Junts pelas crianças PRINCIPAIS FACTOS E NÚMEROS SOBRE NUTRIÇÃO 1 O impact ds atrass de cresciment: Glbalmente, pert de uma em cada quatr crianças menres de 5 ans (165 milhões u 26 pr cent em 2011) sfrem de atrass de cresciment. Os atrass de cresciment (u a baixa estatura para a idade), estã assciadas a prblemas de desenvlviment d cérebr, que pdem ter cnsequências negativas a lng da vida da criança Estuds recentes levads a cab na África d Sul, Brasil, Guatemala, Índia e Filipinas cnfirmaram a relaçã entre s atrass de cresciment e a frequência e rendiment esclares baixs. Os estuds também revelaram que s atrass de cresciment eram prenúnci de repetiçã esclar. 2 A frequência esclar fraca e s maus resultads esclares significam que estas crianças irã ganhar mens na idade adulta. Segund um estud de 2007, esta perda anual de rendiments fi estimada em 22% em média. 3 Uma criança cm atras de cresciment entra na idade adulta cm mair prpensã para vir a ter excess de pes e sfrer de denças crónicas. Três quarts das crianças que em td mund sfrem de atrass de cresciment vivem na África subsariana e n sul da Ásia. Na África subsariana, 40 pr cent das crianças menres de 5 ans sfrem de atrass de cresciment; n Sul da Ásia a percentagem é de 39 pr cent. Em 2011, s cinc países cm mair númer de crianças menres de 5 ans afectadas pr atrass de cresciment eram: Índia (61.7 milhões), Nigéria (11 milhões), Paquistã (9.6 milhões), China (8 milhões) e Indnésia (7.5 milhões). Os atrass de cresciment afectam as crianças mais marginalizadas: Para além das médias reginais e nacinais, existem disparidades segund nível de rendiments e lcal de residência Glbalmente, um terç das crianças menres de 5 ans que vive em znas rurais tem atrass de cresciment, percentagem que é de um quart ns meis urbans. De igual md, as crianças menres de 5 ans nas cmunidades mais pbres têm duas vezes mais prbabilidade de sfrer de atrass de cresciment d que as que vivem nas cmunidades mais ricas. Alguns períds sã decisivs: O períd de temp mais crucial n que diz respeit às necessidades nutricinais de uma criança é que vai desde iníci da gravidez até a segund aniversári da criança s 1.000 dias. Os dads de 54 países de baix e médi rendiment indicam que s prblemas de cresciment cmeçam durante a gravidez e cntinuam até as 24 meses de idade. Passada esta idade, a recuperaçã d cresciment é mínima s dans causads sã em grande medida irreversíveis. As mães subnutridas crrem mair risc de que s seus bebés nasçam cm baix pes d que a das mães que têm uma alimentaçã adequada Estima-se que 60 a 80 pr cent das mrtes nenatais crram em bebés que nascem cm baix pes. N Sul Ásia, mais de 25 pr cent das crianças nascem cm baix pes. 1 Where nthing else is nted data are frm 2013 UNICEF reprt: Imprving Child Nutritin: The achievable imperative fr glbal prgress 2 Jurnal f Nutritin, Vl 140, n2, 2010, pp.348-354 3 Lancet vl, 2007
Mais d que apenas cmida: O estad nutricinal de uma criança é influenciad pr três grandes factres: alimentaçã, saúde e cuidads Este estad é ptimizad quand as crianças e as mãe têm acess a: uma alimentaçã diversificada, rica em nutrientes e a um cust acessível; práticas e cuidads matern-infantis adequads ; serviçs de saúde adequads; e um ambiente saudável incluind água salubre, saneament e bas práticas de higiene. Abrdagens que funcinam: Os países que demnstraram vntade plítica e empenh em cmbater a má nutriçã têm btid grandes sucesss na reduçã da prevalência ds atrass de cresciment As intervenções directas em matéria de nutriçã que funcinam incluem: a melhria da nutriçã das mulheres, especialmente antes, durante e após a gravidez; aleitament matern exclusiv desde nasciment e durante s primeirs 6 meses de vida; uma alimentaçã cmplementar de qualidade ds 6-24 meses; e a ingestã adequada de micrnutrientes. Váris países cnseguiram reduzir cnsideravelmente a prevalência de atrass de cresciment: N Peru, s atrass de cresciment diminuíram um terç em apenas alguns ans, passand de cerca de 30 pr cent das crianças menres de 5 ans em 2004-2006 para 20 pr cent em 2011. N Ruanda, em cinc ans (de 2005 a 2010), a prevalência de atrass de cresciment desceu de cerca de 52 pr cent das crianças cm mens de 5 ans para 44 pr cent. Na Etiópia, entre 2000 e 2011, as taxas de atras de cresciment entre as crianças menres de 5 ans baixaram de uma percentagem estimada em 57 pr cent para 44 pr cent. N Haiti, segund resultads preliminares de um inquérit, a prevalência de atrass de cresciment nas crianças menres de cinc ans desceu de 29 pr cent para 22 pr cent entre 2006 e 2012. N Estad indian de Maharashtra, resultads preliminares de um inquérit apntam para uma descida da prevalência de atrass de cresciment nas crianças menres de cinc ans de 39 pr cent em 2005-2006 para 23 pr cent em 2012. N Nepal, a prevalência de atrass de cresciment nas crianças menres de 5 ans diminuiu de 57 pr cent em 2001 para 41 pr cent em 2011. Má nutriçã e mrtalidade infantil: Um terç das mrtes de crianças menres de 5 ans é imputável à subnutriçã. A subnutriçã deixa as crianças em muit mair risc de mrte e dença grave devidas a infecções cmuns na infância, tais cm pneumnia, diarreia, malária, VIH/SIDA e saramp. As crianças afectadas pr má nutriçã aguda severa têm nve vezes mais prbabilidade de mrrer d que as crianças que estã bem nutridas. 75% das crianças que recebem tratament pdem recuperar.
A situaçã nutricinal das crianças n mund Atrass de cresciment A taxa glbal de prevalência de atrass de cresciment diminuiu 36 pr cent a lng ds últims 20 ans, passand de 40% em 1990 para 12% em 2011. Ainda que tdas as regiões tenham registad uma reduçã na prevalência de atrass de cresciment, a mair descida crreu na Ásia de Leste e n Pacífic. A taxa nesta regiã diminuiu 70% desde 1990, passand de 42% em 1990 para 12% em 2011. Insuficiência pnderal baix pes para a idade À escala glbal, a prevalência de insuficiência pnderal (baix pes para a idade), diminuiu, passand de 25% em 1990 para 16% actualmente uma descida de 37% Estima-se que 101 milhões de crianças menres de 5 ans tivessem baix pes em 2011, que representa aprximadamente 16% das crianças daquela faixa etária n mund. Emaciaçã/atrfia - baix pes para a altura Glbalmente, 52 milhões de crianças menres de 5 sfrem mderada u gravemente de baix pes para a altura, que representa uma diminuiçã de 11 pr cent relativamente a númer estimad de 58 milhões em 1990. A nível glbal, mais de 29 milhões (5 %) das crianças menres de 5 ans sfrem de atrfia grave Os níveis de prevalência mais elevads verificam-se n Sul da Ásia, nde pert de uma em seis crianças sfre de atrfia grave u mderada. A Índia é país cm mair númer de crianças afectadas mais de 25 milhões. Baix pes à nascença A nível glbal, mais de 20 milhões de crianças (u seja, 15% de tds s bebés) nasceram cm baix pes em 2011 Mais de um terç destas crianças nasceram na Índia. Excess de pes Em 2011, mais de dis terçs das crianças menres de 5 ans cm excess de pes viviam em países de baix e médi rendiment. Glbalmente, estima-se que 43 milhões de crianças cm mens de 5 ans tenham excess de pes. Cbertura das intervenções À escala mundial, 81% das mulheres grávidas beneficiam de pel mens uma visita pré-natal, mas a cbertura de intervenções específicas e a qualidade ds serviçs pré natais variam. Glbalmente, 39% ds bebés cm mens de 6 meses fram alimentads exclusivamente cm leite matern em 2011. Entre s 50 países para s quais existem dads crnlógics, a mairia (40) registaram auments nas taxas de aleitament matern exclusiv desde 1995.
Glbalmente, apenas 60% das crianças entre s 6-8-meses sã alimentadas cm aliments sólids, semi-sólids u tenrs, que revela deficiências na intrduçã atempada de aliments cmplementares. Glbalmente, entre 1995 e 2005, uma em cada três crianças em idade pré-esclar e uma em cada seis mulheres grávidas apresentavam carências de vitamina A devida a uma dieta inadequada desadequada Na mairia ds países que figuram n relatóri, mens de 50% das mulheres tmaram suplements adequads de ferr e ácid fólic durante a gravidez. Glbalmente, 75 pr cen das famílias cnsmmé sal devidamente idizad, mas a cbertura varia cnsideravelmente de regiã para regiã. Estima-se em 2 milhões númer de crianças menres de 5 ans que receberam tratament cntra a má nutriçã aguda severa em 2011. O que faz a UNICEF? Pr td mund, a UNICEF trabalha para : mbilizar a vntade plítica ds gverns e parceirs a fim de reduzir s atrass de cresciment e utras frmas de subnutriçã; apiar a elabraçã e a aplicaçã de plíticas e prgramas nacinais integrads e eficazes, fundads em análises sólidas da situaçã a nível nacinal; cntribuir para refrçar a capacidade ds agentes cmunitáris; levar a cab uma acçã de cmunicaçã e sensibilizaçã eficazes, prmver a prestaçã de serviçs e de aprvisinaments multisectriais; e frnecer aliments terapêutics prnts-a-utilizar em situações de emergência (27.000 tneladas em 2011, que representa 80% d aprvisinament glbal). A rganizaçã cpera cm s gverns e váris parceirs em cinc grandes dmínis: Nutriçã materna: prestar acnselhament e frnecer suplements nutricinais e preve denças. Estes serviçs sã prestads durante visitas pré-natais. Alimentaçã de bebés e crianças pequenas: para garantir melhr cmeç de vida mediante: Prmçã d iníci d aleitament matern lg na primeira hra após part e aleitament matern exclusiv durante s primeirs seis primeirs meses Intrduçã de uma alimentaçã cmplementar atempada e adequada paralelamente a aleitament matern a partir ds seis meses d bebé. Prevençã e tratament de carências de micrnutrientes: frnecer vitamina A, zinc, sal e utrs micrnutrientes às mulheres em geral, às grávidas e crianças. Ist melhra a saúde das mulheres grávidas, cresciment e desenvlviment ds bebés que estã para nascer, a sbrevivência e desenvlviment físic e mental das crianças até as 5 ans. Prevençã e tratament da má nutriçã aguda severa: para facilitar tratament da má nutriçã aguda severa n sei das cmunidades pr agentes de saúde lcais e melhrar aprvisinament de aliments terapêutics prnts a utilizar, a fim de evitar risc de mrte e minimizar cmplicações. Prmçã da saúde, da higiene e práticas adequadas em matéria de água e saneament: apiar campanhas de vacinaçã; prmver saneament e a lavagem das mãs cm sabã; melhrar acess a água ptável; prmver us de sais de reidrataçã ral e de sais terapêutics para tratar a diarreia; distribuir redes msquiteiras para prevenir a malária e frnecer tratament; tratar a pneumnia cm antibiótics.
UNICEF é um parceir essencial em diversas iniciativas n dmíni da nutriçã Scaling Up Nutritin- SUN ( Refrçar a nutriçã) é um mviment únic basead n princípi de que tdas as pessas têm direit à alimentaçã e a uma nutriçã adequada. Este mviment cngrega diverss actres gverns, sciedade civil, ONU, dadres, empresas e investigadres num esfrç clectiv para melhrar a nutriçã. N quadr deste mviment, s dirigentes nacinais estã a dar priridade as esfrçs para cmbater a má nutriçã. Neste mment, mais de 30 países estã a pr em prática plíticas adaptadas, a clabrar cm parceirs para implementar prgramas que têm bjectivs cmuns em matéria de nutriçã e a mbilizar recurss para melhrar verdadeiramente a nutriçã, cm um clar enfque a capacitaçã das mulheres. http://scalingupnutritin.rg/ O prgrama REACH, ancrad n sistema das Nações Unidas baseia-se na vasta experiência das agências da ONU, refrçand a sua eficácia e clabraçã entre s principais parceirs das Nações Unidas n dmíni da nutriçã (a FAO; UNICEF, OMS e PAM) a nível nacinal. http://www.reachpartnership.rg/ Recentemente, a United Natins Cmmissin n Life-Saving Cmmdities distribuiu uma série de recmendações sbre cm melhrar acess a váris medicaments essenciais e micrnutrientes, incluind sais de reidrataçã ral, zinc e sulfat de magnési. http://www.everywmaneverychild.rg/resurces/uncmmissin-n-life-saving-cmmdities