N UTRIÇ ÃO PARENTER A L. Desnutrição relacionada à doença na América Latina. Referências

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Transcrição:

N UTRIÇ ÃO PARENTER A L Referências 1. Correia MI, Campos AC, ELAN Cooperative Study. Prevalence of Hospital Malnutrition in Latin America: the Multicenter ELAN Study. Nutrition 2003;19:823 825. 2. Fontes D, Generoso Sde V, Toulson Davisson Correia MI. Subjective global assessment: a reliable nutritional assessment tool to predict outcomes in critically ill patients. Clin Nutr 2014;33(2):291-295. 3. Garcia RS, Tavares LR, Pastore CA. Nutritional screening in surgical patients of a teaching hospital from Southern Brazil: the impact of nutritional risk in clinical outcomes. Einstein 2013;11(2):147-152. 4. Dias do Prado C, Alvares Duarte Bonini Campos. Nutritional status of patients with gastrointestinal cancer receiving care in a public hospital; 2010-2011. J Nutr Hosp 2013;28(2):405-411. 5. Waitzberg DL, Caiaffa WT, Correia MI. Hospital malnutrition: the Brazilian national survey (IBRANUTRI): a study of 4000 patients. Nutrition 2001;17(7-8):573-580. 6. De Souza VC, Fernandes Dourado K, Cerqueira Lima AL et al. Relationship between nutritional status and immediate complications in patients undergoing colorectal surgery. J Coloproc 2013;(33)2:83 91. 7. Sorensen J, Kondrup J, Prokopowicz J et al. EuroOOPS: an international, multicentre study to implement nutritional risk screening and evaluate clinical outcome. Clin Nutr 2008;27(3):340-349. 8. Schneider SM, Veyres P, Pivot X et al. Malnutrition is an independent factor associated with nosocomial infections. Br J Nutr 2004;92(1):105-111. 9. Ordoñez AM, Madalozzo ME, Cestonaro T et al. Nutritional status influences the length of stay and clinical outcomes in patients hospitalized in internal medicine wards. Nutr Hosp 2013;28(4):1313-1320. 10. Correira ML, Waitzberg DL. The Impact of Malnutrition on morbidity, mortality, length of hospital stay and costs. Clin Nutr 2003;22:235-239. 11. Kondrup J, Allison SP, Elia M et al. ESPEN Guidelines for Nutrition Screening 2002. Clin Nutr 2003;22(4):415-421. 12. A.S.P.E.N. Board of Directors and the Clinical Guidelines Task Force. Guidelines for the use of parenteral and enteral nutrition in adult and pediatric care. JPEN 2002;26:1SA-138SA. 13. Barbosa-Silva MC, Barros AJ. Indications and limitations of the use of the subjective global assessment in clinical practice: an update. Curr Opin Clin Nutr Metab Care 2006;9(3):264-269. 14. Keith JN. Bedside nutrition assessment past, present, and future: a review of the Subjective Global Assessment. Nutr Clin Pract 2008;23(4):410-416. 15. Detsky AS, McLaughlin JR, Baker JP et al. What is subjective global assessment of nutritional status? JPEN 1987;11(1):8-13. 16. Stratton RJ, Green CJ, Elia M. Disease-related Malnutrition: An Evidence Based Approach to Treatment. Wallingford, Oxon. CABI Publishing 2003:824. 17. Heidegger CP, Berger MM, Graf S et al. Optimisation of energy provision with supplemental parenteral nutrition in critically ill patients: a randomised controlled clinical trial. Lancet 2013;381(9864):385-393. 18. Harvey S, Parrott F, Harrison DA et al. Trial of the Route of Early Nutritional Support in Critically Ill Adults. N Engl J Med 2014;371:1673-1684. 19. [No authors listed] Perioperative total parenteral nutrition in surgical patients. The Veterans Affairs Total Parenteral Nutrition Cooperative Study Group. N Engl J Med 1991;325(8):525-532. UNIDOS pela nutrição clínica Desnutrição relacionada à doença na América Latina LAM 15/v01 OUT/15 b Fresenius Kabi Brasil Ltda. CNPJ: 49.324.221/0001-04 Av. Marginal Projetada, 1652 CEP 06460-200 Tamboré Barueri SP Tel: 11 2504.1400 SAC 0800 707 3855 www.fresenius-kabi.com.br

pela nutrição clínica Junte-se a nós na luta contra a desnutrição relacionada à doença e o déficit calórico A desnutrição ainda é negligenciada, não diagnosticada e não tratada nos hospitais UNIDOS A desnutrição relacionada à doença e o déficit calórico são um problema de saúde generalizado de grande preocupação. Pode afetar pacientes em diversos cenários hospitalares, independentemente de peso e idade. Na América Latina, a desnutrição relacionada à doença afeta até 50% de todos os pacientes hospitalares. Apesar da alta prevalência, muitos pacientes desnutridos ou em risco são diagnosticados tardiamente e não recebem suporte nutricional suficiente. Isso leva a piores resultados clínicos e redução na qualidade de vida do paciente, além de uma pesada carga financeira para o sistema de saúde. Para combater o déficit calórico em pacientes críticos, temos de unir forças com a equipe médica nos hospitais. Somente quando reunimos b diferentes habilidades, conhecimentos e experiência, podemos ter êxito na detecção e tratamento do déficit calórico. A chave para o sucesso é possibilitar um diálogo aberto e definir planos de trabalho conjunto com os médicos, enfermeiros, nutricionistas e farmacêuticos dos hospitais. A iniciativa Unidos pela Nutrição Clínica visa identificar a desnutrição relacionada à doença e fornecer suporte para facilitar uma terapia nutricional adequada para atender às necessidades de cada paciente. Faça parte da Unidos pela Nutrição Clínica e melhore o resultado geral de seus pacientes. Agradecemos por seu apoio! Líder de Opinião do conselho consultivo Até 3 em cada 5 pacientes, incluindo críticos, são afetados pela desnutrição em hospitais da América Latina. Impactos negativos da desnutrição relacionada à doença taxas de complicação infecções internação saúde física e recuperação consequências financeiras aumenta os custos com o paciente em até 308 % Dr. Mario Perman Argentina Prof. Dr. Dan Waitzberg Brasil Dra. Karin Papapietro Chile Prof. Dra. Isabel Correia Brasil Na América Latina, a desnutrição relacionada à doença afeta de 33% a 58% de diversos grupos de pacientes, incluindo críticos e cirúrgicos. 1-6 A desnutrição relacionada à doença produz um grande impacto negativo na saúde e na recuperação da doença e da cirurgia: Pacientes hospitalares desnutridos geralmente têm taxas mais altas de complicações, em média com três vezes mais risco de infecção e cinco dias a mais de internação, quando comparados com pacientes bem nutridos. 7-9 A desnutrição relacionada à doença aumenta os custos com o paciente em até 308%. 10 Carolina Méndez, N.D, MSc Colômbia Dr. Roger Riofrio Equador Dr. Alfredo Matos Adames Panamá/México Dr. Guillermo Contreras Peru

O diagnóstico precoce é fundamental para tratar efetivamente a desnutrição SGA Pode ser usada como ferramenta de exame e avaliação aprofundada Ferramentas de exame recomendadas (ESPEN, A.S.P.E.N.) NRS 2002 MNA MUST SGA Identifica pacientes desnutridos ou com risco de desnutrição Usa avaliação de beira de leito Analisa o histórico médico e o exame físico O exame de risco nutricional deve ser o primeiro passo ao estabelecer uma terapia nutricional no combate ao déficit calórico em seus pacientes. O exame correto é o primeiro passo no processo mais complexo da avaliação nutricional. Baseado nas diretrizes da Sociedade Europeia para Nutrição Clínica e Metabolismo (ESPEN) 11 e da Sociedade Americana para Nutrição Parenteral e Enteral (A.S.P.E.N.), 12 as seguintes ferramentas validadas têm sido recomendadas para evitar a depleção desnecessária de nutrientes: Nutritional Risk Screening 2002 (NRS 2002) 11 para uso no hospital Malnutrition Universal Screening Tool (MUST) 11 para uso na comunidade Mini-Nutritional Assessment (MNA) 11 para uso em pacientes idosos O SGA é uma ferramente que pode ser usada para identificar pacientes desnutridos ou com risco de desnutrição, usando uma avaliação de beira de leito. 13-15 Pode ser usada tanto como uma ferramenta de exame como de avaliação mais aprofundada. O SGA considera não somente o histórico do paciente, mas também faz um exame físico. Os seguintes fatores relacionados ao paciente são analisados: Perda de peso Ingestão alimentar Sintomas gastrointestinais (GI) Capacidade funcional Efeitos decorrentes de doença Sinais físicos de desnutrição (perda de gordura subcutânea ou massa muscular, edema, ascite)

Juntos, podemos combater o déficit calórico......e melhorar os resultados do paciente Colaboração Conscientização A desnutrição relacionada à doença e o déficit calórico não podem ser corrigidos individualmente: Partes interessadas relevantes devem ser reunidas para elevar a conscientização e fornecer uma abordagem coordenada para combater a desnutrição relacionada à doença nos diversos cenários hospitalares. Desta forma, o exame de risco nutricional pode ser efetivamente integrado à rotina hospitalar diária. As recomendações a seguir visam possibilitar uma terapia nutricional adequada aos seus pacientes: Colaboração entre toda a equipe hospitalar é de suma importância Boas vias de comunicação entre médicos, nutricionistas, enfermeiros, farmacêuticos e diretoria são essenciais A iniciativa Unidos pela Nutrição Clínica segue uma abordagem colaborativa visando fazer a diferença no tratamento médico na América Latina. A conscientização e a colaboração são fatores essenciais para o sucesso na implementação de um tratamento nutricional eficaz Auditorias de nutrição e atividades de melhora da qualidade devem ser realizadas rotineiramente Informações valiosas e orientações práticas são fornecidas para ilustrar como as insuficiências nutricionais podem ser identificadas e como a terapia nutricional pode ajudar a melhorar o resultado do paciente. Toda a Equipe de Suporte Nutricional pode contribuir para diagnosticar a desnutrição relacionada à doença e o déficit calórico por meio de exames e garantir que sejam tomadas ações para possibilitar o cuidado nutricional adequado no tempo certo.

Breves fatos sobre a nutrição clínica e parenteral Avaliação e documentação do estado nutricional A nutrição clínica adequada reduz Dados de pacientes na América Latina A taxa de morbidade A taxa de mortalidade O índice de complicação O tempo de internação Os custos de tratamento Mais de 3 em cada 4 pacientes não são avaliados ou documentados na questão nutricional 30,6% pacientes desnutridos A terapia nutricional é realizada em apenas 8,8% dos pacientes adultos internados na América Latina 11,3% pacientes bem nutridos Em resumo: A intervenção nutricional adequada pode melhorar os resultados gerais do paciente e sua qualidade de vida. Pacientes desnutridos apresentam taxas de complicação significativamente maiores em relação a pacientes bem nutridos (30,6% versus 11,3%) A nutrição clínica adequada diminui os índices de morbidade e mortalidade, bem como o tempo de internação. 10 Por isso, a terapia nutricional adequada pode reduzir os custos de tratamento e diminuir os custos do hospital. 10 Para combater a desnutrição relacionada à doença e fornecer a quantidade necessária de energia e proteína em pacientes críticos, somente a nutrição oral ou enteral geralmente não é suficiente 17. Neste casos, a nutrição parenteral pode ajudar a preencher o déficit calórico 17 especificamente em pacientes da UTI e após importantes cirurgias abdominais. A nutrição parenteral precoce é tão segura quanto a nutrição enteral quando administrada adequadamente 18 Pacientes críticos que receberam nutrição parenteral suplementar (NPS) desenvolveram 11% menos infecções hospitalares em comparação com pacientes que receberam apenas nutrição enteral 17 A nutrição parenteral perioperatória pode reduzir as complicações não infecciosas em pacientes severamente desnutridos 19 Um estudo revelou que menos de 23% dos registros de pacientes na América Latina mostravam avaliações ou dados sobre a nutrição. A terapia nutricional somente é usada em 8,8% dos pacientes hospitalizados maiores de 18 anos na América Latina (6,3% de nutrição enteral e 2,5% de nutrição parenteral). 1

Quatro passos para melhorar o estado nutricional de seus pacientes Nutra o seu conhecimento e visite nosso website: www.unidospelanutricaoclinica.com.br Monitoramento Terapia nutricional Avaliação Exame 1. O exame com uma ferramenta validada deve ser realizado em até 24 horas após a entrada do paciente. A identificação do paciente desnutrido leva apenas 5 minutos por meio do exame. 2. A avaliação inclui a análise das causas da desnutrição e a verificação de parâmetros relevantes, bem como da ingestão alimentar. 3. A terapia nutricional inclui a definição de necessidades e metas nutricionais, vias de administração e composição da terapia nutricional (calorias, macro e micronutrientes). 4. O monitoramento da resposta metabólica e da ingestão nutricional é um acompanhamento que envolve a documentação e a análise dos efeitos e da eficácia da terapia nutricional. O website desta iniciativa oferece dados e informações bastante abrangentes sobre o déficit calórico e a desnutrição relacionada à doença em pacientes críticos. Além disso, os visitantes podem acessar um panorama aprofundado sobre os benefícios da nutrição clínica, em especial a nutrição parenteral. O conteúdo será adaptado ao histórico profissional e país de origem Recursos adicionais abrangentes estão disponíveis na central de downloads O calendário de eventos publicará os últimos eventos on-line e off-line na América Latina O website pode ser acessado por meio de computadores, tablets e smartphones.