TABELA DE INDICAÇÃO DO TIPO E DURAÇÃO DAS PRECAUÇÕES

Documentos relacionados
Síndromes clínicas ou condições que requerem precauções empíricas, associadas às Precauções Padrão.

PRECAUÇÕES PADRÃO Contato Respiratório (Gotículas, aerossóis)

Precauções em controlo de. Maria Teresa Neto

INFECÇÃO HOSPITALAR. InfecçãoHospitalar. Parte 3. Profª PolyAparecida

Afastamento de pacientes com Doenças Infecto-Contagiosas

Hospital São Paulo SPDM Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina Hospital Universitário da UNIFESP Sistema de Gestão da Qualidade

Enf.ª Bernardete Castro

Quando Suspender as Precauções?

Doenças Exantemáticas Agudas (DEAS)

PROTOCOLO DE ROTINAS EM ENFERMAGEM

PROTOCOLO CLÍNICO. Protocolo de Precauções e Isolamento

Precauções: Padrão e Específicas

4. DEFINIÇÕES E ABREVIATURAS CA Conselho de Administração. Conselho de Administração

MENINGITE E DOENÇA MENINGOCÓCICA. Profa. Maria Lucia Penna Disciplina de Epidemiologia IV

Aleitamento materno. Amamentação o melhor começo...

PROTOCOLO DE ROTINAS EM ENFERMAGEM

Caracterizando as infecções

Pneumonia (Pneumonia Humana) (compilado por Luul Y. Beraki)

Vigilância das meningites e doença meningocócica

ESPECÍFICO DE ENFERMAGEM PROF. CARLOS ALBERTO

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

Lista Nacional de Notificação Compulsória (anexo 1 do anexo V, Portaria de Consolidação nº 4 GM/MS de 3/10/2017)

Vigilância das Doenças Preveníveis por Imunização Vacinação do Profissional de Saúde

DOENÇAS CAUSADAS POR VÍRUS

Enfª Francielle Toniolo Enf ª Luiza Casaburi

Porque devemos vacinar os nossos filhos sem hesitar

BIOSSEGURANÇA HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS

VIROSES...as doenças causadas pelos vírus

Calendário. ideal para Adolecentes

Conduta na gestação. Uma dose de dtpa (a partir da 20ª semana de gestação).

INDICAÇÕES PARA USO DO FOSFATO DE OSELTAMIVIR (TAMIFLU )

Dra. Tatiana C. Lawrence PEDIATRIA, ALERGIA E IMUNOLOGIA

GONORRÉIA SÍFILIS PNEUMONIA TÉTANO TUBERCULOSE FEBRE TIFÓIDE BOTULISMO MENINGITE MENINGOCÓCICA CÓLERA HANSENÍASE DIFTERIA e COQUELUCHE

ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS. OUTRAS DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS Aula 4. Profª. Tatiane da Silva Campos

Doenças de animais que podem ser transmitidas ao homem. Brucella

Introdução ao Controle das Infecções Hospitalares. Prof. Carlos Alberto C. Ricaldoni

Vigilância no prénatal, puerpério 2017

Ministério da Saúde SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE PORTARIA CONJUNTA Nº 20, DE 25 DE MAIO DE 2005.

Vigilância no prénatal, puerpério 2017

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO (UNIRIO) CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE

HOSPITAL MÃE DE DEUS SERVIÇO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR MANUAL DE MEDIDAS DE BLOQUEIO EPIDEMIOLÓGICO

Afastamento de pacientes com Doenças Infecto-Contagiosas

Exames Periódicos. Admissão do Profissional SMO. Admissão do Profissional Orientações. Integração do Profissional

Prevenção e Controle de Infecção Hospitalar. Hospital 9 de Julho 2010

DA CRIANÇA. Calendário de Vacinação. Recomendação da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) / Adaptado DISPONIBILIZAÇÃO DE VACINAS

VACINAÇÃO DE GESTANTES. Carla Sakuma de Oliveira Médica infectologista

Microbiologia Básica. Aula 07 Profº Ricardo Dalla Zanna

Vacinas. Tem na Previnna? Ao nascer 1 mês. 24 meses 4 anos. 18 meses 2 anos/ 12 meses. 15 meses. 5 meses. 4 meses. 8 meses. 3 meses. 6 meses.

Sistema de Gestão da Qualidade

Tratamento (Coquetel Anti- HIV)

Vacinação em prematuros, crianças e adolescentes

Prefeitura do Município de Bauru Secretaria Municipal de Saúde

CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO INFANTIL. Quais vacinas são essenciais para a criança?

SBP - Calendário ideal para a Criança SBP lança Calendário de Vacinação 2008

Orientações para Notificação / Investigação de casos suspeitos de Sarampo (CID 10: B05)

PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO PEDRO DA ALDEIA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE. Criança

300 QUESTÕES DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS PARA AGENTE COMUNITÁRIO

Nota Informativa 06/10/2015

Vigilância no pré-natal, parto e puerpério 2018

Orientações gerais para as famílias. Ambulatório

CARTILHA DE VACINAÇÃO. Prevenção não tem idade. Vacine-se!

Doenças causadas por vírus. Professora: Elyka Fernanda

Imunizações Prof. Orlando A. Pereira FCM - Unifenas

Manejo dos casos suspeitos de Febre pelo vírus ZIKA / Microcefalia

CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS VÍRUS 1

SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE (SIS)

Dose única 1 dose ao nascer. 1ª dose

ORIENTAÇÃO DO DEPARTAMENTO CIENTÍFICO DE INFECTOLOGIA DA SOCEP PARA OS PEDIATRAS PARA O ENFRENTAMENTO DO SURTO DE SARAMPO NO CEARÁ

ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS. OUTRAS DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS Aula 5. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS. HIV/AIDS Aula 2. Profª. Tatiane da Silva Campos

PORTARIA Nº. 5, DE 21 DE FEVEREIRO DE 2006.

Vigilância sindrômica 2: Síndromes febris ictero-hemorrágicas 2018

Vigilância e vacinas 2018

16/4/2010 NOTIFICAÇÃO SARAMPO NOTIFICAÇÃO RUBÉOLA

A VIGILÂNCIA NO CONTEXTO DA SAÚDE. Herlon Guimarães Diretor da DUVAS

Doenças Infecciosas e Transmissão de Doenças: Conceitos Básicos

Vigilância no pré-natal, parto e puerpério 2018

Componente Curricular: Microbiologia e Parasitologia I Profª Mônica I. Wingert Módulo I Turma 101E INFECÇÃO HOSPITALAR

Os vírus 06/03/2018. Características dos vírus. Estrutura do vírus

PROTOCOLO ROTINA DE INTERNAÇÃO PARA SUSPEITA DE TUBERCULOSE BACILÍFERA

Ministério da Saúde Gabinete do Ministro PORTARIA NO - 204, DE 17 DE FEVEREIRO DE 2016

RESULTADO TRABALHOS CIENTÍFICOS

Agentes de viroses multissistêmicas

CAPACITAÇÃO AGENTE COMUNITÁRIOS

Evicção Escolar. 2 de fevereiro de 2007 Mealhada

ORIENTAÇÕES NA PROFILAXIA DA VARICELA EM AMBIENTE HOSPITALAR

Histórico. Imunização. Tipos de Imunização. Imunização ativa 14/09/2009

Infecções Associadas aos Cuidados de Saúde - particularidades na criança

Carteira de VETPRADO. Hospital Veterinário 24h.

Medidas de precaução

SALA DE SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA EM SAÚDE DOS IMIGRANTES

Neonatologia para Concursos de Enfermagem

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO POP ADMISSÃO DE PACIENTE EM ISOLAMENTO ANELVIRA DE OLIVEIRA FIORENTINO ALESSANDRO LIA MONDELLI

Doença Meningocócica e Doença Invasiva por Haemophilusinfluenzae: Diagnóstico e Prevenção. Março de 2019

Varicela Intra-Hospitalar: Manejo, Isolamentos e Vacinação. Andrea Maciel de Oliveira Rossoni CHC - UFPR

BIOSSEGURANÇA EM ODONTOLOGIA

A r g avo v s o s Ep E i p de d m e i m ol o óg ó i g co c s CON O CEI E T I OS DOE O N E ÇA

ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO 1 a ETAPA BIOLOGIA II 3 a SÉRIE

Transcrição:

Infecção/Condição Tipo Duração Comentários Abscesso com drenagem limitada ou menores proporções Drenagem coberta e controlada pelo curativo Abscesso com drenagem em grandes proporções (sem curativo ou curativo insuficiente) Sem curativo ou sem controle da drenagem até que esta pare ou possa ser controlada por curativo AIDS/SIDA (Vírus da Imunodeficiência Humana) Quimioprofilaxia pós-exposição para certas exposições ao sangue Amebíase TABELA DE INDICAÇÃO DO TIPO E DURAÇÃO DAS PRECAUÇÕES Transmissão de pessoa a pessoa é rara. Transmissão em serviços para pacientes com transtornos mentais e em grupos familiares tem sido registrados. Usar cuidados quando atender crianças m uso de fraldas e pessoas com alterações mentais Ascaridíase Não transmitida de pessoa para pessoa Aspergilose Instituir Precauções de Contato e Aéreas se houver infecção extensa de tecidos moles com drenagem abundante e se necessárias irrigações repetidas Candidíase, todas as formas incluindo mucocutânea Caxumba (Parotidite Infecciosa) (Paramyxovirus ) Até 9 dias após o início do edema Profissionais de Saúde suscetíveis não deverão cuidar do paciente se houver cuidadores imunes disponíveis. NOTA: investigação recente de surtos em jovens de 18 a 24 anos de idade sadios indicou que a disseminação viral ocorre através da saliva no início da doença e que o isolamento por 5 dias após o início da parotidite pode ser apropriado no contexto da comunidade. Entretanto, as implicações para profissionais de saúde e pacientes de alto risco permanecem indefinidas Celulite Sem transmissão de pessoa para pessoa Chlamydia trachomatis Conjuntivite - Genital - Respiratória Citomegalovírus (inclusive infecção em recém-nascido ou imunodeprimido) Clostridium difficile (Enterocolite, Gastroenterite) Conjuntivite bacteriana Conjuntivite viral aguda (Hemorrágica Aguda) Coqueluche (Bordetella pertussis ) Instituir Precauções de Contato e Aéreas se houver infecção extensa de tecidos moles com drenagem abundante e se necessárias irrigações repetidas Nenhuma precaução adicional para profissionais de saúde gestantes Manter paciente em quarto único (POP SCIH nº 33). Garantir limpeza/desinfecção adequada do ambiente.usar solução de hipoclorito de sódio 1%. Higienizar as mãos com água e sabonete, visto que o álcool 70% não possui ação esporicida. Na gastroenterite, se possível descontinuar os antibióticos. Altamente contagiosa. Mais comum por: Adenovírus; Enterovírus 70 e Coxsackie Vírus A24, sendo associados com surtos na comunidade. Tem sido registrados surtos em clínicas oftalmológicas, setores pediátricos, neonatais e institucionais. Clínicas oftalmológicas devem seguir as Precauções Padrão no atendimento de pacientes com conjuntivite. Uso de medidas de controle de infecção no manuseio de instrumentos e equipamentos previnem a ocorrência de surtos neste e outros setores Até 5 dias após Preferir quarto único. Coorte é uma opção. Quimioprofilaxia para contatos domiciliares e professionais de saúde com início da terapia exposição prolongada a secreções respiratórias. efetiva Criptococose Sem transmissão de pessoa para pessoa, exceto raramente por transplante de tecido ou córnea Dengue, Zika e Chikungunya Sem transmissão de pessoa para pessoa, exceto raramente por transfusão; transplante de tecido ou córnea; amamentação ou via transplacentária. Instalar telas em janelas e portas em áreas endêmicas. Usar repelentes de mosquito com DEET e roupas cobrindo extremidades Dermatofitose, dermatomicose, tinea A transmissão de pessoa para pessoa é rara Difteria Faríngea Até que 2 culturas colhidas com intervalo de 24 horas sejam negativas Priônica Precauções especiais adicionais são necessárias para o manuseio e descontaminação de sangue, fluídos corporais e tecidos, bem como, itens contaminados de pacientes com doença suspeita ou confirmada. (POP SCIH Nº 35)

Enterobiase (oxiuríase) Enterocolite necrotizante ou necrosante Instituir Precações de Contato quando houver surto Epiglotite (Haemophilus influenzae tipo B) Epstein-Barr vírus, infecção (incluindo mononucleose infecciosa) Estrongiloidíase Ver o agente específico, devido a outras etiologias Febre Viral Hemorrágica (Ebola, Lassa, Marburg) e Comunicar imediatamente o Serviço de Epidemiologia do hospital. Investigar se história de viagem para regiões em surto de febres virais hemorrágicas nos 10 dias anteriores ao início da febre. Instituir Precauções de Contato e com Gotículas com proteção facial e ocular, enfatizar segurança com perurocortantes e barreiras de protção em caso de provável contato com sangue. Use proteção respiratória N95 ou superior em caso de realização de procedimentos que gerem aerossóis Furunculose Instituir Precaução de Contato se houver drenagem não controlada Gastroenterocolite (todas as etiologias, exceto C. difficile ) Instituir Precauções de Contato para crianças/pessoas que usarem fraldas ou seja incontinentes enquanto durar a doença Hanseníase (lepra) Hepatites virais: A, B, C, D e E Herpes simples (Herpesvirus hominis ) em Adultos Herpes simples (Herpes virus hominis ) Encefalite ou Mucocutânea, recorrente (pele, oral, genital) Herpes simples (Herpes virus hominis ) Mucocutânea, disseminada ou primária (severa) Herpes simples (Herpes virus hominis ) Neonatal Herpes zoster localizada em pacientes com sistema imune intacto e lesões possíveis de serem cobertas/contidas Herpes-zoster disseminada (que tenham comprometimento de dois ou mais dermátomos não contíguos) em qualquer paciente (imunossuprimido ou imunocompetente), ou doença localizada em paciente imunocomprometido. Infecção enteroviral (Coxsackie virus grupo A e B; Echovirus; exceto Poliovirus ) ou * AÉREA e Até todas as lesões secas e crostas Até todas as lesões secas e crostas *Nas hepatites A e E - usar Precauções de Contato crianças/pessoas que usarem fraldas ou seja incontinentes enquanto durar a doença, nestes casos, para hepatite A deve ser mantido as Precauções de Contato em 1) lactentes e crianças com menos de 3 anos de idade durante toda a hospitalização; 2) em crianças de 3-14 anos de idade, até duas semanas após o início dos sintomas; 3) em outros, até uma semana após início dos sintomas Até que culturas obtidas em 24-36 horas de vida fiquem negativas após 48 horas de incubação, para recém-nascido assintomático exposto em parto vaginal ou, se parto cesariano, nos casos em que a mãe apresentar infecção ativa e as membranas permanecerem rotas por mais de 4-6 horas. Profissionais de saúde suscetíveis não devem prestar cuidados diretos se cuidadores imunes estiverem disponíveis. Os profissionais de saúde suscetíveis não devem entrar no quarto se profissionais imunes estiverem disponíveis; sem recomendção de proteção para profissionais imunes. Instituir Precauções de Contato para crianças/pessoas que usarem fraldas ou seja incontinentes enquanto durar a doença Infecções de feridas cirúrgicas: menor ou limitada (curativo abrangente) Infecções de feridas cirúrgicas: maior (sem curativo ou curativo insuficiente) Leptospirose Sem transmissão de pessoa para pessoa Relatos de infecções associadas à assistência, porém sem rota de transmissão estabelecida. Admite-se que a transmissão seja por contato, como VSR, uma vez que esses vírus são relacionados e apresentam epidemiologia e manifestações clínicas semelhantes. Usar máscaras de acordo com a Precaução Padrão

Malária Meningite Asséptica (não bacteriana ou viral) (ver também infecção enteroviral) Meningite (confirmada ou suspeita) (Haemophilus influenzae tipo B ou Meningococo) Meningite (M. tuberculosis ) Meningite por outras bactérias diagnosticadas Meningocócica ( Meningocócica) (Sepse; Pneumonia; Meningite) Sem transmissão de pessoa para pessoa, exceto raramente através de transfusão e da falha de adesão às Precauções Padrão durante o cuidado com o paciente. Instalar telas em janelas e portas em áreas endêmicas. Usar repelentes de mosquito com DEET e roupas cobrindo extremidades Precauções de Contato para bebês e crianças pequenas Casos de doença pulmonar ativa ou lesões cutâneas drenantes podem requerer a adição de Precauções de Contato e/ou Aéreas; para crianças, Precauções Aéreas até a exclusão de tuberculose em familiares e visitantes (ver tuberculose) Quimioprofilaxia pós-exposição para contatos domiciliares, profissionais de saúde expostos a secreções respiratórias. Vacina pós-exposição somente para controle de surtos Micobacteriose atípica (não tuberculose): ferida ou pulmonar Sem transmissão de pessoa para pessoa Oftalmia gonocócica neonatal (oftalmia gonocócica, conjuntivite aguda do RN) Parvovírus B19 (Eritema Infeccioso) Manter precauções durante a hospitalização, quando a doença crônica ocorrer em pacientes imunocomprometidos. Para pacientes com crise transitória de anemia aplástica ou hipoplasia de células vermelhas, manter precauções por 7 dias. A duração das precauções para pacientes imunossuprimidos com PCR persistentemente positivo não está definida, mas há relatos de transmissão Pneumonia Pneumocócica Precauções com Gotículas se houver evidência de transmissão em unidades de cuidados de pacientes Pneumonia Pneumocócica Mulirresistente (MR) Até que sejam suspenso os antibióticos e as culturas estejam negativas Pneumonia por Pneumocystis jirovecii (carinii ) Evitar colocar o paciente no mesmo quarto de um paciente imunocomprometido Poliomielite Raiva A formação de bolhas decorre da disseminação hematogênica da toxina e não há presença de microorganismos nas bolhas. Contudo, tais pacientes podem estar intensamente colonizados por estafilococos devido aos seus problemas de pele, assim, se faz necessário a Precaução de Contato A transmissão de pessoa para pessoa é rara. Há registro de via transplante de córnea, tecido ou órgãos. Se o paciente morder outro indivíduo ou a saliva contaminar uma ferida aberta ou mucosa, lavar a área exposta cuidadosamente e administrar a profilaxia pós exposição Rubéola (Congênita) e Até 1 ano de idade* *Manter as precauções até a alta hospitalar do recém-nascido, pois, a transmissão pode ocorrer por longos períodos (12-18 meses). Instituir Precauções Padrão se culturas de orofaringe e urinária repetidas forem negativas após 3 meses de idade. Profissionais suscetíveis não devem, entrar no quarto se profissionais imunes estiverem disponíveis. Sem recomendação do uso de máscara cirúrgica se imune. Gestantes que não estão imunes não devem cuidar destes pacientes. Administrar vacina até 3 dias após exposição a suscetíveis não-gestantes. Instituir precauções com Gotículas para pacientes suscetíveis expostos e ausentar os profissionais de saúde suscetíveis do trabalho do 5º dia após o primeiro dia de exposição até o 21º dia após a última exposição, independentemente da vacinação pós-exposição Rubéola (Outras Formas) Até 7 dias do início do rash* *Para pacientes imunocomprometidos manter as Precauções com Gotículas durante a duração da doença. Profissionais suscetíveis não devem, entrar no quarto se profissionais imunes estiverem disponíveis. Sem recomendação do uso de máscara cirúrgica se imune. Gestantes que não estão imunes não devem cuidar destes pacientes. Administrar vacina até 3 dias após exposição a suscetíveis não-gestantes. Instituir precauções com Gotículas para pacientes suscetíveis expostos e ausentar os profissionais de saúde suscetíveis do trabalho do 5º dia após o primeiro dia de exposição até o 21º dia após a última exposição, independentemente da vacinação pós-exposição

Sarampo AÉREA Até 7 dias do início do rash* *Para pacientes imunocomprometidos manter a Precaução Aérea durante a duração da doença. Profissionais de Saúde suscetíveis não devem entrar no quarto se profissionais imunes estiverem disponíveis. Sem recomendação do uso de máscara cirúrgica se imune. Administrar vacina a suscetíveis até 3 dias após exposição ou imunoglobulina até 6 dias após a exposição. Instituir Precauções Aéreas para pacientes suscetíveis expostos e ausentar os profissionais de saúde suscetíveis do trabalho do 5º dia após o primeiro dia de exposição até o 21º dia após a última exposição, independentemente da vacinação pós-exposição Sífilis: pele e membranas mucosas, incluindo congênita, primária, secundária e terciária Síndrome da Pele Escaldada Estafilocócica Sem curativo ou curativo insuficiente Síndrome do choque tóxico ( Estafilocócica ou Estreptocócica) Precauções por Gotículas para as primeiras 24 horas aopós implentação da terapia antibiótica se houver possibilidade da etiologia ser pelo Streptococcus do grupo A Streptococcus grupo A Invasiva Grave * Surtos de doença invasiva tem ocorrido secundariamente a transmissão entre pacientes e equipe profissional. *Usar Precauções de Contato se houver lesões drenantes. Fazer profilaxia antimicrobiana em situações selecionadas Strepococcus do grupo A Pele, Ferida Cirúrgica ou Queimadura (maior) e Manter até melhora clínica (sem drenagem) ou após o resultado negativo de 3 culturas consecutivas. Os pacientes deverão ser examinados para evidências de tuberculose pulmonar ativa. Se existir evidências, implementar precauções adicionais Streptococcus do grupo A Pele, Ferida Cirúrgica ou Queimadura (menor ou limitada) Streptococcus do grupo A Endometrite (sepse puerperal) Streptococcus grupo A Escarlatina (lactentes ou crianças pequenas) Streptococcus grupo A Faringite (lactentes ou crianças pequenas) Streptococcus grupo A Penumonia Streptococcus do grupo B Nenonatal * Limitada (curativo abrangente) *Precauções de Contato se houver lesões na pele Tétano Sem transmissão de pessoa para pessoa Trachoma Agudo Tuberculose Extra-Pulmonar (Lesões Drenantes) AÉREA e Manter até melhora clínica (sem drenagem) ou 3 culturas consecutivas negativas. Os pacientes deverão serem examinados para evidências de tuberculose pulmonar ativa. Se existir evidências, implementar precauções adicionais Tuberculose Extra-Pulmonar (Sem Lesões Drenantes; Meningite) Os pacientes deverão ser examinados para evidências de tuberculose pulmonar ativa. Para lactentes e crianças, instituir Precauções Aéreas até que seja descartada tuberculose pulmonar ativa em membros familiares visitantes Tuberculose Latente Teste PPD reagente sem evidência de doença ativa Tuberculose Pulmonar ou Laríngea (Confirmada) AÉREA Suspender as precauçõs somente se melhora clínica com o paciente sob e 3 culturas de escarro, colhidos em dias separados, negativos para BAAR Tuberculose Pulmonar ou Laríngea (Suspeita) AÉREA Suspender as precauções somente se não houver probabilidade de tuberculose ativa e se houver outro diagnóstico explicativo para a síndrome clínica ou após 2 (duas) culturas de escarro, colhidos em dias separados, negativos para BAAR Úlcera de decúbito infectada (menor ou limitada) Se possível curativo e contenção de drenagem efetivos

Úlcera de decúbito infectada (maior) Se curativo ou contenção de drenagem não forem possíveis de serem realizados. Deve ser mantido a precaução até que a drenagem cesse ou possa ser contida por curativo Varicela (Catapora) AÉREA e Manter as precauções até que todas as lesões estejam secas/crostas. Caso o paciente seja imunossuprimido com pneumonia por varicela, manter as precauções durante a duração da doença. A profilaxia pós-exposição com vacina deve ocorrer dentro de 120 horas; para pessoas expostas nas quais a vacina é contra-indicada (imunossuprimidos; gestantes, RN cuja mãe teve varicela <5 dias antes do parto ou dentro de 48 horas após o parto), administrar VZIG dentro de 96 horas. Se não disponível, usar IVIG. Usar Precauções Aéreas para pessoas suscetíveis expostas e ausentar os profissionais de saúde do trabalho (8 dias após a primeira exposição, até 21 dias após a última exposição ou 28 dias se tiver sido administrado VZIG, independentemente da vacinação pós-exposição). Os profissionais de saúde suscetíveis não devem entrar no quarto se profissionais imunes estiverem disponíveis Viroses Respiratórias (Vírus Respiratórios) GOTÍCULA e Use sempre Precauções por Gotículas acrescidas de Precauções de Contato. Viroses Respiratórias (INFLUENZA) OBS: Verificar na Intranet as orientações específicas revisadas para o enfrentamento da gripe (Influenza), disponibilizado pelo SCIH e pela Epidemiologia anualmente GOTÍCULA e (AÉREAS em situações especificas*) Use sempre Precauções por Gotículas acrescidas de Precauções de Contato. *As Precauções Aéreas serão instituídas em situações com geração de aerossóis como: intubação; broncoscopia; coleta de escarro induzido; aspiração de vias aéreas inferiores (traqueal) com sistema aberto e necropsia com abertura de tórax. Use proteção ocular e facial. Em pacientes imunocomprometidos, prolongue a duração das Precauções devido a disseminação viral prolongada. Assim, a retirada das Precauções fica a criitério do médico assistencial, uma vez que depende da resolução do quadro respiratório. Zigomicose (ficomicose, mucormicose) Sem transmissão de pessoa para pessoa