Hospital São Paulo SPDM Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina Hospital Universitário da UNIFESP Sistema de Gestão da Qualidade

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1 DOCUMENTO: PRECAUÇÕES E ISOLAMENTOS Página: 1/20 Definição: O objetivo básico de um sistema de precauções e isolamento é a prevenção da transmissão de microorganismos de um paciente para outro paciente, de um paciente para um profissional da saúde, de um portador são ou doente para outro; tanto na forma direta como indireta. Esta prevenção abrange medidas referentes aos pacientes, mas também aos profissionais da saúde que podem servir de veículo de transmissão destes microrganismos. Indicação: Pacientes que necessitem de medidas de precauções e isolamento. Existem dois tipos de precauções: Precauções o devem ser aplicadas no atendimento de todos pacientes, independentemente da presença ou ausência de doenças transmissíveis comprovada, na presença de risco de contato com sangue; todos fluídos corpóreos, secreções e excreções (com exceção do suor); pele com solução de continuidade; e mucosas. Precauções Específicas o elaboradas baseadas em mecanismo de transmissão das patologias e designadas para pacientes suspeitos ou sabidamente infectados ou colonizados por patógenos transmissíveis e de importância epidemiológica, baseada em três vias principais de transmissão: o Transmissão por contato o Transmissão aérea por gotículas o Transmissão aérea por aerossol Podem ser combinadas caso a doença apresente diversas vias de transmissão. Deve-se associar às precauções padrão. Executantes: Equipe Multiprofissional envolvida na assistência ao paciente.

2 DOCUMENTO: PRECAUÇÕES E ISOLAMENTOS Página: 2/20 Descrição do procedimento: 1.PRECAUÇÕES PADRÃO Devem ser utilizadas para todos os pacientes independentemente do diagnóstico. Higienização das mãos: antes e após contato com o paciente, após contato com sangue, outros líquidos orgânicos, e itens contaminados; após a retirada de luvas, entre um paciente e outro e no mesmo paciente, caso haja risco de contaminação cruzada entre diferentes sítios anatômicos. Luvas: usar luvas limpas quando houver possibilidade de contato com sangue, outros fluídos ou itens e superfícies contaminados; trocar de luvas entre procedimentos; retirar luvas após uso e lavar as mãos obrigatoriamente. Máscara e óculos de proteção: recomendados para proteção individual durante procedimentos que envolvam riscos de respingos. Avental: avental limpo para proteção individual sempre que houver risco de contaminação com sangue ou líquidos orgânicos. Quando houver sujidade visível, retirar o avental o mais rápido possível e lavar as mãos. Artigos e equipamentos de assistência ao paciente: realizar limpeza, desinfecção ou esterilização, de acordo com a classificação do artigo, após o uso e entre pacientes. Ambiente: seguir os procedimentos de rotina para adequada limpeza e descontaminação das superfícies ambientais. Roupas: ensacar as roupas usadas e contaminadas com material biológico (sangue, líquidos orgânicos e excreções) de forma a prevenir exposição. Material perfuro - cortante: manusear com cuidado os materiais perfuro - cortantes, proceder descarte adequado em recipientes próprios. Seguir adequadamente as orientações para montagem e preenchimento destes recipientes, não ultrapassando o limite indicado. Quarto privativo: indicado conforme orientação do SCIH e nos casos em que o paciente não tem controle das eliminações de fezes ou urina. Higiene respiratória/ Etiqueta da tosse: conter secreções respiratórias, especialmente durante surtos sazonais de infecções virais do trato respiratório.

3 DOCUMENTO: PRECAUÇÕES E ISOLAMENTOS Página: 3/20 2.PRECAUÇÕES DE CONTATO Indicadas para infecção ou suspeita de infecção ou contaminação por microorganismos multirresistentes (placa Amarela) ou epidemiologicamente importantes passíveis de transmissão por contato direto (placa Laranja) tempo e tipo de isolamento a ser considerado anexo 1. Internação do paciente: quando possível em quarto privativo ou em quarto com paciente que apresente infecção pelo mesmo microrganismo (coorte). Se coorte: manter distância entre leitos (mínimo 1 metro) e realizar troca de paramentação entre os atendimentos aos pacientes. Higienização das mãos: deve ser enfatizada a importância desta ação; utilizar anti-séptico como o álcool-gel ou soluções degermantes (clorexidina 2% ou PVPI 10%). Luvas: usar luvas limpas, não estéreis, ao entrar no quarto e durante o tempo de atendimento; trocar de luva após contato com material biológico; retirar as luvas antes de deixar quarto e higienizar as mãos. Avental: usar avental limpo, não necessariamente estéril, ao entrar no quarto e retirá-lo antes de deixar o quarto. Equipamentos de cuidado ao paciente: estetoscópio, esfignomanômetro e termômetros devem ser de uso individual. Caso não seja possível, devem ser limpos e desinfetados com álcool 70%, entre pacientes. Ambiente: itens com os quais o paciente teve contato e superfícies ambientais devem ser submetidos à desinfecção com álcool 70%. Para Clostridium difficile recomenda-se o uso de hipoclorito de sódio. Visitas: restritas e instruídas pelo enfermeiro. Transporte do paciente: deve ser limitado. O profissional que transportar o paciente deve utilizar as precauções padrão, realizar desinfecção das superfícies após o uso do paciente.

4 DOCUMENTO: PRECAUÇÕES E ISOLAMENTOS Página: 4/20 Outras patologias Microrganismos Multirresistentes 2.1 PRECAUÇÕES PARA PACIENTES COM BACTÉRIAS MULTIRRESISTENTES As bactérias multirresistentes são definidas como microrganismos que são resistentes a várias classes de antimicrobianos. Na maioria das vezes as infecções por patógenos multirresistentes têm manifestações clínicas similares e virulências comparáveis às infecções por patógenos sensíveis, entretanto estudos recentes mostram uma associação de infecções por bactérias multirresistentes e o aumento de morbidade e mortalidade. A transmissão de paciente para paciente, usualmente através das mãos dos profissionais de saúde tem sido o maior fator para o aumento na incidência de bactérias multirresistentes. Os microrganismos multirresistentes são introduzidos nos hospitais de duas formas principais: 1. Através de pacientes colonizados ou infectados; 2. Devido à pressão seletiva ocasionada pelo uso de antibióticos. Uma das estratégias que podem ser adotadas pela instituição para evitar a disseminação desses agentes dentro da instituição é realizar a cultura de vigilância de pacientes com maior risco de estarem colonizados para que possa ser instituído a precaução de contato. Os fluxos para coleta de cultura de vigilância (anexo 2), swab anal para KPC (anexo 3) e manutenção de isolamento para pacientes com microrganismos multirresistentes (anexo 4) encontram-se no final deste documento.

5 DOCUMENTO: PRECAUÇÕES E ISOLAMENTOS Página: 5/20 3.PRECAUÇÕES RESPIRATÓRIAS PARA AEROSSÓIS Indicadas para infecção respiratória suspeita ou confirmada por microorganismos transmitidos por aerossóis (partículas de tamanho menor ou igual a 5 ) que permanecem suspensas no ar e podem ser dispersas a longas distâncias, como varicela, sarampo e tuberculose. Local de internação: quarto privativo com pressão negativa; filtragem do ar com filtros de alta eficiência (caso seja reabsorvido para o ambiente); seis a doze trocas de ar por hora, manter as portas do quarto sempre fechadas. Caso a instituição não tenha quartos com estas características, manter o paciente em quarto privativo, com as portas fechadas e janelas abertas, permitindo boa ventilação. Proteção respiratória: utilizar máscaras com capacidade de filtragem e vedação lateral adequada (PFF2 Proteção Facial Filtro 2, ou N95 regulamentação por entidades americanas). Estas máscaras podem ser reutilizadas pelo mesmo profissional por período não superior a 30 dias, desde que se mantenham íntegras, secas e limpas. Utilizar PFF2 durante a assistência a pacientes intubados, pois pela válvula expiratória continua ocorrendo eliminação de microorganismos no ambiente. Transporte de paciente: utilizar máscara cirúrgica no paciente. Visitas: restritas e orientadas pelo enfermeiro. Em algumas doenças há necessidade de se associar diferentes tipos de precauções, por exemplo: herpes zoster (em pacientes imunossuprimidos ou disseminado) e varicela: associar precaução de contato com precaução respiratória para aerossóis.

6 DOCUMENTO: PRECAUÇÕES E ISOLAMENTOS Página: 6/20 4.PRECAUÇÕES RESPIRATÓRIAS PARA GOTÍCULAS Indicada para pacientes portadores ou infectados por microorganismos transmissíveis por gotículas (partículas de tamanho maior ou igual a 5 ) que podem ser gerados por tosse, espirro ou conversação. Internação de paciente: quarto privativo ou, caso não seja possível, em quarto de paciente com infecção pelo mesmo microorganismo (coorte); a distância mínima entre os leitos deve ser de 01 (um) metro. Máscara: deve ser utilizada a máscara cirúrgica quando a proximidade com o paciente for menor que 01 (um) metro. Transporte de paciente: limitado, mas quando necessário, utilizar máscara cirúrgica no paciente. Visitas: restritas e orientadas pelo enfermeiro.

7 DOCUMENTO: PRECAUÇÕES E ISOLAMENTOS Página: 7/20 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI): SEQUÊNCIA PARA COLOCAÇÃO E RETIRADA Colocar EPI: Retirar EPI:

8 DOCUMENTO: PRECAUÇÕES E ISOLAMENTOS Página: 8/20 AMBIENTE PROTETOR Indicado para pacientes em unidades de transplante de medula óssea Higienização das mãos: deve ser reforçada, assim como as demais medidas de Precauções. Ambiente: quarto com fluxo laminar e filtro HEPA; troca e limpeza regular dos filtros de ar; proibir presença de flores. Não há indicação para realização do isolamento reverso.

9 DOCUMENTO: PRECAUÇÕES E ISOLAMENTOS Página: 9/20 Anexo 1. Principais doenças em ordem alfabética com o tipo de precaução e o período de isolamento Infecção/Condição/Microrganismo Tipo de Precaução Período Abscesso drenante Drenagem não contida pelo curativo Contato Durante a doença Drenagem contida pelo curativo Actinomicose Adenovírus, infecção por: Lactente e pré-escolar Gotículas + Contato Durante a doença Amebíase Angina de Vincent Antrax: cutâneo e pulmonar Ascaridíase Aspergilose Bactérias multirresistentes (infecção ou Contato (a critério da Não definida colonização) CCIH) Botulismo Brucelose Candidíase Caxumba Gotículas até 9 dias após início tumefação Celulite: drenagem não contida Contato Durante a doença Cancro Mole (Clamydia trachomatis) conjuntivite, genital e respiratória Cisticercose Citomegalovirose: neonatal em imunossuprimido Clostridium botulinum (Botulismo) Clostridium difficile (Colite associada a antibiótico) Contato Durante a doença Clostridium perfringens (gangrena gasosa e intoxicação alimentar) Clostridium tetanii (tétano) Cólera Contato Durante a doença

10 DOCUMENTO: PRECAUÇÕES E ISOLAMENTOS Página: 10/20 Infecção/Condição/Microrganismo Tipo de Precaução Período Colite associada a antibiótico Contato Durante a doença Conjuntivite Bacteriana, gonocócica e Clhamydia trachomatis Durante a doença Viral aguda (hemorrágica) Contato Durante a doença Coqueluche Gotículas Terapêutica eficaz 5 dias Creutzfeldt - Jacob, doença. Criptococose Infecção/Condição/Microrganismo Tipo de Precaução Período Dengue Dermatofitose / Micose de pele / Tínea Difteria Cutânea Contato Terapêutica eficaz + 2 dias Faríngea Gotículas culturas negativas em dias diferentes Donovanose (granuloma inguinal) Endometrite puerperal Enterobíase Enterocolite necrotizante Enterocolite por Clostridium difficile Contato Durante a doença Enterovirose (Coxackie e Echovirus) Adulto Lactente e pré-escolar Contato Durante a doença Epiglotite (Haemophylus influenzae) Gotículas terapêutica eficaz 24 horas Contato terapêutica eficaz 24 horas Escabiose Esporotricose Esquistossomose Estafilococcia - S. aureus Pele, ferida e queimadura: com secreção não contida Contato Durante a doença com secreção contida

11 DOCUMENTO: PRECAUÇÕES E ISOLAMENTOS Página: 11/20 Enterocolite Pneumonia síndrome da pele escaldada síndrome do choque tóxico Estreptococcia Streptococcus Grupo A Pele, ferida e queimadura: com secreção não contida Contato Durante a doença com secreção contida Endometrite (sepse puerperal) faringite: lactante e pré-escolar Gotículas Terapêutica eficaz 24h Escarlatina : lactante e pré-escolar Gotículas Terapêutica eficaz 24h Pneumonia: lactante e pré-escolar Gotículas Terapêutica eficaz 24h Estreptococcia Streptococcus Grupo B Neonatal Estreptococcia (não A não B) Infecção/Condição/Microrganismo Tipo de Precaução Período Estrongiloidíase Exantema súbito (Roséola) Febre amarela Febre por arranhadura de gato Febre por mordedura de rato Febre recorrente Febre reumática Furunculose estafilocócica Lactente e pré-escolar Contato Durante a doença Gastroenterite: contato Durante a doença Campylobacter, Cholera, Criptosporidium spp Clostridium difficile contato Durante a doença Escherichia coli: enterohemorrágica Durante a doença

12 DOCUMENTO: PRECAUÇÕES E ISOLAMENTOS Página: 12/20 Em incontinente ou uso de fralda Giardia lamblia Yersinia enterocolítica Salmonella spp (inclusive S. typhi) Em incontinente ou uso de fralda Shigella spp Em incontinente ou uso de fralda Vibrio parahaemolyticus Rotavírus e outros vírus em pacientes incontinentes ou uso de fralda Gangrena gasosa Gonorréia Guillain-Barré Hanseníase Hantavírus pulmonar Helicobacter pylori Hepatite viral Contato Contato Contato Contato Durante a doença Vírus A Uso de fralda ou incontinente Contato Durante a doença Vírus B (HBsAg +), vírus C e outros Herpes Simplex Encefalite Neonatal Contato Durante a doença Mucocutâneo, disseminada ou primária, grave Contato Infecção/Condição/Microrganismo Tipo de Precaução Período

13 DOCUMENTO: PRECAUÇÕES E ISOLAMENTOS Página: 13/20 Mucutâneo, recorrente (pele, oral e genital) Herpes Zoster localizado em imunossupremido, ou disseminado Contato + aerossois até tornarem-se crostas localizado em imunocompetente Hidatidose Histoplasmose HIV Impetigo Contato terpêutica eficaz 24 h Infecção cavidade fechada Infecção de ferida cirúrgica Com secreção contida Com secreção não contida Contato Durante a doença Infecção do Trato Urinário Influenza Sazonal Gotículas Durante a doença H1N Gotículas 7 dias a partir do ínicio dos sintomas (14 dias para crianças e imunossuprimidos) H1N Se risco de geração de aerossol Aerossóis e contato (aspiração, intubação, broncoscopia) Intoxicação alimentar por: C. botulium, C. perfringens, C.welchii, estafilocócica Kawasaki Legionelose Leptospirose Listeriose Lyme Linfogranuloma venéreo Malária

14 DOCUMENTO: PRECAUÇÕES E ISOLAMENTOS Página: 14/20 Melioidose Meningite Bacteriana Gram negativo, entéricos, em neonatos Fúngica, viral Meningite Haemophilus influenzae (suspeita ou confirmada) Gotículas terapêutica eficaz 24 h terapêutica eficaz 24 h Listeria monocytogenes Neisseria meningitidis (suspeita ou confirmada) Gotículas Pneumocócica Tuberculosa Infecção/Condição/Microrganismo Tipo de Precaução Período Outras bactérias citadas Gotículas terapêutica eficaz 24 h Meningococcemia Micobacteriose atípica Não M. tuberculosis: pulmonar e cutânea Molusco contagioso Mononucleose infecciosa Mucormicose Nocardiose Oxiúros Parvovírus B19 Doença crônica em imunossupremido Gotículas Durante internação Crise aplástica transitória ou de células vermelhas Gotículas Durante 7 dias Pediculose Contato terapêutica eficaz 24 h Peste Bubônica Pneumônica Gotículas terapêutica eficaz 3 dias Pneumonia Adenovírus Contato + Durante a doença Gotículas Pseudomonas cepacia em fibrose cística

15 DOCUMENTO: PRECAUÇÕES E ISOLAMENTOS Página: 15/20 Incluindo colonização do trato respiratório Chlamydia, Legionella spp, S. Aureus Fúngica Haemophilus influenzae adultos Haemophilus influenzae lactentes e crianças de Gotículas terapêutica eficaz 24 h qualquer idade Meningocóccica Gotículas terapêutica eficaz 24 h Mycoplasma (pneumonia atípica primária) Gotículas Durante a doença Outras bactérias não listadas incluindo Gram Negativas Pneumocócica Pneumocystis carinii Pneumonia Streptococcus, grupo A adultos Streptococcus grupo A lactente e pré-escolar Gotículas terapêutica eficaz 24 h Viral adultos Viral lactente e pré-escolar Contato Durante a doença Poliomielite Psitacose (Ornitose) Infecção/Condição/Microrganismo Tipo de Período Precaução Raiva Riquetsiose Rubéola Gotículas início do rash até 7 dias Congênita Contato Até 1 ano de idade Sarampo Aerossóis Durante a doença Síndrome da pele escaldada Síndrome respiratória aguda grave Aerossóis + contato Durante a doença Sífilis

16 DOCUMENTO: PRECAUÇÕES E ISOLAMENTOS Página: 16/20 pele e mucosa (incluindo congênita, 1ª e 2ª) 3ª e soro-positivo sem lesões Teníase Tétano Tinea Toxoplasmose Tracoma agudo Tricomoníase Tricuríase Triquinose Tuberculose Extra pulmonar, meningite e outras sem drenagem Extra pulmonar com lesão drenando Pulmonar (suspeita ou confirmada) Aerossóis 3 BAAR(-) e terapêutica eficaz Laríngea (suspeita ou confirmada) Aerossóis 3 BAAR(-) e terapêutica eficaz Mantoux (PPD): reator (>5mm) sem evidência de doença pulmonar ou laríngea atual Tularemia: lesão drenando ou pulmonar Tifo: endêmico e epidêmico Varicela Aerossóis + contato até todas as lesões tornarem-se crostas Vírus Parainfluenza Contato Durante a doença Vírus Sincicial Respiratório Contato Durante a doença Zigomicose (ficomicose/mucormicose)

17 DOCUMENTO: PRECAUÇÕES E ISOLAMENTOS Página: 17/20 Anexo 2: Fluxograma para coleta de Cultura de Vigilância

18 DOCUMENTO: PRECAUÇÕES E ISOLAMENTOS Página: 18/20 Anexo 3: Indicação de coleta de swab anal para vigilância de KPC

19 DOCUMENTO: PRECAUÇÕES E ISOLAMENTOS Página: 19/20 Anexo 4: Manutenção do isolamento de pacientes com microrganismos multirresistentes ELABORAÇÃO (desta versão) Elaborado por: Revisado por: Aprovado por: Membros do Comitê Institucional de Gerenciamento de Riscos Escritório da Qualidade Diretoria Técnica HSP Superintendência HSP

20 DOCUMENTO: PRECAUÇÕES E ISOLAMENTOS Página: 20/20

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