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Transcrição:

Operadora: Bom dia a todos. Sejam bem-vindos à teleconferência da Porto Seguro S.A. para a discussão dos resultados referentes ao 4T10. Estão presentes no evento os senhores Fabio Luchetti, Vice-Presidente Executivo, Marcelo Picanço, Diretor Financeiro, Alexandre Peev, Diretor de Relações com Investidores, e Ricardo Fuzaro, Coordenador de Relações com Investidores. Informamos que a apresentação está sendo gravada e todos os participantes estarão apenas ouvindo a teleconferência durante a apresentação da Empresa, e, em seguida, iniciaremos a sessão de perguntas e respostas, quando maiores instruções serão fornecidas. Caso algum dos senhores necessite de alguma assistência durante a conferência, queira, por favor, solicitar a ajuda de um operador, digitando *0. O áudio e os slides desta teleconferência estão sendo apresentados simultaneamente pela Internet, no endereço www.portoseguro.com.br/ri. Neste endereço, os senhores identificarão o banner com o título Webcast 4T10, que os conduzirá à plataforma da apresentação. Perguntas podem ser feitas também pela plataforma de webcast, clicando-se no ícone pergunta ao palestrante. Essas perguntas podem ser encaminhadas a qualquer momento e serão respondidas ao vivo durante esta teleconferência. Antes de prosseguir, gostaríamos de esclarecer que eventuais declarações que possam ser feitas durante esta teleconferência, relativas às perspectivas de negócios da Porto Seguro, projeções e metas operacionais e financeiras, constituem-se em crenças e premissas da Diretoria da Companhia, bem como em informações atualmente disponíveis. Considerações futuras não são garantias de desempenho. Elas envolvem riscos, incertezas e premissas, pois se referem a eventos futuros e, portanto, dependem de circunstâncias que podem ou não ocorrer. Investidores devem compreender que condições econômicas gerais, condições da indústria e outros fatores operacionais, podem afetar o desempenho futuro da Porto Seguro e podem conduzir a resultados que diferem materialmente daqueles expressos em tais considerações futuras. Agora gostaríamos de passar a palavra à Companhia. Por favor, podem prosseguir. Bom dia a todos. Em primeiro lugar, agradeço a participação na teleconferência da Porto Seguro S.A. referente aos resultados do 4T10 e de todo ano de 2010. Gostaria de comentar os seguintes pontos: IFRS e business combination, destaques da integração Porto Seguro e ISa+r, evolução dos prêmios; resultado e rentabilidade; e vamos falar um pouco também sobre a Porto Seguro Telecomunicações e o que nós esperamos para 2011. Nesse trimestre, apresentamos nossos resultados do padrão IFRS e listamos um impacto da operação de business combination com o Itaú, que foi de R$35,8 milhões. Em relação ao processo de associação com o Itaú, racionalizamos a integração do sistema de cotação, sendo possível cotar o seguro das três marcas Porto, Azul e Itaú em um único aplicativo. Isso possibilita ganhos de produtividade, e é essencial para estimular as vendas. Todos os nossos corretores e as agências integradas já estão utilizando esse aplicativo. 1

Apesar de já estarmos vendendo as três marcas em todas as agências, o modelo envolvendo o corretor ainda está começando a ser implementado. O processo de integração dos prestadores de serviços se iniciará em meados deste ano, o que será importante para a redução de despesas e ganhos de sinergia. No slide número três, apresentamos as receitas totais da Companhia. O destaque para os prêmios auferidos, que cresceram 18,1% no trimestre, e 36,3% no ano, atingindo R$7,9 bilhões. A receita total cresceu 19% no 4T e 35,1% no ano, atingindo aproximadamente R$9,2 bilhões no ano. No slide de número quatro, comentamos o resultado do trimestre. No 4T, o lucro líquido no padrão IFRS, com o business combination, atingiu R$153,6 milhões no trimestre, portanto 40% maior que no 4T09. No padrão BR GAAP, sem o business combination, o lucro líquido foi de R$189,5 milhões, portanto 59,5% superior ao mesmo trimestre do ano anterior. No slide número cinco, comentamos a rentabilidade sobre o patrimônio. No padrão BR GAAP, o ROAE alcançou 22,5% no 4T10, e no ano atingiu 19,6%. Considerando os impactos do IFRS e do business combination, o ROAE foi de 14,4% no 4T10, e no ano atingiu 14,7%. O índice combinado foi de 98,4% no trimestre, basicamente devido ao aumento da freqüência e severidade de colisão de veículos, maiores despesas administrativas e despesas comerciais. O aumento das despesas administrativas é devido ao crescimento das despesas de informática e das despesas de teleatendimento. As despesas comerciais cresceram devido a programas de incentivo. O resultado financeiro no trimestre atingiu 105% do CDI. No ano, o resultado financeiro contribuiu positivamente, alcançando 114% do CDI. O ano de 2010 obteve uma boa performance em nossa visão, alinhado com as nossas expectativas. Para este ano, estamos otimistas, investindo no relacionamento com corretores e parceiros, desenvolvendo produtos e serviços aos clientes, mas principalmente focando na qualidade do atendimento. Finalmente, gostaria de destacar a criação da Porto Seguro Telecomunicações, empresa criada em parceria com a Datora, e que possui como objetivo oferecer serviços de telefonia a corretores e clientes, proporcionando maior comodidade e economia, e consequentemente aumentando a fidelidade junto aos nossos clientes. Agora gostaria de pedir ao Ricardo Fuzaro para dar continuidade à apresentação. Muito obrigado. Ricardo Fuzaro: Bom dia a todos. No slide número seis, comentamos um pouco sobre a distribuição dos prêmios. Verificamos que em 2010 o automóvel representou 70,2% dos prêmios auferidos; já o nosso produto de saúde empresarial representou 9% dos prêmios auferidos; e seguros patrimoniais representaram 7,8% dos prêmios auferidos, principalmente em decorrência da associação com o Itaú. 2

Indo para o slide número sete, demonstramos o market share. No 4T, ganhamos market share em todas as regiões, ratificando a nossa participação na região Sudeste e confirmando nossa estratégia de expansão em outras regiões do País. Mudando para o slide número oito, a frota segurada de automóveis de Porto Seguro, Azul e ISa+r atingiu quase 3,8 milhões de veículos, um aumento de 6,7% em relação a 2009, resultado do crescimento de Porto Seguro e Azul, parcialmente compensado por uma redução de 7,5% na frota da Itaú e da ISa+r em seguros de automóvel. O crescimento médio da frota foi de 15,1%, desde 1989. Indo para o slide número nove, a Porto Seguro Auto teve um crescimento de 12,9% nos prêmios auferidos no trimestre. Esse aumento decorre principalmente do crescimento da frota de veículos segurados, e também do aumento dos preços ocorrido durante o ano. O crescimento de 1,3% na sinistralidade foi decorrente principalmente do aumento da freqüência e severidade de colisão no período. Indo para a Azul Seguros Auto, nós tivemos um crescimento de 47,9% dos prêmios auferidos no trimestre, decorrente do aumento de 36,1% na frota segurada e do reajuste de preços também praticado no período. O crescimento da sinistralidade da Azul de 3.5 p.p. foi decorrente principalmente do aumento de frequência e severidade de colisão no período. No slide número dez, demonstramos o Itaú Auto. Os prêmios auferidos da Itaú cresceram 5,6% no trimestre, decorrente de reajustes de preços ao longo do período. E em relação à redução da sinistralidade, tivemos uma redução de 5,2% decorrente de reajuste de preços e cancelamento de apólices deficitárias ao longo do ano. No slide número 11, falamos do automóvel consolidado. O crescimento de toda a carteira consolidada de Porto Seguro, Azul e Itaú foi de 16% no trimestre. A sinistralidade foi de 58,6% nesse trimestre, um número aproximadamente 5.5 p.p. abaixo da média de mercado. Mudando para o slide número 12, em relação ao produto saúde, obtivemos um crescimento de 20,5% em prêmios auferidos no 4T, que é decorrente, principalmente do aumento do número de vidas seguradas. Em relação à sinistralidade, tivemos um aumento de 0,3 p.p. no 4T, decorrente principalmente do aumento das freqüências de utilização dos serviços. Mudando para o slide número 13, serviços patrimoniais, nós tivemos um crescimento de prêmios auferidos da ordem de 25% no 4T, decorrente principalmente do aumento de 37,6% dos prêmios da Porto Seguro, e do crescimento de 10,6% no prêmio da ISa+r. O aumento da sinistralidade em 2 p.p. no trimestre é devido principalmente ao aumento do (11:25) de utilização do produto residência da ISa+r, parcialmente compensado pela redução na sinistralidade de 1,1 p.p. no produto patrimonial da Porto Seguro. Indo para o slide número 14, em relação ao market share de residência, tivemos uma leve perda de participação no mercado no 4T, devido a um maior foco nesse produto no mercado segurador como um todo, mas a nossa participação está bastante significativa ainda nesse produto. 3

Em relação ao slide número 15, seguros de pessoas, nós obtivemos um aumento de 37,8% dos prêmios auferidos no trimestre, decorrente principalmente do aumento de 5,2% do número de vidas seguradas, mas também com apólices de prêmio médio superior. O crescimento da sinistralidade em 2 p.p. é devido principalmente ao aumento de frequência nos seguros individuais e empresariais de vida. Indo para o slide 16, previdência e VGBL, tivemos um aumento de 12,4% nas contribuições de previdências e de 26,6% nos prêmios de VGBL. As reservas matemáticas aqui giram aproximadamente em R$1,5 bilhão, e o total de participantes ativos alcançou 141.000 no trimestre. No slide número 17, proteção e monitoramento, nós tivemos um aumento de 2% nas receitas, decorrente principalmente de reajustes de preços, parcialmente compensados pela descontinuidade de uma de nossas operações. Mas o total atingiu R$15 milhões no trimestre. No slide número 18, consórcio, o crescimento de 19,1% nas receitas com taxa de administração de consórcios no 4T, que é decorrente principalmente do aumento de 14,5% no número de consorciados ativos, atingindo 73.000. As receitas no 4T foram de R$35,6 milhões. No slide 19, as operações de crédito, o crescimento foi de 11,7% nas receitas de operação de crédito no 4T, atingindo R$43,9 milhões, decorrente principalmente do aumento de operações de cartão de crédito. No slide número 20, em relação à variação das reservas, gostaríamos de explicar que os prêmios auferidos aumentaram 73% no comparativo com o 1T09, e os prêmios ganhos aumentaram 74% no mesmo período. No gráfico abaixo, nós percebemos a variação das provisões técnicas de seguros, que são constituídas em grande parte pela provisão dos prêmios não-ganhos, que acompanha a diferença entre prêmios ganhos e auferidos. Logo, destacamos que não há efeitos não-recorrentes na variação dessa reserva, é uma diferença que acontece entre os prêmios ganhos e os prêmios auferidos. No slide 21, falamos sobre eficiência operacional. No gráfico, nós demonstramos a evolução da quantidade de itens segurados por funcionário e o índice de despesa administrativa. É importante notar que a quantidade de itens por funcionário reduziu em 2010, em função dos ajustes no Itaú-Unibanco. No entanto, o índice de DA continua melhorando, e ainda percebemos que existe potencial de melhorar essa possibilidade, como vemos a tendência no gráfico. Agora, finalmente passarei a palavra ao Marcelo Picanço, que dará continuidade à apresentação falando dos resultados financeiros das aplicações. Marcelo Picanço: Bom dia a todos. Gostaria de comentar inicialmente o resultado do 4T, que em termos globais, incluindo a carteira de previdência, atingiu R$188 milhões, ou o equivalente a 105% do CDI, e se excluirmos esses recursos previdenciários, como forma de ver uma aproximação maior ao que afeta o resultado no bottom line, R$136 milhões, ou 96% do CDI. 4

No ano, fechamos no global com 114% do CDI, e se excluir previdência, com 103%. A principal variação entre as duas rentabilidades tem a ver com os títulos atrelados à inflação que existem para hedgear a carteira de previdência, que tiveram forte valorização durante o ano em função da evolução da inflação no período. E o fato de no 4T estarmos impactos abaixo do que temos obtido historicamente foi um fenômeno de marcação a mercado, em função da abertura de taxas prefixadas, que não nos afeta em nossa estratégia de médio e longo prazo, que é uma estratégia de alocação, mas que em função de o mercado antecipar e colocar na curva um valor muito superior de taxa de juros necessária futura, afeta a marcação dos títulos e, por consequência, o resultado do ano. Continuamos com geração de valor acima do CDI, inclusive sem ISa+r. Eu gostaria de comentar também, na página 23, que nossa alocação se manteve relativamente estável, consistente com o que vínhamos fazendo, com a exceção de que, em relação ao 3T10, aumentamos um pouco a alocação em prefixados, em 6 p.p., basicamente para ser consistente com o cenário de que o preço da taxa pré estava muito alto em relação ao cenário que nós temos, de médio e longo prazo, volto a repetir, não é um cenário de curto prazo; e também o fato de essa taxa já estar adequada ao planejamento financeiro que precisamos obter. Com isso, aumentamos um pouco essa exposição, e a volatilidade continua comportada. Como os senhores podem ver, ao longo de 2010 ela se manteve na faixa constante de 0,3% ou 0,4% ao ano, e nossos riscos e medidas por VaR e stress também se mantém em patamares reduzidos. O risco de stress, aplicando-se em um cenário de stress da BM&FBOVESPA, só para que haja uma comparabilidade, hoje é abaixo de 1% do total de recursos. Então, é uma estratégia que consideramos relativamente segura, conservadora e adequada ao mandato de risco que temos. Por fim, o índice de Sharpe que vinha operando no ano de 2010, a medida de agregação de retorno sobre cada unidade de risco ficou um pouco prejudicada em dois momentos. No 4T, novamente pela abertura de taxas prefixadas em função do maior pessimismo do mercado em relação à inflação nos afetou um pouco, então houve certa destruição de valor nesse curto prazo. Mas conforme eu gostaria de comentar no próximo slide, 24, nós mantemos a coerência e a consistência de alocar em ativos que geram retorno adequado ao nosso orçamento. Então, mesmo que existam fenômenos de curto prazo que possam afetar, isso não muda nossa estratégia de médio e longo prazo, que é pelo menos de um ano, um ano e meio. E basicamente, o que a página 24 coloca é o aumento das posições prefixadas, que eu já citei, principalmente em função do nível ao qual elas chegaram. E mantivemos posições reduzidas em cupom real de inflação, basicamente aí por uma questão de que os preços desses papeis já estavam relativamente elevados, embutindo uma inflação esperada pelo mercado de 6%, 5,9%, e nós acreditamos que esperar que fosse maior que isso seria incoerente com nosso próprio orçamento e planejamento do que era necessária, e não fizemos isso. E a posição em ações, primeiramente se mantém reduzida em função de manter uma volatilidade dentro de um risco conservador, e também em função de incertezas no cenário. 5

Então, basicamente, nós mantivemos nossa estratégia, e o resultado abaixo do CDI no 4T tem a ver com flutuações de mercado, não afetam nossa estratégia de alocação para médio e longo prazo, e possivelmente a perspectiva no cenário de médio prazo é que o próprio prêmio de risco que esses papeis já embutem venha a remunerar acima do CDI, se mantivermos coerência em aceitar uma volatilidade de curto para maximizar um ganho de longo. É isso. Vou passar novamente ao Fabio Luchetti. Então, agora nós abrimos o conference para perguntas e respostas. Obrigado. Iago Whately, Fator Corretora*: Voltando à questão do forte crescimento da carteira e dos prêmios de automóveis no 4T10, eu gostaria de perguntar, quando o ambiente competitivo esteve mais acirrado, no 3T10 ou no 4T10? Alexandre Peev : Na verdade foi no 2T10 quando a Sul América abaixou seus preços em até 50%. Iago Whately, Fator Corretora*: O mercado recuou na disputa de preços, ou os concorrentes continuam agressivos? Alexandre Peev : O mercado recuou. Iago Whately, Fator Corretora*: A Azul Seguros passou por ajustes em 2009 e 2010 para adequação da sinistralidade, mas que implicaram em desaceleração do crescimento da carteira. Havia um gap de precificação que permitiu que vocês fossem mais agressivos em preços nessa carteira no 4T10, ou o forte crescimento no trimestre terá em contrapartida o aumento da sinistralidade da Azul em 2011? Alexandre Peev : Ajustes pequenos nos preços nas regiões em que tínhamos interesse em ganhar marketshare, no Sul por exemplo, mas o que ocorreu de fato é que a Sul America recuou na sua estratégia agressiva de redução nos preços. Iago Whately, Fator Corretora*: Vocês mostraram um slide com a diferença entre o crescimento de prêmios auferidos e ganhos e disseram que não houve variação não recorrente nas provisões. No entanto, a variação no 3T10 e 4T10 foi significativamente superior aos trimestres anteriores. O que ocorreu? 6

Alexandre Peev : Tivemos um forte crescimento de vendas no 4T10, por isso as reserva teve essa variação, todas vez que temos uma forte aceleração ou desaceleração o impacto das reservas é maior. Iago Whately, Fator Corretora*: Onde posso encontrar no resultado divulgado em IFRS c/ business combination, a abertura entre seguros e outros segmentos das seguintes contas: (i) amortização de custos de aquisição diferidos; (ii) despesas administrativas ; (iii) despesas com tributos; e (iv) resultado financeiro? Alexandre Peev : No DFP você tem mais detalhes, contudo não abrimos todas as contas ao mercado por uma questão estratégica. Henrique Caldeira, Barclays Capital: Bom dia a todos. Eu tenho duas perguntas, na verdade. A primeira é em relação à linha de despesas administrativas e tributos, que veio um pouco pior que nossa expectativa e teve um aumento importante ano a ano, apesar de ter começado com ganhos de sinergia nos primeiros dois trimestres. Então, eu queria entender esse incremento grande que vimos no 4T, o quanto disso podemos achar que é temporário, deve ceder ao longo de 2011, e onde foi realmente gasta grande parte desses custos, se em melhoria de processos, melhoria na parte tecnológica; e se com alguma sinergia que você ainda possa extrair de ISa+r, você consiga ter uma melhora nesse ratio ao longo de 2011. Obrigado pela sua pergunta, Henrique. Em relação à despesa administrativa, tem alguma sazonalidade no 4T. A despesa administrativa recorrente basicamente anda de lado, comparativamente ao mesmo trimestre do ano anterior. O que temos aí são despesas mais extraordinárias, oriundas de investimento em processos, troca de plataformas, algum investimento em teleatendimento, já preparando para a absorção dos atendimentos da própria frota nova da ISa+r. E há, sim, oportunidade de reduzir um pouco essa DA ao longo do tempo, haja vista que ainda não estamos explorando na plenitude as oportunidades que a ISa+r ainda, com certeza, nos dará ao longo desse ano de 2011. Henrique Caldeira: Você acha que ao longo de 2011 as despesas administrativas como proporção do seu prêmio, em média, podem ser menor que em 2010, ou ainda é muito cedo para falarmos nisso? 7

Eu acho que é possível reduzir, sim. Em relação a 2010 ela deve cair um pouco, no máximo mais 1%. Eu arriscaria dizer que algo em torno de 0,5% é cabível que ela caia para 2001. Henrique Caldeira: Perfeito. Minha segunda pergunta é também falando um pouco mais sobre ISa+r. Acho que pelo primeiro trimestre desde a integração nós percebemos um aumento da frota em relação ao trimestre anterior, mas ainda crescendo muito menos do que os outros dois segmentos. Você espera que ao longo de 2011 a ISa+r possa retomar esse crescimento? O que será importante para vermos uma frota de ISa+r tendo uma expansão maior? Com certeza, o ritmo de crescimento da frota da ISa+r não é o que nós desejamos. Nós basicamente concluímos o ano de 2010 fazendo alguns ajustes, e ainda estamos domando um pouco essa inteligência de precificação. Nós já conseguimos evoluir bastante nas tarifas, devemos nos próximos dois ou três meses no máximo introduzir as três marcas em todos os canais, de tal maneira que maximizemos o esforço dos corretores em ter uma cotação; três preços em um único esforço, coisa que até este mês ainda, não é o que acontece. Então, tudo isso potencializa a venda. Então, acho que, no fundo, 2010 ainda foi um ano muito de entendimento, ajustes de tarifação, underwritting. Com certeza vamos colher esses frutos ao longo de 2011. Henrique Caldeira: O processo de cancelamento das apólices mais deficitárias praticamente, depois de um ano, já está completo? O ciclo de limpeza já foi feito. Agora é crescimento. Henrique Caldeira: Perfeito. Obrigado, Fábio. Mariana, JPMorgan: Bom dia. A minha pergunta é em relação aos números em IFRS. Eu entendo que daqui para frente vocês vão publicar em IFRS, a minha dúvida é se a análise do MD&A será feita em IFRS ou em BR GAAP, como foi feito nesse trimestre. E se, por exemplo, no trimestre seguinte, que seria o 1T11, vocês publicariam o 1T10 em IFRS, quando vocês fazem um comparativo ano contra ano. Obrigada. Celso: 8

Nosso balanço em 31 de dezembro de 2010 já está feito em full IFRS. O que temos colocado nos demonstrativos é que a nossa diferença de resultado pelas normas de BR GAAP e IFRS são imateriais, então nós temos procurado colocar um resultado único. Mas no nosso balanço e no nosso balanço de publicação, já está em full IFRS. Em 31 de dezembro de 2010, nós já estamos publicando em IFRS. Mariana: Sim, mas não sei se fui clara: os números do passado, no press release, quando você compara o 1T11 com o 1T10, o 1T10, o que você estará comparando, será em IFRS? Celso: Sim. Nós vamos fazer uma republicação de todos os ITRs agora em março, pelas normas da CVM, que pediu para todo mundo fazer as republicações dos ITRs agora pela norma do IFRS. Então, nós faremos agora essa republicação dos ITRs comparando os números trimestre por trimestre com as normas do IFRS. O que eu estou te falando é que, no nosso caso, as diferenças de resultado serão imateriais porque as nossas políticas contábeis estão bem aderentes às normas internacionais. Mariana: OK. Obrigada. Gustavo Hungria, BTG Pactual: Bom dia a todos. Fabio, na verdade eu queria entender um pouco mais nesta parte de crescimento. Nós vimos uma mudança substancial no ritmo de crescimento nesse 4T em relação aos outros trimestres do ano, principalmente na Porto Seguro, e mais ainda na Azul; embora na Itaú nós já estivéssemos esperando essa virada e algum crescimento, acho que Porto e Azul vieram em um ritmo bem mais acelerado. Então, eu queria entender o quanto disso é relativo a um ambiente competitivo mais favorável, quanto disso foi uma estratégia mais agressiva de concessão de apólice. Enfim, entender um pouco mais essa dinâmica de crescimento, o que está por trás disso, e também entender a recorrência dela para os próximos trimestres. E, por fim, voltando um pouco a essa questão de despesa administrativa, entender o quanto dessa despesa mais alta pode estar associado com esse crescimento maior também, se é que tem alguma relação com isso. Ou não, se é como você falou antes, uma despesa mais específica, talvez com uma característica mais não-recorrente. Se você puder comentar um pouco mais sobre esses dois pontos, eu agradeço. Obrigado pelas perguntas, Gustavo. De fato, o crescimento no 4T, tanto da Porto quanto da Azul, se deu por dois fatores. Nós de fato mexemos um pouco no preço, fizemos algumas campanhas promocionais no canal corretor, também especial. Mas tem dois fatores que explicam um pouco isso. O 1S foi muito competitivo e nós não reagimos a essa competitividade, entendendo que estaríamos comprometendo muito o resultado. E obviamente que o mercado se reposicionou mais ao longo do 2S. 9

Então, teve um recuo do mercado e alguns ajustes finos no nosso modelo de precificação, abrindo um pouco de margem em praças onde nós entendíamos que era importante preservar um pouco de market share, e não dar muito espaço para a concorrência ganhar musculatura. Em especial no Sul do Brasil, nós também agimos muito bem, tivemos um crescimento bem diferente em relação aos outros anos. A Azul cresce um pouco mais porque ela também começou a se deslocar para o interior dos estados. Ela ficava muito vinculada às capitais, e em 2010, em especial no 2S, ela começou de fato a se movimentar mais para o interior, e isso deve ocorrer ainda até meados deste ano. E a DA tem um pouco a ver com esse crescimento, obviamente, porque algumas despesas e investimentos são mais imediatos em relação aos prêmios que vêm ao longo do tempo, mas o que explica muito é o que já falamos, que é relacionado a despesas não-recorrentes. Nós tivemos a inauguração dos centros automotivos, que foram mais de 40 em todo o Brasil; a própria campanha Trânsito Mais Gentil, que também implantamos em vários outros estados, também no 4T. Então, são despesas não-recorrentes que explicam um pouco desse salto na DA. Alexandre Peev: Gustavo, só complementando a resposta do Fabio, acho que tem uma interpretação que você pegou bem: a despesa administrativa vai na cabeça. Você gasta e ela é reconhecida de imediato no resultado. Mas o índice DA, que é o que aumentou, é comparado com o prêmio ganho, que é apropriado ao longo do ano. Então, você colhe só 1/12 de efeito de crescimento no prêmio ganho, mas colhe uma DA integralmente na cabeça. Então, ao longo do tempo, também esse crescimento vai sendo apropriado no prêmio ganho e percentualmente a DA vai se equilibrando. Gustavo Hungria: Está ótimo. Se eu pudesse só fazer mais uma pergunta, com relação também ao crescimento, o canal de agências do Itaú, imagino que já havia alguns testes sendo feitos, vocês já estavam fazendo vendas por este canal, mas vocês já conseguem ver alguma parte desse crescimento vindo deste canal, principalmente nas marcas Azul e Porto? Como está sendo a resposta na venda desse produto via agência? A disponibilidade da venda dos três produtos em todas as agências do Itaú já está implantada, todo o rollout já foi feito. O volume de vendas nesse universo ainda depende muito de o próprio Banco fazer seus ajustes finos, readequando metas e tabelas, coisas que estão sendo feitas. Ainda estamos em uma fase também de treinamento, treinar gerentes. Do ponto de vista de software e processo, isso é uma coisa que já está definida. Do ponto de vista de entendimento, treinamento, script, isso é uma coisa que ainda está um pouco em evolução, deve ser mais ou menos nesses primeiros dois ou três meses do ano. 10

O teste piloto que nós queríamos fazer com os corretores, que seria em 37 agências que teriam corretores parceiros, que seriam indicados como corretores especialistas para cuidar do pós-venda, nós ficamos muito mais presos aos aspectos burocráticos, e devemos começar a fazer isso na prática a partir, agora, da primeira quinzena de março. O que temos até então são as próprias agências fazendo as vendas, que acho que tem muito potencial ainda para crescer. E o teste piloto com corretores participando do processo de oferta sendo responsáveis pelo pós-venda, na prática começa agora, em março. Gustavo Hungria: OK. Muito obrigado. Operadora: Não havendo mais perguntas, gostaria agora de passar a palavra para a Companhia para as considerações finais. Obrigado a todos pelo interesse na Porto Seguro S.A. E caso vocês tenham dúvidas adicionais, por favor, sintam-se à vontade para contatar nosso departamento de Relações com Investidores ou até mesmo visitar nossa seção de Relações com Investidores em nosso site, www.portoseguro.com.br. Muito obrigado. Operadora: A teleconferência da Porto Seguro está encerrada. Agradecemos a participação de todos, e desejamos um bom dia. * perguntas enviadas por Webcast 11

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