AS TRÊS FACES DO DIFAL

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AS TRÊS FACES DO DIFAL Centro de Estudos e Debates Fisco Contábeis Josefina do Nascimento Pinto 23-11-2017

O ICMS ICMS Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (inciso II do Art. 155 da CF) é considerado por muitos como o mais complexo do sistema tributário brasileiro.

ICMS Complexidade Embora muito complexo aquele que domina o espírito (a base) do ICMS tem muito campo para atuar. No encontro de hoje vamos tratar apenas de um assunto do complexo imposto estadual, ICMS Trata-se do Diferencial de Alíquotas - DIFAL, que o próprio nome é auto explicativo: Diferencial entre alíquota interna e interestadual.

Diferencial de Alíquotas Para falar em diferencial de alíquotas obrigatoriamente, temos de estar tratando de operações interestaduais. Se estivermos diante de uma operação interna (SP para SP) não há que se falar em Diferencial de Alíquotas - DIFAL. Portanto, para existir o DIFAL, em uma operação com mercadorias é necessário que ela saia de uma unidade da federal e seja remetida (entregue) em outra unidade. Exemplo: Saída de São Paulo Destino Paraná

DIFAL - Premissas - Fornecedor contribuinte do ICMS - Operação Interestadual - Alíquota interestadual inferior a alíquota interna na unidade federada (Estados e Distrito Federal) de destino da mercadoria ou serviço

As três faces do DIFAL

As três faces do DIFAL 1 Entrada interestadual de mercadoria (não sujeita ao ICMS-ST) 2 Saída interestadual de mercadoria sujeita ao ICMS-ST, destinada ao consumo (despesa ou ativo) 3 Saída interestadual destinada a pessoa não contribuinte do ICMS

1 Difal devido pelo adquirente contribuinte do ICMS nas operações interestaduais As unidades federadas não signatárias de acordo - Contribuinte do ICMS não optante pelo Simples Nacional: Aquisição de Despesa ou Ativo Imobilizado - Contribuinte do ICMS optante pelo Simples Nacional: Aquisição de mercadoria destinada a revenda, matéria prima, despesa ou ativo imobilizado

1 Difal nas aquisições interestaduais a) Contribuinte adquirente de mercadoria nacional estabelecido em São Paulo O valor do ICMS Difal deve ser recolhido aos cofres do governo paulista

1 Difal nas aquisições interestaduais b) Contribuinte adquirente de mercadoria importada estabelecido no Estado de São Paulo O valor do ICMS Difal deve ser recolhido aos cofres do governo paulista

1 Difal nas aquisições interestaduais Apuração e Recolhimento - RPA: o contribuinte deve lançar o valor na apuração e recolher junto com os demais valores (art. 117 do RICMS/00). O valor deve ser informado na GIA e na EFD-ICMS - Simples Nacional: A empresa deve fazer um demonstrativo, declarar o valor na DESTDA e recolher o valor no último dia útil do 2º mês subsequente (inciso XV-A do Art. 115 do RICMS/00).

2 DIFAL x ICMS-ST DIFAL devido pelo fornecedor em operação interestadual com mercadoria sujeita ao ICMS-ST destinada a pessoa contribuinte Convênio ou Protocolo ICMS Será devido o DIFAL Quando as unidades da federação (Estados / Distrito Federal) forem signatários de Convênio ou Protocolo ICMS e a mercadoria for destinada ao Ativo ou Despesa, o fornecedor deverá calcular o Diferencial de alíquotas, destacar no documento fiscal (deve compor o total da NF), recolher a GNRE e encaminhar uma via junto com o DANFE para acompanhar a mercadoria até o seu destino.

2 DIFAL x ICMS-ST Cálculo a) Exemplo: Protocolo ICMS 41/2008 Autopeças Origem: São Paulo Destino: Outro Estado Alíquota interestadual: mercadoria importada = 4% Alíquota interestadual: mercadoria nacional = 12% Alíquota interna no Estado de destino = 18% Cálculo do DIFAL mercadoria nacional Mercadoria + IPI: R$ 1.100,00 x 18% = R$ 198,00 Mercadoria + IPI: R$ 1.100,00 x 12% = R$ 132,00 (=) Diferencial R$ 66,00 * Até 31 de dezembro de 2017

2 DIFAL x ICMS-ST Cálculo b) Exemplo: Protocolo ICMS 41/2008 Autopeças Origem: São Paulo Destino Outro Estado Alíquota interestadual: mercadoria importada: 4% Alíquota interestadual: mercadoria nacional: 12% Alíquota interna no Estado do Paraná = 18% Cálculo do DIFAL mercadoria nacional Fórmula: =(1100-132)/(1-0,18)*(0,18)-(1100*0,12) BC ICMS-ST - Difal: R$ 1.180,49 x 18% = R$ 212,49 Mercadoria + IPI: R$ 1.100,00 x 12% = R$ 132,00 (=) Diferencial R$ 80,49 * A partir de 1º de janeiro 2018 Convênio ICMS 52/2017

2 DIFAL x ICMS-ST Cálculo c)

2 DIFAL x ICMS-ST Recolhimento O valor devido ao Estado de destino da mercadoria: -Se não tiver inscrição de Substituto no Estado de destino deve ser recolhido aos cofres do Estado de destino através de GNRE. Esta guia deve acompanhar a mercadoria até o seu destino. - Se tiver Inscrição vai apurar e recolher mensalmente. Terá de informar em GIA e na EFD-ICMS.

3 DIFAL EC 87/2015 Diferencial de Alíquotas devido pelo fornecedor, em operação interestadual destinada a pessoa não contribuinte do ICMS consumidora final Em 2015, o governo federal por meio da Emenda Constitucional 87/2015 criou a figura do DIFAL, ICMS devido sobre as operações interestaduais destinadas a não contribuinte consumidor final. Naquele mesmo ano o CONFAZ através do Convênio ICMS 93/2015 determinou as regras de aplicação.

3 DIFAL EC 87/2015 O novo Diferencial de Alíquotas DIFAL da EC 87/2015 Está em vigor desde 1º de janeiro de 2016 É devido nas operações interestaduais destinadas a pessoa não contribuinte do ICMS consumidora final e O valor do imposto cabe a unidade federada de destino da mercadoria ou serviço.

3 DIFAL EC 87/2015 - Partilha Para os Estados e o Distrito Federal se adaptarem à nova regra, foi criado um período de transição, com início efetivo em 2016 e término em 2018. Neste período, o valor do DIFAL será partilhado entre a unidade federada de origem e destino (EC 87/2015 e Convênio ICMS 93/2015), conforme demonstra tabela a seguir:

3 DIFAL EC 87/2015 - Partilha Ano UF Origem UF destino 2016 60% 40% 2017 40% 60% 2018 20% 80% A partir de 2019-100% Não houve partilha do DIFAL em 2015. A nova regra entrou em vigor em janeiro de 2016.

3 DIFAL EC 87/2015 - Cálculo Destinação dos valores do ICMS: Estado de origem da operação SP: R$ 132,00 + 26,40 = R$ 158,40 Estado de destino: R$ 39,60

3 DIFAL EC 87/2015 - Cálculo Mercadoria Importada - Destinação dos valores do ICMS: Estado de origem da operação SP: R$ 44,00 + 61,60 = R$ 105,60 Estado de destino: R$ 92,40

3 DIFAL EC 87/2015 - Recolhimento Os valores destinados ao Estado de SP (origem) serão informados em GIA e EFD-ICMS e recolhidos com os demais valores mensalmente. O valor devido ao Estado de destino da mercadoria: - Se não tiver inscrição de Substituto no Estado de destino: GNRE - Se tiver Inscrição vai apurar e recolher mensalmente. Terá de informar em GIA e na EFD- ICMS

3 DIFAL EC 87/2015 - SN Contribuinte optante pelo Simples Nacional x DIFAL EC 87/2015 Em razão da suspensão pelo Supremo Tribunal Federal - STF da Cláusula 9ª do Convênio ICMS 93/2015, o DIFAL instituído pela EC 87/2015 não se aplica aos contribuintes do ICMS optantes pelo Simples Nacional (LC 123/2006). Em 17/02/2016 Liminar deferida na ADI 5.464/2016 O MIN. DIAS TOFFOLI suspendeu a eficácia da cláusula nona do Convênio ICMS nº 93/2015 editado pelo CONFAZ, até o Julgamento final da ação.

3 DIFAL EC 87/2015 Outras Informações FECP Fundo de Erradicação e Combate à Pobreza Vale lembrar que o FECP não entra na partilha. O valor deve ser pago integralmente ao Estado de destino da mercadoria.

ICMS Alíquotas interestaduais São aquelas previstas nas Resoluções do Senado Federal nº 22/89 e 13/2012: a) 4%, em relação às mercadorias importadas ou com Conteúdo de Importação superior a 40%; b) mercadorias nacionais b.1) 7%, nas operações originárias dos Estados das regiões Sul e Sudeste (exceto o Estado do Espírito Santo) com destino a Estados das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste e ao Estado do Espírito Santo b.2) 12%, nas operações destinadas aos Estados do Sul e Sudeste, exceto Espírito Santo.

Mercadorias sujeitas ao ICMS-ST Para saber quais são as mercadorias que os Estados e o Distrito Federal podem cobrar ICMS através da Substituição Tributária, consulte a relação anexa ao Convênio ICMS 52/2017. Com advento do Convênio ICMS 92 de 2015, alterado pelo Convênio ICMS 52 DE 2017, desde 1º de janeiro de 2016, as unidades da federação somente podem cobrar ICMS através da Substituição Tributária das mercadorias autorizadas pelo Confaz. O Convênio ICMS 92/2015 uniformizou a lista de mercadorias sujeitas a Substituição Tributária e criou o Código Especificar da Substituição Tributária CEST.

Fundamentação Legal Constituição Federal Art. 155, incisos II, VII e VIII; Emenda Constitucional 87/2015; Convênio ICMS 93/2015; Liminar deferida na ADI 5.464/2016, suspende Clausula 9ª do Convênio ICMS 93/2015; Lei Complementar 123/2006 - art. 13, 1, XIII; Regulamento do ICMS/SP Decreto nº 45.490/2000 Incisos XVII e XVIII e 5º do Art. 2º, Art. 56; inciso XV-A do Art. 115; e Art. 117; Comunicado CAT 23/2017; Convênio ICMS 52/2017 Inciso II da Cláusula décima quarta; e Resoluções do Senado Feral nº 22/89 e 13/2012.

Notícias DIRPF IN 1.760/2017 DOU de 20/11

Notícias Receita Federal cria a DME IN 1.761/2017 DOU de 21/11 Obrigatoriedade São obrigadas à entrega da DME as pessoas físicas ou jurídicas residentes ou domiciliadas no Brasil que, no mês de referência, tenha recebido valores em espécie cuja soma seja igual ou superior a R$ 30.000,00 (trinta mil reais), ou o equivalente em outra moeda, decorrentes das operações a que se refere o art. 1º, realizadas com uma mesma pessoa física ou jurídica. Prazo de entrega A DME deverá ser enviada à RFB até as 23h59min59s (vinte e três horas, cinquenta e nove minutos e cinquenta e nove segundos), horário de Brasília, do último dia útil do mês subsequente ao mês de recebimento dos valores em espécie.

Notícias Prefeitura de São Paulo altera Lei do ISS Prefeito de São Paulo, João Doria altera Lei do ISS Para adequar a Lei Complementar nº 157/2016 A novidade veio com a publicação da Lei nº 16.757/2017 (DOM de 15/11), que alterou entre outras normas a Lei nº 13.701 de 2003 e Lei nº 13.476 de 2002. Uma das alterações mais importantes refere-se a inserção de novos serviços tributados pelo ISS.

Notícias Prefeitura de São Paulo altera Lei do ISS - Lei nº 16.757/2017

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Obrigada! Jô Nascimento Autora e idealizadora do Blog Siga o Fisco