RETROSPECTIVA DAS ATIVIDADES DO GT DE COMBATE À DESERTIFICAÇÃO Período do Relatório: Agosto a Dezembro 2003 Primeiramente precisamos nos desculpar pelo tamanho deste texto, porém não temos muita opção. A verdade é que o GTCD está trabalhando (de maneira intensa) muito informalmente não dispondo de nenhuma estrutura física de apoio a suas atividades. Em segundo, gostaríamos de apresentar, de maneira sucinta, a agenda efetivada pelo GTCD 1 nestes últimos meses. Provavelmente a leitura desta já traga indicativos de nossa ausência, em termos de informações, na lista asabranca. Atividade Resumo Data Local Participantes ASA COP 6 2 Reunião dos Pontos Focais Estaduais e Integrantes do Oficina dos Pontos Focais Estaduais (governamentais e da ASA) IV Reunião do GTCD Relatório já disseminado na asabranca 25.08 e 05.09 Havana - Cuba Orientações p/ 3 15/16.10 Recife Oficina para nivelamento e capacitação dos pontos focais estaduais promovido pelo MMA Informes da Coord., discussão s/ os projetos de mobilização de recursos, Análise FOFA, Preparação de roteiro de doc. conceitual do GTCD para distribuição na 3-5.11 Fortaleza 6/7.11 Fortaleza 7 ONGs (SOS Gilbués, Aspan, Aspoan,, Apan, Esquel, Instituto Sertão e Amavida) (ASA/CoEx/ Amavida) Rodrigo - Inst. Sertão Silvia ASA Silvio - ESQUEL Conceição (Campo Vale/MG) Nogueira (IMARH-MA); Ivete (SOS Gilbués-PI) Rodrigo e Oscar (Instituto Sertão CE) Selvo (AAP Alto Rio Novo ES; Silvia (ASA/Aspan Pto. Focal Nac. RIOD-PE); Silvio (Fund. Esquel-DF) 14 ONGs do GT de 10 estados (MA, PE, BA, ES, CE, PI, MG, SE, PB e RN) mais DF (Amavida, IRPAA, APP Alto Rio Novo, IMARH, CIPAT, SOS Gilbués, Campo Vale, STR Poço 1 Grupo de Trabalho de Combate à Desertificação da ASA. 2 Sexta Conferência das Partes de Combate à Desertificação da ONU referente à CCD ( Convenção de Combate à Desertificação). 3 Grupo de Trabalho Interministerial, criado por portaria pela ministra de Meio Ambiente onde a ASA participa.
ASA (Relatório completo a ser distribuído na lista) Verde, Fund. Esquel, Apan, Aspan,ÁguaVale, Instituto Sertão e Aspoan) IV EnconASA Grupo de Trabalho sobre Desertificação (apresentou-se o relatório das atividades até aquele momento) Aguardando relatório do EnconASA 11/14.11 Campina Grande Lista de Presença com a Organização do IV EnconASA 1ª Reunião do Instalação, Apresentação do Histórico da CCD, da preparação do PAN. Formatação do sumário (conteúdo) do PAN- LCD 17.11 Brasília Silvia (ASPAN/ Reunião dos Membros da ASA no Planejamento em função da proposta do 18/19.11 Brasília Evento de Comemoração de 40 anos da Cooperação Alemã no Brasil Participação do ponto focal nacional não governamental 27.11 Brasília Reunião com a ASA-PB Esclarecimentos a respeito do GTCD e da sistemática de eleição dos Pontos Focais Estaduais 02.12 Campina Grande Reunião do Projeto GTZ/ASA/MMA Planejamento das ações de apoio à elaboração do PAN e adequação para participação da ASA com proposta de agenda 4/5.12 Brasília Ingo (DED) Anselm (GTZ) José Roberto (MMA) Apresentação da CEPAL Indicadores sociais da desertificação 06.12 Brasília
Silvia (ASPAN/ 2ª reunião do Aprovação de Regimento Interno, Termo de referencia de tarefas e consultores; discussão do sumário contextualizado; agenda para elaboração do PAN-LCD; Projeto de apoio a estados via FNMA 11.12 Brasília Francisco (ASA/ ASPOAN) Silvia (ASPAN/ Reunião técnica do GRULAC 4 Discussão de proposta de um centro de referência para a ALC em Lima no Peru 10/12.12 Lima Peru José Roberto (MMA) Em terceiro lugar, consideramos pertinente abordar alguns aspectos institucionais que permeiam o processo encampado pelo GTCD. A coordenação do GTCD sugeriu e o MMA adotou a criação do. Mais tarde, o mesmo GTCD propôs, e o ponto focal nacional (governamental), João Bosco Senra, novamente adotou a sugestão de criação de uma instância não formal porém, mais de ordem prática, dos chamados pontos focais estaduais tanto do governo quanto da sociedade civil. Desta forma, foi solicitado que cada ASA estadual indicasse um ponto focal da sociedade civil que se relacionaria com o ponto focal do governo estadual. Na atualidade, somente o estado da Paraíba ainda não indicou seu representante. Estes pontos focais deverão, articulados com o governo estadual, fomentar e organizar os processos de mobilização, consultas e determinação de propostas da sociedade civil a serem incorporadas no PAN. É entendimento do GTCD que as ações do PAN poderão viabilizar as operações das entidades no que diz respeito a temas como o processos de mobilização, fortalecimento da agricultura familiar, reforma agrária, agroecologia, educação. O GTCD tem incentivado a que cada ASA estadual, além de designar seu Ponto Focal, estabeleça um GTCD específico que possa diretamente ou por meio do GTCD nacional, contribuir com a preparação do PAN. Ainda que não exista uma definição formal, específica, o GTCD entende que os indicados (como pontos focais) pelas ASAs estaduais não constituirão uma instância de coordenação dos trabalhos sobre desertificação, mas são partes integrantes do GTCD que deverá rediscutir e trabalhar sua forma de coordenação e de operacionalização de suas atividades em todos os estados e junto ao governo federal, especificamente para a formulação do PAN. 4 Grupo da América Latina e Caribe para a CCD.
Importante lembrar que a ASA reivindicou que o Ponto Focal Nacional da RIOD no Brasil fosse designado por ela; este foi um grande avanço pois, antes disto, a representação das entidades brasileiras estava descaracterizada. Em Havana, esta posição foi reconhecida pela RIOD. Ao mesmo tempo a CE, acatando recomendação do GTCD (reunido em Salgueiro-PE, em junho 2003) indicou a ASPAN como representante da ASA junto a RIOD, ou seja o ponto focal nacional. Posteriormente, em outubro 2003, a ASPAN indicou o nome de Silvia Picchioni como sua representante e Fátima Araújo como suplente. Em Fortaleza, durante a discussão do Projeto de Cooperação GTZ/ASA/MMA, o GTDC indicou formalmente a Silvia como representante da ASA na coordenação tripartite daquele projeto. Como se sabe, a GTZ não poderá financiar a indicação da ASA, razão pela qual foi incluído no projeto da OXFAM o financiamento desta participação, o que deverá ser administrativamente viabilizado tão logo seja possível. Além disto, naquela mesma ocasião, o GTCD indicou que essa coordenação deveria localizar-se na sede da ASA, aproveitando da infraestrutura existente e caracterizando que a ASA não se dedica exclusivamente ao P1MC. Foi também considerado o fato que o DED colocará, a partir de março 2004, um(a) cooperante especifico para apoiar a ASA neste tema. Desta forma, a coordenação do Projeto GTZ/ASA/MMA e a do GTCD se localizariam no mesmo espaço físico e institucional, independentemente do fato de que, provavelmente, a estrutura administrativa e técnica do Projeto GTZ disporá de um escritório no edifício da SUDENE. Ainda relativo à institucionalidade, manifestando uma preocupação enquanto entidades partícipes da ASA, acatando os estatutos da AP1MC que restringe sua atuação enquanto executora do P1MC, o GTCD propôs para os projetos em elaboração a seguinte conformação: Convênio CODEVASF indicada a AMAVIDA como representante legal; Projeto FNMA indicada a ESQUEL como representante legal; Projeto GEF formalmente deverá ser administrado pelo PNUD; Em quarto lugar, lembramos a TOD@S INTEGRANTES DO GTCD, que sua próxima reunião (V Reunião do GTCD) está agendada para os dias 13 e 14 de janeiro na sede da ASA em Recife e precisamos URGENTEMENTE, da confirmação das presenças para os encaminhamentos burocráticos necessários. Antecipando um pouco a agenda do, informamos que na seqüência será realizada a 3ª Reunião do no dia 15.01.04 pela manhã em Recife e à tarde acontecerá o primeiro dia da II Reunião dos Pontos Focais Estaduais (governamentais e não governamentais) que se estenderá até o dia 16 de janeiro. Assim, percebe-se a importância da presença do ponto focal estadual na nossa V Reunião. Como proposta prévia de pauta, na sua última reunião o GTCD estabeleceu que deveriam ser discutidos os seguintes pontos: a) Planejamento do GTCD para 2004; b) Definição da coordenação do GTCD; c) Apresentação e discussão da função dos pontos focais estaduais; d) Situação dos projetos encaminhados; e) Consolidação de uma proposta metodológica de participação da sociedade civil na construção, implementação, monitoramento e avaliação do PAN;
f) Discussão do texto sobre Desertificação encomendado na reunião anterior; g) Outros. Por último, porém não menos importante, destacamos também os principais assuntos e encaminhamentos que vêm sendo feitos durante o processo: 1. Apoio recebido da Oxfam (desde o outro ano e mais especificamente neste), para as atividades do GTCD; 2. Documento conceitual do GTCD (elaborado pelo Silvio); 3. Articulação com outras organizações financiadoras; Financiador Objetivo Valor Tempo Organização Situação Atual FNMA Apoio aos estados R$ 500 mil 1 ano ESQUEL Será enviado GEF Capacitação no tema E$ 1.000 mil 2 anos PNUD Em formatação CODEVASF Microbacias produção R$ 1.500 mil 1 ano AMAVIDA Elaborando minuta 4. Projeto de cartilha popular aprovado para o trabalho de Inês Mapurunga (CE); 5. Apoio à ESQUEL no evento CCD+10, a se realizar em junho de 2004, quando se comemorará 10 anos da CCD Elaborado por Silvia Picchioni e Silvio Sant Ana Em 12 de dezembro de 2003 Revisado por Malheiros Em 16 de dezembro de 2003