4. DEFINIÇÕES E ABREVIATURAS CA Conselho de Administração. Conselho de Administração

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "4. DEFINIÇÕES E ABREVIATURAS CA Conselho de Administração. Conselho de Administração"

Transcrição

1 1 1. OBJECTIVO: Tornar mais consensuais os critérios de isolamento de doentes. 2. APLICAÇÃO Médico responsável pelo doente; Enfermeiro responsável pelo doente; Em segunda instância ou em situações particulares (e.g. surtos) a implementação deve ser da responsabilidade do Director de Serviço e Enfermeiro-Chefe/Responsável; As medidas devem ser explícitas e referidas no Processo Clínico do doente. 3. REFERÊNCIAS Clinical Syndromes or conditions warranting additional empiric precautions to prevent transmissions of epidemiologically important pathogens pending confirmation of diagnosis data da consulta bibliográfica: no Recomendações para as Precauções Básicas e Dependentes das Vias de Transmissão Plano Nacional de Controlo de Infecção data de consulta bibliográfica: no 4. DEFINIÇÕES E ABREVIATURAS CA

2 2 CCI Comissão de Controlo de Infecção CDC Center for Disease Control HSG, EPE Hospital de São Gonçalo, EPE

3 3 NORMAS/RECOMENDAÇÔES PARA PRECAUÇÕES DE ISOLAMENTO EM HOSPITAIS 1 TIPO E DURAÇÃO DE PRECAUÇÕES NECESSÁRIAS EM SITUAÇÕES E INFECÇÕES SELECCIONADAS INFECÇÃO / SITUAÇÃO TIPO DURAÇÃO Abcesso Drenagem major Duração de drenagem Drenagem minor ou limitada Actinomicose Adenovirus, em crianças e adultos jovens s, Duração da infecção Amebiase Ancilostomiase Angina de Vincent Antraz (carbúnculo) Cutâneo Pulmonar Ascaridiase Aspergilose Botulismo Bronquíolite (ver infecções respiratórias em lactentes e crianças jovens) Brucelose (ondulante, Malta, febre mediterrânea) Cancróide (cancro mole) Candidíase, todas as formas incluindo muco-cutânea Carbúnculo (ver Antraz) Celulite, com drenagem não controlada Duração de drenagem Chlamydia trachomatis Conjuntivite 1 Este documento foi traduzido e adaptado do original que se encontra acessível via Internet em

4 4 Genital Respiratória Cisticercose Citomegalovirus, neonatal ou imunodeprimido Clostridium C botulinum C difficile C perfringens Intoxicação alimentar Gangrena gasosa Coccidioidomicose Lesões em drenagem Pneumonia Cólera (ver gastroenterite) Colite associada aos antibióticos (ver Clostridium difficile) Conjuntivite Bacteriana aguda Chlamydia Gonococica Virica aguda (hemorrágica aguda) Doença das mãos, pés e boca (ver infecções por Enterovirus) Doença de Creutzfeldt-Jacob Doença de Ritter (síndrome estafilococico da pele escaldada) Doença de Streptobacillus moniliformis (Doença de mordedura de rato) Criptococose Diarreia, etiologia infecciosa aguda suspeita (ver gastroenterite) Difteria Cutânea Faríngea Duração da diarreia Duração da infecção Até duas culturas negativas com 24 horas de intervalo Até duas culturas negativas com 24 horas de intervalo

5 5 Doença dos Legionários Doença estafilococica (S aureus) Pele, feridas ou queimaduras Major Minor ou limitada Enterocolite Multi-resistente (ver organismos multi-resistentes) Pneumonia Síndrome da pele escaldada Síndrome do choque tóxico Doença estreptococica (Streptococcus do grupo A) Pele, feridas ou queimaduras Major Minor ou limitada Endometrite (sepsis puérperal) Faringite em lactentes e crianças jovens Pneumonia em lactentes e crianças jovens Escarlatina em lactentes e crianças jovens, 2 Doença estreptococica (Streptococcus do grupo B), neonatal Doença estreptococica (Streptococcus não grupo A ou B), excepto se referidos em outro local Multi-resistente (ver organismos multi-resistentes) Doença infecciosa respiratória aguda (se não especificada em outro local) Adultos Lactentes e crianças jovens Doença por Coxsackievirus (ver infecção enterovirica) Doenças viricas Ate 24 horas após início Ate 24 horas após início Ate 24 horas após início Ate 24 horas após início Duração da infecção 2 Se tosse produtiva ou/e se forem efectuadas manobras passíveis de produzir aerossóis.

6 6 Respiratórias (se não referidas em outro local) Adultos Lactentes e crianças jovens (ver doenças infecciosas respiratórias agudas) Echovirus (ver infecção enterovirica) Ecinococose (hidatidose) Encefalite ou encefalomielite (ver agentes etiológicos específicos) Encefalite virica transmitida por artrópodes Endometrite Enterobiase (doença por oxiuros) Enterococcus sp. (ver organismos multi-resistentes se epidemiologicamente significativos ou vancomicinoresistentes) Enterocolite (Clostridium dificille) Duração da diarreia Enterocolite necrotizante Epiglotite por Haemophilus influenzae 24 Horas após inicio do tratamento Eritema infeccioso (ver também Parvovirus B19) Esporotricose Estrogiloidiase (Strongyloides estercoralis) Febre da arranhadela do gato Febre da carraça Febre da mordedura do rato (Doença por Streptobacillus moniliformis, doença por Spirillum minus) Febre recorrente Febre reumática Febre tifóide (Salmonella typhi) (ver gastroenterite) Febres riquetsiosas por artrópodes Febres viricas transmitidas por artrópodes (dengue, febre amarela, febre da carraça) Furunculose estafilococica Lactentes e crianças jovens Duração da infecção Gangrena (gangrena gasosa) Gastroenterite Campylobacter sp. Cólera

7 7 Clostridium difficile Cryptosporidium sp. Escherichia coli Entero-hemorrágica O157:H7 Se fraldas ou incontinência Outras espécies Giardia lamblia Rotavirus Se fraldas ou incontinência Salmonella sp. (incluindo S. typhi) Shigella sp. Se fraldas ou incontinente Vibrio parahaemolyticus Virica (se não considerada noutro local) Yersinia enterocolitica Gastroenterite por agente de Norwalk (ver gastroenterite virica) Gastroenterite por Campylobacter (ver gastroenterite) Gastroenterite por Escherichia coli (ver gastroenterite) Giardiase (ver gastroenterite) Gonorreia Granuloma inguinal (granuloma venéreo) Helicobacter pylori Hepatite virica Tipo A Se fraldas ou incontinente Tipo B HbsAg positivo Tipo C e outras não especificadas não-a, não B Tipo E Herpangina (ver infecção por enterovirus) Herpes simples (Herpesvirus hominis) Encefalite Neonatal Muco-cutânea, disseminada ou primária, grave

8 8 Muco-cutânea, recorrente (pele, oral, genital) Herpes zooster (varicela-zooster) Localizado em doentes imunodeprimidos, ou disseminado, Localizado em doentes normais Histoplasmose HIV (ver vírus da imunodeficiência humana) Impetigo Até 24 horas após inicio Infecção do trato urinário (incluindo pielonefrite), com ou sem cateter urinário Infecção em cavidade fechada Drenagem, limitada ou minor Sem drenagem Infecção ou colonização por bactérias resistentes (ver organismos multiresistentes) Infecção por oxiúros Infecção por rotavirus (ver gastroenterite) Infecção por vírus Epstein-Barr, incluindo mononucleose infecciosa Infecção por vírus parainfluenza, respiratória em lactentes e crianças jovens Duração da infecção Infecção por vírus respiratório sincicial, em lactentes, crianças jovens e adultos imunodeprimidos Duração da infecção Infecções de feridas Major Minor ou limitadas Infecções por enterovirus Adultos Lactentes e crianças jovens Duração da infecção Influenza Intoxicação medicamentosa Botulismo Clostridium perfringens ou welchii Estafilococica Lepra Leptospirose Linfogranuloma venéreo

9 9 Listeriose Malária Melioidose (todas as formas) Meningite Asséptica (meningite não bacteriana ou virica, ver também infecções por enterovirus) Bacteriana, entérica Gram-negativa, neonatal Fúngica Haemophilus influenza, conhecida ou suspeita Listeria monocytogenes Neisseria meningitidis (meningococica), conhecida ou suspeitada Pneumococica Tuberculosa Outras bactérias Até 24 horas após inicio Até 24 horas após inicio Meningococemia (sépsis meningococica) Até 24 horas após inicio Micobacterias, não tuberculosas (atípicas) Feridas Pulmonar Molluscum contagiosum Mononucleose infecciosa Mycoplasma pneumonia Duração da infecção Nocardiose, lesões em drenagem ou outras apresentações Oftalmia gonococica neonatal (gonorreia oftálmica, conjuntivite aguda do recém-nascido) Orf, vírus Organismos multi-resistentes, infecção ou colonização e/ou com potencial de adquirir multiresistências Gastrointestinais Até suspensão de antibióticos e culturas

10 10 Respiratórias Pele, feridas ou queimaduras, 3 negativas Até suspensão de antibióticos e culturas negativas Até suspensão de antibióticos e culturas negativas Papeira (parotidite epidémica) Parvovirus B19 Pediculose (piolhos) Até 24 horas após inicio Pertussis (tosse convulsa) Peste Bubónica Pneumónica Pleurodinia (ver infecção por enterovirus) Pneumonia Adenovirus Bactérias não mencionadas em outro local (inclui Gram-negativas) Burkholderia cepacia na fibrose cística, incluindo colonização do aparelho respiratório 4 Chlamydia Fúngica Haemophilus influenza Adultos Lactentes e crianças (qualquer idade) Legionella Meningococica, Até 72 horas após inicio Até 24 horas após inicio Até 24 horas após inicio 3 Se tosse produtiva ou/e se forem efectuadas manobras passíveis de produzir aerossóis. 4 Devem ser tomadas precauções de gotícula para protecção de outros doentes com fibrose cística.

11 11 Bactérias multiresistentes (ver organismos multiresistentes) Mycoplasma (pneumonia atípica primaria) Pneumococica Multi-resistente (ver organismos multiresistentes) Pneumocystis carinii Pseudomonas cepacia (ver Burkholderia cepacia) Estafiloccoccus aureus Streptococcus, grupo A Adultos Lactentes e crianças jovens Virica Adultos Lactentes e crianças jovens (ver doenças respiratórias infecciosas agudas) Pneumonia meningococica Até 24 horas após inicio Poliomielite Psitacose (ornitose) Raiva Riquetsiose vesicular Roséola infantil (exantema súbito) Rubéola (todas as apresentações) Rubéola congénita Até 1 ano de idade Salmonelose (ver gastroenterite) Sarna Ate 24 horas após início Schistosomiase (bilharzíase) Shigelose (ver gastroenterite) Sífilis Pele e membranas mucosas, incluindo congénita, primaria, secundaria Latente (terciária) e seropositiva, sem lesões Síndrome de Guillain-Barré Até 24 horas após inicio

12 12 Síndrome de imunodeficiência adquirida Síndrome de Kawasaki Síndrome de Reye Síndrome do choque tóxico (doença estafilococica) Síndrome estafilococico da pele escaldada (síndrome de Ritter) Síndrome pulmonar por Hantavirus Ténias Hymenolepis nana Taenia solium (porco) Outras Tétano Tifo, endémico e epidémico Tinha (infecção fúngica, dermatofitose, dermatomicose) Tinha cutânea (dermatofitose, dermatomicose) Tosse convulsa (pertussis) Tosse convulsa (ver infecções respiratórias em lactentes e crianças jovens) Toxoplasmose Tracoma, agudo Tricomoniase Tricuriase Triquinose Tuberculose Extra-pulmonar, lesões em drenagem (incluindo escrófola) Extra-pulmonar, meningite Pulmonar, confirmada ou suspeita ou doença laríngea Teste cutâneo positivo sem evidência de doença pulmonar activa Tularemia Lesão em drenagem Pulmonar Ulcera de decúbito infectada Major Minor ou limitada Partículas Duração de drenagem

13 13 Varicela Partículas, Até crostas em todas as lesões Vibrio parahemolitico (ver gastroenterite) Vírus da imunodeficiência humana Yersinia enterocolitica, gastroenterite (ver gastroenterite) Zona (vírus varicela-zooster) Localizado em doentes imunodeprimidos, disseminado Localizado em doente normal Partícula, contacto

Síndromes clínicas ou condições que requerem precauções empíricas, associadas às Precauções Padrão.

Síndromes clínicas ou condições que requerem precauções empíricas, associadas às Precauções Padrão. 1 Síndromes clínicas ou condições que requerem precauções empíricas, associadas às Precauções Padrão. SÍNDROMES OU CONDIÇÃO CLÍNICA PATÓGENOS POTENCIAIS PRECAUÇÕES EMPIRICAS Diarréia: Aguda, por provável

Leia mais

Hospital São Paulo SPDM Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina Hospital Universitário da UNIFESP Sistema de Gestão da Qualidade

Hospital São Paulo SPDM Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina Hospital Universitário da UNIFESP Sistema de Gestão da Qualidade DOCUMENTO: PRECAUÇÕES E ISOLAMENTOS Página: 1/20 Definição: O objetivo básico de um sistema de precauções e isolamento é a prevenção da transmissão de microorganismos de um paciente para outro paciente,

Leia mais

PRECAUÇÕES PADRÃO Contato Respiratório (Gotículas, aerossóis)

PRECAUÇÕES PADRÃO Contato Respiratório (Gotículas, aerossóis) PRECAUÇÕES PADRÃO Contato Respiratório (Gotículas, aerossóis) 1- Precauções Padrão As Precauções Padrão (PP) representam um conjunto de medidas que devem ser aplicadas no atendimento de todos os pacientes

Leia mais

TABELA DE INDICAÇÃO DO TIPO E DURAÇÃO DAS PRECAUÇÕES

TABELA DE INDICAÇÃO DO TIPO E DURAÇÃO DAS PRECAUÇÕES Infecção/Condição Tipo Duração Comentários Abscesso com drenagem limitada ou menores proporções Drenagem coberta e controlada pelo curativo Abscesso com drenagem em grandes proporções (sem curativo ou

Leia mais

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO POP - SCIH 09 Página 1/8 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO MEAC Tarefa: Selecionar o tipo de precaução a ser adotada, segundo tipo de condição clínica, infecção e microorganismo Executante: Profissionais

Leia mais

Precauções em controlo de. Maria Teresa Neto

Precauções em controlo de. Maria Teresa Neto Precauções em controlo de infecção Maria Teresa Neto Tipos de precauções Precauções universais Precauções baseadas na via de transmissão Precauções universais Indicação para serem aplicadas a todos os

Leia mais

Ministério da Saúde SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE PORTARIA CONJUNTA Nº 20, DE 25 DE MAIO DE 2005.

Ministério da Saúde SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE PORTARIA CONJUNTA Nº 20, DE 25 DE MAIO DE 2005. Ministério da Saúde SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE PORTARIA CONJUNTA Nº 20, DE 25 DE MAIO DE 2005. O Secretário de Atenção à Saúde e o Secretário de Vigilância em Saúde, no uso de suas atribuições, Considerando

Leia mais

DOENÇAS DE DECLARAÇÃO OBRIGATÓRIA Volume I - Portugal

DOENÇAS DE DECLARAÇÃO OBRIGATÓRIA Volume I - Portugal DOENÇAS DE DECLARAÇÃO OBRIGATÓRIA 213-216 Volume I - Portugal DOENÇAS DE DECLARAÇÃO OBRIGATÓRIA 213-216 VOLUME I 2 FICHA TÉCNICA Portugal. Ministério da Saúde. Direção-Geral da Saúde. Doenças de Declaração

Leia mais

Afastamento de pacientes com Doenças Infecto-Contagiosas

Afastamento de pacientes com Doenças Infecto-Contagiosas . INTRODUÇÃO As orientações abaixo visam minimizar contágio das doenças e devem ser fornecidas aos pacientes avaliados. A orientação de permanência em domicílio para repouso fica a critério do médico que

Leia mais

Quando Suspender as Precauções?

Quando Suspender as Precauções? Quando Suspender as Precauções? Nuno Canhoto Serviço de Patologia Clínica do SESARAM. E.P.E. Sector de Microbiologia 1 Transmissão dos Microrganismos Vias de transmissão Reservatório/ Fonte Dinâmica da

Leia mais

Infecções Associadas aos Cuidados de Saúde - particularidades na criança

Infecções Associadas aos Cuidados de Saúde - particularidades na criança Infecções Associadas aos Cuidados de Saúde - particularidades na criança Guarda Junho 2015 Arminda Jorge Particularidades na criança Prematuridade Alteração da barreira cutânea Imunodepressão Ambientes

Leia mais

DOENÇAS DE DECLARAÇÃO OBRIGATÓRIA

DOENÇAS DE DECLARAÇÃO OBRIGATÓRIA DOENÇAS DE DECLARAÇÃO OBRIGATÓRIA 212-215 VOLUME I - Portugal DOENÇAS DE DECLARAÇÃO OBRIGATÓRIA 212-215 212-215 VOLUME I - PORTUGAL DIREÇÃO-GERAL DA SAÚDE LISBOA 216 Portugal. Direção-Geral da Saúde Direção

Leia mais

PROTOCOLO PRECAUÇÕES PADRÃO E ADICIONAIS

PROTOCOLO PRECAUÇÕES PADRÃO E ADICIONAIS PROTOCOLO PRECAUÇÕES PADRÃO E ADICIONAIS 1 ELABORAÇÃO 2013 Equipe do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar SCIH HRLB Arnaldo D'Amore Zardo Médico Infectologista Rita de Cássia Golim Enfermeira Robson

Leia mais

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO AUTORIA REVISÃO AUTORIZAÇÃO. Drª Ivete Masukawa

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO AUTORIA REVISÃO AUTORIZAÇÃO. Drª Ivete Masukawa COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO PÁGINAS 1-23 CÓDIGO 01 PROCEDIMENTO 2018/13 TÍTULO USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL E ROTINAS DE ISOLAMENTOS/PRECAUÇÕES

Leia mais

Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica (SINAVE)

Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica (SINAVE) Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica (SINAVE) Notificação obrigatória de doenças transmissíveis: Notificação laboratorial Cátia Sousa Pinto, MD Divisão de Epidemiologia e Vigilância 2016 1 SINAVE

Leia mais

23 março 2018 / Número março - 18 março

23 março 2018 / Número março - 18 março Relatório Semanal de Doenças Infecciosas Centro Metropolitano de Vigilância de Doenças Infecciosas de Tóquio 23 março / Número 11 12 março - 18 março Sistema de vigilância de Tóquio, Japão Doenças infecciosas

Leia mais

6 junho 2019 / Número maio - 2 junho

6 junho 2019 / Número maio - 2 junho Relatório Semanal de Doenças Infecciosas Centro Metropolitano de Vigilância de Doenças Infecciosas de Tóquio 6 junho / Número 22 27 maio - 2 junho Sistema de vigilância de Tóquio, Japão Doenças infecciosas

Leia mais

18 abril 2019 / Número 15 8 abril - 14 abril

18 abril 2019 / Número 15 8 abril - 14 abril Relatório Semanal de Doenças Infecciosas Centro Metropolitano de Vigilância de Doenças Infecciosas de Tóquio 18 abril / Número 15 8 abril - 14 abril Sistema de vigilância de Tóquio, Japão Doenças infecciosas

Leia mais

31 janeiro 2019 / Número 4 21 janeiro - 27 janeiro

31 janeiro 2019 / Número 4 21 janeiro - 27 janeiro Relatório Semanal de Doenças Infecciosas Centro Metropolitano de Vigilância de Doenças Infecciosas de Tóquio 31 janeiro / Número 4 21 janeiro - 27 janeiro Sistema de vigilância de Tóquio, Japão Doenças

Leia mais

27 dezembro 2018 / Número dezembro - 23 dezembro

27 dezembro 2018 / Número dezembro - 23 dezembro Relatório Semanal de Doenças Infecciosas Centro Metropolitano de Vigilância de Doenças Infecciosas de Tóquio 27 dezembro / Número 51 17 dezembro - 23 dezembro Sistema de vigilância de Tóquio, Japão Doenças

Leia mais

26 julho 2018 / Número julho - 22 julho

26 julho 2018 / Número julho - 22 julho Relatório Semanal de Doenças Infecciosas Centro Metropolitano de Vigilância de Doenças Infecciosas de Tóquio 26 julho / Número 29 16 julho - 22 julho Sistema de vigilância de Tóquio, Japão Doenças infecciosas

Leia mais

SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE (SIS)

SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE (SIS) SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE (SIS) São um conjunto de mecanismos organizados de coleta, processamento, análise e transmissão da informação com a finalidade de contribuir para o planejamento, a organização

Leia mais

Notificação obrigatória de doenças transmissíveis: Notificação laboratorial

Notificação obrigatória de doenças transmissíveis: Notificação laboratorial Notificação obrigatória de doenças transmissíveis: Notificação laboratorial Cátia Sousa Pinto, MD Divisão de Epidemiologia e Vigilância Direção Geral da Saúde 2017 1 SINAVE Sistema de vigilância de saúde

Leia mais

Nos termos da alínea a) do nº 2 do artigo 2º do Decreto Regulamentar nº 14/2012, de 26 de janeiro,

Nos termos da alínea a) do nº 2 do artigo 2º do Decreto Regulamentar nº 14/2012, de 26 de janeiro, ORIENTAÇÃO NÚMERO: 007/2016 DATA: 22/12/2016 ATUALIZAÇÃO 13/01/2017 ASSUNTO: PALAVRAS-CHAVE: PARA: CONTACTOS: SINAVElab - Notificação laboratorial obrigatória de doenças transmissíveis SINAVE; SINAVElab;

Leia mais

Doenças de animais que podem ser transmitidas ao homem. Brucella

Doenças de animais que podem ser transmitidas ao homem. Brucella Microbiologia Doenças de animais que podem ser transmitidas ao homem Brucella Bacillus anthracis Pasteurella multocida Leptospira spp Chlamydophila psicttaci Estrutura Epidemiologia Reservatório Modo de

Leia mais

Doenças Infecciosas / Transmissíveis

Doenças Infecciosas / Transmissíveis Doenças Infecciosas / Transmissíveis Uma doença causada por um agente infeccioso, ou pelos seus produtos tóxicos, que surge num hospedeiro susceptível, devido à transmissão desse agente ou dos seus produtos,

Leia mais

DOENÇAS DE DECLARAÇÃO OBRIGATÓRIA

DOENÇAS DE DECLARAÇÃO OBRIGATÓRIA DOENÇAS DE DECLARAÇÃO OBRIGATÓRIA 29-212 VOLUME I DOENÇAS DE DECLARAÇÃO OBRIGATÓRIA 29-212 29-212 VOLUME I DIREÇÃO-GERAL DA SAÚDE LISBOA Março de 214 Portugal. Direção-Geral da Saúde. Direção de Serviços

Leia mais

Lista Nacional de Notificação Compulsória (anexo 1 do anexo V, Portaria de Consolidação nº 4 GM/MS de 3/10/2017)

Lista Nacional de Notificação Compulsória (anexo 1 do anexo V, Portaria de Consolidação nº 4 GM/MS de 3/10/2017) Lista Nacional de Notificação Compulsória (anexo do anexo V, Portaria de Consolidação nº GM/M de //) Nº DOENÇA OU AGRAVO (Ordem alfabética) Periodicidade de notificação Imediata (até horas) para* M E M

Leia mais

PROTOCOLO PRECAUÇÕES PADRÃO E ADICIONAIS

PROTOCOLO PRECAUÇÕES PADRÃO E ADICIONAIS PROTOCOLO PRECAUÇÕES PADRÃO E ADICIONAIS 1 ELABORAÇÃO 2013 Equipe do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar SCIH HRLB Arnaldo D'Amore Zardo Médico Infectologista Rita de Cássia Golim Enfermeira Robson

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO (UNIRIO) CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO (UNIRIO) CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO (UNIRIO) CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE PROGRAMA DE DISCIPLINA Ano/Semestre: 2006/1 CURSO: Medicina DEPARTAMENTO: Microbiologia e Parasitologia

Leia mais

Doenças Exantemáticas Agudas (DEAS)

Doenças Exantemáticas Agudas (DEAS) Doenças Exantemáticas Agudas (DEAS) Definição - Doença infecciosa sistêmica - Manifestação cutânea que acompanha o quadro clínico - Dado fundamental para o diagnóstico Exantema - Etiologia H. contágio

Leia mais

DOENÇAS TRANSMITIDAS POR ÁGUA E ALIMENTOS 1

DOENÇAS TRANSMITIDAS POR ÁGUA E ALIMENTOS 1 DOENÇAS TRANSMITIDAS POR ÁGUA E ALIMENTOS 1 TERMOS CORRESPONDENTES : Doenças Transmitidas por Água e Alimentos (DTAs); Doenças Veiculadas por Água e Alimentos; Enfermidades Veiculadas por Água e Alimentos;

Leia mais

CONTROLE DE COPIA: PO-HS-SC-011

CONTROLE DE COPIA: PO-HS-SC-011 1/22 1. OBJETIVO Aprimorar as ações de prevenção e controle das infecções relacionadas à assistência, à saúde cumprindo cada etapa a ser mencionada, conforme necessidade do paciente. 2. DEFINIÇÃO E CONCEITO-

Leia mais

PORTARIA Nº. 5, DE 21 DE FEVEREIRO DE 2006.

PORTARIA Nº. 5, DE 21 DE FEVEREIRO DE 2006. PORTARIA Nº. 5, DE 21 DE FEVEREIRO DE 2006. Inclui doenças na relação nacional de notificação compulsória, define doenças de notificação imediata, relação dos resultados laboratoriais que devem ser notificados

Leia mais

DOENÇAS DE DECLARAÇÃO OBRIGATÓRIA

DOENÇAS DE DECLARAÇÃO OBRIGATÓRIA DOENÇAS DE DECLARAÇÃO OBRIGATÓRIA 2011-2014 VOLUME I - Portugal DOENÇAS DE DECLARAÇÃO OBRIGATÓRIA 2011-2014 2011-2014 VOLUME I - PORTUGAL DIREÇÃO-GERAL DA SAÚDE LISBOA 2015 Portugal. Direção-Geral da Saúde

Leia mais

DOENÇAS DE DECLARAÇÃO OBRIGATÓRIA

DOENÇAS DE DECLARAÇÃO OBRIGATÓRIA DOENÇAS DE DECLARAÇÃO OBRIGATÓRIA 2010-2013 VOLUME I - Portugal DOENÇAS DE DECLARAÇÃO OBRIGATÓRIA 2010-2013 2010-2013 VOLUME I - PORTUGAL DIREÇÃO-GERAL DA SAÚDE LISBOA 2015 Portugal. Direção-Geral da Saúde.

Leia mais

Enf.ª Bernardete Castro

Enf.ª Bernardete Castro Enf.ª Bernardete Castro Taxas de infeção mundiais Cerca 1.4 milhões de pessoas no mundo sofrem de IACS Nos hospitais modernos, 5-10% dos utentes adquirem uma ou mais infeções No IP de 2012 realizado em

Leia mais

Afastamento de pacientes com Doenças Infecto-Contagiosas

Afastamento de pacientes com Doenças Infecto-Contagiosas 1. INTRODUÇÃO As orientações abaixo visam minimizar contágio das doenças e devem ser fornecidas aos pacientes avaliados. A orientação de permanência em domicílio para repouso fica a critério do médico

Leia mais

Precauções: Padrão e Específicas

Precauções: Padrão e Específicas Precauções: Padrão e Específicas DRA. DEBORA OTERO CCIH-HUPE-UERJ CCIH-HEMORIO PRECAUÇÕES OBJETIVO: Evitar a transmissão de microorganismos de relevância epidemiológica e de doenças entre os indivíduos

Leia mais

Caracterizando as infecções

Caracterizando as infecções Semiologia e Semiotécnia em Enfermagem I Controle de Infecção Prof. Ricardo Mattos UNIG, 2009.1 Caracterizando as infecções Portaria MS 2.616 / 98, que regulamenta as ações de controle de infecção hospitalar

Leia mais

Curso de Medicina Disciplina Mecanismos Básicos de Saúde e Doença MCW 240 Questões para Revisão P4

Curso de Medicina Disciplina Mecanismos Básicos de Saúde e Doença MCW 240 Questões para Revisão P4 Curso de Medicina Disciplina Mecanismos Básicos de Saúde e Doença MCW 240 Questões para Revisão P4 1. Todas as opções abaixo resultam de uma infecção por N. gonorrhoeae. Qual destas origina as outras?

Leia mais

Evolução de Resistências e Carta microbiológica 2018

Evolução de Resistências e Carta microbiológica 2018 , epe Unidade Local de Saúde de M atosinhos Serviço de Patologia Clínica - Microbiologia Evolução de Resistências e Carta microbiológica 2018 Os dados apresentados correspondem às estirpes isoladas no

Leia mais

Evicção Escolar. 2 de fevereiro de 2007 Mealhada

Evicção Escolar. 2 de fevereiro de 2007 Mealhada Evicção Escolar 2 de fevereiro de 2007 Mealhada O corpo humano é um ecosistema activo Partilhamos o mundo com outros seres vivos O nosso corpo é habitado Bactérias, vírus, fungos e protozoários Evoluíram

Leia mais

5_-_Doenças_infecciosas_e_parasitárias. Lista das doenças profissionais 5 - Doenças infecciosas e parasitárias

5_-_Doenças_infecciosas_e_parasitárias. Lista das doenças profissionais 5 - Doenças infecciosas e parasitárias Lista das doenças profissionais 5 - Doenças infecciosas e parasitárias Código Factores de risco Doenças ou outras manifestações clínicas 51.01 Bacilo tetânico Tétano (nos casos em que não for considerado

Leia mais

DOENÇAS TRANSMITIDAS POR ÁGUA E ALIMENTOS 1

DOENÇAS TRANSMITIDAS POR ÁGUA E ALIMENTOS 1 DOENÇAS TRANSMITIDAS POR ÁGUA E ALIMENTOS 1 ETIOLOGIA DAS DTAS BACTERIANAS: Visão Estática: Investigação Epidemiológica Caracterização do Surto de DTA Taxa de Ataque; Período de Incubação; Período de Estado;

Leia mais

D OENÇAS DE D ECLARAÇÃO O BRIGATÓRIA

D OENÇAS DE D ECLARAÇÃO O BRIGATÓRIA Ministério da Saúde Sub-Região de Saúde de Viana do Castelo Serviço de Saúde Pública do Alto-Minho D OENÇAS DE D ECLARAÇÃO O BRIGATÓRIA DISTRITO DE VIANA DO CASTELO 2004/2006 Julho de 2007 D OENÇAS DE

Leia mais

HOSPITAL MÃE DE DEUS SERVIÇO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR MANUAL DE MEDIDAS DE BLOQUEIO EPIDEMIOLÓGICO

HOSPITAL MÃE DE DEUS SERVIÇO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR MANUAL DE MEDIDAS DE BLOQUEIO EPIDEMIOLÓGICO MANUAL DE MEDIDAS DE BLOQUEIO EPIDEMIOLÓGICO Versão 2009 GLOSSÁRIO INTRODUÇÃO 04 FUNDAMENTO DAS PRECAUÇÕES DE ISOLAMENTO 06 MEDIDAS DE BLOQUEIO EPIDEMIOLÓGICO 12 PRECAUÇÕES PADRÃO 13 PRECAUÇÕES BASEADAS

Leia mais

GONORRÉIA SÍFILIS PNEUMONIA TÉTANO TUBERCULOSE FEBRE TIFÓIDE BOTULISMO MENINGITE MENINGOCÓCICA CÓLERA HANSENÍASE DIFTERIA e COQUELUCHE

GONORRÉIA SÍFILIS PNEUMONIA TÉTANO TUBERCULOSE FEBRE TIFÓIDE BOTULISMO MENINGITE MENINGOCÓCICA CÓLERA HANSENÍASE DIFTERIA e COQUELUCHE GONORRÉIA SÍFILIS PNEUMONIA TÉTANO TUBERCULOSE FEBRE TIFÓIDE BOTULISMO MENINGITE MENINGOCÓCICA CÓLERA HANSENÍASE DIFTERIA e COQUELUCHE Gonorréia É causada pelo gonococo (Neisseriagonorrhoeae), bactéria

Leia mais

Microbiologia Básica. Aula 07 Profº Ricardo Dalla Zanna

Microbiologia Básica. Aula 07 Profº Ricardo Dalla Zanna Microbiologia Básica Aula 07 Profº Ricardo Dalla Zanna Conteúdo Programático Unidade 3 Microrganismos patogênicos ao homem o Seção 3.1 Doenças causadas por Bactérias e fungos o Seção 3.2 Doenças causadas

Leia mais

6. DOENÇAS INFECCIOSAS

6. DOENÇAS INFECCIOSAS 6. DOENÇAS INFECCIOSAS 6.1. Introdução As doenças infecciosas têm vindo a reassumir relevância crescente a nível europeu e mundial. O aparecimento de novas doenças transmissíveis e a re-emergência de

Leia mais

CERSA Centro de Referência em Segurança da Água

CERSA Centro de Referência em Segurança da Água Apresentações de empresas e entidades portuguesas (Parte I) CERSA Centro de Referência em Segurança da Água Pontes e Parcerias nos Países de Língua Portuguesa Centro de Educação Ambiental, Esposende, 27

Leia mais

Bacterioses. Prof. Wbio

Bacterioses. Prof. Wbio Bacterioses Prof. Wbio Toxinas produzidas por cinaobactérias Microcistinas hepatotóxicas ( encontradas em várias espécies em todo o planeta); Nodularin - primeira toxina descoberta de cianobactéria causou

Leia mais

O papel do Laboratório de Microbiologia na Prevenção e Controlo das Infeções associadas aos Cuidados de Saúde

O papel do Laboratório de Microbiologia na Prevenção e Controlo das Infeções associadas aos Cuidados de Saúde O papel do Laboratório de Microbiologia na Prevenção e Controlo das Infeções associadas aos Cuidados de Saúde Sandra Paulo Laboratório de Microbiologia Serviço de Patologia Clínica - CHCB Infeções associadas

Leia mais

06/10/2017. Microbiologia da água

06/10/2017. Microbiologia da água 06/10/2017 Microbiologia da água Água Água potável 2,5 bilhões de pessoas não têm acesso ao saneamento básico países em desenvolvimento. 1,5 milhões de crianças morrem por ano, tendo como causa as diarréias.

Leia mais

Elaborado por: Revisado por: Aprovado por: Elaboração: Nº.: 01 REVISÃO: Nº.: 03 DATA: 03/10/2011 DATA: 26/04/2014

Elaborado por: Revisado por: Aprovado por: Elaboração: Nº.: 01 REVISÃO: Nº.: 03 DATA: 03/10/2011 DATA: 26/04/2014 Elaborado por: Revisado por: Aprovado por: Enfª Ludmilla Zangali de Mattos orrêa Drª Giovana Volpato azin Feuser Diana K. S. Shinohara Enfermeira-IH Drª. Zamara Brandão Elaboração: Nº.: 01 REVISÃO: Nº.:

Leia mais

BIOSSEGURANÇA HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS

BIOSSEGURANÇA HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS MEMBROS SCIH Dr. Edgar Berquó Peleja Infectologista Presidente CCIH Dra. Cássia Silva de Miranda Godoy Infectologista Dra. Cristhiane Dias Rodrigues Schmaltz Infectologista Dra. Rôsani Arantes de Faria

Leia mais

Microbiologia ambiental 30/09/201 4

Microbiologia ambiental 30/09/201 4 Microbiologia ambiental 30/09/201 4 Microbiologia da água 30/09/ 2014 Água Microbiologia da água Águas naturais Rios Estuários Oceanos Água potável Água potável 2,5 bilhões de pessoas não têm acesso ao

Leia mais

INFECÇÃO HOSPITALAR. InfecçãoHospitalar. Parte 3. Profª PolyAparecida

INFECÇÃO HOSPITALAR. InfecçãoHospitalar. Parte 3. Profª PolyAparecida INFECÇÃO HOSPITALAR InfecçãoHospitalar Parte 3 Profª PolyAparecida Precaução de contato Todos os artigos e equipamentos devem ser exclusivos para o paciente. Posso citar como exemplo: termômetro, estetoscópio,

Leia mais

DOENÇAS TRANSMITIDAS POR ÁGUA E ALIMENTOS 1

DOENÇAS TRANSMITIDAS POR ÁGUA E ALIMENTOS 1 DOENÇAS TRANSMITIDAS POR ÁGUA E ALIMENTOS 1 Denominações Correspondentes: Doenças Transmitidas por Água e Alimentos (DTAs) Doenças Veiculadas por Água e Alimentos Enfermidades Veiculadas por Água e Alimentos

Leia mais

Porque devemos vacinar os nossos filhos sem hesitar

Porque devemos vacinar os nossos filhos sem hesitar Porque devemos vacinar os nossos filhos sem hesitar Vacinar-se e vacinar os seus filhos é um dever de cidadania! 14 boas razões para vacinar-se e aos seus! O PNV já conseguiu erradicar uma doença. O resto

Leia mais

DOENÇAS DE DECLARAÇÃO OBRIGATÓRIA

DOENÇAS DE DECLARAÇÃO OBRIGATÓRIA DOENÇAS DE DECLARAÇÃO OBRIGATÓRIA 2011-2014 VOLUME II Regiões DOENÇAS DE DECLARAÇÃO OBRIGATÓRIA 2011-2014 2011-2014 VOLUME II Regiões DIREÇÃO-GERAL DA SAÚDE LISBOA 2015 Portugal. Direção-Geral da Saúde

Leia mais

ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO 1 a ETAPA BIOLOGIA II 3 a SÉRIE

ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO 1 a ETAPA BIOLOGIA II 3 a SÉRIE ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO 1 a ETAPA BIOLOGIA II 3 a SÉRIE Orientações: Realize a sua atividade de recuperação individualmente; Recorra à ajuda somente se, realmente, não conseguir fazer o que foi proposto;

Leia mais

INFECÇÃO HOSPITALAR. InfecçãoHospitalar. Parte 2. Profª PolyAparecida

INFECÇÃO HOSPITALAR. InfecçãoHospitalar. Parte 2. Profª PolyAparecida INFECÇÃO HOSPITALAR InfecçãoHospitalar Parte 2 Profª PolyAparecida Precauções e isolamento O objetivo básico de um sistema de precauções é a prevenção da transmissão de um microorganismo de um paciente

Leia mais

A VIGILÂNCIA NO CONTEXTO DA SAÚDE. Herlon Guimarães Diretor da DUVAS

A VIGILÂNCIA NO CONTEXTO DA SAÚDE. Herlon Guimarães Diretor da DUVAS A VIGILÂNCIA NO CONTEXTO DA SAÚDE Herlon Guimarães Diretor da DUVAS OBJETIVOS Identificar novos problemas de saúde pública; Detectar epidemias; Documentar a disseminação de doenças; Estimar a magnitude

Leia mais

Nota Informativa 06/10/2015

Nota Informativa 06/10/2015 Secretaria Municipal de Saúde - Diretoria de Vigilância em Saúde Gerência de Vigilância Epidemiológica Prezados Colegas. Considerando a Portaria MS/GM nº 1.271, de 6 de junho de 2014, que define a Lista

Leia mais

ADM_GERENCIAMENTO POP PROCEDIMENTO OPERACIONAL

ADM_GERENCIAMENTO POP PROCEDIMENTO OPERACIONAL Processo: Precauções e isolamentos ADM_GERENCIAMENTO POP PROCEDIMENTO OPERACIONAL Identificação P O P 04 CCIH Revisão: 00 DATA DE ELABORAÇÃO: Maio/2015 Folha Nº 1. OBJETIVO: Reduzir ou minimizar os riscos

Leia mais

REPERCUSSÕES SISTÊMICAS RELACIONADOS A PROCESSOS INFECCIOSOS BUCAIS

REPERCUSSÕES SISTÊMICAS RELACIONADOS A PROCESSOS INFECCIOSOS BUCAIS LABORATÓRIO DE ANAERÓBIOS http://www.icb.usp.br/bmm/mariojac REPERCUSSÕES SISTÊMICAS RELACIONADOS A PROCESSOS INFECCIOSOS BUCAIS Prof. Dr. Mario J. Avila-Campos Processos sistêmicos conhecidos desde tempos

Leia mais

Ministério da Saúde Gabinete do Ministro PORTARIA NO - 204, DE 17 DE FEVEREIRO DE 2016

Ministério da Saúde Gabinete do Ministro PORTARIA NO - 204, DE 17 DE FEVEREIRO DE 2016 Este texto não substitui o publicado no Diário Oficial da União Ministério da Saúde Gabinete do Ministro PORTARIA NO - 204, DE 17 DE FEVEREIRO DE 2016 Define a Lista Nacional de Notificação Compulsória

Leia mais

PATOLOGIA INFECCIOSA OCUPACIONAL EM BOMBEIROS:

PATOLOGIA INFECCIOSA OCUPACIONAL EM BOMBEIROS: I SEMINÁRIO DA REDE INCÊNDIOS SOLO I SIMPÓSIO IBERO-AFRO-AMERICANO DE RISCOS PATOLOGIA INFECCIOSA OCUPACIONAL EM BOMBEIROS: DO D. R. 76/2007AO CENTERS FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION (CDC) 2015 Rui

Leia mais

Aledir Pereira de Magalhães Engenheira de Segurança do Trabalho RN. CONFEA

Aledir Pereira de Magalhães Engenheira de Segurança do Trabalho RN. CONFEA Aledir Pereira de Magalhães Engenheira de Segurança do Trabalho RN. CONFEA 120.104.285-2 Elaborado por: Ada Rúbia Aparecida de Arruda Cruz Técnica de Segurança do Trabalho Registro MT / 000305.0 Erismar

Leia mais

SERVIÇO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR PRECAUÇÕES E ISOLAMENTO

SERVIÇO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR PRECAUÇÕES E ISOLAMENTO SERVIÇO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR PRECAUÇÕES E ISOLAMENTO Elaborado em 2007 Revisado em 2011 Revisado em 2012 O objetivo principal de um sistema de precauções e isolamento é a prevenção da transmissão

Leia mais

DOENÇAS CAUSADAS POR BACTÉRIAS

DOENÇAS CAUSADAS POR BACTÉRIAS 1º EM BIOLOGIA PROFESSOR JOÃO DOENÇAS CAUSADAS POR BACTÉRIAS Tuberculose Causador: bacilo de Koch (Mycobacterium tuberculosis); Sintomas: ataca os pulmões, causando tosse persistente (por meses e até anos,

Leia mais

Segurança Qualidade da Água e Saúde Pública

Segurança Qualidade da Água e Saúde Pública Segurança Qualidade da Água e Saúde Pública Isabel Lança Isabel Lança Departamento de Saúde Pública e Planeamento da ARS Centro 1 A água e a saúde da população são duas coisas inseparáveis. A disponibilidade

Leia mais

Microbiologia ambiental Água necessidade para microrganismos uso na produção e processamento alimentos fonte de contaminações análise e tratamento de

Microbiologia ambiental Água necessidade para microrganismos uso na produção e processamento alimentos fonte de contaminações análise e tratamento de Microbiologia ambiental Água necessidade para microrganismos uso na produção e processamento alimentos fonte de contaminações análise e tratamento de água Microbiologia ambiental Água desuniformidade microrganismos

Leia mais

Vigilância Epidemiológica... A implantação dos NHE. Alcina Andrade. SESAB/SUVISA/DIVEP Junho Secretaria da Saúde

Vigilância Epidemiológica... A implantação dos NHE. Alcina Andrade. SESAB/SUVISA/DIVEP Junho Secretaria da Saúde Epidemiologia Hospitalar ar Construindo ndo um novo pensar na Vigilância Epidemiológica... Secretaria da Saúde A implantação dos NHE Alcina Andrade SESAB/SUVISA/DIVEP Junho-2010 O que é Vigilância Epidemiológica?

Leia mais

Doenças de origem alimentar. alimentar

Doenças de origem alimentar. alimentar Doenças de origem alimentar Definições Intoxicação alimentar Ingestão de alimento contendo toxina produzida pelo microrganismo. Exemplo: Botulismo, estafilococose. Definições Infecção alimentar Ingestão

Leia mais

Epidemiologia de Doenças Transmissíveis. Manuel Carmo Gomes

Epidemiologia de Doenças Transmissíveis. Manuel Carmo Gomes Epidemiologia de Doenças Transmissíveis Manuel Carmo Gomes mcgomes@fc.ul.pt Humanos: um recurso a explorar Parasitismo e doenças associadas, desde que existe vida na Terra Agentes etiológicos dos humanos

Leia mais

PROTOCOLO DE ISOLAMENTO E PREVENÇÃO DE INFECÇÃO RELACIONADA À ASSISTÊNCIA À SAÚDE

PROTOCOLO DE ISOLAMENTO E PREVENÇÃO DE INFECÇÃO RELACIONADA À ASSISTÊNCIA À SAÚDE PROTOCOLO DE ISOLAMENTO E PREVENÇÃO DE INFECÇÃO RELACIONADA À ASSISTÊNCIA À SAÚDE Fortaleza - 2016 SUMÁRIO 1. HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS... 3 2. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPIs... 9 3. INDICAÇÕES

Leia mais

SERVIÇO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR Página 4 de 21

SERVIÇO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR Página 4 de 21 SERVIÇO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR Página 1 de 21 DOENÇAS INFECTO CONTAGIOSAS PASSÍVEIS DE DE BLOQUEIO EPIDEMIOLÓGICO 1 - Abcesso de Qualquer etiologia ou lesões de ferida e pele a) Drenagem maior

Leia mais

DOENÇAS TRANSMITIDAS POR ÁGUA E ALIMENTOS 1

DOENÇAS TRANSMITIDAS POR ÁGUA E ALIMENTOS 1 DOENÇAS TRANSMITIDAS POR ÁGUA E ALIMENTOS 1 Denominações Correspondentes: Doenças Transmitidas por Água e Alimentos (DTAs) Doenças Veiculadas por Água e Alimentos Enfermidades Veiculadas por Água e Alimentos

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS. OUTRAS DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS Aula 6. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS. OUTRAS DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS Aula 6. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS Aula 6 Profª. Tatiane da Silva Campos Herpes Simples Lesões de membranas mucosas e pele, ao redor da cavidade oral (herpes orolabial vírus tipo 1) e da genitália

Leia mais

Doenças exantemáticas DIP II

Doenças exantemáticas DIP II Doenças exantemáticas DIP II Profª Christiane Rangel Doenças exantemáticas Em geral infecto-contagiosas Diagnóstico essencialmente clínico Exantema é variável, de acordo com tipo de afecção: Macular Papular

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO PEDRO DA ALDEIA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE. Criança

PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO PEDRO DA ALDEIA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE. Criança Criança Para vacinar, basta levar a criança a um posto ou Unidade Básica de Saúde (UBS) com o cartão da criança. O ideal é que toda dose seja administrada na idade recomendada. Entretanto, se perdeu o

Leia mais

Imunodeficiência primária

Imunodeficiência primária UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ CENTRO DE CIÊNCIAS MÉDICAS E FARMACÊUTICAS CURSO DE MEDICINA HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DO OESTE DO PARANÁ - HUOP LIGA MÉDICO-ACADÊMICA DE PEDIATRIA (LIPED) Imunodeficiência

Leia mais

Prefeitura do Município de Bauru Secretaria Municipal de Saúde

Prefeitura do Município de Bauru Secretaria Municipal de Saúde Prefeitura do Município de Bauru Secretaria Municipal de Saúde Bauru, SP - 2014 Série: Documentos Estatísticos Bauru, SP, agosto de 2014 EXPEDIENTE Departamento de Saúde Coletiva Divisão de Vigilância

Leia mais

Graduação em Biologia (PUC/MG).

Graduação em Biologia (PUC/MG). Pós graduação em Ciências Ambientais (PUC/MG). Graduação em Biologia (PUC/MG). Professor de biologia, ambientalista e orientador de cursos no SENAC/MG DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS DSTs. AGENDA 2

Leia mais

Doenças Transmitidas por Alimentos. Prof.: Alessandra Miranda

Doenças Transmitidas por Alimentos. Prof.: Alessandra Miranda Doenças Transmitidas por Alimentos Prof.: Alessandra Miranda Origem das Doenças Biológica Química Físicas Grupos Vulneráveis Crianças de 0 a 5 anos Mulheres grávidas Doentes e pessoas com baixa imunidade

Leia mais

Portaria nº de 03 de novembro de 2016

Portaria nº de 03 de novembro de 2016 Portaria nº 1.411 de 03 de novembro de 2016 Define a Lista Estadual de Notificação Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública nos serviços de saúde públicos e privados em todo o território

Leia mais

Enfª Francielle Toniolo Enf ª Luiza Casaburi

Enfª Francielle Toniolo Enf ª Luiza Casaburi Residência Integrada Multiprofissional em Saúde Universidade Federal do Triângulo Mineiro Comissão de Controle de Infecção Hospitalar Precauções e isolamentos Enfª Francielle Toniolo Enf ª Luiza Casaburi

Leia mais

Dra. Tatiana C. Lawrence PEDIATRIA, ALERGIA E IMUNOLOGIA

Dra. Tatiana C. Lawrence PEDIATRIA, ALERGIA E IMUNOLOGIA Vacinação As vacinas são as ferramentas mais poderosas e inofensivas que temos para combater as doenças. Protegem milhões de crianças e adultos das doenças que ameaçam nossas vidas, como poliomielite (paralisia

Leia mais

Vigilância sindrômica 2: Síndromes febris ictero-hemorrágicas 2018

Vigilância sindrômica 2: Síndromes febris ictero-hemorrágicas 2018 Vigilância sindrômica 2: Síndromes febris ictero-hemorrágicas 2018 Estratégias de Vigilância Perfil clínico-epidemiológico e vigilância Várias doenças com apresentações sindrômicas semelhantes Várias formas

Leia mais

PREVENÇÃO DA TRANSMISSÃO DE AGENTE INFECCIOSOS NO AMBIENTE HOSPITALAR

PREVENÇÃO DA TRANSMISSÃO DE AGENTE INFECCIOSOS NO AMBIENTE HOSPITALAR SERVIÇO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR PREVENÇÃO DA TRANSMISSÃO DE AGENTE INFECCIOSOS NO AMBIENTE HOSPITALAR MARINGÁ 2017 HOSPITAL UNIVERSITÁRIO REGIONAL DE MARINGÁ DIRETOR SUPERINTENDENTE Maurício

Leia mais

DTA. Profª. Natália Pessoa 24/03/2014

DTA. Profª. Natália Pessoa 24/03/2014 Colaboração: Profª. Fernanda de Alvarenga Martins DTA Profª. Natália Pessoa 1) Assinale a alternativa que corresponde ao microrganismo responsável por uma doença, veiculada por alimentos, causada por uma

Leia mais

Carina Leão de Matos - R2 Hospital Regional da Asa Sul/SES/DF Brasília, 11 de julho de 2011

Carina Leão de Matos - R2 Hospital Regional da Asa Sul/SES/DF   Brasília, 11 de julho de 2011 Carina Leão de Matos - R2 Hospital Regional da Asa Sul/SES/DF www.paulomargotto.com.br Brasília, 11 de julho de 2011 Doença aguda caracterizada por: febre, hipotensão, eritrodermia difusa, descamação e

Leia mais