado Federal nº 13/2012 O Conteúdo de Importação é o percentual correspondente ao quociente entre o valor da parcela importada do exterior e o valor total da operação de saída interestadual da mercadoria ou bem submetido a processo de industrialização. O cálculo do Conteúdo de Importação deve ser efetuado mensalmente, utilizando-se os valores unitários da Parcela Importada e da Saída Interestadual, calculados pela média aritmética ponderada dos valores praticados no penúltimo período de apuração. O Conteúdo de Importação deverá ser recalculado sempre que, após sua última aferição, a mercadoria ou bem objeto de operação interestadual tenha sido submetido a novo processo de industrialização. 73
Valor da parcela importada do exterior a) Produtos importados diretamente pelo industrializador: O valor aduaneiro, assim entendido como a soma do valor free on board (FOB) do bem ou mercadoria importada e os valores do frete e seguro internacional 74
Valor da parcela importada do exterior b) adquiridos no mercado nacional: b.1) não submetidos à industrialização no território nacional, o valor do bem ou mercadoria informado no documento fiscal emitido pelo remetente, excluídos os valores do ICMS e do Imposto sobre Produtos Industrializados IPI; b.2) submetidos à industrialização no território nacional, com Conteúdo de Importação superior a 40% (quarenta por cento), o valor do bem ou mercadoria informado no documento fiscal emitido pelo remetente, excluídos os valores do ICMS e do Imposto sobre Produtos Industrializados IPI, observado: 75
Exclusivamente para fins do cálculo do Conteúdo de Importação, o adquirente, no mercado nacional, de bem ou mercadoria submetida a processo de industrialização, ou seja, com Conteúdo de Importação, deverá considerar: I como nacional, quando o Conteúdo de Importação for de até 40% (quarenta por cento); II como 50% (cinquenta por cento) nacional e 50% (cinquenta por cento) importada, quando o Conteúdo de Importação for superior a 40% (quarenta por cento) e inferior ou igual a 70% (setenta por cento); III como importada, quando o Conteúdo de Importação for superior a 70% (setenta por cento). 76
Valor total da operação de saída interestadual: O valor do bem ou mercadoria, na operação própria do remetente, excluídos os valores de ICMS e do IPI. 77
O valor dos bens e mercadorias abaixo não serão considerados no cálculo do valor da parcela importada: I - bens e mercadorias importados do exterior que não tenham similar nacional, definidos em lista editada pelo Conselho de Ministros da Câmara de Comércio Exterior - CAMEX - para os fins da Resolução do Senado Federal nº 13/2012; II - bens e mercadorias produzidos em conformidade com os processos produtivos básicos de que tratam o Decreto-Lei nº 288/1967, e as Leis nºs 8.248/1991, 8.387/1991, 10.176/2001, e 11.484/2007; III - gás natural importado do exterior. 78
Conteúdo de Importação Produto Novo 1 - o valor da parcela importada: a) importados diretamente pelo industrializador, o valor aduaneiro, assim entendido como a soma do valor free on board (FOB) do bem ou mercadoria importada e os valores do frete e seguro internacional; b) adquiridos no mercado nacional: b.1) não submetidos à industrialização no território nacional, o valor do bem ou mercadoria informado no documento fiscal emitido pelo remetente, excluídos os valores do ICMS e do Imposto sobre Produtos Industrializados IPI; b.2) submetidos à industrialização no território nacional, com Conteúdo de Importação superior a 40% (quarenta por cento), o valor do bem ou mercadoria informado no documento fiscal emitido pelo remetente, excluídos os valores do ICMS e do Imposto sobre Produtos Industrializados IPI, observado: 79
Conteúdo de Importação Produto Novo Exclusivamente para fins do cálculo do Conteúdo de Importação, o adquirente, no mercado nacional, de bem ou mercadoria submetida a processo de industrialização, ou seja, com Conteúdo de Importação, deverá considerar: I como nacional, quando o Conteúdo de Importação for de até 40% (quarenta por cento); II como 50% (cinquenta por cento) nacional e 50% (cinquenta por cento) importada, quando o Conteúdo de Importação for superior a 40% (quarenta por cento) e inferior ou igual a 70% (setenta por cento); III como importada, quando o Conteúdo de Importação for superior a 70% (setenta por cento). 80
Cálculo do Conteúdo de Importação Produto Novo Valor total da saída interestadual: O preço estimado de venda, excluindo-se os valores do ICMS e do IPI. 81
Cálculo do Conteúdo de Importação Utilização do valor unitário das entradas e saídas calculados pela média aritmética ponderada, praticada no penúltimo período de apuração. Na hipótese de não ter ocorrido saída interestadual no penúltimo período de apuração será utilizado o valor com base nas saídas internas, excluindo-se os valores do ICMS e do IPI. Na hipótese de não ter ocorrido operação de importação ou de saída interna no penúltimo período de apuração serão utilizados os valores do último período anterior em que tenha ocorrido a operação. 82
Convênio ICMS nº 123/2012 Isenção x alíquota 4% Prevalece a isenção nas operações interestaduais 83
Convênio ICMS nº 123/2012 Redução de base de cálculo x alíquota 4% BC reduzida x alíquota interestadual (7% ou 12%) = carga tributária inferior a 4% APLICAÇÃO DA REDUÇÃO DE BASE DE CÁLCULO Exemplo: Operação interestadual com insumos agropecuários destinada a contribuinte localizado nos Estados das regiões Norte, Nordeste, Centro-oeste e Estado do Espírito Santo. Alíquota interestadual 7% e redução da base de cálculo em 60% - Artigo 9º anexo II do RICMS/SP (100,00 60%) x 7% = 2,80 Atenção: o cálculo será realizado com a alíquota de 4%, ou seja, será necessário alterar a base de cálculo 84
Convênio ICMS nº 123/2012 Redução de base de cálculo x alíquota 4% BC reduzida x alíquota interestadual (7% ou 12%) = carga tributária igual ou superior a 4% APLICAÇÃO DA ALÍQUOTA DE 4% Exemplo: Operação interestadual com máquinas industriais destinadas a contribuinte localizado nos Estados das regiões Norte, Nordeste, Centro-oeste e Estado do Espírito Santo. Alíquota interestadual 7% e redução da base de cálculo conforme Convênio ICMS nº 52/1991 - Artigo 12 anexo II do RICMS/SP (100,00 26,57%) x 7% = 5,14 85
AJUSTE SINIEF nº 20/2012 DOU 09.11.12 0 - Nacional, exceto as indicadas nos códigos 3, 4, 5 e 8; 1 - Estrangeira - Importação direta, exceto a indicada no código 6; 2 - Estrangeira - Adquirida no mercado interno, exceto a indicada no código 7; 3 - Nacional, Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de Importação superior a 40% (quarenta por cento) e inferior ou igual a 70% (setenta por cento); 4 - Nacional, cuja produção tenha sido feita em conformidade com os processos produtivos básicos de que tratam o Decreto-Lei nº 288/67, e as Leis nºs 8.248/91, 8.387/91, 10.176/01 e 11.484/07; 86
AJUSTE SINIEF nº 20/2012 DOU 09.11.12 5 - Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de Importação inferior ou igual a 40% (quarenta por cento); 6 - Estrangeira - Importação direta, sem similar nacional, constante em lista de Resolução CAMEX e gás natural; 7 - Estrangeira - Adquirida no mercado interno, sem similar nacional, constante em lista de Resolução CAMEX e gás natural. 8 - Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de Importação superior a 70% (setenta por cento) Ajuste Sinief 15/2013 87
NF-e- Nota Técnica 2013.005 - versão 1.22 88
NF-e- Nota Técnica 2013.005 - versão 1.22 89
NF-e- Nota Técnica 2015.003 - versão 1.80 90
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Ficha de Conteúdo de Importação FCI Legislação: Convênio ICMS nº 38/2013 Ato COTEPE nº 61/2012 Portaria CAT nº 64/2013 92
Ficha de Conteúdo de Importação FCI Obrigação acessória criada com a implementação da alíquota interestadual de 4% Contém informações que permitem identificar o contribuinte e a mercadoria. Não confundir: CI com FCI. CI = Conteúdo de Importação FCI = Ficha de Conteúdo de Importação 93
Ficha de Conteúdo de Importação FCI ELABORAÇÃO DA FICHA DE CONTEÚDO DE IMPORTAÇÃO (FCI) Segundo o Convênio ICMS nº 38/2013, no caso de operações com bens ou mercadorias importados que tenham sido submetidos a processo de industrialização, o contribuinte industrializador deverá preencher a Ficha de Conteúdo de Importação - FCI, na qual deverá constar: I - descrição da mercadoria ou bem resultante do processo de industrialização; II - o código de classificação na Nomenclatura Comum do MERCOSUL - NCM/SH; III código do bem ou da mercadoria; IV - o código GTIN (Numeração Global de Item Comercial), quando o bem ou mercadoria possuir; V unidade de medida; VI valor da parcela importada do exterior em cada unidade de medida; VII valor total da saída interestadual por unidade de medida; VIII conteúdo de importação calculado nos termos da cláusula quarta Para a Portaria CAT nº 64/2013, artigo 5º: nas operações internas e interestaduais com bens ou mercadorias importados que tenham sido submetidos a processo de industrialização, o contribuinte industrializador deverá preencher a Ficha de Conteúdo de Importação - FCI, conforme modelo previsto no Anexo Único, na qual deverá constar: 94
Ficha de Conteúdo de Importação FCI Quem deve entregar a FCI? 3.2 OBRIGATORIEDADE Nas operações internas e interestaduais com bens ou mercadorias importados que tenham sido submetidos a processo de industrialização, o contribuinte industrializador deverá preencher a Ficha de Conteúdo de Importação FCI. Deverá ser preenchida e entregue uma Ficha FCI sempre que houver industrialização com bem ou mercadoria importada, independentemente do conteúdo de importação apurado (se menor ou maior que 40%). A Ficha FCI será apresentada mensalmente, sendo dispensada nova apresentação nos períodos subsequentes enquanto não houver alteração do percentual que implique mudança da faixa do conteúdo de importação (menor ou igual a 40%; maior que 40% e menor ou igual a 70%; superior a 70%). O contribuinte industrializador deverá prestar as informações de seus produtos através da transmissão de arquivo digital a ser encaminhado à Administração Tributária utilizando o Sistema FCI. Na hipótese de mera revenda não haverá preenchimento/entrega de FCI (não houve industrialização). Nesta situação, ao emitir a NF-e, o estabelecimento emitente deverá transcrever o número da FCI contido no documento fiscal relativo à entrada do respectivo bem ou mercadoria em seu estabelecimento. http://www.fazenda.sp.gov.br/fci/perguntas_frequentes/perguntas_frequentes.asp 95
Ficha de Conteúdo de Importação FCI 3.5 Produtos com CI menor ou igual a 40% A Ficha de Conteúdo de Importação deverá ser preenchida e transmitida independentemente da porcentagem do conteúdo de importação apurado. Não há dispensa legal prevista. É obrigatória a elaboração/transmissão da FCI nas operações com bens ou mercadorias importados que tenham sido submetidos a processo de industrialização e que resultem em produtos com algum "valor da parcela importada do exterior" e "conteúdo de importação". http://www.fazenda.sp.gov.br/fci/perguntas_frequentes/perguntas_frequentes.a sp
Ficha de Conteúdo de Importação FCI 97
Ficha de Conteúdo de Importação FCI O Conteúdo de Importação deverá ser recalculado sempre que, após sua última aferição, a mercadoria ou bem objeto de operação interestadual tenha sido submetido a novo processo de industrialização. FCI deverá ser preenchida e entregue de forma individualizada por bem ou mercadoria produzidos. Previamente à operação feita pelo contribuinte com o produto submetido a processo de industrialização que contenha insumos importados; Mensalmente, sendo dispensada nova apresentação nos períodos subsequentes enquanto não houver alteração do percentual que implique mudança da faixa do conteúdo de importação prevista no 3º do artigo 3º da Portaria CAT nº 64/2013. 98
Ficha de Conteúdo de Importação FCI Preenchimento através de software específico, desenvolvido ou adquirido pelo contribuinte ou disponibilizado pela Secretaria da Fazenda, no endereço www.fazenda.sp.gov.br/fci. Preenchimento da FCI deverá ser feito de acordo com as especificações técnicas previstas no Ato Cotepe ICMS nº 61/2012 A FCI deverá ser entregue via internet para a Secretaria da Fazenda, por meio de protocolo de segurança ou criptografia, utilizando-se para tanto o aplicativo disponível no endereço eletrônico www.fazenda. sp.gov.br/fci. e-cnpj: Para a transmissão das informações da FCI e o acesso à consulta restrita no ambiente WEB será necessário o Certificado Digital e-cnpj. Poderão ser utilizadas as versões A1 e A3 do e-cnpj. 99
Ficha de Conteúdo de Importação FCI Qual a diferença entre Protocolo de Recepção e Número de Controle da FCI? O código do Protocolo de Recepção NÃO deve ser confundido com o Número de Controle da FCI. O Protocolo de Recepção está relacionado ao arquivo digital. O número de Controle da FCI está relacionado à mercadoria. Por exemplo, um arquivo digital poderá conter informações sobre 20 mercadorias do contribuinte. Então será gerado 1 (um) Protocolo de Recepção (pois há somente 1 arquivo) e 20 (vinte) números de controle da FCI (pois há 20 mercadorias). O Protocolo de Recepção é obtido no programa Validador / Transmissor após o encaminhamento de um arquivo com as informações das FCI. O número de controle da FCI é obtido em um momento posterior, quando o contribuinte acessa o sistema da FCI na WEB (Internet) e informa o código do Protocolo de Recepção em uma consulta. Nas Notas Fiscais Eletrônicas (NF-e) deverá constar a informação do Número de Controle da FCI. Não deverá ser informado o código do Protocolo de Recepção. Manual do usuário Contribuinte versão 1.04 100
Ficha de Conteúdo de Importação FCI Deve ser gerado um arquivo para cada mercadoria? R: Não necessariamente. Apenas se o contribuinte optar dessa forma. Um arquivo pode conter, para o mesmo declarante, mais de um tipo de mercadoria. Nessa situação, haveria vários registros do tipo 5020 em um mesmo arquivo. Note que, embora o arquivo seja único, será gerado um número de FCI para cada mercadoria. Exemplo: se o contribuinte declarar dados de 70 tipos de mercadorias diferentes, ele poderá optar por um único arquivo com 70 registros do tipo 5020. Haverá 70 números de controle de FCI e 1 (um) protocolo de recepção pois houve apenas 1 (um) arquivo. Manual do usuário Contribuinte versão 1.04. 101
Ficha de Conteúdo de Importação FCI TRANSMISSÃO DA FCI PARA A ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA Após elaborar o arquivo FCI, é necessário transmiti-lo para a Administração Tributária. A transmissão é realizada através de um aplicativo denominado Validador/Transmissor que deve ser obtido através de download no site da FCI (www.fazenda.sp.gov.br/fci). Após o download é necessário realizar a instalação do aplicativo. Também será necessário realizar o download e instalação do programa TED (Transmissão Eletrônica de Documentos). Completada a instalação do Validador/Transmissor e do TED, os arquivos digitais contendo a informação das FCI podem ser transmitidas. Para a transmissão é necessário o certificado e-cnpj (A1 ou A3) no computador onde está instalado o Validador / Transmissor. 102
Ficha de Conteúdo de Importação FCI Há dois tipos de consulta de FCI que podem ser realizados através da Internet (tela acima): Consulta Pública: permite confirmar a autenticidade de um número de controle (código) da FCI. Os valores da parcela importada e do conteúdo de importação não são revelados, somente informações gerais do produto vinculado ao código da FCI consultado; Consulta Restrita: acesso mediante certificado digital e-cnpj. Contribuinte deverá acessá-la para obter os números de controle (códigos) da FCI relacionados à sua empresa mediante informação do código do Protocolo de Recepção do arquivo transmitido. 103