Saúde no Brasil Histórias e Desafios. Jaqueline Castro

Documentos relacionados
Saúde no Brasil Histórias e Desafios. Jaqueline Castro

Unidade: Medidas de Frequência de Doenças e Indicadores de Saúde em Epidemiologia. Unidade I:

Conceitos básicos em epidemiologia

QUANTOS ADOECEM E MORREM?

DESAFIOS NA GESTÃO DA SAÚDE

QUANTOS ADOECEM E MORREM?

Quando utilizar a pesquisa quantitativa?

Sumário da Aula. Saúde Coletiva e Ambiental. Aula 8 Indicadores de Saúde: morbidade I. Prof. Ricardo Mattos 03/09/2009 UNIG, 2009.

Saúde Coletiva Prof (a) Responsável: Roseli Aparecida de Mello Bergamo

Seminário Preparatório da Conferência Mundial sobre Determinantes Sociais da Saúde 5 de agosto de 2011

Indicadores para Diagnóstico de Saúde da Cidade de São Paulo

1) Breve revisão de indicadores 2) Incidência 3) Relações entre incidência e prevalência 4) Medidas de incidência

EPIDEMIOLOGIA. Profª Ms. Karla Prado de Souza Cruvinel

CIR DE ITAPEVA. Pertencente ao Departamento Regional de Saúde DRS de Sorocaba

aula 6: quantificação de eventos em saúde

ANÁLISE DA SITUAÇÃO DE SAÚDE DA COMUNIDADE. Etapas. Delimitação 11/4/2012. Diagnóstico de Saúde da Comunidade. Informações Gerais sobre a Área

CIR DE VALE DO RIBEIRA

DISTRITOS SANITÁRIOS

Indicadores de saúde Morbidade e mortalidade

RS Texto de Referência 5. Situação da Saúde no RS 1

Panorama das ações e serviços de saúde no Brasil

MEDIDAS DE FREQUÊNCIA DE EVENTOS Aula 6

Programa Nacional de Controle da Tuberculose

CIR LITORAL NORTE. Possui 4 municípios: Caraguatatuba, Ilhabela, São Sebastião e Ubatuba

09/03/2012. Razão, Proporção e Taxas = 5 / 2 = 2,5 / 1. Qual é o denominador???? Razão (Exemplos) = 0.5 = 50% 4

Dados, Indicadores e Sistemas de Informações. Graduação em Saúde Pública HEP0173

Universidade de São Paulo Faculdade de Saúde Pública Departamento de Prática de Saúde Pública. Aula 1. Diagnóstico de saúde.

Administração de Sistemas e Serviços de Saúde Introdução ao Método Epidemiológico

Ano 8, nº 05, 03 de Abril/2013. Indicadores para Diagnóstico Sintético da Saúde

INDICADORES DE SAÚDE I

Epidemiologia PROFS. FRANCISCO E ANA PAULA

Brasília-DF, abril de 2012.

Introdução à Saúde Pública. Prof. a Milene Zanoni Vosgerau

Cadastro metas para Indicadores de Monitoramento e Avaliação do Pacto pela Saúde - Prioridades e Objetivos Estado: GOIAS

16/4/2010 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE

Políticas Públicas de Prevenção e Atenção para DST/HIV/AIDS na Saúde Mental no Brasil

5º CICLO DE ENFERMAGEM. ENF 1081 PROMOÇÃO DA SAÚDE III EIXO TEMÁTICO 21 Medidas de Saúde Coletiva

Indicadores de ocorrência de doenças em populações

MORBIDADE HOSPITALAR E MORTALIDADE POR DIABETES MELLITUS: RECIFE, 2016 e 2017

nascimentos, óbitos, doenças Mede a ocorrência de eventos Exemplo: número de nascimentos vivos, óbitos ou número doentes emprego: administrativo

IBGE: Censo Demográfico. Elaboração: RESBR. População no Censo Total de pessoas residentes em domicílios.

Indicadores, taxas e coeficientes. Prof.: Joni Fusinato

É Possível avaliar se a Saúde de Assis vem melhorando, a partir da análise do Orçamento e do Planejamento?

Garantir uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades"

INDICADORES DE SAÚDE8

A taxa ou coeficiente de mortalidade representa a intensidade com que os óbitos por uma determinada doença ocorrem em dada população.

O DIAGNÓSTICO DA SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL Contextos e análises

INDICADORES DE SAÚDE I

ANÁLISE DA INCIDÊNCIA DE DOENÇAS RESPIRATÓRIAS NA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO NOS ANOS DE 2000 A 2010 BREVES CONSIDERAÇÕES

MEDIÇÃO E MONITORAMENTO DAS INIQUIDADES EM SAÚDE PNAD 2008

QUANTIFICAÇÃO DAS DOENÇAS NAS POPULAÇÕES

V ENCONTRO NACIONAL DA RENAST. Brasília -27/09 a 29/09. Maria Juliana Moura Corrêa ISC/UFBA

Profa. Milene Zanoni da Silva Vosgerau

Programa Analítico de Disciplina NUR300 Epidemiologia

Causas responsáveis pelos maiores gastos globais com internação - SUS Brasil,

PLANO DE ENSINO. TOTAL: 80 horas (60 horas teóricas; 20 horas práticas)

Vigilância em Saúde e Vigilância Epidemiológica

INDICADORES SOCIAIS (AULA 3)

Prestação de Contas 1º trimestre Indicadores de Saúde

INDICADORES DE SAÚDE MEDIDA DAS DOENÇAS

ANEXO I - Situação da circulação do vírus Ebola.

EIXO 1 SAÚDE DE POPULAÇÕES ESPECÍFICAS E VULNERÁVEIS

Indicadores de Saúde Prevalência e incidência

Número de procedimentos diagnósticos por consulta médica (SUS) F.2

ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE

A relação entre morbi-mortalidade infantil e acesso à água de qualidade. Profª. Dra. Susana Segura Muñoz

CONGRESSO DE SECRETÁRIOS MUNICIPAIS DE SAÚDE DE SÃO PAULO. Implicações na prática da Assistência à Saúde no SUS. Mar/2012

UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA TOMADA DE DECISÕES EM SAÚDE

Fundação Hospitalar São Sebastião Indicadores de Qualidade - Julho 2014

10 FATOS SOBRE A SEGURANÇA DO PACIENTE

Desigualdades de renda e saúde no Brasil: análise da PNAD-2008

Curso de Especialização em Saúde da Família Modalidade a Distância. Módulo 3 - Epidemiologia

UFPE-CAV CURSO DE SAÚDE COLETIVA

Vigilância = vigiar= olhar= observar= conhecer.

ENF 1081 PROMOÇÃO DA SAÚDE III EIXO TEMÁTICO 21 - Medidas de Saúde Coletiva

RA Cidade de Deus. Indicadores Rio Como Vamos

SISTEMAS DE REGISTRO DE MESOTELIOMA: REGISTROS DE CÂNCER NO BRASIL E NO ESTADO DE SÃO PAULO

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

Sífilis Congênita no Recife

E p i d e m i o l o g i a

UERGS Administração de Sistemas e Serviços de Saúde Introdução ao Método Epidemiológico. 1. Indicadores epidemiológicos, mortalidade e morbidade.

MINISTÉRIO DA SAÚDE/SPS/CONSULTORIA PROGRAMA DE REDUÇÃO DA MORTALIDADE INFANTIL E MATERNA NO NORDESTE BRASILEIRO

História Natural da Doença Professor Neto Paixão

ENFERMAGEM LEGISLAÇÃO EM SAÚDE

RELATÓRIO DETALHADO DO QUADRIMESTRE ANTERIOR 1º E 2º QUADRIMESTRE

Briefing. Boletim Epidemiológico 2011

UERGS Administração de Sistemas e Serviços de Saúde Introdução ao Método Epidemiológico. 1. Indicadores epidemiológicos, mortalidade e morbidade.

Existem diferentes: definições de avaliação. técnicas de avaliação. Conceitos do senso comum. Conceitos sistematizados

IMPACTOS NA SAÚDE E NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE BRASILEIRO DECORRENTES DE AGRAVOS RELACIONADOS A UM SANEAMENTO AMBIENTAL INADEQUADO

Transição demográfica

REGIÃO METROPOLITANA DE CAMPINAS

REVISÃO. Conceitos, fórmulas, passo a passo e dicas!

DISCIPLINA ERM-0202 EPIDEMIOLOGIA (2016) Docentes: Prof. Dr. Ricardo Alexandre Arcêncio. Exercícios 2 Medidas de Ocorrência da doença: Mortalidade

Plano de Ensino-Aprendizagem Roteiro de Atividades Curso: Medicina

Análise de agrupamento dos estados brasileiros com base nas taxas de incidência de Aids nos anos de 1990 a 2008

GESTÃO DA CLINICA E A INSERÇÃO DAS UPA24H NA REDE DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA

Transições epidemiológica e demográfica

Ampliar as responsabilidades dos municípios na Atenção Básica; FINALIDADES

PREVALENCIA DAS DOENÇAS CRONICAS NÃO-TRANSMISSIVEIS EM IDOSOS NO ESTADO DA PARAIBA

Conceito de Ecoepidemiologia Prof. Claudia Witzel

Transcrição:

Saúde no Brasil Histórias e Desafios Jaqueline Castro Residecoadm.hu@ufjf.edu.br 40095172

Qual a importância de estudar saúde em economia?

Saúde é importante para o desenvolvimento na visto que eleva a produtividade e capital humano. Saúde é um dos objetivos mais destacados do desenvolvimento, independente da quantidade produzida devidos aos altos níveis de saúde.

Saúde no Brasil Hoje

Saúde no Brasil Hoje Falta de Leitos Escassez de Recursos Insatisfação dos profissionais e população Valores baixos pagos pelo SUS por procedimentos Aumento na incidência e ressurgimento de doenças

Cenário Político E Econômico Perfil Epidemiológico Organização do Setor de Saúde

Fonte: Pain et al. (2011, p. 16-17)

O SUS não é homogeneamente ruim. Ele é desigual e injusto. Um hipertenso que mora em São Paulo ou no Amazonas deveria ter o mesmo acesso aos recursos de saúde. Deveria conseguir realizar os mesmos exames, receber os mesmos medicamentos, ser orientado sobre como usá-los e como prevenir outros problemas de saúde. Como se sabe, isso não ocorre nem sequer dentro do mesmo município. Cristiane Segatto com Matheus Paggi para a revista Época (04/11/2011 O SUS que funciona; o SUS que fracassa)

IDSUS Com o propósito de avaliar a saúde pública brasileira, o Ministério da Saúde criou, em 2010, o Índice de Desenvolvimento da Saúde (IDSUS). O índice propõe a avaliação do desempenho, a cada três anos nos diversos municípios brasileiros, baseado em 24 indicadores de saúde: 14 de acesso ao serviço (como proporção de mamografias e exames Papanicolau feitos, proporção de internações de alta complexidade); e 10 que medem a efetividade do atendimento recebido (como proporção de parto normal, cobertura vacinal da tetravalente e proporção de cura de novos casos de tuberculose).

IDSUS O resultado da avaliação é dado por municípios homogêneos com notas entre 0 e 10, sendo que houveram seis grupos criados, sendo o primeiro grupo um pouco mais rico que o segundo: 1 e 2: formados por cidades que apresentam melhor infraestrutura e condições de atendimento à população; 3 e 4: pouca estrutura de média e alta complexidade; e 5 e 6: não têm estrutura para atendimentos especializados

A repórter Cristiane Segatto, da revista ÉPOCA em 02/03/2012, associa o resultado do IDSUS a 3 principais ocorrências: [...] o primeiro é conviver com doenças superadas pelos países ricos nos anos 60, como diarreia, tuberculose e hanseníase. O segundo é termos recursos comparáveis aos que as nações desenvolvidas gastavam nos anos 80, cerca de 8% do PIB. [...]. O terceiro problema é a demanda pela medicina do século XXI, cujas drogas, tratamentos e exames sofisticados custam mais que o sistema de saúde brasileiro é capaz de pagar. Se o país continuar investindo 8% do PIB em saúde, isso será suficiente apenas para manter o padrão de atendimento à saúde de que dispomos hoje. Para melhorar a qualidade dos serviços e bancar novas tecnologias e drogas mais caras, será necessário gastar mais.

Bibliografia SEGATTO, C. O governo concluiu que o SUS vai mal. Ótimo. Época Online. Mar 2012. Disponível em: <http://revistaepoca.globo.com/saude-e-bem-estar/cristiane-segatto/noticia/ 2012/03/o-governo-concluiu-que-o-sus-vai-mal-otimo.html>. Acesso em: 05 abr. 2014. SEGATTO, C. PAGGI, M. O SUS que funciona; o SUS que fracassa. Época Online. ABR 2011. Disponível em: <http://revistaepoca.globo.com/tempo/noticia/2011/11/o-sus-que-funciona-o-sus-que-fracassa.html>. Acesso em: 05 abr. 2014. PAIM J.; TRAVASSOS C.; ALMEIDA C.; BAHIA L.; MACINKO J. O sistema de saúde brasileiro: história, avanços e desafios. The Lancet. Maio 2011. p. 11-31. Disponível em: <http://download.thelancet.com/flatcontentassets/pdfs/brazil/brazilpor1.pdf>.acesso em: 17 mar. 2013.

Epidemiologia Jaqueline Castro Residecoadm.hu@ufjf.edu.br 40095172

Estudo dos fatores que determinam a frequência e a distribuição das doenças nas coletividades humanas. International Epidemiological Association Utiliza métodos quantitativos para o estudo dos problemas de saúde.

As epidemias têm consequências econômicas em geral reveladas na redução da taxa de crescimento do PIB, devido à perda de mão de obra e por afastar a atividade econômica de esforços mais produtivos.

Em epidemiologia, o problema tem origem quando doenças acometem grupos humanos. É a necessidade de remover fatores ambientais contrários à saúde ou de criar condições que a promovam, que determina a problemática própria da epidemiologia.

A epidemiologia é frequentemente utilizada para descrever o estado de saúde de grupos populacionais.

Incidência X Prevalência

Taxa de Incidência número de novos casos numa população definida. Taxa de Risco taxa instantânea de novos casos na população não infectada num dado período de tempo, ou taxa de novas infecções. Taxa de Prevalência fração da população atualmente infectada. Modelo Padrão: Um aumento na prevalência de uma doença infecciosa tenderá a resultar num aumento na taxa de incidência dessa doença.

Elasticidade Prevalência da demanda por tratamento preventivo = Ep

Elasticidade Ep baixa (próxima de zero) = Uma pequena ou nenhuma quantidade de prevenção será demandada, resultando em maior prevalência futura. Ep alta (muito acima de zero) = Uma grande quantidade de prevenção será demandada, resultando em prevalência futura mais baixa.

HIV DESACELERA A ECONOMIA SUL-AFRICANA http://envolverde.com.br/noticias/hiv-desacelera-a-economia-sul-africana/

EPIDEMIA DE PREJUÍZOS Governos de todo mundo desdobram-se para evitar que seus países se transformem em um novo México, onde a crise de saúde gerada pela proliferação da gripe suína contaminou também a economia http://exame.abril.com.br/revista-exame/edicoes/0943/noticias/epidemia-prejuizos-470108

Bibliografia FOLLAND, Sherman; GOODMAN, Allen C.; STANO, Miron. A Economia da Saúde. 5ª ed. Tradução de Cristina Bazan. Porto Alegre: Bookman, 2008. p. 662-680.

Indicadores Jaqueline Castro Residecoadm.hu@ufjf.edu.br 40095172

As informações epidemiológicas (riscos, fatores de risco etc.) normalmente são apresentadas sob a forma de Indicadores de Saúde.

Indicadores são variáveis que permitem quantificar as variações no comportamento dos critérios de qualidade estabelecidos

Indicadores são variáveis que permitem quantificar as variações no comportamento dos critérios de qualidade estabelecidos

Mais recentemente, na década de 50, a OMS dividiu os indicadores de saúde em três grupos: 1. Os que traduzem diretamente a saúde (ou a sua ausência) em um grupo populacional. Exemplos destes são o coeficiente geral de mortalidade, a esperança de vida a nascer e o coeficiente de mortalidade infantil.

2. Os que se referem às condições ambientais que têm influência direta sobre a saúde: abastecimento de água, rede de esgotos, poluição ambiental. 3. Os que medem os recursos materiais e humanos relacionados às atividades de saúde. Como, por exemplo, número de leitos hospitalares em relação ao número de habitantes, número de profissionais de saúde em relação ao número de habitantes.

A construção de indicadores de saúde é importante para: Analisar a situação atual de saúde; Fazer comparações; Avaliar mudanças ao longo do tempo.

Quem utilizará esses indicadores?

É fundamental considerar quem estará utilizando os indicadores (médico, gestor ou paciente), porque cada categoria tem necessidades próprias e perspectivas diferentes.

São construídos a partir de: Dados relativos a eventos vitais (nascimentos, óbitos etc.); Estrutura da população; Morbidade (doenças); Serviços e atividades sanitárias.

Podem ser: Demográficos Socioeconômicos Mortalidade Morbidade e fatores de risco Recursos Cobertura.

As informações de meio externo são as de demografia, geografia, economia, política, cultura, educação, psicossocial, tecnologia, existência ou não de outras instituições de saúde e epidemiológicas. A análise dos indicadores de saúde da comunidade deve ser associada a outras para que se possa formar um melhor juízo das condições de promoção da saúde, prevenção da doença, diagnóstico, tratamento e reabilitação das pessoas que compõem determinada comunidade (BITTAR, 2001).

O meio interno, nas instituições de saúde, é aquele caracterizado pelas estruturas de recursos e produção. Estes recursos possibilitam a formação de uma série de indicadores importantes para a administração das instituições de saúde (BITTAR, 2001).

Bibliografia BITTAR, O. J. N. V. Indicadores de qualidade e quantidade em saúde. RAS, Vol. 3, No 12 Jul-Set, 2001. SOÁREZ, P. C.; PADOVAN, J. L.; CICONELLI, R. M. Indicadores de saúde no Brasil: um processo em construção. RAS, Vol. 7, No 27 Abr-Jun, 2005. Disponível em: <http://www.ufjf.br/oliveira_junior/files/2011/08/so%c3%81rez-p.-c.-padovan-j.-l.-ciconelli.pdf> Acesso em: 17 mar. 2013.

OBRIGADA!