para o ensino médio volume III Miguel Jorge Ralph Costa Teixeira

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C O L E Ç Ã O A P R E N D E R M A T E M Á T I C A MATEMÁTICA para o ensino médio volume III MANUAL DO PROFESSOR Miguel Jorge Mestre em Educação Matemática pela USU-RJ Bacharel e licenciado em Matemática pela Uerj Professor da Fundação Getulio Vargas FGV-RJ Professor do Colégio Santo Inácio Rio de Janeiro RJ Engenheiro eletricista com especialização em Engenharia Econômica pela UFRJ Ralph Costa Teixeira Doutor em Matemática pela Universidade de Harvard, EUA Mestre em Matemática pelo Impa-RJ Engenheiro de Computação pelo IME-RJ Professor adjunto da UFF - RJ Thales do Couto Filho Mestre em Educação Matemática pela USS-RJ Bacharel e licenciado em Matemática pela Sesni-RJ Engenheiro mecânico pela UFRJ Professor da PUC-RJ Professor do Colégio Santo Inácio, Colégio Zaccaria e da rede pública estadual do Rio de Janeiro Felipe Ferreira da Silva Licenciado em Matemática pela PUC-RJ Professor do Colégio Santo Inácio e da Escola SESC de Ensino Médio Rio de Janeiro RJ

SUMÁRIO O Ensino da Matemática no Ensino Médio... Objetivos da coleção... 4 Estrutura da coleção e conteúdos trabalhados... 4 Bibliografia indicada... 7 4. instituições para contato, cursos e obtenção de publicações...9 4. Alguns órgãos governamentais... 4. Sites... 5 Comentários sobre cada capítulo... 5. Vetores... 5. Produtos de vetores... 5. Geometria Analítica no plano... 5.4 Geometria Analítica no espaço... 5.5 Números complexos...4 5. Polinômios...4 5.7 Apêndice: indução finita...4 Resolução comentada de alguns exercícios... 5 CAPÍTULO I...5 CAPÍTULO II...8 CAPÍTULO III...0 CAPÍTULO IV... CAPÍTULO V... CAPÍTULO VI...4 apêndice...9

O Ensino da Matemática no Ensino Médio Sabemos que, na atual conjuntura, o ensino da Matemática contempla os múltiplos aspectos envolvidos no binômio ensino-aprendizagem e, para tal, consideramos a experiência da equipe de autores e sugestões de professores e alunos de várias escolas do Brasil, enviadas por e-mail ou feitas durante os muitos contatos em palestras e oficinas promovidas pela Fundação Getulio Vargas Ensino Médio, na cidade do Rio de Janeiro. Por outro lado, buscamos incorporar as novas tendências em Educação Matemática, que têm sido usadas para desmistificar a Matemática como uma linguagem hermética, tornado-a, cada vez mais, um instrumento de serviço para a sociedade e para o mundo de uma forma geral. É nosso propósito que esta obra permita formar cidadãos capazes de: ler, interpretar e analisar informações, muitas vezes apresentadas em gráficos e tabelas, de forma crítica, com autonomia; tomar decisões, a fim de resolver problemas; criar; aprimorar seus conhecimentos; que sejam capazes, enfim, de exercitar o pensar. Podemos verificar o que os PCN+ Ensino Médio: orientações educacionais complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias, de 00, p. 9, nos apresentam com relação à formação do estudante: A intenção de completar a formação geral do estudante nessa fase implica, entretanto, uma ação articulada, no interior de cada área e no conjunto das áreas. Essa ação articulada não é compatível com um trabalho solitário, definido independentemente no interior de cada disciplina, como acontecia no antigo ensino de segundo grau no qual se pressupunha outra etapa formativa na qual os saberes se interligariam e, eventualmente, ganhariam sentido. Agora, a articulação e o sentido dos conhecimentos devem ser garantidos já no Ensino Médio. No mundo atual, de tão rápidas transformações e de tão difíceis contradições, estar formado para a vida significa mais do que reproduzir dados, denominar classificações ou identificar símbolos. Significa: saber se informar, comunicar-se, argumentar, compreender e agir; enfrentar problemas de diferentes naturezas; participar socialmente, de forma prática e solidária; ser capaz de elaborar críticas ou propostas; e, especialmente, adquirir uma atitude de permanente aprendizado. Assim, com esse propósito, é que percebemos que a Matemática tem um papel importante para a formação do pensamento. Por isso, ela não pode ser vista como algo pronto, pois está em evolução a cada instante e o aluno deve ser incentivado a fazer as descobertas e a saborear os novos saberes com desenvoltura. Pretendemos, com esta obra, que os alunos possam adquirir uma formação sólida em Matemática nesse nível do ensino, que exige métodos de aprendizado compatíveis, ou seja, condições efetivas para que os alunos possam: comunicar-se e argumentar; defrontar-se com problemas, compreendê-los, enfrentá-los e resolvê-los; participar de um convívio social que lhes dê oportunidades de se realizarem como cidadãos; fazer escolhas e proposições; tomar gosto pelo conhecimento, aprender a aprender.

Objetivos da coleção Com esta obra, pretendemos dar a oportunidade para que o estudante possa desenvolver suas habilidades e competências em Matemática, permitindo o aprofundamento e a capacidade de representação e comunicação; investigação e compreensão; contextualização sociocultural, objetivos que convergem com a área de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias sobretudo no que se refere ao desenvolvimento da representação, da informação e da comunicação de fenômenos e processos e com a área de Ciências Humanas e suas Tecnologias especialmente ao apresentar as ciências e técnicas como construções históricas, com participação permanente no desenvolvimento social, econômico e cultural, conforme propõem os PCN+ de 00. Para isso, você, professor, é nosso aliado. Queremos convocá-lo para essa parceria, pois, ao nosso ver, temos de romper com o ensino tradicional, a escola não pode ficar restrita ao ensino de natureza enciclopédica (cumprir o programa ensinar o programa). Espera-se, com esta obra, que os alunos: saibam usar a Matemática para resolver problemas práticos do cotidiano; saibam usar a Matemática para modelar fenômenos em outras áreas do conhecimento; compreendam que a Matemática é uma ciência com características próprias, que se organiza via teoremas e demonstrações; percebam a Matemática como um conhecimento social e historicamente construído; saibam apreciar a importância da Matemática no desenvolvimento científico e tecnológico. Visto que as disciplinas Biologia, Física, Química e Matemática fazem parte da área Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias, segundo os PCNEM, pretende-se, nesta obra, sempre que possível, realçar o aspecto interdisciplinar de seus conteúdos básicos, enfatizando situações do cotidiano e buscando aferir, de um conjunto de competências fundamentais, aquelas que estejam relacionadas tanto com a habilitação dos candidatos para progredir em estudos mais avançados, quanto com a estimulação do desenvolvimento da capacidade de análise de situações e de tomada de decisões. A abordagem proposta pelos eixos interdisciplinares possibilita uma avaliação do conhecimento que não se restrinja, apenas, ao conteúdo disciplinar especializado, favorecendo a ampliação da capacidade de compreensão e interpretação dos fenômenos naturais como um todo. Desse modo, os conteúdos que serão apresentados não se esgotam nesta obra. A tendência é que se construam situações mais a frente pelo trabalho lado a lado do aluno-professor e professor-aluno, construindo de forma ampla os demais fenômenos interdisciplinares no Ensino Médio, sendo a Matemática ferramenta indispensável para as aplicações fundamentais da Ciência. Assim, é nosso propósito que o aluno tenha domínio nos seguintes temas da Matemática: Números e operações Proporcionar aos alunos uma diversidade de situações, de forma a capacitá-los a resolver problemas do cotidiano: ler faturas de consumo de água, luz e telefone; decidir sobre as vantagens/ desvantagens de uma compra à vista ou a prazo; usar calculadora e escrever números em notação científica. 4

Proporcionar aos alunos uma diversidade de problemas geradores da necessidade de ampliação dos campos numéricos e suas operações, dos números naturais para contar aos números reais para medir. Permitir ao aluno a compreensão das estruturas dos algoritmos, prevenindo recorrentes erros na resolução de problemas que envolvam manipulações algébricas. Funções Iniciar o estudo de funções com uma exploração qualitativa das relações entre duas grandezas em diferentes situações: idade e altura; área e raio do círculo; tempo e distância percorrida; tempo e crescimento populacional; tempo e amplitude de movimento de um pêndulo etc. Prosseguir com os diferentes modelos que devem ser objeto de estudo na escola modelos linear, quadrático e exponencial, aplicados a: queda livre de um corpo; crescimento de uma colônia de bactérias; quantidade de medicamento na corrente sanguínea; rendimento financeiro; consumo doméstico de energia elétrica etc. Funções especiais Destacar o contraste entre crescimento linear e crescimento exponencial. Evitar exageros com logaritmos. Explorar funções polinomiais simples de grau maior do que. Anteceder o estudo de funções trigonométricas (enfatizar seu uso como modelo para funções periódicas) com o estudo da trigonometria no triângulo retângulo e nos demais triângulos. Geometria Usar geometria analítica como articulação entre geometria e álgebra, trabalhando as duas vias: entendimento de figuras geométricas, via equações; entendimento de equações, via figuras geométricas. Evitar memorização excessiva e introdução de fórmulas não baseadas em raciocínio lógico. Introduzir a noção de vetor. Associar sistema linear à sua interpretação geométrica. Tratamento da informação e Probabilidade Aprimorar as habilidades adquiridas no Ensino Fundamental no que se refere à coleta, à organização e à representação de dados. Intensificar a compreensão sobre as medidas de posição (média, moda e mediana) e as medidas de dispersão (desvio médio, variância e desvio padrão). Entender combinatória como uma organização de técnicas de contagem, principalmente por meio do princípio multiplicativo e sua associação com árvores de enumeração. Destacar probabilidade como ferramenta para modelar incerteza e enfatizar o espírito crítico na construção de espaços equiprováveis. Tecnologias Usar a calculadora como instrumento para promover a aprendizagem. Usar programas de computador (ou calculadoras) capazes de construir gráficos. Usar geometria dinâmica (para estimular a experimentação e o raciocínio algorítmico). Usar planilhas eletrônicas (para fórmulas, estudo de padrões e simulação probabilística). 5

Assim é que, com a experiência da equipe de autores e de anos de testagem dessa coleção, podemos afirmar, será um importante auxílio para o professor, que visa dar uma melhor apresentação dos assuntos a serem ensinados. Estrutura da coleção e conteúdos trabalhados Esta coleção foi concebida com a aplicação dos conceitos modernos da Educação Matemática, sem perder de vista o rigor dos conceitos matemáticos em toda a obra. Chamamos a sua atenção para os destaques que aparecem nas margens de algumas páginas, pois devem ser apresentados aos alunos como complemento de conceitos ou como forma de enriquecer os assuntos de cada capítulo. A coleção está dividida em três volumes, de tal modo que o volume I compreende a aplicação da lógica e conjuntos, abordados de forma clara e objetiva, para se apresentar o conceito de função e os seus tipos. Nesse campo, nos preocupamos em apresentar as características de cada uma das funções, como a função afim, a linear, a modular, a quadrática, a exponencial e a logarítmica, dando ênfase às aplicações de forma concreta. Também é valorizada a trigonometria dos triângulos, aplicando-a no ciclo trigonométrico. Já no volume II, apresentamos as progressões e a aplicação da matemática financeira, a análise combinatória e a probabilidade, assim como o Binômio de Newton. Valorizamos o ensino da geometria, agrupando os grandes assuntos, ou seja, prisma e cilindro, assim como pirâmide e cone, e um estudo completo da esfera e dos poliedros. No volume III, apresentamos um novo enfoque para o ensino da geometria analítica, pois a desenvolvemos com o tratamento vetorial, uma grande modernidade, visto que os conceitos desse tema ainda não foram tratados com essa visão. Seguindo esse ponto de vista, haverá a contribuição para o amadurecimento desses conceitos pelos estudantes e a facilidade para acompanhar um curso superior. Ainda nesse volume, apresentamos os números complexos, os polinômios e as equações de forma objetiva. A nossa recomendação é que o professor possa explorar a coleção utilizando-a da melhor forma possível, entretanto devem ser observados os seguintes procedimentos: A exposição dos conceitos conforme são apresentados na coleção, dando tempo ao aluno para que ele possa ler e discuti-los, com ou sem ajuda do professor. Assim, o estudante poderá interpretá-los e construir a autonomia no processo de aprendizagem. Os exemplos e exercícios resolvidos devem ser estudados pelos alunos, mas não devem servir de modelos que se repetem sem uma lógica, pois são contribuições que irão permitir a formação do conhecimento e sua aplicação nos exercícios seguintes. A coleção tem uma variedade e uma quantidade considerável de exercícios e problemas para que o estudante possa consolidar seu conhecimento, resolvendo-os com segurança e podendo escolher entre os mais interessantes. Cabe ao professor instigar e fazer perguntas sobre cada situação proposta. No final de cada capítulo da coleção, há uma seção de exercícios de revisão. São testes para a verificação do que foi efetivamente aprendido sobre o capítulo. Assim, esperamos que o ensino da Matemática possa contribuir para que os alunos desenvolvam habilidades relacionadas à representação, compreensão, comunicação, investigação e, também, à contextualização sociocultural.

4 Bibliografia indicada ABRANTES, Paulo. O trabalho de projeto e a relação dos alunos com a Matemática: uma experiência de Projeto Mat. 789. Tese (Doutorado). Lisboa: APM, 994. ADLER, Irving. Matemática e desenvolvimento mental. São Paulo: Cultrix, 98. AEBLI, Hans. Didática psicológica: aplicação à didática da psicologia de Jean Piaget. Rio de Janeiro: Nacional, 97. ÁVILA, Geraldo. Introdução às funções e à derivada. São Paulo: Atual, 994. BASSANEZI, Rodney C. Ensino-aprendizagem com modelagem matemática. São Paulo: Contexto, 00. BOYER, Carl B. História da Matemática. São Paulo: Edgard Blücher/Edusp, 99. BRASIL. Secretaria da Educação Média e Tecnológica. Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. Brasília: MEC, 00.. Secretaria da Educação Média e Tecnológica. PCN+ : Ensino Médio Orientações educacionais complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília: MEC, 00.. Secretaria de Educação Básica. Explorando o ensino da Matemática. Brasília: MEC, 004. Artigos: v., e. CÂMARA, Marcelo. Algumas concepções sobre o ensino-aprendizagem em Matemática. Educação Matemática em Revista. São Paulo: Sbem, n., 00.. Um exemplo de situação-problema: o problema do bilhar. Revista do Professor de Matemática. São Paulo: Sbem, n. 50, 00. CARAÇA, Bento de Jesus. Conceitos fundamentais da Matemática. Lisboa: Gradiva, 998. CARRAHER, Terezinha N. et al. Aprender pensando. Rio de Janeiro: Vozes, 989. ; CARRAHER, David W.; SCHLIEMANN, Analúcia. Na vida dez, na escola zero. São Paulo: Cortez, 988. CARVALHO, Dione Lucchesi de. Metodologia do ensino da Matemática. São Paulo: Cortez, 994. CHENALLARD, Yves; BOSCH, Marianna; GASCÓN, Josep. Estudar Matemática: o elo perdido entre o ensino e a aprendizagem. Porto Alegre: Artmed, 00. COLEÇÃO Matemática: Aprendendo e Ensinando. Vários autores. São Paulo: Atual/ MIR, 994. Vários volumes. COLEÇÃO O Prazer da Matemática. Vários autores. Lisboa: Gradiva. Vários volumes. COLEÇÃO Tópicos de História da Matemática para Uso em Sala de Aula. Vários autores. São Paulo: Atual, 99. Vários volumes. COUTINHO, Cileda de Q. S. Introdução ao conceito de probabilidade: uma visão frequentista. São Paulo: Educ, 99. D AMBRÓSIO, Ubiratan. Da realidade à ação: reflexões sobre Educação e Matemática. São Paulo: Summus/Unicamp, 98.. Educação Matemática: da teoria à prática. Campinas: Papirus, 99. DAVIS, Philip J.; HERSH, Reuben. O sonho de Descartes. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 988.. A experiência matemática. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 985. Educação Matemática em Revista. São Paulo: Sociedade Brasileira de Educação Matemática Sbem. Semestral. 7

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Revista do professor de matemática. São Paulo: Sbem. Semestral. Revista Nova Escola. São Paulo: Fundação Victor Civita. STRUIK, Dirk J. História concisa das Matemáticas. Lisboa: Gradiva, 989. TAHAN, Malba. As maravilhas da Matemática. Rio de Janeiro: Bloch, 97.. Matemática divertida e curiosa. Rio de Janeiro: Record, 99.. O homem que calculava. Rio de Janeiro: Record, 00.. Os números governam o mundo. Rio de Janeiro: Ediouro, 998. VEIGA, Ilma P. A. (Org.). Projeto político-pedagógico da escola. Campinas: Papirus, 00.. ed. 4. Instituições para contato, cursos e obtenção de publicações Centro de Aperfeiçoamento do Ensino de Matemática (Caem) Instituto de Matemática e Estatística (IME) USP Rua do Matão, 00, bloco B, sala 7 CEP 05508-090 São Paulo, SP Tel.: () 09-0 Centro de Ciências de Minas Gerais (Cecimig) Faculdade de Educação UFMG Avenida Antônio Carlos, 7 Caixa Postal 5 CEP 70-00 Belo Horizonte, MG Tel.: () 409-58; (0) 409-57 Círculo de Estudo, Memória e Pesquisa em Educação Matemática (Cempem) Faculdade de Educação Unicamp Rua Bertrand Russell, 80, sala 0 Barão Geraldo Caixa Postal 0 CEP 08-970 Campinas, SP Tel.: (9) 788-5587 Fax.: (9) 89-4 Curso de Pós-Graduação em Educação Matemática IGCE Unesp Rio Claro Avenida 4A, 55 Bela Vista Caixa Postal 78 CEP 500-0 Rio Claro, SP Telefax: (9) 54-0 Departamento de Teoria e Prática de Ensino (Dtpen) Setor de Educação UFPR Rua General Carneiro, 40, Edifício D. Pedro I CEP 8000-50 Curitiba, PR Tel.: (4) 4-574 (ramal 78) Faculdade de Educação Departamento de Metodologia USP Avenida da Universidade, 08, bloco B, térreo CEP 05508-090 São Paulo, SP Telefax: () 09-88 9

Furb Departamento de Matemática Rua Antônio da Veiga, 40 Victor Konder Caixa Postal 507 CEP 8900-97 Blumenau, SC Telefax: (47) -04 Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Matemática (Gepem) Universidade Santa Úrsula Rua Fernando Ferrari, 75, prédio VI, sala 05 Botafogo CEP -040 Rio de Janeiro, RJ Telefax: () 554-500 Laboratório de Ensino de Matemática Departamento de Matemática Centro de Ciências Exatas e da Natureza (CCEN) UFPE Avenida Prof. Moares Rego, 5 CEP 5070-90 Recife, PE Tel.: (8) -800 Fax: (8) -88 Laboratório de Ensino de Matemática Instituto de Matemática, Estatística e Ciência da Computação (Imecc) Unicamp Rua Sérgio Buarque de Holanda, 5 Barão Geraldo Caixa Postal 05 CEP 08-970 Campinas, SP Telefax: (9) 5-597 Laboratório de Ensino e Aprendizagem de Ciências e Matemática (Leacim) Ufes Campus de Goiabeiras Avenida Fernando Ferrari, s.n. Goiabeiras CEP 900-900 Vitória, ES Telefax: (7) 5-54 Mestrado em Educação Matemática PUC-SP Rua Marquês de Paranaguá,, prédio, o andar Consolação CEP 00-050 São Paulo, SP Tel.: () 4-700 (ramal 7 0) Fax: () 59-089 Projeto Fundão Matemática Instituto de Matemática UFRJ IM/UFRJ-CT, bloco C, sala 08 Caixa Postal 8 50 CEP 945-970 Rio de Janeiro, RJ Telefax: () 5-75 Sociedade Brasileira de Educação Matemática (Sbem) Departamento de Matemática Centro de Ciências Exatas e da Natureza (CCEN) UFPE Rua Prof. Luiz Freire, s.n., sala 08 CEP 50740-540 Recife, PE Tel.: (8) 7-75 Sociedade Brasileira de Matemática (SBM) Estrada Dona Castorina, 0, sala 09 CEP 40-0 Rio de Janeiro, RJ Tel.: () 59-507 0

4. Alguns órgãos governamentais Ministério da Educação e do Desporto (MEC) Secretaria de Educação Média e Tecnológica Esplanada dos Ministérios, bloco L, o andar, sala 00 CEP 70047-900 Brasília, DF Tel.: () 04-870 Fax: () 04-9848 Secretaria de Educação a Distância Esplanada dos Ministérios, bloco L, anexo, sala 7 CEP 70047-90 Brasília, DF Tel.: 0800-- Secretaria de Estado da Educação do Rio Grande do Sul Centro de Ciências do Rio Grande do Sul Av. Borges de Medeiros, 50 Bairro Praia de Belas CEP 909-900 Porto Alegre, RS Tel. PABX: (5) 88-4700 Secretaria de Estado da Educação de São Paulo Coordenadoria de Estudos e Normas Pedagógicas (Cenp) Praça da República, 5, sala 0 Centro CEP 0045-90 São Paulo, SP Tel.: () 7-5 Secretarias de educação estaduais e municipais, provavelmente a Secretaria de Educação do estado em que você mora e também a do seu município mantêm equipes pedagógicas e publicações e oferecem cursos de Matemática a professores. Procure se informar e participar. 4. Sites http://www.tvcultura.com/artematematica (Arte e Matemática: uma série de programas para a TV Cultura. Fundação Padre Anchieta & TV Escola) http://www.somatematica.com.br/emedio.php http://www.matematica.com.br http://www.edulinks.com.br/matematica http://www.brasilescola.com/matematica http://diadematematica.com/modules/xfsection/index.php?category54 http://pessoal.sercomtel.com.br/matematica/medio/medio.htm http://www.edumatec.mat.ufrgs.br

5 Comentários sobre cada capítulo 5. Vetores Procuramos inovar neste capítulo, pois apresentamos toda a Geometria Analítica sob um novo enfoque, isto é, com um tratamento vetorial. Por se tratar de uma grande novidade para um livro do Ensino Médio, deve ser bem estudada pelos alunos e apresentada a eles como um recurso matemático que vem para facilitar o ensino desse tópico. Apresentamos os espaços cartesianos r e r. Sugerimos que sejam dados conforme os assuntos são apresentados no capítulo, pois visam, sobretudo, um encadeamento dos conteúdos de forma a dar segurança e transparência em sua apresentação, facilitando o ingresso dos alunos no Ensino Superior. Apresentamos o conceito de vetor, o plano cartesiano, algumas das transformações, como a rotação, e o conceito de módulo de um vetor (distância entre dois pontos). Trabalhamos as operações elementares com vetores: a adição, a multiplicação por um escalar e a subtração de vetores. Introduzimos, a ideia de um ponto que divide um segmento numa certa razão, o conceito de vetor unitário (versor de um vetor), os vetores paralelos e a condição de alinhamento de três pontos. Apresentamos também o conceito de centro de massa ou baricentro de um triângulo e de baricentro do tetraedro. 5. Produtos de vetores Iniciamos este capítulo introduzindo o conceito da expressão analítica de um vetor a fim de explorar o produto escalar, cuja interpretação geométrica nos permite encontrar o ângulo entre dois vetores. Também destacamos as bissetrizes dos ângulos das direções de dois vetores e verificamos a condição para que dois vetores sejam perpendiculares e suas aplicações. Introduzimos o conceito de produto vetorial de dois vetores do r e sua interpretação geométrica, que nos permite encontrar a área de um paralelogramo, de um triângulo e de um polígono. Verificamos, assim, a condição para que dois vetores sejam paralelos e suas aplicações, tais como a distância de um ponto a uma reta ou entre duas retas reversas. Apresentamos o produto misto que se aplica para três vetores do r, cuja interpretação geométrica nos permite encontrar o volume de um prisma de base quadrangular ou de um prisma de base triangular, assim como o volume do tetraedro. Exploramos tais conceitos para apresentarmos a ideia de dependência e independência linear de vetores.

5. Geometria Analítica no plano Estudamos a reta no r caracterizando que toda equação do o grau representa uma reta e que toda reta pode ser representada por uma equação do o grau. Apresentamos a reta que passa por dois pontos, assim como a reta que passa por um ponto e é normal a um vetor do r. Apresentamos as condições para que uma reta seja paralela a um vetor, as equações paramétricas, a forma segmentar e a forma reduzida da reta no r. Destacamos a inclinação da reta, com o seu coeficiente angular, o ponto de intersecção dela com o eixo das ordenadas e o coeficiente linear, assim como o ângulo entre duas retas no r e a distância de um ponto à reta. Na abordagem da equação cartesiana da circunferência no r, fizemos um estudo com vista a determinar o centro e o raio usando a estratégia de completar os quadrados ou por meio das fórmulas. Apresentamos a intersecção de circunferência e reta no r. Descrevemos a construção mecânica da elipse, que é uma cônica, bem como apresentamos suas equações na forma geral, destacando a existência do triângulo retângulo obtido por pontos dos eixos maior e menor. Apresentamos também as cônicas hipérbole e parábola, assim como a equação da hipérbole na forma geral, destacando a existência do triângulo retângulo obtido por pontos dos eixos maior e menor; e a equação da parábola na forma geral, destacando a importância do foco, da diretriz e do vértice. As parábolas já vistas no Volume I são as mesmas que estão agora sendo estudadas, mas naquele volume analisamos apenas as parábolas que são funções e aqui consideramos qualquer possibilidade. Relacionamos os cortes possíveis em um cone com a parábola, a elipse e a hipérbole, além, é claro, da existência da circunferência, de um ponto ou de duas retas concorrentes. Abordamos as desigualdades no plano cartesiano, onde analisamos duas ou mais regiões definidas por uma reta, pela intersecção de retas ou de uma reta e uma cônica. 5.4 Geometria Analítica no espaço Iniciamos este capítulo com a ideia do plano, destacando sua equação e suas posições em relação aos eixos coordenados. Verificamos quando um vetor é normal a um plano e discutimos suas características. Apresentamos as equações paramétricas da reta no r e a suas equações simétricas. Destacamos a esfera e suas propriedades, sobretudo a forma de ver a intersecção entre uma esfera e um plano. Valorizamos a interpretação geométrica entre três equações com três incógnitas para a resolução de um sistema.

5.5 Números complexos Introduzimos este capítulo a partir do número representado por i e do campo dos números complexos. Destacamos o conjugado de um complexo, a igualdade de dois complexos e suas operações, tais como adição, subtração, multiplicação, divisão e potências de i. Abordamos a validade da raiz quadrada e a forma geométrica de um número complexo, combinada com a forma trigonométrica do complexo. Quanto à forma trigonométrica do complexo, introduzimos o conceito de módulo como a distância da imagem de z à origem, como já visto em vetores. Apresentamos uma conexão de módulo com a ideia das transformações usando o conceito das operações já conhecidas. Exploramos a definição de argumento e a forma trigonométrica ou polar do número complexo. Desenvolvemos com a forma trigonométrica a multiplicação e a divisão, para enfim aplicarmos a Fórmula de Moivre. Valorizamos a radiciação e a interpretação geométrica das raízes de um número complexo com a apresentação de logaritmo e a forma vetorial. No apêndice temos a forma matricial de um número complexo. 5. Polinômios Neste capítulo, procuramos disponibilizar, de forma clara e sucinta, a ampliação do conceito de polinômios, já de conhecimento dos alunos, valorizando a obtenção do valor numérico de um polinômio, a identidade entre polinômios, quando um polinômio é identicamente nulo e quando dois polinômios são idênticos. Na divisão por x a e por ax b, destacamos o algoritmo de Ruffini. Analisamos a condição para o quociente da divisão por ax b, assim como as divisões por x n ± a n e por x ± a e a decomposição de uma fração (frações parciais). 5.7 Apêndice: indução finita Neste capítulo, oferecemos aos alunos conteúdo mais avançado, visto que esse é um assunto mais estudado no Ensino Superior. Entretanto, podemos afirmar que o nosso propósito foi validar as condições para o princípio da indução finita e, para isso, estudamos suas várias aplicações, inclusive com a apresentação das matrizes em que se destaca nos determinantes a proposta do teorema de Vandermonde. 4

Resolução comentada de alguns exercícios CAPÍTULO I Exercícios de fixação, p. 5 0 A 5 (, ) B 5 (, ) C 5 (5, ) D 5 (, ) C B y A C B (0, 4) 0 y C x A (, 0) D 5 0 x D Calculemos: AB B A (, ) (, ) (, 4) AD D A (, ) (, ) ( 4, ) AD AB +90 o BC C B ( 5, ) (, ) ( 4, ) BC AD Como AD BC, ABCD é um paralelogramo. Como AD AB +90 o, ABCD é um quadrado. A 5 (, 0, ) B 5 (,, ) C 5 (, m, n) D 5 (x,, ) A M A + C (, 0, ) + (, m, n) m + n,, Por outro lado: M B + D (,, ) + ( x,, ) + x, 0, 0 Temos então: + x m + n x, 0 m 0 e 0 n C 5 (, 0, ) e D 5 (,, ) D M B C D Devemos ter o quadrado ABCD, pois D é o mais próximo da origem. C B + BC BC BA ( A B) (, 4) ( 4, ) o o 90 90 o 90 C ( 0, 4 + ( 4, ( 4, D A + AD A + BC (, 0) + ( 4, ) (, ) B (b, ) 5 0 y A (, 5) x AD AB D A ( B A) C + 90o + 90 o ( ( ( D (d, ) (d, ) 5 (b, 4) 90º (d, ) 5 5 (4, b ) d 5 4 d 5 D 5 (, ) b 5 b 5 B 5 (, ) C D + DC D + AB (, ) + (, 4) (, ) 5

C (9, 7, 4) A (,, 5) B (, k, 0) Para o triângulo ABC ser retângulo em A, devemos ter BC 5 AC AB. Em que: BC BC BC C B (, 7 k, 4) BC + ( 7 k) + 4 AC AC AC C A ( 7,, ) AC 7 + + AB AB AB B A (, k, 5) AB + ( k ) + ( 5) Logo: BC 5 AC AB (7 k) 5 49 (k ) 5 + 49 4k + k + 49 + + + + + k k + + 5 k 5 k 5 8 Sejam P 5 (x, y, z), O 5 (0, 0, 0), A 5 (0, 0, ) e B 5 (,, ), temos: PO x + y + z ( I) PA x + y + ( z ) ( II) PB ( x ) + ( y ) + ( z ) ( III) De (I), vem: x y z 5 De (II), vem: x y z z 5 z 5 z 5 De (III), vem: x 4x 4 y 4y 4 z 4z 4 5 4x 4 4y 4 8 4 5 4x 4y 5 8 x + y Temos, então: x + y x + ( x) x + 4 4x + x x 4x + 0 x e y Logo: P 5 (,, ) P ( t, t ) PO ( t ) + ( t ) 4 4 t 4t + 4 + t t t + + ( t ) + A distância PO será mínima quando t 5 0 t 5 ±. Logo: P, ou P, ( ) ( ) Exercícios de fixação, p. 7 4 A (, ) B (, ) D BC ( 5, ) CD AB CD ( B A) CD (, ) CD ( 4, 4) C B + BC (, ) + ( 5, ) (, ) D C + CD (, ) + ( 4, 4) (, ) 5 AB B A ( 8, 8) ( 4, 5) ( 4, ) C ( x, 0) e D ( 0, y) CD D C ( 0, y) ( x, 0) ( x, y) Temos: x y CD//AB 4 CD 0 x + y 0 x 8 e y. Logo: C 5 (8, 0) e D 5 (0, ) A 5 (, 0, ), B 5 (,, x) e C 5 (, y, 7) Condição de alinhamento: AB// AC. AB B A (,, x ) AC C A ( 5, y, 0) y 5 0 e x 5 5 C x y 0

y 8 D (0, 4) A (0, 0) L (, ) J (x, 0) 8 x P ( x, 8) C (8, 4) 8 x B (8, 0) 4 4 x Os pontos P 5 ( x, 8), L 5 (, ) e A 5 (0, 0) estão em linha reta, logo a área do triângulo PLA é nula, então: x 8 x 4 x 4 4 A 5 (a, a) D 5 (0, 0) C 5 (c, 0) AB BC B 5 (x, y) De acordo com a figura a seguir, temos: y a 5 c c c x c + A (a, a) c y B (x, y) c S ABCD 48 c c c D c c c 48 c c 0 0 0 C c c 9 c 4 c ± 8 A ( 8, 8), B (, 4) e C ( 8, 0) ou A 5 (8, 8), B 5 (, 4) e C 5 (8, 0) 5 G 5 (x r, x, x r) A 5 (a, 0, 8) C 5 (,, ) B 5 (,, ) D 5 (,, ) c x x G A + B + C + D 4 4 + a x r 4 4 + a ( x r, x, x + r),, x 4 x + r r 4 + a a 8 4 Então: G 5 (,, ) G 5 (,, ) Exercícios de revisão, p. 9 Sejam: V& vetor velocidade do vento: V& (x, y) T& vetor velocidade do trem no momento em que ele se desloca com velocidade igual a 80 km/h: T& ( 80, 0) T& vetor velocidade do trem no momento em que ele se desloca com velocidade igual a 0 km/h: T& ( 0, 0) R& resultante sentida pelo passageiro no instante : R& (0, y) R& resultante sentida pelo passageiro no instante : R& (y, y) Se o trem se desloca de leste para oeste, o passageiro sente um vento cujo vetor que o representa é o vetor oposto a ele, logo, T& (80, 0) e T& (0, 0). V& (x, y) y R& (y, y) 45 o T& (80, 0) T& (0, 0) x R& (0, y) Instante : Instante : R V + ( T ) R V + ( T ) (0, y) (x, y) + (80, 0) (y, y) (x, y) + (0, 0) 0 x + 80 > x 80 (y, y) ( 80, y) + (0, 0 y 80 + 0 > y 0 Logo: V ( 80, 0) V ( 80) + ( 0) 00 km/h 7

9 A G B (5, ) H (0, ) Como H é médio de BC, vem: H B + C C H B C 5 (0, ) (5, ) C 5 (0, 4) (5, ) C 5 (5, 8) C OB OA + AB OB + BC OC w u + AB AB w u w + 4AB v w 4 ( w u ) v w + 4w 4u v 5w 4u + v 4 w u + v 5 5 CAPÍTULO II Exercícios de revisão, p. 9 9 a e b são ortogonais a b 5 ( a + b) ( a b) 5 a a a b + b a b b 5 a 0 0 b 5 0 5 0 0 5 5 4 4 5 0 Alternativa (E). u 5 (, 0, 0) u + v 5 (, 0, 0) (0,, 0) v 5 (0,, 0) x u + v 5 (,, 0) w 5 (0, 0, ) v w 5 (0,, 0) (0, 0, ) y v w 5 (0,, ) x y x y cos θ x y cos q 5 x y 0 + + 0 ( ) 0 + + 0 + + 0 0 + + ( ) Logo: x 5 4 5 e y 5 5 8 u + v 7 ( u + v) ( u + v) 7 u v 5 ( u v ) ( u v ) 5 u + u v + v 49 u u v + v 5 4u v 4 u v Alternativa (C). 0 u u v 0 (ortogonais) v ( u + v) ( tu + v) 0 t u u + u v + t u v + v v 0 8 0 0 t 8 5 0 t 5 8 Alternativa (A). y P (, 5) cos q 5 q 5 0o Alternativa (D). θ P(5, ) u A w B O x OP OP' 5 + 9 OP OP' OP OP' cos θ 5 5 5 9 9 cos q O BC 5 4 AB w 5 x u y v v C 0 5 9 cos q cos q 5 0 9 8

40 A V V 0 0 4 0 0 5 V V V V 4 V 4 V V V V V cos θ 5 cos q cos q 5 q 5 45 o 45 u 5 (, 4, ) v 5 (9, 8, x) u v 5 9 4 8 x u v 5 54 x u v 5 8 x 8 + x 5 Q 8 x 5 Q 5 8 x 5 Q Q 5 8 + x [ z Q 5 77 + 4 + x Q 5 7 4 + x Se x 5 Q z x 5 Q z x 5 Q z M x 5 Q 5 7 4 + 8 Q 5 7 Q 5 9 Logo, o ano foi 98. Alternativa (B). 5 P (, t, 0) A (0,, 0) B (, 0, ) PA 5 A P 5 (, t, 0) PB 5 B P 5 (0, t, ) i j k PA PB t 0 5 (4 t, 4, t) 0 t Área do triângulo no r : A 5 PA PB 54 A 5 A 5 A 5 ( 4 t) + 4 + ( t) t + 4t + + 4t 8t t + A 5 8 ( t t + 4 ) A 5 ( t t + 4 ) A 5 t 4t + 8 A é mínimo quando A for mínimo. A 5 t 4t 8 Vértice: b t v 5 ( 4) 4 a 4 Resposta: t 5 D V H a A(0, 0, 0) B(4,, 4) a) AB DC C(0,, ) B A 5 C D D 5 C B A D 5 (0,, ) (4,, 4) (0, 0, 0) D 5 (4, 4, ) a 5 AB a 5 4 + + a 5 4 + + 4 9

b) V pirâmide 5 7 A h 5 7 h 5 7 base h 5 Equação do plano ABCD: AB 5 (4,, 4) AC 5 (0,, ) AD 5 (x, y, z) 4 4 [ AB, AC, AD] 0 0 x y z 4z x 4x 4y 5 0 x 4y 4z 5 0 ( ) x y z 5 0 vetor normal: n 5 (,, ) H 5 A + C (ponto médio) H 5 (0,, ) N + + HV N V H 5 (,, ) V 5 (, 4, 4) H V 5 (, 4, 4) (0,, ) V 5 (, 7, ) VH N H V 5 (, 4, 4) V 5 (0,, ) (, 4, 4) V 5 (,, 7) CAPÍTULO III Exercícios de fixação, p. 7 0 a e a k k a) k k k k k b) k k k k Exercícios de fixação, p. 77 9 C (, 4) R 4 y 4 0 x (x ()) (y 4) 5 4 (x ) (y 4) 5 4 a) x y x 4y + 4 5 0 x x y 4y 4 4 5 0 4 (x ) (y ) 5 C(, ) e R 5 b) x y y 5 0 (x 0) y y 5 0 (x 0) (y ) 5 C(0, ) e R 5 Exercícios de revisão, p. 08 9 y A k 0 θ θ A k (0, ) 0 y 5 ax b, como a, temos: y x + b 0 + b b a + b + 4 ( ) Alternativa (A). 7 x y 4x 5 0 x 4x 4 y 5 0 4 (x ) (y 0) 5 4 C (, 0) e R 4 y 8 Alternativa (E). C 0 0 M N d d Pelo teorema de Pitágoras, temos: d 8 5 0 d 5 00 4 5 d 5, então: MN m Alternativa (B). 8 x x 0

CAPÍTULO IV Exercícios de revisão, p. 5 4 O plano da equação x y + z + 0 tem vetor normal n (,, ). Para calcular o seu unitário, basta dividir o vetor n por seu módulo + ( ) + ( ). Assim: u n n n (,, ),, i j + k Alternativa (D). 9 Como o plano é paralelo aos vetores v i + j (,, 0 ) e u i j (,, 0 ), seu vetor normal será o produto vetorial i j k v u 0 ( 0, 0, ). 0 Sua equação será, então, do tipo 0x 0y z d 5 0. Obrigando este plano a passar pela origem, temos: 0x 0y 0 d 5 0, logo, d 5 0. A equação será, então, 0x 0y z 0 5 0, ou seja, z 5 0. Alternativa (C). Se o plano contém o eixo Z, é paralelo ao vetor k ( 0, 0, ). Por outro lado, como ele é x t também paralelo à reta y t, será paralelo z 0t ao vetor diretor da reta v (,, 0). Seu vetor normal será o produto vetorial desses dois vetores: 0 0 0 0 0 0 0 A equação do plano será do tipo: k v (,, 0) x + y + 0z + d 0. Como o plano passa pela origem, ponto comum do eixo Oz e a reta dada, temos d 5 0. Assim, a equação do plano será x + y 0 ou y x. 4 Como a esfera tem centro na origem e a reta também passa pela origem, os pontos P e Q são simétricos em relação à origem, logo u 5 r, v 5 s e w 5 t. Alternativa (A). 8 O vetor normal ao plano será o produto vetorial dos vetores diretores das retas: x t + x y + z 4, (4,, ) e y t, 4 z t + (,, ). Calculando seu produto vetorial: 4 4, logo n (5,, ). 5 A equação do plano será então: 5x y z d 5 0. Como o plano contém todos os pontos das duas retas, conterá também o ponto de passagem de uma delas, por exemplo, (,, 4). Assim, 5 + () 4 d 5 0, então, d 5 5 48. Portanto, a equação do plano será 5x y z 48 5 0 5x y z 5 48. O vetor diretor da reta será o produto vetorial dos vetores normais aos planos x y z 5, (,, ) e x y z 5, (,, ), então: 0 v (, 0, ) Como este vetor é paralelo ao eixo 0y, o plano normal a este vetor será paralelo ao plano XZ. Passando a equação da reta x y z para a forma paramétrica, temos: x t x t + y t y t + z t z 0 t Obrigando este ponto variável a pertencer ao plano x y 7 5 0, temos: t (t ) 7 5 0 t 5, logo: x y que é o ponto (,, ). z

7 A esfera (x ) (y ) (z m) 5 9 tem centro (,, m) e raio. A distância do centro ao plano z 5 0 é m, logo m 5. Alternativa (D). 8 Completando os quadrados para obter o centro e o raio da esfera x y z 4x 0y z 5 0: temos (x ) (y 5) (z ) 5 50 que é uma esfera de centro (, 5, ) e raio R 50 5. r 5 5 O raio do círculo da intersecção será r tal que: r + 5 ( 5 ) r 5 A área da secção será então pr 5 5p. 9 Basta substituir o ponto descrevente da reta x t y t + na equação da esfera para obter os z pontos de intersecção. x y z 5 9 t (t ) 9 ( ) t t 5 0 que dá os valores dos parâmetros para os pontos de intersecção: t 5 0 ou t 5 5. Os pontos de intersecção serão então: x 0 I I e y 0 (,, ) z x I y 0 I (, 0, ) z A distância será então o módulo do vetor I I. I I I I 0 0 0 (,, ) (,, ) (,, ) I I + ( ) + 0 Alternativa (A). CAPÍTULO V Exercícios de revisão, p. 0 4 4 a + i ( + i n n n n ) S a + a +... + + a n 8( + i) + + +... 4 8 S 8( + i) + 8( i) S 8 + 8 5 Alternativa (E). Como p e q são reais, a equação admitirá raízes complexas conjugadas, logo z 5 i e z 5 i. Temos, então: c q z z q z z a ( i)( + i) + ( ) Alternativa (D). ( ai)(b i) 5 5 5i b + a 5 b i abi a 5 5 5i + ab 5 b + a 5 b + ab a a a 5 a 5a + 0 ou x 5x + 0 Alternativa (E). i n n n n, n par i ( i ) ( ) n i, n ímpar 4 9 i 0 0 i 0 0 i 0 0 9 9 A 0 i 0 A 0 i 0 0 i 0 A 0 0 i 9 0 0 i 0 0 i Alternativa (A). 5 z ( x, y) y z (x, y) z ( x, y) S 5 x y 5 4xy Alternativa (D). 0 x z (x, y)

z z z z i z z i z iz Multiplicando membro a membro, temos: z z 5 i z z z 5 z z 5 z Alternativa (A). 4 Façamos z 5 x yi z x + yi ( x ) + y z 7 x + yi 7 ( x 7) + y + + ( ) z i x yi i x y Igualando: ( x ) + y ( x 7) + y x 5 ( x ) + y x + ( y ) 4 + 5 + + 9 5 y y y y z 5 + 5i z 5 5i Alternativa (C). 5 8i 5 8 5 4 Usando a fórmula de transformação de radicais duplos A ± B C A B temos: A + C A C ±, em que C ( 5) ( 4) 5 + 4 89 7 então:, 5 8i 5 + 7 ± 5 7 ± 4 a) x 4x + 8 0 4 ± x ( 4i) 4 4 4i ± ± ± i b) A medida do menor ângulo é o ângulo dos vetores OA (, ) e OB (, ) que se obtém por meio da fórmula do ângulo de dois vetores. OA OB (, ) (, ) cos θ OA OB 4 + 4 4 + 4 4 4 o 0 θ 90 8 Graficamente, verifica-se imediatamente que o ângulo é 90 o. 49 z z z z z z Se z 5 x yi, então z x yi e ( ) + + z x + y x y x y é uma circunferência. Alternativa (B). 54 y 0 w 0 0 z 5 45 w Como z 5 w 5 z w 5, o triângulo dos vetores z, w e z w é equilátero, logo w 5 cis (45 o ) 5 5 cis 5 o, portanto w 5 cos 5º i sen 5º. Alternativa (A). 5 z ( i) 5 k z ( i ) 5 k z i 5 k Seja z 5 x yi z i 5 x yi i 5 x (y )i y 0 Para z 5 5i, temos 5i i 5 k i 5 k. k 5. Então x (y )i 5, logo x + ( y ) x + ( y ) 9. Como o lugar geométrico dos complexos z é um círculo de centro (0, ) e raio, o ponto mais alto é (0, 5) e o mais baixo é (0, ). Então o complexo de menor módulo é o complexo z 5 (0, ) 5 0 i 5 i. Alternativa (A). o Basta multiplicar o complexo + i cis 0 por cis 0 o e cis 40 o. Temos, então: cis 0 o cis 0 o 5 cis 80 o 5 ( 0i) 5 cis 0 cis 40 o 5 cis 00 o 5 i i 5 x x

o 77 z + i cis 0 Elevando ao expoente n, temos: z n 5 ( cis 0 o ) n 5 n (cis 0 o n) 5 n (cos 0 o n i sen 0 o n) Devemos ter 0 o n 5 80 o n 5. Alternativa (C). 4 5 78 + z + z + z + z + z + z 7 z z z z z z 0 8 z i x + yi i z + i z ( + i) x + ( y + ) i ( x ) + ( y ) i x + ( y ) x + ( y ) 9 x + ( y + ) + + + + ( x ) ( y ) x y y x 4x + 4 + y y + x + ( y ) 9 x + ( x ) 9 x + x + 4x + 4 9 y x 4 4 4 x + 4x 5 0 x ± ± 4 4 4 4 x + y x + 4 4 4 x y x + z 4 + + 4 i 4 4 + + z i z z + + + + 7 4 7 4 4 + 4 + 7 i 4 7 z z 5 i Alternativa (D). 94 Como as soluções da equação z 5 são vértices de um hexágono regular de raio, a área do hexágono será. 4 Alternativa (D). CAPÍTULO VI Exercícios de revisão, p. 5 p( x) x + ax 4 + bx + cx + p( ) + a + b + c + p( ) + a + b c + p( ) 0 + a + 4b + c + 0 a + b + c 0 a + b c c a + 4b + c a + b b a a + 4b 0 4

4 a + a 0 a 9 a b 9 ( ) ab 9 c Alternativa (E). Como o divisor x 5 (x )(x ) é do o grau, o resto será do o grau, logo, do tipo R(x) 5 Mx N. Então, x 00 x (x )(x )Q(x) Mx N. Fazendo x 5 e x 5, temos: x + + 0 + M + N x + 0 M + N M + N N M + N M O resto será, então, R(x) 5 x. Devemos ter: x 00 x (x ) Q(x) x x 00 5 (x )Q(x) Chamando x 5 y, temos: 50 50 y y ( y ) Q( x) Q( x) y 0 0... 0 0... 0 Q(x) 5 y 49 y 48 y 47... y Ou seja, Q(x) 5 x 98 x 9 x 94... x. 4 P(x) 5 (x x)(x ) Mx N, pois o divisor é do o grau. P() 0 ( ) + M + N 0 M + N 4 R( x) M x + N R(4) 4M + N 4M + N 0 M 5 N 5 P(x) 5 x 4 x x x x P(x) 5 x 4 x x x Alternativa (C). 7 p() 5 0 p(x) 5 (x )q(x) 0 p() 5 ( )q() 0 0 5 q() 0 Logo, q() 5 5 que é o resto da divisão de q(x) por x. Alternativa (A). 4 a) f(x) 5 (x 0) (x ) 5 x (x ) 5 x 4 x b) 0 x < tornam f(x) entre e 0. a) p(n) 5 (n )(n n ) 5 (n )(n )(n ) 5 5 (n ) (n ) p(n) é o volume de um paralelepípedo de aresta de base igual a n e altura n. p() 5 ( ) ( ) 5 Como o volume de um paralelepípedo de base quadrada de arestas a, a, b é a b, temos as seguintes hipóteses para esse produto: ( ), ( ), (4 ), 4 4 ( ), ( ) e ( ), isto é, os valores para a devem ser {,,, 4,, } que são os divisores de. Logo, são paralelepípedos. b) Por outro lado, p(n) 5 n 4n 5n que para n 5 7 nos dá 7 9 4 7 5 7 5 5 p(7 ) (7 ) (7 ). Como 7 5 4 5 44, p( 7 ) 7 + 4 + 45 ( 7 + ) 7 a) P(4) 5 5 b) P() 5 e P(4) 5 5 P(x) 5 (x )(x 4) Mx N, pois o divisor é do o grau. P() 0 + M + N M + N P(4) 0 + 4M + N 4M + N 5 M 5 8 M 5 9 n 5 O resto da divisão será R(x) 5 9M. Consideremos a reta y 5 9x. Para x 5 y 5 e para x 5 4 y 5 5, o que comprova. 78 Como a soma dos coeficientes da equação x 5x x 5 0 é 5 5 0, temos que x 5 é raiz da equação. Retirando a raiz x 5 pelo algoritmo de Ruffini, temos: 5 4 0 As demais raízes serão as raízes da equação x 4x 5 0 que são ±. Logo, a) São raízes. b), ± { } 88 Como x 5 é raiz do polinômio, pois este corta o eixo Ox em x 5, temos P() 5 0, logo 8 4 a 5 0 a 5 4. O polinômio fica 5

P(x) 5 x x 4. Retirando a raiz x 5 pelo algoritmo de Ruffini, temos: 0 4 0 As demais raízes são as raízes da equação x x 5 0. x ± 4 8 ± 4 ± i Portanto, as raízes são {, ± i}. 97 (, a, a,..., a 8 ) PG de razão q > 0 (, q, q,..., q n ) e P(x) fica: P(x) 5 x qx q x... q n x n que é uma PG de razão qx. Somando seus termos, temos: n n n q x qx x ( qx) P( x) x qx qx Como: n q P 0 n 0 q q q, n par n ( q) P() 5 5 40 540 q Para q 5, temos 4 4 n 540, então 4 n 4 n 5 4 409 n q 8 7 n 4. q 4 Alternativa (C). 99 Como o gráfico corta o eixo Ox na origem e em pontos simétricos em relação à origem, então existem raízes do tipo 0, a e a. O polinômio poderá, então, ser do tipo p(x) 5 k(x a) (x a) 5 kx (x a ) que, para k 5 e a 5, temos P(x) 5 x(x ). Alternativa (D). 00 Temos: x + x + x + x b 4 x x + x x + x x + x x + x x + x x c 4 4 4 x x x + x x x + x x x + x x x d 4 4 4 x x x x e 4 Se x, x e x são pares e x 4 ímpar, então b é ímpar e c, d e e são pares, pois são somas de números pares. Alternativa (D). 07 y 5 p(x ) 5 (x ) (x )[(x ) 4] 5 5 (x ) (x )(x 4x) 5 x(x ) (x )(x 4), cujas raízes são 0,, e 4. Por outro lado, P(5) > 0, o que mostra que depois de x 5 4 o ramo do gráfico é ascendente. Alternativa (A). 08 P(x) 5 (x )(x ) Basta estudar o sinal deste produto por meio da tabela: + x x (x )(x ) (x )(x ) Como devemos ter valores negativos, < x < ou x >. Alternativa (D). 0 Temos que as raízes são 4,, e p(0) 5 d 5 4. b b x + x + x 4 + + b 0 a a c c c x x + x x + x x 8 8 + 4 a a a d d 4 x x x a a a a, c, b 0 4 Alternativa (D). 5 n + p( x) x + x + x +... + x n + x x x x x n x x + ( x ± ) x 5 0 ou x n 5. Como x ±, temos n raízes complexas. Alternativa (B). Como i é raiz da equação x 4 4x x 4x 5 5 5 0, i também será. Retirando-as pelo algoritmo de Ruffini, temos: 4 4 5 i 4 i 4i 5 5i 0 i 4 5 0

As demais raízes serão as raízes da equação x 4x 5 5 0: 4 ± 4 4 ± i x ± i 8 Calculemos as raízes da equação x 4 5x 7x 4x 5 0: x(x 5x 7x ) 5 0 x 5 0 ou x 5x 7x 4 5 0 As prováveis raízes inteiras são ±, ±, ±4. Testemos o valor pelo algoritmo de Ruffini. 5 7 4 4 0 Como é raiz, as demais serão as raízes de x - x + 4 0: ± 5 4 x x ou x O polinômio fatorado é: 4 p( x) x( x + ) x x. Seu final será: 0 4 Os intervalos são (, 0) ou, cuja soma dos comprimentos é: 4 S 0 5 ( ) + +. Alternativa (D). 9 Temos que a equação x 4x 5 0x 4 0x 0x 4x 5 0 é recíproca de a classe, tendo, portanto, as raízes x 5 e x 5. Retirando-as pelo algoritmo de Ruffini: 4 0 0 0 4 0 0 0 0 As demais raízes são as da equação: x 4 0x x 0x 5 0, que é uma equação biquadrada x 4 x 5 0. ± x ± x ± ± { } S,, +, +,, em que as quatro primeiras são reais positivas e ± são complexas. Alternativa (B). 4 4 (4) x 5 (54) x x x 4x 5 5 5(x ) (x ) 4 x x 4x 5 5(x x 9) x 9 4 x x 9x 55 5 0, cujas raízes prováveis são,, 5, 5,,, 55, 55. Testando-as, obtemos x 5 5. 9 55 5 8 00 As demais raízes são as da equação x 8x 5 0: x 8 ± 4 4 ± i 4 5 a) x x 9x 9 5 0 Fazendo x 5 y, temos (y ) (y ) 9(y ) 9 5 0 y y y y y 9y 9 9 5 0 y y 5 0. Fazendo, agora, y z, temos: z z z + z + 0 z 4 8 z z + z + z + 0 z z z z 8 z + 0 z Logo, z z 8 5 0 é uma equação trinômia. b) Fazendo z 5 t, temos: t + t 8 0 t ± t ou t 4 z z ; z + i ; z i ; z 4 4 ; z 5 4 + i ; z 4 i 9 As raízes só podem ser, i, i, i, i. Assim, o polinômio será (x )(x i) (x i) 5 5 (x )(x ) 5 x 5 x 4 x 4x x, cuja soma dos coeficientes é 4. Alternativa (A). 49 Façamos e x 5 y. A equação fica: y ay 7y b 5 0. Sejam x 5 m r, x 5 m e x 5 m r em PA x x x 5 0 m r m m r 5 0 m 5 0 e as raízes ficam x 5 r, x 5 0 e x 5 r. 7

As raízes da equação em y serão então: y 5 e r, y 5 e 0 5 e y 5 e r, que estão em PG de razão e r, cujo produto y y y 5. Como y 5, devemos ter a 7 b 5 0 a b 5 9. Por outro lado, y y y b b a 7, então a b 5 7 5 5. Alternativa (D). 4 Considerando x 5 y, temos: y 4 4y y 4y (y ) 4 5 0 (y ) 4 (y ) 4 5 0 (y ) 4 5 (y ) 4 y 5 ± (y ). y 5 y 5 não leva à solução: y + y y y x x x Alternativa (A). 9 Devemos ter x 5 x 5 a e x 5 b. Como x 7x 4x k 5 0, temos: 7 x + x + x a + a + b x x + x x + x x a + ab + ab k x x x a b 7 a + b a + ab a 7a 5 0 a 5 ou a Então, a 5 5 x (inteiro). b x k a b ( ) 4 ( k + x ) x ( 4 ) Alternativa (B). 7 A equação deverá ter as raízes i, i,, com coeficientes dos termos equidistantes dos extremos simétricos. p(x) 5 Ax Bx 5 Cx 4 Cx Bx A p( i) A + B i + C + C Bi A 0 C A 0 C A 05 p( ) 4A + B + C 4C B A A + 0B + 4C 8 55 85 p( ) 4A B + C C + B A A B + C 4 0 4 8 8 Resolvendo o sistema: 5 4 A C, B p( x) ( x x + x x + x ) 8 4 8 8 0 5 4 4 5 0 0 i i i i 0 i 0 As demais raízes são as da equação x x 5 0 cuja soma é. A soma das outras raízes é i i 5 0. Alternativa (C). 5 8 8

7 Como as equações x ax 8 5 0 e x bx 5 0 têm duas raízes comuns, elas são divisíveis por um polinômio do o grau, pois (x x )(x x ) 5 x Ax B. Os restos das divisões devem ser identicamente nulos. x ax 0x 8 x Ax B x Ax Bx x (a A) (a A)x Bx 8 (a A)x A(a A)x B(a A) ( Aa + A B) x + ( Ba + AB + 8) 0 aa + A B 0 ( I) Ba + AB 8 ( II) x 0x bx x Ax B x Ax Bx x A Ax (b B)x Ax A x AB A + b B 0 ( III) ( A + b B) x + ( AB + ) AB + 0 ( IV) Temos o sistema: B B A( A a) ( I) A a A B( A a) 8 ( II) B A + b ( III) AB ( IV) A a em ( II ): B B 8 A B B 8A A 8 B A em ( IV): B 8 B 8 B B 5 em (IV): A 5 4 B 5 e A 5 em (III): 5 4 b b 5 em (II): ( a) 5 8 a 5 As raízes comuns são da equação x Ax B 5 ± 0 5 x x 5 0 x ± 5 i. As raízes não comuns são das equações x (a A) 5 x 5 0 x 5 e x A 5 x 5 0 x 5. Apêndice Exercícios de fixação, p. 9 Em primeiro lugar, calculemos f(n) para alguns valores baixos atribuídos a n. Temos: f() 5 f() 5 f( ) 5 f() 5 f() 5 f( ) 5 f() 5 4 Parece-nos que f(n) 5 5 n para n natural positivo. Para provar este fato, usemos a indução finita. Em outras palavras, seja P(n) a seguinte afirmação: P(n): f(n) 5 5 n Mostremos que P(n) é verdadeira para todo n natural. P() diz que f() 5. Como isso é dado do enunciado, P() é verdadeira. Passo de indução: mostremos agora que P(k) implica P(k ) para todo k natural. De fato, se vale P(k) para algum k, isto é, se tivermos: f(k) 5 5 k, então teremos: f(k ) 5 f(k) 5 (5 k) 5 5 (k ), confirmando que P(k ) é verdadeira. Como P() vale, e P(k) P(k ) para todo k natural, concluímos, por indução, que P(n) é verdadeira para todo n natural. Assim: f(50) 5 5 50 5 45 Comentário: O modo mais simples para resolução é observar que f(n) é uma PA e usar a fórmula que dá o termo geral de uma PA. Entretanto, a demonstração por indução rea lizada anteriormente é uma maneira rigorosa de demonstrar a fórmula do termo geral da PA. Seja f(n) o total de balas na pilha, isto é: f(n) 5... n. Vejamos se algum padrão é encontrado com valores baixos atribuídos a n: f() 5 f() 5 5 f() 5 4 5 7 f(4) 5 0 9