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Transcrição:

Associação de Professores de Matemática Contactos: Rua Dr. João Couto, n.º 27-A 500-236 Lisboa Tel.: +35 2 76 36 90 / 2 7 03 77 Fa: +35 2 76 64 24 http://www.apm.pt email: geral@apm.pt PROPOSTA DE RESOLUÇÃO DA PROVA DE MATEMÁTICA A DO ENSINO SECUNDÁRIO (CÓDIGO DA PROVA 635) 2ª FASE 2 DE JULHO 207 GRUPO I. Temos que os algarismos pares, ficando juntos podem ocupar 4 pares de posições e trocando entre si, podem figurar no número de 2 4 formas distintas. Os algarismos ímpares devem ocupar as 3 posições restantes, podendo trocar entre si, o que corresponde a 3 A 3 = P 3 = 3! disposições diferentes. Assim, considerando todas as disposições diferentes dos algarismos pares e ímpares, temos que o total de números naturais nas condições do enunciado é: 2 4 3! = 8 6 = 48. Versão : B Versão 2: D 2. Temos que: = P X > X 3 P X > X 3 P( X 3 ) + P( X = 3 ) = P X = 2 P X = 4 = 4 + 6 4 = 5 9 Versão : D Versão 2: B Proposta da APM de resolução da prova de Matemática A (635) do ensino secundário, 2 de julho de 207 Página de 2

3. Pela definição de derivada num ponto, temos que: f ( 2 ) = lim f ( 2) f 2 2. Assim, vem que: lim 2 2 2 f f ( 2) = 4 lim 2 f 2 2 f ( 2) = 4 lim 2 lim f 2 2 = 2 f 2 f ( 2 ) = 2 f ( 2) lim 2 lim 2 f 2 = 4 f ( 2) 2 f 2 = 4 = 4 4 = 4 2 f ( 2 ) = 2 f ( 2 ) Versão : C Versão 2: A 4. = 0. Dado que ( go f ) ( ) = 0 g f ( ) Como o único zero da função g é 2, ou seja, g( a ) = 0 a = 2, então vem que: g( f ( ) ) = 0 f ( ) = 2. E, por observação do gráfico de f podemos verificar que os objetos cuja imagem é 2 pela função f são e 5. Versão : B Versão 2: C Proposta da APM de resolução da prova de Matemática A (635) do ensino secundário, 2 de julho de 207 Página 2 de 2

5. Estudando a variação do sinal da função derivada g '' e relacionando com o sentido das concavidades do gráfico de g, vem: g ( ) 0 + 5 = 5 0 + 5 = 5 0 + 5 = 5 + + 0 0 + 0 g( ) P. I. P. I. P. I. De onde se verifica que, o gráfico de g tem a concavidade voltada para baio em ] 5, 5[. Versão : C Versão 2: B 6. Seja z = ρ cis π 5 então, 5i z = 5i cis π 5 = 5 cis π 2 ρ cis π 5 = 5 ρ cis π 2 + π 5 = 5 ρ cis 3π 0 Versão : A Versão 2: B Proposta da APM de resolução da prova de Matemática A (635) do ensino secundário, 2 de julho de 207 Página 3 de 2

7. A condição ( + ) 2 + ( y + ) 2 representa todos os pontos do plano que pertencem ao círculo de centro (, ) e raio e a condição + y + 2 0 y 2 corresponde ao semiplano fechado superior, determinado pela reta de equação y = 2. Como o centro pertence à reta de equação y = 2, então a condição ( + ) 2 + ( y + ) 2 + y + 2 0 representa o conjunto dos pontos do semicírculo de centro (, ) e raio. Pelo que, o perímetro dessa região é igual a + + 2π 2 = 2 + π. Versão : C Versão 2: A 8. Como u n = 2 n = 2 n = 2 n, então u n + u n = 2n 2 n = 2n n = 2 = 2, n!, logo é uma progressão geométrica de razão 2. Versão : B Versão 2: D Proposta da APM de resolução da prova de Matemática A (635) do ensino secundário, 2 de julho de 207 Página 4 de 2

GRUPO II. A condição z z = z z 2 define o conjunto dos pontos que está à mesma distância dos afios dos compleos z e z 2, ou seja, a mediatriz do segmento de reta cujos etremos são os afios de z e de z 2. Para mostramos que o compleo 2 cis π 4, que denotaremos por w, satisfaz a condição dada, temos que começar por determinar o compleo z 2, uma vez que não é dado. Dado que z = 2 + i e que z z 2 = 4 3i, determinemos z 2 : z z 2 = 4 3i z 2 = 4 3i 2 + i z 2 = 5 0i 5 z 2 = 4 3i 2 + i ( 2 i) ( 2 i) z 2 z 2 = 2i Temos então que z 2 = + 2i, dado que o seu conjugado é z 2 = 2i. Passemos w da forma trigonométrica para a forma algébrica: = 8 4i 6i 3 4 + w = 2 cos π 4 + i sen π 4 w = 2 2 2 + 2 2 i w = + i Verifiquemos, agora, se w satisfaz a condição dada. ( + i ) ( 2 + i ) = ( + i ) ( + 2i ) + 0i = 0 i =, como obtivemos uma igualdade numérica verdadeira podemos afirmar que, de facto, o afio de w = 2 cis π 4, pertence à mediatriz do segmento de reta cujos etremos são os afios de z e de z 2. Proposta da APM de resolução da prova de Matemática A (635) do ensino secundário, 2 de julho de 207 Página 5 de 2

2. 2.. Tem-se que o ponto C pertence ao eio Oy, pelo que as suas coordenadas são do tipo C( 0, y C, 0). Como C também pertence ao plano ACG, substituindo as coordenadas de C na equação de ACG, vem: 0 + y C 0 6 = 0 y C = 6, então o ponto C tem coordenadas C( 0, 6, 0 ). Como D tem coordenadas ( 0, 4, 0 ), a medida do comprimento da aresta [ CD] é 6 4 = 2. Portanto, a medida do comprimento das arestas do cubo é 2, pelo que a abcissa do ponto A é 2 (a face [ ABCD] está contida em Oy). 2.2. A condição que define a reta r pode ser escrita da forma = y = z = z y = z Considerando um sistema de três equações e três incógnitas com a condição que define a reta r e o com a condição que define o plano ACG, podemos determinar as coordenadas do seu ponto de intersecção: = z y = z + y z = 6 = z + y = z z + + z z = 6 = 4 + y = 4 z = 4 = 3 y = 5 z = 4 As coordenadas do ponto de intersecção da reta r com o plano ACG são ( 3, 5, 4).. Proposta da APM de resolução da prova de Matemática A (635) do ensino secundário, 2 de julho de 207 Página 6 de 2

2.3. Tem-se que a amplitude do ângulo OGP é igual à amplitude do ângulo formado pelos vetores GO GO GP e GP. Assim, sendo α a amplitude desse ângulo, tem-se que cosα =. GO GP, pelo que GO G 2, 6, 2 = O G = 0, 0, 0 ( 2, 6, 2) = ( 2, 6, 2) Logo, GO = ( 2) 2 + ( 6) 2 + ( 2) 2 = 44 = 2 O ponto P tem a mesma abcissa e a mesma ordenada que o centro Q, da face [ EFGH ], pelo que as suas coordenadas são da forma P(, 5, z P ), com z P > 2. O volume da pirâmide é dado por EF2 QP 3, pelo que, EF 2 QP 3 Logo, P(, 5, 2 + 3 ) = (, 5, 5). = 4 22 QP 3 = 4 QP = 4 3 4 = 3 Assim, GP = P G = (, 5, 5) ( 2, 6, 2) = (,, 3) e portanto GP cosα = = ( ) 2 + ( ) 2 + 3 2 =. GO GP GO = GP ( 2, 6, 2),, 3 2 = 2 + 6 6 2 = 2, então α 85º. 22 A amplitude do ângulo OGP é, aproimadamente, 85º. Proposta da APM de resolução da prova de Matemática A (635) do ensino secundário, 2 de julho de 207 Página 7 de 2

3. 3.. Tendo em conta os acontecimentos seguintes: A: O aluno escolhido é rapariga B: O aluno escolhido frequenta o 0ºano Sabe-se que P ( A B ) = 0,82 e que P ( B A ) = 3. Assim, P ( A B ) = 0,82 P A B Por outro lado, = 0,82 P A B P A B P ( B A ) = 3 P A B P A P De onde se conclui que P = 0,82 = 0,82 P ( A B) = 0,8 ( A ) = 0, 54 = 3 () ( A ) = 0, 54. = 3 P ( A ) 0,8 P A (). 0,8 = 3 P A = 0,8 3 3.2. Temos um saco com cartões numerados de a 30. Como queremos retirar quatro cartões simultaneamente, o número de casos possíveis é dado pela epressão: 30 C4, pois trata-se de escolher do conjunto dos 30 cartões eistentes no saco subconjuntos de quatro elementos. Se os dois menores números, dos quatro retirados simultaneamente, são os número 7 e 22, então os restantes dois números poderão ser escolhidos entre os números 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29 e 30. Isto é, o número de casos favoráveis é dado pela epressão 8 C 2 pois, podemos fazer subconjuntos de dois elementos de entre os oito disponíveis. Assim, e tendo em conta a regra de Laplace, a probabilidade pedida é dado por: 8 C2 30 C4 = 28 27405 0,00. A probabilidade de os dois menores números saídos serem o 7 e o 22 é aproimadamente 0,00. Proposta da APM de resolução da prova de Matemática A (635) do ensino secundário, 2 de julho de 207 Página 8 de 2

4. 4.. Determinemos as: Assíntotas verticais: A função f é contínua em 0, + ] [, por ser o quociente de duas funções contínuas. Uma vez que a função f é contínua em ] 0, + [, apenas a reta de equação = 0 poderá ser assíntota vertical do gráfico de f. Tem-se: lim f ( ) = lim ln 0 + 0 + = = 0 + Portanto, a reta de equação = 0 é a única assíntota vertical do gráfico de f. Assíntotas horizontais: lim f ( ) = lim ln = 0, limite notável. + + Portanto, a reta de equação y = 0 é uma assíntota horizontal do gráfico de f quando tende para +. Não eistem outras assíntotas horizontais porque o domínio de f é limitado inferiormente. Proposta da APM de resolução da prova de Matemática A (635) do ensino secundário, 2 de julho de 207 Página 9 de 2

4. 2. f ( ) > 2ln( ) IR + ln( ) ln > 2ln 2 ln( ) IR + ln( ) > 0 IR + ln 2ln( ) > 0 IR + ( 2) > 0 IR + Como IR +, então o sinal de ln( ) ( 2). ( 2) ln Calculemos os zeros da epressão ln( ) ( 2) : só depende do sinal do numerador ln( )( 2 ) = 0 ln( ) = 0 2 = 0 = = 2 Estudando a variação do sinal vem: ln 0 2 + 0 + ( 2 ) + 0 ln( )( 2 ) 0 + 0 Conclui-se que o conjunto solução da condição f ( ) > 2ln( ) é o intervalo 2,. 4.3 Comecemos por determinar a epressão analítica da primeira derivada de g. g ( ) = k + ln = k + ln = k 2 + ln Para cada valor de k!, a função g é derivável em! +. 2 = k + ln 2. Como g é uma função derivável em! + e tem um etremo relativo em =, então g ( ) = 0. Resolvendo esta equação em ordem a k, vem: g = 0 Assim, k =. k + ln 2 = 0 k + = 0 k = Proposta da APM de resolução da prova de Matemática A (635) do ensino secundário, 2 de julho de 207 Página 0 de 2

5. Desenvolvendo a epressão dada, vem: 2 senα + cosα 2 = 4 2 sen 2 α + 4 senα cosα + cos2 α 2 = 4 2 sen 2 α + 4senα cosα + cos2 α 2, com 0 Neste desenvolvimento, o termo independente de é igual a, pelo que, 4 senα cosα = 2sen( 2α ) =. Determinemos os valores de α ] π, 2π [ que verificam a condição: 2 sen( 2α ) =. 2sen( 2α ) = α ] π, 2π [ sen( 2α ) = 2 α ] π, 2π [ Se k = 0, então α = π 2 e α = 5π 2 ; Se Se k =, então α = 3π 2 e α = 7π 2 ; k = 2, então α = 25π 2 e α = 29π 2. sen( 2α ) = sen π 6 α ] π, 2π [ 2α = π 6 + 2kπ 2α = π π 6 + 2kπ k Z α ] π, 2π [ α = π 5π + kπ α = 2 2 + kπ k Z α π, 2π ] [ Assim, os valores de α π, 2π ] [ que verificam a condição 2 sen 2α = são: 3π 2 e 7π 2. Proposta da APM de resolução da prova de Matemática A (635) do ensino secundário, 2 de julho de 207 Página de 2

6. 6.. Representando na calculadora gráfica o gráfico da função d, definida por d t pois t [ 0, 6 ] e a reta de equação d = 27, (reproduzidos na figura ao lado) podemos observar que a reta interseta o gráfico da função d, naquele intervalo, em 4 pontos, pelo que o número de soluções da equação [ 0, 6 ], é 4. d( t ) = 27, no intervalo No conteto da situação descrita, a eistência de 4 = 30 + t senπ, soluções no intervalo [ 0, 6 ], significa que a criança esteve a uma distância de 27 decímetros do muro, por quatro vezes, nos primeiros seis segundos. 6.2. No instante inicial as hastes estão na vertical e a distância ao chão é de 4 dm, e, no mesmo instante a distância ao muro é dada por: d ( 0 ) = 30 + 0 sen( π 0 ) = 30 + 0 = 30 dm Passados treze segundos e meio a distância ao chão é de 4,2 dm e a distância ao muro é dada por: = 30 + 2e 2 3,5 sen( π 3,5 ) = = 30 +2e,5 sen( π 3,5) 27,32dm d 3,5 Assim, podemos considerar um triângulo retângulo, cuja hipotenusa tem o comprimento da haste ( h ), um dos catetos mede h + 4 4,2 = h 0,2 e o outro cateto mede d ( 0 ) d ( 3, 5 ) 30 27,32 2, 68. E assim, recorrendo ao teorema de Pitágoras, um valor aproimado do comprimento da haste é dado por: h 2 = ( h 0,2) 2 + 2,68 2 h 2 = h 2 0,4h + 0,2 2 + 2,68 2 0,4h = 0,2 2 + 2,68 2 h = 0,22 + 2,68 2 0,4 Como 0, 22 + 2, 68 2 0, 4 8, o valor do comprimento da haste, arredondado às unidades, é 8 dm. FIM Proposta da APM de resolução da prova de Matemática A (635) do ensino secundário, 2 de julho de 207 Página 2 de 2